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E-BOOK Estratégia Concursos | Ética e Integridade para o CNU | Questões comentadas da Cesgranrio 2

APRESENTAÇÃO

Olá, pessoal!

É com imensa satisfação que damos continuidade a este projeto de E-books de Questões Comentadas da Cesgranrio para o CNU!
Como, ao longo de sua preparação, é fundamental que vocês resolvam diversas questões de concursos passados, sabemos que esta série
de e-books será de grande utilidade. Nosso objetivo é proporcionar mais uma valiosa ferramenta de estudo para deixá-los mais perto de sua
aprovação.
Aproveitem muito este material! Bons estudos!

Equipe Estratégia Concursos

Estratégia Concursos @estrategiaconcursos

@estrategia.concursos Estrategia Concursos


E-BOOK

EDITAL CNU (CONHECIMENTOS GERAIS):

3 ÉTICA e INTEGRIDADE.

3.1 Princípios e valores éticos do serviço público, seus direitos e deveres à luz do artigo 37 da Constituição Federal de 1988, e do Código de
Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto nº 1.171/1994).

3.2 Governança pública e sistemas de governança (Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017). Gestão de riscos e medidas mitigatórias
na Administração Pública.

3.3 Integridade pública (Decreto nº 11.529/2023).

3.4 Transparência e qualidade na gestão pública, cidadania e equidade social.

3.5 Governo eletrônico e seu impacto na sociedade e na Administração Pública. Lei nº 14.129/2021.

3.6 Acesso à informação. Lei nº 12.527/2011.

3.7 Transparência e imparcialidade nos usos da inteligência artificial no âmbito do serviço público.

CESGRANRIO - ATA (AGERIO)/AGERIO/2023

ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - ACCOUNTABILITY E TRANSPARÊNCIA

01. A diretoria da empresa X se reuniu para conhecer mais detalhadamente o método utilizado na implantação do novo modelo de processo
produtivo. Depois de discutirem os custos do novo modelo, o cumprimento de prazos e a alocação de atividades materiais, solicitaram ao
analista de OSM que ele apresentasse a frequência com que os instrumentos de avaliação e controle seriam utilizados. Adicionalmente,
o analista de OSM chamou a atenção dos diretores para verificação de compliance.
Com isso, o analista de OSM está apontando a necessidade de verificar se as atividades da organização

A) estão de acordo com as leis, padrões éticos e regulamentos internos e externos.


B) são avaliadas por profissionais certificados de outros setores produtivos bem-sucedidos.
C) podem ser revertidas sem prejuízos aos acionistas em caso de não serem adequadas.
D) geram lucros e dividendos aos acionistas maiores do que as demais empresas do mesmo ramo.
E) geram produtos e serviços com qualidade e preços comparáveis ou superiores aos da concorrência.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre compliance.


Estrategista, analista de OSM refere-se a um profissional que atua na área de Organização, Sistemas e Métodos. Basicamente, a questão
deseja saber o que é a verificação de compliance.
Nessa esteira, o Referencial de Combate a Fraude e Corrupção do Tribunal de Contas da União (TCU) informa-nos o significa de compliance:

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“O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um
comando ou um pedido, ou seja, estar em compliance é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos.” [grifou-se]

Por tudo, nosso gabarito é a alternativa A. As demais alternativas não atendem ao conceito de compliance.

Gabarito: A

CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/CONTABILIDADE/2011

ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - ACCOUNTABILITY E TRANSPARÊNCIA

02. Um dos valores relevantes da Lei Sarbanes-Oxley, também aplicável ao conceito de Governança Corporativa, é o de Accountability.
Um dos principais fatores determinantes do Accountability é a possibilidade de

A) resolver os conflitos de agenda.


B) constituir comitê de auditoria.
C) incluir as contingências no balanço patrimonial.
D) aprovar, através do conselho de administração, os planos de stock options.
E) evitar o deságio de governança.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre accountability.


Com o fito de facilitar a resolução da questão, devemos entender, preliminarmente, o conceito de accountability. Esse vocábulo não possui
tradução na língua portuguesa, porém, no mundo da Governança Corporativa, é entendido conforme as seguintes perspectivas:
• prestação de contas;
• responsabilização;
• transparência.

Nessa esteira, a única alternativa que possui relação com as visões acima é a alternativa B, vale dizer que possuir um comitê de auditoria
é harmônico à efetivação da accountability pública, afinal comitê de auditoria em estruturas governamentais geralmente desempenha funções
críticas relacionadas à fiscalização, transparência e integridade financeira.
Por extrema pertinência temática, vejamos o que diz o Princípio 6, da ISSAI 20 - Princípios de Transparência e Accountability:

“As EFS também podem utilizar comitês de auditoria, compostos por uma maioria de membros independentes, para analisar e contribuir
para com a sua gestão financeira e processos de comunicação.” [grifou-se]

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Vejamos as alternativas:
a. ERRADO. Conflitos de agendas estão mais ligados ao tema de políticas públicas, e não à prestação de contas, que é o conceito cerne de
accountability. Os conflitos surgem quando há sobreposição de vários compromissos em termos de políticas governamentais. Por exemplo: seria
melhor destinar o recurso para esse programa X ou para o programa Y?
b. CORRETO. Nosso gabarito, conforme vimos acima.
c. ERRADO. Sem qualquer relação.
d. ERRADO. Mais ligado à gestão, e não à prestação de contas.
e. ERRADO. O dever de prestar contas (accountability) é imposto. O deságio/desvalorização da governança pode ocorrer, ou não, mesmo com tal
prestação. A presente alternativa é genérica e, olhando por esse viés, está incorreta. Como a alternativa B é indiscutível, inclusive fundamentada
normativamente, não há margem para anulação.

O gabarito é, portanto, a alternativa B.

Gabarito: B

CESGRANRIO - ANA (BACEN)/BACEN/GESTÃO E ANÁLISE PROCESSUAL/2010

ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - ACCOUNTABILITY E TRANSPARÊNCIA

03. Boa governança e accountability são conceitos interdependentes. Quando o Banco Central do Brasil divulga, em seu site, diversas
informações sobre sua atuação, dentre elas, a remuneração de membros da diretoria em eventos externos, exemplifica a importância da
accountability vertical das organizações públicas.
Entretanto, o fortalecimento da accountability vertical não depende apenas das próprias organizações públicas, sendo também fatores
de seu desenvolvimento:
I - ocorrência de competição real entre elites pelo poder;
II - instâncias institucionais de supervisão, controle e avaliação recíproca;
III - existência de liberdade de expressão e mídia independente do Estado;
IV - população com bom nível educacional, renda e bem-estar;
V - divisão de poderes segundo a estrutura republicana.

Estão corretos APENAS os fatores

A) II e V.
B) I, II e IV.
C) I, III e IV.
D) II, III e V.
E) III, IV e V.

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre accountability.


A princípio, é pertinente entendermos os seguintes conceitos:
• Accountability horizontal: ação entre órgãos iguais ou autônomos (contas são prestadas de uma entidade para outra, ambos
autônomos, por razões de conexão de objeto). Exemplo:
◦ Tribunais de Contas, Ministério Público e Assembléias Legislativas.
• Accountability vertical: controle exercido pelos cidadãos (não há uma subordinação hierárquica, mas, sim, responsabilidade em função
de quem recebe os recursos para quem os disponibiliza). Exemplo:
◦ Votos e ação popular.
• Accountability social: controle realizado por entidades sociais. Exemplo:
◦ ONGs e associações.

Façamos a análise dos itens subsequentes:


I. CORRETO. A competição entre grupos de elite favorece a accountability vertical, uma vez que a competição se dá entre desiguais. Como assim?
O grupo dominante será mais solicitado/fiscalizado por grupos de elite inferiores. É o que acontece quando um novo candidato a prefeito surge.
Ele vai questionar a prestação de contas do governo atual. Perceba que a relação não é horizontal, no mesmo nível, como ocorre no sistema de
freios e contrapesos dos entes (Poder Legislativo fiscalizando o Poder Executivo, por exemplo).
II. ERRADO. Estamos diante de um fator que favorece a accountability horizontal.
III. CORRETO. Perfeito, há o favorecimento de uma accountability vertical, pois, com a autonomia das mídias e a liberdade de acesso à informação,
o controle do cidadão sob os políticos será muito mais efetivo.
IV. CORRETO. Vai no mesmo sentido do item III. População com bom nível educacional, renda e bem-estar terá mais disponibilidade e disposição
para fiscalizar e exigir prestações de contas por parte dos responsáveis pelo poder.
V. ERRADO. Estamos diante de um fator que favorece a accountability horizontal.

Por tudo, a sequência correta é a seguinte: I, III e IV (alternativa C).

Gabarito: C

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CESGRANRIO - AUD (REFAP)/REFAP/2007

ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - ACCOUNTABILITY E TRANSPARÊNCIA

04. São considerados valores que dão sustentação à boa governança corporativa: fairness, disclosure, accountability e compliance. Dentre
estas, accountability significa:

A) senso de justiça e equidade no tratamento dos acionistas.


