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1.

Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de
volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto,
é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base expressamente na lei, nesse
momento, do comerciante?

NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA

O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.

Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.

O dinheiro de volta.

A imediata substituição do produto por outro novo.

Explicação:

Um produto que não atenda às expectativas do consumidor, ou que se apresente inadequado ao fim a


que se destina, apresenta um vÍcio, que no caso concreto é de qualidade, conforme artigo 18 do CDC.
Neste caso, cabe ao fornecedor tentar sanar o problema no prazo de 30 dias, conforme paragrafo
primeiro, do artigo 18 do CDC.

2. 1. (MPE/SP 2010 - VUNESP - ANALISTA DE


PROMOTORIA I) Consideram-se produtos
essenciais os indispensáveis para satisfazer
as necessidades imediatas do consumidor.
Logo, na hipótese de falta de qualidade ou
quantidade, não sendo o vício sanado pelo
fornecedor,

 abre-se, para o consumidor, o direito de, alternativamente,


solicitar, dentro do prazo de 7 (sete) dias, a substituição do
produto durável ou não durável por outro de mesma
espécie, em perfeitas condições de uso, ou a restituição
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas
e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
 é direito do consumidor exigir apenas a substituição do
produto durável por outro de mesma espécie, em perfeitas
condições de uso, ou, sendo não durável, a restituição
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas
e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
 é direito do consumidor exigir a substituição do produto por
outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso,
ou, a seu critério exclusivo, a restituição imediata da
quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos,
ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.
 o consumidor tem apenas o direito de exigir a substituição
do produto por outro de mesma espécie, em perfeitas
condições de uso.
 é direito do consumidor exigir a substituição do produto
durável ou não durável, dentro do prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, por outro de mesma espécie, em perfeitas
condições de uso, ou, a seu critério exclusivo, a restituição
imediata da quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas
e danos, ou, ainda, o abatimento proporcional do preço.

Explicação:

A. é direito do consumidor exigir a substituição do produto por


outro de mesma espécie, em perfeitas condições de uso,
ou, a seu critério exclusivo, a restituição imediata da
quantia paga, sem prejuízo de eventuais perdas e danos,
ou, ainda, o abatimento proporcional do preço. Artigo 18 -  

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem


solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem,
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza,
podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de


eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo


anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de
adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação
expressa do consumidor.

§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que,
em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a
qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo
possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou
modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem
prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo.

§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o


fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

§ 6º São impróprios ao uso e consumo:

I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;

II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos,


fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as
normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. 

3. Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor


verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em
contato com a loja onde adquiriu pessoalmente o produto, é encaminhado à
autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento,
do comerciante:

O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.

A imediata substituição do produto por outro novo.

Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.

Nenhuma das alternativas acima.

O dinheiro de volta.

Explicação:

 Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não


duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou
quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que
se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles
decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as
variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a
substituição das partes viciadas.

        § 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode
o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

        I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em


perfeitas condições de uso;

        II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente


atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

        III - o abatimento proporcional do preço.

 
4. (METRÔ/SP 2008 - FCC - ADVOGADO TRAINEE)
Quando forem constatados vícios de qualidade por
inadequação ou insegurança do produto ou
serviço, poderá ser aplicada ao fornecedor pela
autoridade administrativa, mediante procedimento
administrativo, assegurada ampla defesa, não
sendo caso de reincidência na prática das
infrações de maior gravidade previstas na Lei
no 8.078/90, a sanção de
D- suspensão temporária da atividade.

B-  suspensão do fornecimento de produto ou serviço.


C- interdição.
E- intervenção administrativa.
A- cassação de alvará de licença.

Explicação:

Art. 58. As penas de apreensão, de inutilização de produtos, de proibição de fabricação de produtos, de


suspensão do fornecimento de produto ou serviço, de cassação do registro do produto e revogação da
concessão ou permissão de uso serão aplicadas pela administração, mediante procedimento
administrativo, assegurada ampla defesa, quando forem constatados vícios de quantidade ou de
qualidade por inadequação ou insegurança do produto ou serviço.

5. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

Noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.

Trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.

Sessenta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

Sessenta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.

Trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

Explicação:

  

 
6. O prazo para reclamar sobre vício oculto de produto durável é de

90 (noventa) dias a contar da entrega do produto

30 (trinta) dias a contar da entrega do produto

NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA

90 (noventa) dias a contar de quando ficar evidenciado o vício

90 (noventa) dias a contar da aquisição do produto

Explicação:

Vicio oculto é aquele que não pode ser evidenciado à primeira vista. O prazo decadencial é contado a
partir do momento em que se evidencia o defeito. Sendo de 90 dias o prazo para reclamação. Art. 26,
parágrafo terceiro do CDC. Leva-se em conta a vida útil do produto.

7. Saulo e
 (Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase - 2017) 
Bianca são casados há quinze anos e, há dez,
decidiram ingressar no ramo das festas de
casamento, produzindo os chamados ¨bem-
casados", deliciosos doces recheados oferecidos
aos convidados ao final da festa. Saulo e Bianca
não possuem registro da atividade empresarial
desenvolvida, sendo essa a fonte única de renda
da família.

No mês passado, os noivos Carla e Jair


encomendaram ao casal uma centena de ¨bem-
casados" no sabor doce de leite. A encomenda foi
entregue conforme contratado, no dia do
casamento. Contudo, diversos convidados que
ingeriram os quitutes sofreram infecção
gastrointestinal, já que o produto estava
estragado. A impropriedade do produto para o
consumo foi comprovada por perícia técnica.

Com base no caso narrado, assinale a alternativa


correta. 
d) A atividade desenvolvida pelo casal Saulo e Bianca não
está oficialmente registrada na Junta Comercial e, portanto,
por ser ente despersonalizado, não se enquadra no conceito
legal de fornecedor da lei do consumidor, aplicando-se ao
caso as regras atinentes aos vícios redibitórios do Código
Civil.
b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja
devidamente registrada na Junta Comercial, pode ser
considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e
os convidados do casamento, na qualidade de consumidores
por equiparação, poderão pedir indenização diretamente
àqueles.
a) O casal Saulo e Bianca se enquadra no conceito de
fornecedor do Código do Consumidor, pois fornecem
produtos com habitualidade e onerosidade, sendo que
apenas Carla e Jair, na qualidade de consumidores
indiretos, poderão pleitear indenização.
c) O Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao caso,
sendo certo que tanto Carla e Jair quanto seus convidados
intoxicados são consumidores por equiparação e poderão
pedir indenização, porém a inversão do ônus da prova só se
aplica em favor de Carla e Jair, contratantes diretos.
.

Explicação:

b) Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente registrada na Junta
Comercial, pode ser considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, e os convidados do
casamento, na qualidade de consumidores por equiparação, poderão pedir indenização diretamente
àqueles.

Explicação: Empresa despersonalizada - Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica,


pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que
desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.  Os entes
despersonalizados estão elecandos no artigo 12 do Código de Processo Civil Brasileiro, sendo
eles a massa falida, o espólio, a herança jacente, a herança vacante, a sociedade irregular e o
condomínio edilício. ... A expressão ¿entes despersonalizados¿ é criação doutrinária, sendo a
mais usual e conhecida.

8. Ao consumidor adquirente de produto de consumo durável ou não durável que


apresente vício de qualidade ou quantidade que o torne impróprio ou inadequado
ao consumo a que se destina, não sendo o vício sanado no prazo de 30 dias,
assegura-se:

convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado.

a imediata restituição do valor pago, atualizado monetariamente, não cabendo indenização.

o abatimento de até 50% do valor pago, em razão do vício apresentado e do inconveniente


causado pela aquisição de produto defeituoso.

NRA
a substituição imediata do produto por outro de qualquer espécie, em perfeitas condições de
uso.

Explicação:

Item D - convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado.

Explicação - 

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se
destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a
indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as
variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais
perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço.

§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior,


não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula
de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.

§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em
razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou
características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.

§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo possível a
substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos,
mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos
incisos II e III do § 1º deste artigo.

§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o


fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

§ 6º São impróprios ao uso e consumo:

I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;

II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados,


nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de
fabricação, distribuição ou apresentação;

III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam. 

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