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Sumário
O processo de elaboração de políticas ....................................................... 4
O papel do estado ................................................................................................ 5
O que é o estado ............................................................................................................. 6
Teorias do Estado .............................................................................................................. 7
O papel do estado
O que é o estado
O Estado pode ser definido tanto em termos das instituições que o formam
quanto das funções que estas instituições desempenham. As instituições do
estado compreendem órgãos legislativos, executivos, judiciários, polícia e
forças armadas, situadas em vários níveis - nacional, regional e local. O
principal papel do Estado é a manutenção da lei, da ordem e da paz,
juntamente com a proteção do direito à propriedade e a provisão de justiça
entre os cidadãos. Além disso, o Estado está envolvido na provisão de
serviços e na operação da economia, o que inclui a regulação econômica,
provisão de serviços como educação, saúde pública, aposentadoria, seguro
desemprego e habitação, bem como atividades regulatórias para limitar o
impacto negativo do comportamento individual na sociedade.
Teorias do Estado
A burocracia e o Estado
A discussão sobre a natureza do Estado está intrinsecamente ligada à
burocracia estatal, com diferentes teorias apresentando visões distintas sobre
o papel das burocracias nas sociedades capitalistas. Os pluralistas
consideram as burocracias como agências que atendem tanto aos seus
próprios interesses quanto às pressões externas. Em contraste, os elitistas
defendem que as burocracias são uma fonte importante de poder, enquanto
os marxistas as veem principalmente como instrumentos de manutenção dos
interesses das classes dominantes. Por sua vez, os corporativistas
argumentam que as burocracias desempenham um papel dominante no
processo de formulação de políticas nas sociedades capitalistas modernas.
A não-tomada de decisões
O debate sobre o poder, iniciado por Dahl em New Haven, foi intensificado
por Bachrach e Baratz, que argumentaram que o poder não se limita apenas
às decisões-chave, mas também inclui a mobilização de opinião para
restringir a consideração de questões que poderiam ameaçar interesses
estabelecidos. Eles definem a não-tomada de decisões como a prática de
limitar o escopo real das decisões, impedindo que certas reclamações se
transformem em questões maduras que exigem decisões. Essa perspectiva
destaca a existência de duas faces do poder: uma atuando em conflitos
abertos sobre decisões-chave e a outra suprimindo conflitos e restringindo o
escopo do debate.
Poder e interesses
A teoria pluralista baseia-se na concepção liberal de que os interesses das
pessoas são equivalentes às preferências que elas expressam. No entanto,
essa concepção apresenta dificuldades, pois as pessoas podem agir de
maneira contrária aos seus interesses percebidos, como no caso dos varejistas
que não conseguem se opor a planos que prejudicariam seus negócios. Além
disso, a concepção liberal não admite a possibilidade de um falso consenso,
ou seja, não leva em consideração a existência de interesses diferentes das
preferências expressas.
Modelos Racionais
Simon reconhece que seu modelo racional idealizado não reflete totalmente
a realidade da tomada de decisões. Posteriormente, ele desenvolveu a ideia
de "racionalidade restrita", que permite ao tomador de decisões escolher uma
alternativa satisfatória, em vez de buscar a maximização dos valores,
simplificando o processo e evitando a análise exaustiva de todas as
alternativas. Esta abordagem é uma visão mais realista da tomada de decisões
em organizações.
Incrementalismo
O Incrementalismo revisitado
Ambiente Institucional:
Discriminação Negativa
A ação afirmativa não se resume a cotas, uma vez que essas são apenas uma
das estratégias das ações afirmativas. Elas não são uma fonte de
discriminação, mas sim um veículo para remover os efeitos da
discriminação.
A ideia de que é mais caro contratar mulheres devido aos custos indiretos
associados à maternidade e ao cuidado infantil, justificando desigualdades
salariais, não é respaldada por dados estatísticos. Pesquisa da OIT na
América Latina mostra que tais custos representam menos de 2% da
remuneração bruta mensal das mulheres, evidenciando a inadequação dessa
definição de "força de trabalho secundária".
Sexo Biologico
Orientação Sexual
A orientação sexual refere-se à direção do desejo afetivo e erótico de cada
pessoa, podendo ser atração por pessoas de sexo diferente, igual ou ambos.
Não é determinada pelo sexo biológico nem pela identidade de gênero. Isso
envolve não apenas questões sexuais, mas também afetivas. Se a atração é
por pessoas do mesmo sexo, a orientação é homossexual ou homoafetiva. Se
for por pessoas de outro sexo, a orientação é heterossexual ou heteroafetiva.
A atração por ambos os sexos caracteriza a orientação como bissexual ou
biafetiva. Além disso, há também a consideração de assexuais, que não
sentem atração sexual, e pansexuais, que se identificam com o outro
independentemente de gênero, orientação, papel e identidade sexual.
A orientação sexual não é algo com que nascemos, mas sim algo que se
desenvolve ao longo da vida, de acordo com as experiências vivenciadas por
cada indivíduo, podendo se manifestar de forma mais fixa ou mais flexível.
Identidade de gênero
A identidade de gênero refere-se à forma como uma pessoa se percebe em
relação ao seu gênero, estando relacionada ao comportamento de gênero que
desempenha na sociedade, variando de acordo com a cultura e a época. Não
está necessariamente ligada à orientação sexual.
A expressão de gênero
A expressão de gênero refere-se à forma como uma pessoa se apresenta, sua
aparência e comportamento, de acordo com as expectativas sociais
associadas a um determinado gênero. É importante ressaltar que a expressão
de gênero é uma construção social, influenciada pela cultura e pela época em
que a pessoa está inserida. Em nossa sociedade, a percepção de ser masculino
ou feminino é gradualmente construída com base em atributos,
comportamentos e papéis convencionalmente estabelecidos para homens e
mulheres, ou a partir da "oposição" entre os gêneros.
Os fundos públicos são rendimentos, fiscais e não fiscais, que um Estado tem
para financiar ou subsidiar as despesas do setor público1. Eles são compostos
por recursos destinados a um propósito específico2. Os fundos públicos,
portanto, são o capital de que um Estado dispõe para financiar os custos do
setor público1.
Transferências Obrigatórias