B) respeito aos direitos dos minoritários, por participação equânime com a dos majoritários nos resultados das operações.
C) prestação responsável de contas, fundamentada nas melhores práticas contábeis e de auditoria.
D) transparência das informações, principalmente sobre distribuição de resultados e valor dos dividendos.
E) adoção de práticas de boa governança, como a instalação de conselho consultivo e conselho fiscal.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre accountability.


Não há consenso doutrinário sobre os princípios da governança corporativa. Mas, segundo o IBGC, temos os seguintes:
A governança corporativa se sustenta em quatro princípios fundamentais:
• Transparência (disclosure);
• Integridade e Equidade (fairness ou equity);
• Prestação de contas (accountability);
• Respeito às leis (compliance).

Assim, apenas pela tradução do conceito, é possível assinalarmos o gabarito na alternativa C, uma vez que, singelamente, accountability
significa:
• prestação de contas; → alternativa C
• responsabilização;
• transparência.

Quanto às demais alternativas, vejamos:


a. ERRADO. Cuida-se da Integridade e Equidade (fairness ou equity).
b. ERRADO. Cuida-se da Integridade e Equidade (fairness ou equity).
d. ERRADO. Cuida-se da Transparência (disclosure).
e. ERRADO. Cuida-se do Respeito às leis/normas (compliance).

Por tudo, nosso gabarito é a alternativa C.

Gabarito: C

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CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/ADMINISTRAÇÃO/2006

ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - ACCOUNTABILITY E TRANSPARÊNCIA

05. O Comitê Cadbury do Reino Unido é considerado um dos marcos construtivos da moderna Governança Corporativa e uma das bases
mais sólidas de definição de códigos nacionais de melhores práticas. Este comitê estabeleceu, como um dos valores da boa Governança,
a prestação de contas responsável – accountability. Este conceito está vinculado à:

A) obediência às normas internacionais de contabilidade, em relação aos padrões exigidos para a elaboração das demonstrações financeiras.
B) publicação das demonstrações financeiras em jornais do Brasil e do exterior.
C) utilização de instrumentos de avaliação de investimentos, recomendados pelo ICC – Comitê Internacional de Crédito.
D) utilização das normas da ISO 14.000, referentes à qualidade dos produtos fabricados.
E) proibição a empresas cotadas em mais de três bolsas internacionais de realizar qualquer projeto que tenha impacto ambiental negativo.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre accountability.


O examinador cobrou o conceito de accountability em uma visão bem diferenciada da tradicional. Vamos resolvê-la por eliminação e
inferência. Vejamos:
a. CORRETO. Perfeito. A prestação de contas responsável exige o respeito às normas internacionais de contabilidade, sobretudo em relação
aos padrões exigidos para a elaboração das demonstrações contábeis, pois somente assim será propiciada a comparabilidade das informações,
consistência, confiabilidade, representação fidedigna (completa, neutra e livre de erros materiais), entre outros.
b. ERRADO***. Complexo, Estrategista. A banca taxou como errado. No entanto, em um contexto mais abrangente de accountability, podemos
associá-la, sim, à transparência. Lembre-se das seguintes acepções da accountability:
• prestação de contas;
• responsabilização;
• transparência.

No entanto, em uma visão mais rígida, específica, há, sim, a segregação de conceitos. No caso, o examinador foi por essa corrente, taxando
a alternativa errada por considerá-la como atinente à Transparência (disclosure), e não à accountability.
Por oportuno, veja esta passagem da ISSAI 20 - Princípios de transparência e accountability:

Accountability e a transparência são dois elementos importantes de boa governança. A transparência é uma
força poderosa que, quando aplicada de forma consistente, pode ajudar a combater a corrupção, melhorar a
governança e promover a accountability. É difícil separar accountability de transparência: ambas englobam
muitas das mesmas ações, como por exemplo, a comunicação pública. [grifou-se]

c. ERRADO. Mais voltado à administração financeira.


d. ERRADO. Mais voltado ao controle/gestão do impacto ambiental decorrente das atividades de determinada entidade/órgão.
e. ERRADO. Idem à alternativa D.

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O gabarito é, portanto, a alternativa A. Mas que fique a crítica: a questão é difícil, pois a alternativa B é dúbia.

Gabarito: A

CESGRANRIO - ADV (INNOVA)/INNOVA/2012

DIREITO ADMINISTRATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS (ARTS. 1º A 5º DA LEI Nº


12.527/2011)

06. A recente Lei nº 12.527, de 18/11/2011, conhecida como a lei de acesso à informação, não se aplica a entidades privadas sem fins
lucrativos, ainda que estas recebam recursos públicos a título de subvenção ou para a realização de ações de interesse público.
PORQUE
As entidades privadas sem fins lucrativos, ainda que sejam beneficiárias de repasses de recursos públicos, não integram a Administração
Pública e a elas não se aplica o dever de prestar contas.

Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que

A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.


B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
E) as duas afirmações são falsas.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei n° 12.527/2011).
Em relação à primeira afirmação: FALSO

“Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que
recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou
mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros
instrumentos congêneres.” [grifou-se]

No pertinente à segunda afirmação: FALSO

“Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que
recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou
mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros
instrumentos congêneres.

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Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no caput refere-se à parcela
dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam
legalmente obrigadas.” [grifou-se]

Logo, há o dever de prestar contas.

O gabarito é, portanto, a alternativa E.

Gabarito: E

CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/ARQUIVISTA/2022

DIREITO ADMINISTRATIVO - DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO


(ARTS. 6º A 9º DA LEI Nº 12.527/2011)

07. Um cidadão requer acesso a documentos e informações guardados por determinado órgão público e recebe, como resposta, que uma
parte está protegida pelo sigilo, e a outra foi objeto de extravio.
Nos termos da Lei no 12.527/2011, informado do extravio da informação solicitada, poderá esse cidadão, para apurar o desaparecimento
da respectiva documentação, requerer à autoridade competente a imediata abertura de

A) investigação
B) verificação
C) sindicância
D) restauração
E) responsabilização

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei n° 12.527/2011).
A alternativa C está correta, pois, nesse caso, deverá ser aberta uma sindicância:

Art. 7º, § 5º Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à autoridade competente a imediata abertura
de sindicância para apurar o desaparecimento da respectiva documentação.

O gabarito, portanto, é a alternativa C.

Gabarito: C

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CESGRANRIO - ARQV (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014

DIREITO ADMINISTRATIVO - DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO


(ARTS. 6º A 9º DA LEI Nº 12.527/2011)

08. Um cidadão solicita a uma universidade federal informações sobre auditorias internas de exercícios anteriores. O responsável pelo setor
informa que essa documentação foi extraviada, não sendo possível o acesso a ela.
De acordo com a Lei no 12.527, o cidadão interessado, no caso dessa recusa, poderá requerer à autoridade competente o(a)

A) ressarcimento de custas
B) processo administrativo
C) busca e apreensão
D) cópia da informação
E) abertura de sindicância

Comentários:

Mais uma questão em que a Cesgranrio exigiu a necessidade de abertura de sindicância diante do extravio de informação: Art. 7º, § 5º
Informado do extravio da informação solicitada, poderá o interessado requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para
apurar o desaparecimento da respectiva documentação. O gabarito é a alternativa E.

Gabarito: E

CESGRANRIO - ARQV (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014

DIREITO ADMINISTRATIVO - DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO


(ARTS. 10 A 20 DA LEI Nº 12.527/2011)

09. A partir da Lei no 12.527 de 18 de novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação, todo órgão ou entidade pública deverá autorizar ou
conceder acesso imediato à informação disponível. Não sendo possível dar acesso imediato, o órgão poderá comunicar a data, local e
modo para realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter certidão, indicar as razões da recusa total ou parcial, comunicar que não
possui a informação e indicar, se for do seu conhecimento, o órgão que a detém.
Segundo a Lei, esse procedimento se dará em um prazo não superior a

A) 20 dias D) 5 dias
B) 15 dias E) 2 dias
C) 10 dias

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Comentários:

A alternativa A está correta, visto que prazo para concessão do acesso é de 20 dias, prorrogável por mais 10 dias:

Art. 11, § 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá,
em prazo não superior a 20 (vinte) dias.

Gabarito: A

CESGRANRIO - ANA (IBGE)/IBGE/ARQUIVOLOGIA/2013

DIREITO ADMINISTRATIVO - DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO


(ARTS. 10 A 20 DA LEI Nº 12.527/2011)

10. Um cidadão brasileiro, baseado na Lei de Acesso à Informação, solicita informações sobre o planejamento orçamentário para o ano de
2013 a um órgão da Administração Pública.
Pelo serviço de busca da informação, o órgão público demandado pode cobrar pela(o)

A) informação prestada
B) reprodução do documento
C) carga horária do arquivista
D) tempo gasto na pesquisa
E) serviço de consulta

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei n° 12.527/2011).
A única alternativa que possui respaldo legal é a alternativa B, Estrategista. Vejamos o art. 12, caput, da LAI:

“Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de
documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente
o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.” [grifou-se]

Gabarito: B

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CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/ANALISTA DE


SISTEMAS/GESTÃO E GOVERNANÇA DE TIC/2022

DIREITO ADMINISTRATIVO - DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO (ARTS.


21 A 31 DA LEI Nº 12.527/2011)

11. A Lei no 12.527/2011 determina que a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua
imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
Segundo essa Lei, os prazos máximos de restrição de acesso à informação ultrassecreta, secreta e reservada, em anos, são, respectivamente,

A) 25, 15 e 5
B) 25, 10 e 5
C) 30, 15 e 5
D) 30, 20 e 10
E) 40, 20 e 10

Comentários:

A alternativa A está correta, visto que os prazos são de 25/15/5 anos:

Art. 24, §1º. Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data
de sua produção e são os seguintes: I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; II - secreta: 15 (quinze) anos; e III - reservada: 5 (cinco) anos.

Gabarito: A

CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/ARQUIVOLOGIA/2013

DIREITO ADMINISTRATIVO - DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO (ARTS.


21 A 31 DA LEI Nº 12.527/2011)

12. De acordo com a legislação atual, as informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e do Vice-Presidente da
República, e de seus respectivos cônjuges e filhos, são classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o

A) final do primeiro ano do segundo mandato D) término do último mandato


B) final do primeiro ano do último mandato E) segundo ano do último mandato
C) final do terceiro ano do primeiro mandato

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei n° 12.527/2011).
Para a resolução, suficiente é a leitura do §2° do art. 24 da LAI:

“Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua
imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta,
secreta ou reservada.

§ 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República


e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do
mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.” [grifou-se]

O gabarito é a alternativa D.

Gabarito: D

CESGRANRIO - ANA (IBGE)/IBGE/ARQUIVOLOGIA/2013

DIREITO ADMINISTRATIVO - DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO (ARTS.


21 A 31 DA LEI Nº 12.527/2011)

13. Um cidadão procura um órgão público e solicita algumas informações sobre a vida privada de pessoas ligadas a um determinado partido
político.
O arquivista que obedecer ao estabelecido na Lei de Acesso à Informação deverá adotar o seguinte procedimento:

A) Liberar a informação e cobrar uma pequena taxa.


B) Dar acesso à informação solicitada, imediatamente.
C) Divulgar a informação apenas no balcão de atendimento.
D) Restringir o acesso àquela informação.
E) Fornecer cópias autenticadas daquela informação.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei n° 12.527/2011).
O arquivista, em obediência à LAI, deverá restringir o acesso à informação solicitada, independentemente de ela ser sigilosa ou não, pelo
prazo máximo de de 100 (cem) anos, nos termos do art. 31, §1°, inc. I:

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Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à
intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

§ 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem)
anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se
referirem; [grifou-se]

Por curiosidade, em 2021, o Presidente da época, Bolsonaro, valeu-se dessa disposição legal para pedir o sigilo do seu cartão de vacinação
por 100 anos.
Por fim, nosso gabarito é a alternativa D.

Gabarito: D

CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/ARQUIVISTA/2022

DIREITO ADMINISTRATIVO - TÓPICOS MESCLADOS DA LEI Nº 12.527/2011

14. Segundo o Decreto no 7.724, de 16 de maio de 2012, que regulamenta a Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011, a Lei de Acesso
à Informação, os órgãos e as entidades do Poder Executivo federal assegurarão às pessoas naturais e jurídicas o direito de acesso à
informação, proporcionado mediante procedimentos objetivos, ágeis e transparentes, em linguagem clara e de fácil compreensão,
observados os princípios da Administração Pública e as diretrizes previstas nessa Lei. Essa informação é obtida por transparência ativa e
por transparência passiva.
São exemplos de transparência ativa e de transparência passiva, respectivamente, o(s)

A) atendimento pelo telefone e o atendimento presencial


B) formulário eletrônico e as redes sociais
C) formulário físico e o pedido no protocolo
D) serviço de informações ao cidadão e os sítios na internet
E) sítios na internet e o serviço de informações ao cidadão

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei n° 12.527/2011).
Estrategista, é solicitada a diferença entre transparência ativa e transparência passiva. A primeira é quando a própria administração, por
sua iniciativa, divulga as informações. Noutro giro, a segunda é quando a administração é requisitada por um particular, por exemplo, a repassar
uma determinada informação.
Em relação à transparência ativa, há a previsão conceitual no art. 7°, caput, do Decreto n° 7.724/2012, a seguir reproduzido:

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“Art. 7º É dever dos órgãos e entidades promover, independente de requerimento, a divulgação em seus sítios na Internet de informações de
interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas, observado o disposto nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.527, de 2011.” [grifou-se]

a. ERRADO. Os dois exemplos são transparência passiva. Veja que o atendimento é uma requisição à administração.
b. ERRADO. A ordem solicitada no enunciado é um exemplo de transparência ativa e outro exemplo de transparência passiva. Bem, no item B,
temos o contrário, porque formulário eletrônico é transparência passiva, e redes sociais é transparência ativa.
c. ERRADO. Idem ao item A.
d. ERRADO. Inverteram, Estrategista. Serviços de informações ao cidadão é exemplo de transparência passiva, nos termos do art. 9°, o qual se
encontra no Capítulo IV - Da Transparência passiva, do Decreto n° 7.724/2012, a seguir:

“CAPÍTULO IV

DA TRANSPARÊNCIA PASSIVA

Seção I

Do Serviço de Informação ao Cidadão

Art. 9º Os órgãos e entidades deverão criar Serviço de Informações ao Cidadão - SIC, com o objetivo de: (...)” [grifou-se]

Por fim, sítios na internet são, realmente, exemplos de transparência ativa.

e. CORRETO. Vide item D.


Portanto, o gabarito é a alternativa E.

Gabarito: E

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CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

15. Um médico ortopedista, exercendo suas atividades em determinado município, com horário livre, resolveu realizar concurso para ocupar
cargo no Estado. Após aprovação no certame, ele passa a exercer atividades nos dois órgãos, o municipal e o estadual, ocupando cargos
de médico. Em determinado momento, o serviço de medicina do Estado passa por uma troca de chefia. Esse novo chefe exige que o
ortopedista modifique os seus dias de plantão para melhor atender ao interesse público. Ocorre que os dias indicados coincidem com
os realizados no município. O ortopedista, então, requer que seus dias de plantão sejam mantidos para poder exercer seu direito de
acumulação de cargos.
Nos termos da Constituição Federal, a cumulação, quando prevista, é possível, desde que haja compatibilidade de

A) conhecimentos
B) horários
C) gerentes
D) locais
E) órgãos

Comentários:

Temos aqui uma questão clássica da Cesgranrio tratando do tema da Administração Pública, sobre a possibilidade de acumulação de
cargos. A questão é bem direta e, para respondê-la, precisamos do conhecimento do art. 37, inciso XVI, da CRFB/88. Olhe só:

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer
caso o disposto no inciso XI:

a) a de dois cargos de professor;         

• b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;         

• c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

Portanto, é correto afirmar que a cumulação é possível, desde que haja compatibilidade de horários, conforme o art. 37, XVII, da CRFB/88.
Assim, temos a alternativa B como gabarito!
(...)
Alternativa A. INCORRETA. A constituição não fala em compatibilidade de “conhecimentos”, mas, sim, em compatibilidade de horários, de
acordo com art. 37, XVII, da CRFB/88.
Alternativa B. CORRETA. Gabarito da questão! A cumulação, quando prevista, é possível, desde que haja compatibilidade de horários (art. 37,
XVII, da CRFB/88).

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Alternativa C. INCORRETA. Não há que se falar em compatibilidade de gerentes, não existe previsão constitucional!
Alternativa D. INCORRETA. A cumulação, quando prevista, é possível, desde que haja compatibilidade de horários, e não compatibilidade de
locais.
Alternativa E. INCORRETA. Não há previsão na Constituição sobre compatibilidade de órgãos. Quando prevista, a acumulação é possível desde
que haja compatibilidade de horários.

Gabarito: B

CESGRANRIO - TEC (UNIRIO)/UNIRIO/CONTABILIDADE/2019

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

16. CP é contador e exerce a função pública de auditor fiscal federal. No exercício regular das suas funções, atua na fiscalização de dados de
receitas e despesas dos contribuintes de tributos federais.
Nos termos da Constituição Federal, poderá ocorrer a fiscalização de tais dados, integrada com a atuação de outros auditores fiscais, na
forma da lei ou convênio, inclusive com o compartilhamento de

A) cadastros fiscais
B) fichas criminais
C) informações empresariais
D) segredos industriais
E) registros civis

Comentários:

Questão sobre a Administração Pública e suas Disposições Gerais. E a resposta passa pelo conhecimento acerca do art. 37, XXII, da
CRFB/88, que possui a seguinte redação:

XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do
Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma
integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.  

No exercício regular das suas funções, o Auditor-Fiscal atua na fiscalização e arrecadação dos tributos, bem como no combate aos ilícitos
tributários e aduaneiros.
Nesse contexto, poderá realizar auditorias de dados fiscais e patrimoniais, inclusive com atuação integrada com outros auditores fiscais (U,
E, DF e M), na forma da lei ou convênio, mediante o compartilhamento de cadastros fiscais, segundo o art. 37, XXII, da CRFB/88.
Logo, o gabarito da questão é a alternativa A.
(...)

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Alternativa A. CORRETA. É nosso gabarito! O Auditor-Fiscal federal atua na fiscalização de dados de receitas e despesas dos contribuintes de
tributos federais, podendo realizar a fiscalização de tais dados de maneira integrada com a atuação de outros auditores fiscais, na forma da lei ou
convênio, inclusive com o compartilhamento de cadastros fiscais (art. 37, XXII, da CRFB/88).
Alternativa B. INCORRETA. Não há previsão Constitucional sobre o compartilhamento de fichas criminais, de acordo com o art. 37, XXII, da
CRFB/88.
Alternativa C. INCORRETA. Não há que se falar em compartilhamento de “informações empresariais”. Do ponto de vista Constitucional, o correto
é o compartilhamento de cadastros fiscais.
Alternativa D. INCORRETA. A CRFB/88 nada fala em seu texto sobre segredos industriais. A previsão é sobre compartilhamento de cadastros
fiscais.
Alternativa E. INCORRETA. Não há previsão de compartilhamento de registros civis. O que o texto Constitucional cita é sobre compartilhamento
de cadastros fiscais.

Gabarito: A

CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/DIREITO/2018

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

17. A criação de uma agência reguladora, nos termos da Constituição de 1988, dependerá de lei

A) ordinária, de iniciativa apenas do Chefe do Executivo.


B) ordinária, de competência privativa do Congresso Nacional.
C) ordinária, de iniciativa parlamentar ou do Chefe do Executivo.
D) complementar, de iniciativa privativa do Senado Federal.
E) complementar, de iniciativa parlamentar ou do Chefe do Executivo.

Comentários:

A questão versa sobre o tema da Administração Pública. Inicialmente, é importante entender que uma agência reguladora é considerada
uma autarquia especial criada com a finalidade de controlar e regulamentar determinadas atividades, por esse motivo, respeita um processo
para sua criação, de acordo com o art. 37, XIX, da CRFB/88:

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista
e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

Por outro lado, nos termos do art. 61, §1º, II, e, da CRFB/88, são de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que dispõem
sobre criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI.

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Assim, a criação de uma agência reguladora dependerá de lei ordinária, de iniciativa apenas do Chefe do Executivo, em conformidade com
o art. 37, XIX, da CRFB/88.
Logo, o gabarito correto é a alternativa A. No entanto, vamos examinar as demais alternativas?
(...)
Alternativa A. CORRETA. A criação de uma agência reguladora, nos termos da Constituição de 1988, dependerá de lei ordinária, de iniciativa
apenas do Chefe do Executivo, em conformidade com o disposto no art. 37, XIX, da CRFB/88.
Alternativa B. INCORRETA. É errado dizer que a competência da lei é privativa do Congresso Nacional, visto que é de iniciativa do Chefe do
Executivo, nos termos do art. 61, §1º, II, e, da CRFB/88.
Alternativa C. INCORRETA. Não se trata de competência para apresentar projeto de lei com iniciativa parlamentar. Na verdade, a iniciativa é
apenas do Chefe do Executivo.
Alternativa D. INCORRETA. Pegadinha! A lei em questão é ordinária, e não complementar. Quando nossa Constituição quis estabelecer que certos
temas passassem pelo processo legislativo de uma Lei Complementar, assim o fez expressamente. O que não é o caso do art. 37, XIX, da CRFB/88.
Alternativa E. INCORRETA. A lei é ordinária, e não complementar, conforme razões apresentadas na alternativa anterior. No mais, a iniciativa não
é de parlamentar. Será do chefe do executivo.

Gabarito: A

CESGRANRIO - TA (ANP)/ANP/2016

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

18. Um servidor público efetivo é convidado para ocupar função de gerência no órgão onde exerce suas atividades. Nos termos da Constituição
Federal de 1988, as(os)

A) funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.
B) funções de confiança podem ser exercidas por qualquer pessoa que tenha capacidade técnica reconhecida.
C) cargos em comissão são exercidos por servidores efetivos de forma exclusiva, mas podendo ser originários de órgãos diversos.
D) cargos em comissão dependem de provimento mediante concurso público de títulos.
E) cargos em comissão podem ser escolhidos pelos servidores, livremente, de acordo com sua conveniência e oportunidade.

Comentários:

Caro aluno, uma questão interessante sobre o tema da Administração Pública e suas Disposições Gerais, especialmente sobre as funções
de confiança. Nesse contexto, vale a compreensão do art. 37, II e V, da CRFB/88:

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

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V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de
direção, chefia e assessoramento.

Percebam que tanto os cargos em comissão como as funções de confiança visam apenas às atribuições de chefia, direção e de
assessoramento. Mas será que estamos diante do mesmo instituto? Muito cuidado!
Temos uma diferença entre ambos. As funções de confiança devem ser exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo
efetivo. Já no caso do cargo em comissão, poderemos ter pessoas que não ocupam cargos efetivos desempenhando funções comissionadas.
Entretanto, a norma constitucional estabelece que a lei trará condições e percentuais mínimos de cargos que devem ser preenchidos somente
por servidores de carreira.
É importante destacar que a CRFB/88 determina, no inciso II do art. 37, que os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração.
Logo, o gabarito da questão é a alternativa A.
(...)
Alternativa A. CORRETA. É nosso gabarito! As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, de
acordo com art. 37, inciso V, da CRFB/88.
Alternativa B. INCORRETA. As funções de confiança não podem ser exercidas por qualquer pessoa que tenha capacidade técnica reconhecida,
pois são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.
Alternativa C. INCORRETA. Os cargos em comissão não são exercidos por servidores efetivos de forma exclusiva; são de livre nomeação e
exoneração (art. 37, II, da CRFB/88).
Alternativa D. INCORRETA. Os cargos em comissão não dependem necessariamente de provimento mediante concurso público de títulos, pois
são de livre nomeação e exoneração.
Alternativa E. INCORRETA. Opa, pegadinha! Os cargos em comissão não podem ser escolhidos pelos servidores, livremente, de acordo com sua
conveniência e oportunidade. Não há essa previsão no texto constitucional.

Gabarito: A

CESGRANRIO - AUX (CEFET RJ)/CEFET RJ/ADMINISTRAÇÃO/2014

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

19. O prefeito de um município apresenta projeto de lei para autorizar, no âmbito de sua competência, a contratação de parentes dos
membros do Executivo, do Legislativo e do Judiciário que atuam no local.
Nos termos da Constituição Federal, tal norma violaria o princípio da

A) democracia D) necessidade
B) moralidade E) compatibilidade
C) segurança

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Comentários:

Meu amigo, temos uma questão interessante sobre Administração Pública, especialmente no assunto do chamado Nepotismo.
A jurisprudência do Supremo Tribunal firmou entendimento de que a vedação ao nepotismo independe de uma previsão em lei formal,
pois é uma prática inconstitucional que ofende os princípios da moralidade e da impessoalidade. Trata-se de ato vedado por todos os Poderes
da República e entes da Federação.
Nesse sentido, tem-se a Súmula Vinculante nº 13 do STF. Vejamos:

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade
nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em
comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”

Logo, a norma indicada no enunciado fere o princípio da moralidade, o que faz com que a alternativa correta seja a alternativa B.
Alternativa A. INCORRETA. Não fere a democracia, fere a moralidade!
Alternativa B. CORRETA. Nosso gabarito! O prefeito, ao apresentar projeto de lei para autorizar, no âmbito de sua competência, a contratação de
parentes dos membros do Executivo, do Legislativo e do Judiciário que atuam no local, está ferindo o princípio da moralidade, pois fere a Súmula
Vinculante nº. 13 do STF.
Alternativa C. INCORRETA. Está ferindo o princípio da moralidade, não da segurança.
Alternativa D. INCORRETA. É errado afirmar que o prefeito está ferindo o princípio da necessidade.
Alternativa E. INCORRETA. Está ferindo o princípio da moralidade, não da compatibilidade.

Gabarito: B

CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/ADMINISTRAÇÃO GERAL/2014

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

20. Estabelecido o primado da licitação para aquisição de bens, nos termos da Constituição Federal, a Lei poderá estipular regras aos
competidores, concernentes à sua qualificação

A) fiscal
B) estatutária
C) técnica
D) jurídica
E) gerencial

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Comentários:

A questão versa sobre a Administração Pública e suas Disposições Gerais.


Exige do candidato conhecimento a respeito de Licitação. A resposta está no art. 37, XXI, da CRFB/88. Vejamos:

XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de
licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica
indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

Dessa forma, podemos concluir que, estabelecido o primado da licitação para aquisição de bens, nos termos da Constituição Federal, a Lei
poderá estipular regras aos competidores, concernentes à sua qualificação técnica, de acordo com o art. 37, XXI, da CRFB/88.
Portanto, o gabarito é a alternativa C.
(...)
Alternativa A. INCORRETA. Não se fala em qualificação fiscal, não há essa previsão legal.
Alternativa B. INCORRETA. A Lei poderá estipular regras aos competidores, concernentes à sua qualificação técnica, não estatutária, de acordo
com o art. 37, XXI, da CRFB/88.
Alternativa C. CORRETA. Nosso gabarito! Estabelecido o primado da licitação para aquisição de bens, nos termos da Constituição Federal, a Lei
poderá estipular regras aos competidores, concernentes à sua qualificação técnica, de acordo com 37, XXI, da CRFB/88.
Alternativa D. INCORRETA. A Lei poderá estipular regras aos competidores, concernentes à sua qualificação técnica, não jurídica, de acordo com
o art. 37, XXI, da CRFB/88.
Alternativa E. INCORRETA. Nada se fala em relação à qualificação gerencial, não há essa previsão legal.

Gabarito: C

CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/ADMINISTRATIVA/2012

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

21. Creso, servidor do órgão W, vinculado a determinado estado federado, foi surpreendido com recomendação verbal de que deveria
atender, em horário especial fora do expediente, a pessoas vinculadas a determinada associação e que os problemas dessa associação
deveriam ter preferência sobre os demais que estivessem sob sua responsabilidade.
Sob a ótica dos princípios constitucionais da Administração Pública, tal prática, fere, predominantemente, o princípio da

A) publicidade D) indisponibilidade
B) impessoalidade E) continuidade
C) eficiência

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Comentários:

Questão bem bacana para treinar os Princípios da Administração Pública!


Lembra-se do famoso LIMPE, previsto no art. 37 da CRFB/88?
A questão trata do princípio da impessoalidade. Quando se fala em impessoalidade, é possível relacionar o tema com o princípio da
isonomia. Destaco que a Administração deve tratar os administrados segundo os mesmos critérios, salvo se a lei estabelecer critério diferenciado.
Vejamos o que diz o art. 5º, caput, da CRFB/88:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.

Logo, podemos afirmar que, ao tratar determinada associação de maneira diferenciada e com preferência entre as demais pessoas (sem
nenhum respaldo legal), há violação, predominantemente, ao princípio da impessoalidade.
Portanto, o gabarito da questão é a alternativa B.
(...)
Alternativa A. INCORRETA. Segundo o princípio da publicidade, a Administração Pública tem a obrigação de tornar público os atos que forem
praticados. O que nada tem a ver com o comando da questão.
Alternativa B. CORRETA. Opa! Veja nosso gabarito! Tal prática, de fato, fere, predominantemente, o princípio da impessoalidade, conforme o art.
37º, combinado com art. 5º da CRFB/88.
Alternativa C. INCORRETA. O objetivo principal do princípio da eficiência é fazer com que o agente público se empenhe em obter o melhor
resultado com o mínimo de recursos.
Alternativa D. INCORRETA. O princípio da indisponibilidade do interesse público determina que os agentes públicos devem aplicar aquilo que a
lei prescreve. Logo, os agentes públicos não devem atuar conforme seus interesses.
Alternativa E. INCORRETA. O princípio da continuidade defende que os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua, ou seja, sem
parar. O que também não tem relação com o caso da questão.

Gabarito: B

CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/DIREITO/2010

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

22. O princípio da proporcionalidade, acolhido pelo direito constitucional brasileiro, compreende os seguintes subprincípios:

A) legalidade, moralidade e necessidade. D) adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito.


B) legalidade, moralidade e impessoalidade. E) adequação, necessidade e moralidade.
C) legalidade, impessoalidade e proporcionalidade em sentido estrito.

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Comentários:

Questão bacana sobre Princípios! Em especial, o Princípio da Proporcionalidade!


Esse Princípio tem 3 subprincípios, vamos estudá-los?

• Princípio da adequação: afirma que a atividade do poder público deve ser apropriada para o alcance dos objetivos pretendidos pela
CRFB/88.

• Princípio da exigibilidade ou da necessidade: seu objetivo é o de garantir que a medida adotada pelo Estado seja indispensável para
a atender ao fim visado, ou seja, determina que o Estado deve sempre escolher o meio igualmente eficaz e menos oneroso para o
cidadão.

• Princípio da proporcionalidade em sentido estrito: observa se os benefícios materiais advindos pela existência da norma ou da
decisão são relevantes com relação aos danos causados aos direitos aplicados. É importante destacar que tal princípio é analisado após
a observância dos dois outros anteriores.

Podemos concluir que o princípio da proporcionalidade compreende os seguintes subprincípios: adequação, necessidade e
proporcionalidade em sentido estrito.
Nosso gabarito é a alternativa D.
(...)
Alternativa A. INCORRETA. O princípio da proporcionalidade não compreende os princípios da legalidade e moralidade.
Alternativa B. INCORRETA. Também não compreende o princípio da moralidade!
Alternativa C. INCORRETA. Nessa alternativa, o princípio da proporcionalidade só irá compreender o subprincípio da proporcionalidade em
sentido estrito. Maldade da Cesgranrio rs.
Alternativa D. CORRETA. Opa! Achamos a resposta! Realmente, o princípio da proporcionalidade compreende os subprincípios da adequação,
necessidade e proporcionalidade em sentido estrito.
Alternativa E. INCORRETA. Cuidado, o princípio da proporcionalidade só irá compreender os subprincípios da adequação e necessidade. O
princípio da moralidade está fora dessa relação.

Gabarito: D

CESGRANRIO - ASS TEC (DETRAN AC)/DETRAN AC/2009

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

23. De acordo com a Constituição Federal, em seu Art. 37, cinco princípios fundamentais devem nortear a Administração Pública.
Três desses princípios são:

A) Eficiência – Auto-executoriedade – Motivação. D) Legalidade – Moralidade – Motivação.


B) Moralidade – Isonomia – Presunção da Legalidade. E) Legalidade – Impessoalidade – Publicidade.
C) Razoabilidade – Auto-executoriedade – Publicidade.

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre princípios explícitos da Administração Pública.


Estrategista, aqui é suficiente conhecer o mnemônico LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), nos termos
do caput do art. 37:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:” [grifou-se]

O gabarito é, portanto, a alternativa E.


Destaquemos os erros das demais alternativas:
a. ERRADA. Erros: autoexecutoriedade e motivação.
b. ERRADA. Erros: isonomia e presunção de legalidade.
c. ERRADA. Erros: razoabilidade e autoexecutoriedade.
d. ERRADA. Erro: motivação.

Gabarito: E

CESGRANRIO - ADM (FUNASA)/FUNASA/2009

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

24. De acordo com a Constituição Federal, em seu Art. 37, cinco princípios fundamentais devem nortear a Administração pública: legalidade
(a administração está sujeita à lei); moralidade (a administração não pode desprezar o ético); impessoalidade (evitar o favoritismo ou
privilégios); publicidade (divulgação dos atos ao público) e

A) isonomia (todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza).
B) eficiência (administração com qualidade).
C) razoabilidade (a Administração Pública deve obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional).
D) proporcionalidade (o Estado deve procurar sopesar as vantagens e desvantagens da medida tomada e, assim, decidir pela tomada ou não
do ato).
E) motivação (a autoridade administrativa deve apresentar as razões que a levaram a tomar uma decisão).

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre princípios explícitos da Administração Pública.


Pessoal, aqui é suficiente conhecer o mnemônico LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), nos termos do
caput do art. 37:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (...)” [grifou-se]

Veja que o único princípio que está faltando é exatamente o da eficiência, que surgiu após a Constituição de 1988, a partir da Emenda
Constitucional n° 19/1998. Esse princípio prediz que o gestor público deve agir visando o melhor resultado, com o melhor aproveitamento
possível dos recursos disponíveis, no menor prazo possível e, vale dizer, deve agir com racionalidade (palavra-chave das questões).
O gabarito é, portanto, a alternativa B.

Gabarito: B

CESGRANRIO - ASS TEC (DETRAN AC)/DETRAN AC/2009

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

25. Selecione, entre as alternativas abaixo, aquela que NÃO se refere às disposições gerais estabelecidas no Art. 37 da Constituição de 1988
e suas emendas.

A) O prazo de validade do concurso público será de até dois anos prorrogável uma vez, por igual período.
B) Os cargos, os empregos e as funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como
aos estrangeiros, na forma da lei.
C) A administração burocrática é racional, nos termos da racionalidade instrumental, adotando os meios mais adequados para atingir os fins
visados, e é legal, ao definir os objetivos e meios para atingi-los dentro da lei.
D) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
E) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos
por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia
e assessoramento.

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre disposições gerais da Administração Pública.


a. CORRETO. Literalidade do inc. III, art. 37, da CF/88:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;”
[grifou-se]

b. CORRETO. Literalidade do inc. I, art. 37, da CF/88:

“Art. 37. (...)

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;” [grifou-se]

c. ERRADO. O teor da alternativa C está correto. No entanto, não está presente no rol do art. 37 da CF/88 e, por conta disso, é nosso gabarito.
d. CORRETO. Literalidade do inc. II, art. 37, da CF/88:

“Art. 37. (...)

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas
ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista
em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;”
[grifou-se]

e. CORRETO. Literalidade do inc. V, art. 37, da CF/88:

“Art. 37. (...)

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos
em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos
previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; ” [grifou-se]

O gabarito é, portanto, a alternativa C.

Gabarito: C

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CESGRANRIO - ERPDACGN (ANP)/ANP/DIREITO/2008

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

26. A respeito de princípios de Administração Pública, são feitas as afirmações a seguir.


I - São considerados como princípios constitucionais expressos da Administração Pública, dentre outros, aqueles mencionados no caput
do art. 37 da Constituição Federal em vigor.
II - Os princípios constitucionais expressos da Administração Pública são apenas aqueles listados no caput do art. 37 da Carta Política de
1988.
III - Existem outros princípios constitucionais, previstos em leis específicas, que devem ser observados na Administração Pública Federal.
IV - Pode ser considerado como princípio constitucional da Administração Pública, implicitamente, o direito à motivação, previsto no
inciso X, do art. 93 da Constituição Federal em vigor.
É(São) verdadeira(s) APENAS a(s) assertiva(s)

A) I
B) I e III
C) I e IV
D) II e III
E) II e IV

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre disposições gerais da Administração Pública.


I. ERRADO. O erro é muito singelo. Os princípios expressos da Administração Pública são os previstos no rol do art. 37, caput, da CF/88. O item
peca em afirmar “dentre outros”, uma vez que há os princípios implícitos fora desse rol.
II. CORRETO. Veja que o item II vai em sentido contrário ao item I. Aqui, realmente, está correto. Os princípios expressos são os do rol do art. 37,
caput, da CF/88.
III. ERRADO. Existem outros princípios constitucionais previstos na Constituição Federal (quando fora do rol do art. 37, caput, da CF/88, são
chamados de princípios implícitos), e não em leis específicas. Há contradição nos próprios termos do presente item.
IV. CORRETO. Perfeito, como vimos no item III.

Portanto, a sequência correta é II e IV, alternativa E.

Gabarito: E

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CESGRANRIO - TRPDACGN (ANP)/ANP/CONTABILIDADE/2008

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

27. Com quais princípios expressos a Constituição da República Federativa do Brasil foi promulgada, em 1988?

A) Legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.


B) Legalidade, publicidade, eficácia e impessoalidade.
C) Publicidade, impessoalidade, moralidade e legalidade.
D) Publicidade, moralidade, legalidade e eficiência.
E) Moralidade, eficácia, impessoalidade e publicidade.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre princípios explícitos da Administração Pública.


Estrategista, é pertinente conhecer o mnemônico LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), nos termos
do caput, do art. 37:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:” [grifou-se]

A questão solicita quais são os princípios que já estavam presentes na CF/88 quando de sua promulgação. Guarde que eram os LIMP.
Vale dizer que a eficiência só veio depois, com a Emenda Constitucional n° 19/1998. Esse princípio prediz que o gestor público deve agir visando
o melhor resultado, com o melhor aproveitamento possível dos recursos disponíveis, no menor prazo possível e, vale dizer, deve agir com
racionalidade (palavra-chave das questões).
Vejamos as alternativas:
a. ERRADO. Legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência (veio após a promulgação da CF/88).
b. ERRADO. Legalidade, publicidade, eficácia (não está previsto no caput, do art 37, da CF/88) e impessoalidade.
c. CORRETO. Publicidade, impessoalidade, moralidade e legalidade (Famoso LIMP, como vimos acima).
d. ERRADO. Publicidade, moralidade, legalidade e eficiência (veio após a promulgação da CF/88).
e. ERRADO. Moralidade, eficácia (não está previsto no caput, do art 37, da CF/88), impessoalidade e publicidade.

O gabarito é a alternativa C.

Gabarito: C

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CESGRANRIO - TEC DACTA (DECEA)/DECEA/JURÍDICA/2006

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

28. O remédio constitucional do mandado de segurança visa a “proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus ou habeas-
data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público”. Essa definição constitucional faz a distinção quanto à oponibilidade do mandado de segurança contra
(i) qualquer autoridade pública, ou (ii) agentes de pessoas jurídicas no exercício de atribuições do Poder Público. No primeiro grupo
encontram-se os:

A) concessionários de obras públicas.


B) permissionários de serviços públicos.
C) oficiais de registros públicos.
D) exercentes de atividades sujeitas à autorização do Poder Público.
E) agentes públicos classificados como agentes políticos.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre disposições gerais da Administração Pública.


a. ERRADO. Concessionária é uma pessoa jurídica, isolada ou em consórcio de empresas, que celebra o contrato de concessão com o Estado
para prestação de serviço público/execução de obras. Sendo considerada agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público,
enquadra-se no segundo grupo, logo a alternativa está errada.
b. ERRADO. Permissionário de serviços públicos também se encaixa no grupo 2. Eles são pessoas físicas ou jurídicas incumbidas da prestação de
determinado serviço público após um devido processo licitatório.
c. ERRADO. Os oficiais de registros públicos (notários/tabeliães) também se enquadram no grupo 2.
d. ERRADO. Falou em concessão, permissão e autorização, lembre-se do enquadramento no grupo 2. Autorização é um ato administrativo
unilateral pelo qual o poder público, geralmente por prazo determinado, permite que alguém realize determinada atividade de interesse público
ou utilize um bem público, sem que isso implique a transferência da prestação de um serviço público. É a modalidade mais precária entre as três
citadas anteriormente.
e. CORRETO. De fato, há o enquadramento no grupo 1. Agentes políticos são pessoas que foram investidas em cargos públicos de alto escalão, por
exemplo, Presidente, Governador, Senador, Deputados, Conselheiros, Ministros, entre outros. Logo, agentes políticos são autoridades públicas
(grupo 1).

Nosso gabarito é a alternativa E.

Gabarito: E

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CESGRANRIO - INV POL (PC RJ)/PC RJ/2006

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

29. Sobre as diretrizes constitucionais da administração pública, está correto afirmar que é:

A) de 12 (doze) meses o prazo máximo de validade do concurso público.


B) vedado aos estrangeiros o acesso a cargos, empregos e funções públicas.
C) garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.
D) permitida a acumulação remunerada de até 2 (dois) cargos públicos de qualquer espécie.
E) assegurada a vinculação de espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre disposições gerais da Administração Pública.


a. ERRADO. O prazo máximo é de 4 (quatro) anos, vale dizer, 48 (quarenta e oito) meses. Vejamos o que diz a CF/88:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período”.
[grifou-se]

b. ERRADO. Não é vedado, nos termos da CF/88:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei”. [grifou-se]

c. CORRETO. Perfeito, de acordo com o inc. VI, art. 37, da Carta Magna:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical”. [grifou-se]

Estratégia Concursos | Ética e Integridade para o CNU | Questões comentadas da Cesgranrio 32


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d. ERRADO. Não é permitida a acumulação de dois cargos públicos de qualquer espécie, mas somente dois de profissionais da saúde, dois de
professor ou um de professor com um técnico ou científico. Vejamos:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas”. [grifou-
se]

e. ERRADO. É vedada a vinculação de remuneração.

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração
de pessoal do serviço público”. [grifou-se]

O gabarito é a alternativa C.

Gabarito: C

CESGRANRIO - PROC JUR (FENIG)/FENIG/2005

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

30. A Constituição da República elenca no caput de seu Art. 37 cinco princípios a que a Administração Pública deve guardar obediência. É
considerado princípio fundamental da Administração Pública o princípio da:

A) eficiência.
B) impessoalidade.
C) razoabilidade.
D) legalidade.
E) moralidade.

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre princípios expressos da Administração Pública.


A princípio, cabe destacar que temos uma questão bem subjetiva. Os princípios do art. 37, caput, da CF/88 são os seguintes: LIMPE
(legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência).

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:” [grifou-se]

A banca solicitou qual seria o fundamental entre eles, e a resposta foi “legalidade”. Provavelmente, o examinador associou ao fato de que
a administração só pode realizar aquilo que estiver permitido em lei.
A questão é antiga, mas leve para a prova que, para a CESGRANRIO, o princípio da legalidade é o princípio fundamental da Administração
Pública. E lembre-se: não há hierarquia entre princípios.
Portanto, o gabarito foi dado como D.

Gabarito: D

CESGRANRIO - ANA (MPE RO)/MPE RO/ADMINISTRAÇÃO/2005

DIREITO CONSTITUCIONAL - DISPOSIÇÕES GERAIS (ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -


ARTS. 37 E 38 DA CF/1988)

31. A Constituição Federal enuncia princípios básicos da Administração Pública. A doutrina, no entanto, reconhece outros princípios que,
embora não referidos direta e expressamente na Constituição, igualmente se aplicam à Administração. Assinale o único dos princípios
abaixo que NÃO se enquadra entre os “princípios expressos”.

A) Impessoalidade.
B) Moralidade.
C) Eficiência.
D) Publicidade.
E) Indisponibilidade.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre princípios expressos da Administração Pública.


Os princípios explícitos encontram-se no art. 37, caput, da CF/88 e são os seguintes: LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência).

Estratégia Concursos | Ética e Integridade para o CNU | Questões comentadas da Cesgranrio 34


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“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:” [grifou-se]

A banca solicitou que princípio não está no rol do art. 37. Nessa esteira, podemos assinalar a alternativa E, já que indisponibilidade não é
um princípio expresso, mas, sim, implícito e, além disso, considerado um superprincípio.
Os supraprincípios/superprincípios, conhecidos como os pilares primordiais do Direito Administrativo, são os princípios basilares dos quais
emanam todas as demais diretrizes e normas desse campo jurídico. Entre esses supraprincípios, destacam-se a supremacia do interesse público
sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público. É importante ressaltar que esses alicerces não são absolutos, mas, sim, relativos,
adaptando-se às circunstâncias específicas de cada caso.
Exemplos:
• Supremacia do interesse público sobre o privado: rescindir de forma unilateral contratos administrativos.
• Indisponibilidade do interesse público: os agentes públicos devem atuar conforme à lei, e não de acordo com a sua vontade.

Gabarito: E

CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/ARQUIVISTA/2022

DIREITO DIGITAL - LEI Nº 14.129/2021 - GOVERNO DIGITAL E AUMENTO DA


EFICIÊNCIA PÚBLICA

32. Um cidadão resolve atualizar os seus cadastros em inúmeras plataformas, mediante a modificação de suas senhas, consideradas fracas
pelo sistema.
Nos termos da Lei no 14.129/2021, fica estabelecido como número suficiente para identificação do cidadão nos bancos de dados de
serviços públicos o número de inscrição no

A) Documento Nacional de Identificação


B) Cadastro de Pessoas Físicas
C) Documento de Identificação do Trabalhador
D) Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
E) Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre Governo Digital (Lei n° 14.129/2021).


Estrategista, para a resolução da questão, faz-se suficiente a leitura do caput do art. 28, do normativo supracitado. Vejamos:

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“Art. 28. Fica estabelecido o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) como número suficiente para identificação do cidadão ou da pessoa
jurídica, conforme o caso, nos bancos de dados de serviços públicos, garantida a gratuidade da inscrição e
das alterações nesses cadastros.” [grifou-se]

Veja, portanto, o seguinte:


• Identificar cidadão → CPF
• Identificar pessoa jurídica → CNPJ

Como a questão solicita a identificação de cidadão, temos o gabarito na alternativa B.

Gabarito: B

CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

33. J é servidor público federal e busca praticar os seus atos obediente às regras de conduta estabelecidas pelo Decreto nº 1.171/1994. Nos
termos do referido Código de Ética Profissional, a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.
Nesse contexto, o que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo será o equilíbrio entre a legalidade na conduta do servidor
público e a sua

A) finalidade
B) ideologia
C) capacitação
D) articulação
E) perspectiva

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 (Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal).
Suficiente para a resolução da questão é a leitura do inc. III do Anexo do Código de Conduta Federal:

“III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser
acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.” [grifou-se]

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Portanto, a literalidade supramencionada faz-nos assinalar a alternativa A.

Gabarito: A

CESGRANRIO - ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

34. K, cidadão no pleno exercício dos seus direitos políticos, requereu a um certo órgão público o reconhecimento de determinado benefício
a que, no seu entender, faria jus. Ao procurar informações no órgão competente, recebeu a notícia de que seu requerimento tinha
grande probabilidade de ser deferido, embora o agente público que havia fornecido tal informação já tivesse ciência de que houvera o
seu indeferimento.
Nesse caso, consoante as normas do Decreto nº 1.171/1994, o tal agente público que prestou essa informação a K violou o direito à

A) capacidade
B) existência
C) verdade
D) fraternidade
E) ambiência

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 (Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal).
Destaca-se o seguinte trecho do enunciado da questão: “(...) o agente público que havia fornecido tal informação já tivesse ciência de que
houvera o seu indeferimento”. Estrategista, fica evidente que o agente público violou o direito à verdade, conforme inc. VIII do Anexo do Código
de Conduta Federal:

“VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária
aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou
estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam
até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.” [grifou-se]

Por tudo, o gabarito está na alternativa C.

Gabarito: C

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CESGRANRIO - TRPDACGN (ANP)/ANP/QUÍMICA/2016

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

35. As regras éticas adotadas no serviço público devem ser aplicadas no âmbito do trabalho e, em determinadas situações, fora dele, tendo
em vista a repercussão que alguns atos têm no serviço desempenhado e na boa imagem da Administração Pública.
Como exemplo de ato que NÃO deve ser admitido fora de serviço, nos termos do Decreto nº 1171/1994, que estabelece o Código de
Ética Profissional do Serviço Público, está a

A) atuação descortês
B) procrastinação de direitos
C) embriaguez habitual
D) conivência com erro
E) ausência de utilização de avanços técnicos

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 (Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal).
Suficiente para a resolução da questão é a leitura do inc. XV, al. n, do Anexo do Código de Conduta Federal:

“XV - E vedado ao servidor público;

n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;” [grifou-se]

O gabarito é, por conseguinte, a alternativa C.


Quanto às demais alternativas, note que elas, em um contexto fora do serviço, trazem condutas que não resultam, pelo menos de imediato,
em repercussão negativa na boa imagem da Administração. Porém, dentro do serviço, a conversa muda.
Nessa esteira, vejamos:
a. ERRADO. Dentro do serviço público, é dever do servidor público ser cortês. Conforme o Código de Ética, segue-se:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais
de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,
nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes
dano moral;” [grifou-se]

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b. ERRADO. Dentro do serviço público, é dever do servidor público evitar a procrastinação. Conforme o Código de Ética, segue-se:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente
resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da
coletividade a seu cargo;” [grifou-se]

d. ERRADO. Dentro do serviço público, o servidor público não pode ser conivente com erros. Conforme o Código de Ética, segue-se:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente
resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;”
[grifou-se]

e. ERRADO. Dentro do serviço público, o servidor público deve se manter atualizado. Conforme o Código de Ética, segue-se:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde
exerce suas funções;” [grifou-se]

Gabarito: C

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CESGRANRIO - ASST (CEFET RJ)/CEFET RJ/ALUNOS/2014

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

36. Um servidor público que prima pela correção no seu trabalho, sendo disciplinado e atencioso, é convidado a chefiar uma repartição
pública composta por numerosos servidores que têm por objetivo principal o atendimento ao público, com o encaminhamento das
questões aos órgãos competentes. Uma das preocupações desse servidor público está relacionada à excessiva quantidade de pessoas
que permanecem em pé, nas filas que se formam, pela manhã, na porta da repartição onde atua.
Procurando resolver tal problema, esse servidor está cumprindo um dos deveres fundamentais inscritos no Código de Ética do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal que consiste em:

A) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo
o sistema.
B) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos
interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos.
C) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações demoradas.
D) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se
funda o Poder Estatal.
E) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a
melhor e a mais vantajosa para o bem comum.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Estrategista, cuida-se da seguinte disposição do Código de Conduta do Servidor Federal:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente
resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;”
[grifou-se]

O gabarito é, portanto, a alternativa C.


Quanto às demais alternativas, em que pese trazerem, de fato, deveres do servidor público, não resolvem, diretamente, o problema das
filas, que é o foco da questão, conforme a seguinte passagem: “Procurando resolver tal problema, esse servidor está cumprindo (...)”. Dessa
forma, a alternativa C é a que se amolda perfeitamente ao solicitado pela questão.

Gabarito: C

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CESGRANRIO - ASS (FINEP)/FINEP/APOIO ADMINISTRATIVO/2014

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

37. Que tipo de penalidade uma Comissão de Ética relacionada a um órgão ou entidade pública da esfera federal pode aplicar ao servidor
público que eventualmente comete um ato considerado contrário à Ética?

A) Censura
B) Reclusão
C) Multa financeira
D) Perda dos direitos políticos
E) Perda do vínculo empregatício

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Suficiente para a resolução da questão é a leitura do inc. XXII do Anexo do Código de Conduta Federal:

“XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação
constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.” [grifou-se]

O gabarito é, por conseguinte, a alternativa A.

Gabarito: A

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CESGRANRIO - ANA (FINEP)/FINEP/JURÍDICA/2014

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

38. A existência do Código de Ética, tal como publicado no Decreto nº 1.171/1994, tem como objetivo fomentar no servidor público federal
uma adesão

A) refletida, expressando uma livre escolha.


B) irrefletida, demonstrando sua fé pública de modo emocional.
C) irrestrita às normas do Código, independente de seus interesses pessoais ou de considerações acerca desse.
D) forçada, uma vez que ele pode receber sanções e penalidades se infringir o Código.
E) convicta, de modo a subordinar o Código às suas posições ideológicas e partidárias.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 Todas as demais alternativas não trazem fundamentos
- Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo plausíveis: não tem qualquer relação com demonstrar fé pública de
Federal. modo emocional (B); adesão forçada não é o objetivo de existir um
Estrategista, os códigos éticos são designados como diretrizes código de conduta (D); o código não está subordinado à posições
fundamentais, buscando primariamente instruir, guiar e sensibilizar ideológicas pessoais e partidárias (E).
o indivíduo, fomentando uma ação motivada por escolhas pessoais, A anulação, provavelmente (a banca não justificou), foi por
liberdade e consciência. Dessa forma, o fim não é obrigar uma conta da alternativa C, uma vez que, de fato, a existência do Código
adesão, mas guiar para um ingresso consciente, livre. de Ética é independente de interesses pessoais, o que prevalece é
Nessa esteira, a alternativa A foi dada como gabarito preliminar, o bem comum. Assim, as alternativas A e C estão corretas, o que
já que o objetivo da existência do Código de ética é fomentar uma justificou, acertadamente, a anulação da questão.
adesão livre, não forçada, logo, de livre escolha.

Gabarito: Anulada

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CESGRANRIO - ADM (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

39. De acordo com as regras deontológicas constantes do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de

A) atitude individual sem ressonância coletiva


B) desconforto momentâneo para o administrado
C) desmoralização do serviço público
D) reparação justa por parte do cidadão
E) desinformação do servidor faltoso

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Estrategista, cuida-se da seguinte disposição do Código de Conduta do Servidor Federal:

“XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço
público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.” [grifou-se]

O gabarito é, portanto, a alternativa C.

Gabarito: C

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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

40. Dentre as regras deontológicas do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, destaca-se o(a)

A) dever de garantir a publicidade de todo e qualquer ato administrativo, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum.
B) dever de exercer suas funções com cortesia e boa vontade, sob pena de causar dano moral ao cidadão maltratado.
C) dever de exercer sua função pública com zelo e dignidade, sendo sua vida privada independente do seu bom conceito na vida funcional.
D) obrigação de decidir não apenas entre o legal e o ilegal, mas entre o honesto e o desonesto, consoante os valores éticos que cada indivíduo
possui.
E) obrigação de dizer a verdade, salvo quando contrária aos interesses da pessoa interessada ou da Administração Pública.

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
a. ERRADO. Todo e qualquer ato administrativo invalida a alternativa, uma vez que há atos em que o sigilo se impõe. Vejamos o que diz o Decreto
n° 1.171/1994:

“VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da
Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da
lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua
omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.” [grifou-se]

b. CORRETO. Literalidade do Decreto em apreço:

“IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela
disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano
moral. “ [grifou-se]

c. ERRADO. A vida privada não é independente da vida funcional.

“VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de
cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.” [grifou-se]

Pense como a imagem de um policial militar embriagado pode manchar a imagem da corporação.
d. ERRADO. A decisão não é consoante com os valores éticos que cada um possui, mas, sim, seguindo regras constitucionais.

“II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que
decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e
o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37,
caput, e § 4°, da Constituição Federal.” [grifou-se]

e. ERRADO. Não faz sentido dizer a verdade só quando for satisfeito o interesse da pessoa.

“VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos
interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.” [grifou-se]

O gabarito é, portanto, a alternativa B.

Gabarito: B

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CESGRANRIO - TEC (FINEP)/FINEP/INFORMÁTICA/SUPORTE TÉCNICO/2011

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

41. Maria, servidora pública civil do Poder Executivo Federal, está passando por sérias dificuldades financeiras desde que ficou viúva. Resolveu
então fazer uma rifa, entre seus colegas de trabalho, de um laptop recebido como presente de aniversário. A conduta de Maria é

A) correta, tendo em vista que a solidariedade entre colegas de trabalho deve ser estimulada.
B) correta, uma vez que a ‘rifa’ é uma prática corriqueira.
C) aceitável, desde que ela cumpra suas funções e não atrapalhe os demais colegas.
D) aética, porque a rifa é um jogo de azar.
E) aética, porque a finalidade de tal conduta é estranha ao interesse público.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Não caia no canto da sereia, Estrategista, caso contrário, irá assinalar erroneamente algumas das alternativas A, B ou C. Aqui, não tem
conversa, a conduta é estranha ao interesse público e, lembre-se: tal interesse é indisponível à vontade do agente público.
Nessa esteira, é o que endossa o Código de Ética Federal:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao
interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa
à lei;” [grifou-se]

Temos uma regra que não comporta exceções, o que nos faz marcar a alternativa E (nosso gabarito). Em relação à alternativa D, a justificativa
de que a rifa é um jogo de azar não é a correta, pois, independentemente do tipo de jogo, se a conduta for estranha ao serviço público, a conduta
não é ética, portanto a alternativa E deve ser assinalada.
O gabarito é a alternativa E.

Gabarito: E

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CESGRANRIO - TEC (FINEP)/FINEP/INFORMÁTICA/SUPORTE TÉCNICO/2011

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

42. Pedro é contratado temporariamente por uma Sociedade de Economia Mista para fazer a manutenção das máquinas copiadoras. Pedro
é responsável pela troca de peças e consertos em geral. Frequentemente, Pedro substitui peças com defeito por peças usadas em boas
condições e as fatura pelo preço de peças novas.
Para fins de apuração do comprometimento ético, a conduta de Pedro é

A) indiferente, visto que o Código de Ética do Servidor Público aplica-se apenas àqueles devidamente contratados que prestem serviço de
natureza permanente a qualquer órgão do poder estatal.
B) indiferente, porque a Sociedade de Economia Mista prevê contratos sem comprovação de valor.
C) indiferente, porque o contrato entre Pedro e a Sociedade de Economia Mista não veda esse tipo de comportamento.
D) aética, visto que Pedro é equiparado a um servidor público para fins de apuração do comprometimento ético.
E) aética, mas não passível de apuração, visto que Pedro presta serviços temporários a uma Sociedade de Economia Mista, onde não se aplica
o Código de Ética do servidor público.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
De pronto, é totalmente possível eliminar as alternativas A, B e C. Ora, Estrategista, o Pedro está substituindo peças com defeitos por
peças usadas e cobrando o preço de peça nova. Assim, a Sociedade de Economia Mista está sendo lesada. Não tem como afirmar que a presente
conduta é indiferente.
A conduta de Pedro é antiética. A Lei n° 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) é clara ao definir que o fato em apreço encaixa-se
na modalidade lesão ao erário:

“Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão
dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou
dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (...)”

O gabarito é, portanto, a alternativa D. Por fim, vale ressaltar que não pode ser a alternativa E porque o Pedro, ainda que contratado
temporariamente, é considerado servidor público, portanto está sujeito ao Código de Conduta. Vejam as seguintes disposições legais:

→ Lei n° 8.429/92:

“Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público e todo
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas
entidades referidas no art. 1º desta Lei.” [grifou-se]

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→ Decreto nº 1.171/1994

“XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que,
por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão
do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.” [grifou-se]

Gabarito: D

CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/INSPETOR DE SEGURANÇA


INTERNA/2011

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

43. Qual é a postura ética adequada em um ambiente de trabalho?

A) Guardar sigilo quando for necessário.


B) Denegrir a imagem do colega de trabalho.
C) Falar mal do cliente.
D) Fazer críticas em público.
E) Macular o nome da empresa.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre ética.


Entre todas as alternativas, a única que pode ser cogitada é a alternativa A. A Lei n° 8.112/90 é clara ao taxar que assuntos da repartição
devem ficar em sigilo.

“Art. 116. São deveres do servidor: (...)

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;” [grifou-se]

O gabarito é a alternativa A.

Gabarito: A

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CESGRANRIO - ANA (FINEP)/FINEP/SERVIÇO SOCIAL/2011

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

44. A comissão de ética, prevista no Código de Ética Profissional do Servidor Público, Decreto nº 1.171/1994, é encarregada de

A) criar novas diretrizes que contribuam para aplicação do Código de Ética do respectivo órgão.
B) encaminhar cópia dos autos às autoridades competentes quando estas constatarem a possível ocorrência de ilícitos penais ou civis,
suspendendo o servidor infrator até o fim do processo judicial.
C) aplicar a pena de suspensão do servidor público infrator, com fundamentação escrita e assinada por todos os seus integrantes.
D) transferir o servidor público infrator, com a devida fundamentação.
E) fornecer os registros sobre a conduta ética dos servidores aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
a. ERRADO. Não é competência da Comissão de Ética criar diretrizes, apenas sugerir à Comissão de Ética Pública propostas para seu aperfeiçoamento,
conforme art. 7°, inc. II, al. a, do Decreto n° 6.029/2007.

“Art. 7° Compete às Comissões de Ética de que tratam os incisos II e III do art. 2o:

I - atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores no âmbito de seu respectivo órgão ou entidade;

II - aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo
Decreto 1.171, de 1994, devendo:

a) submeter à Comissão de Ética Pública propostas para seu aperfeiçoamento;” [grifou-se]

b. ERRADO. Em termos de competência da comissão de ética, não há que se falar em suspender o servidor infrator. Segundo o Decreto n°
6.029/2007:

“Art. 17. As Comissões de Ética, sempre que constatarem a possível ocorrência de ilícitos penais, civis, de
improbidade administrativa ou de infração disciplinar, encaminharão cópia dos autos às autoridades
competentes para apuração de tais fatos, sem prejuízo das medidas de sua competência.”

c. ERRADO. A pena aplicável pela Comissão de Ética ao servidor público infrator é a censura. O exposto na presente alternativa não possui baliza
legal. Segue-se o inc. XXII, do Decreto nº 1.171/1994:

“XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação
constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.” [grifou-se]

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d. ERRADO. Idem ao item C.


e. CORRETO. Literalidade do inc. XVIII do Código de Conduta do Servidor Federal:

“XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira
dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para
todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.” [grifou-se]

O gabarito é, portanto, a alternativa E.

Gabarito: E

CESGRANRIO - ANA (FINEP)/FINEP/SERVIÇO SOCIAL/2011

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

45. Sobre o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, considere as afirmativas abaixo.
I - O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal aplica-se ao servidor público que preste serviços
remunerados de natureza permanente a qualquer órgão do poder estatal.
II - A Comissão de Ética de cada órgão, ao receber a denúncia contra servidor, deve afastá-lo de suas atribuições até a finalização das
investigações.
III - A Comissão de Ética de cada órgão pode aplicar a pena de censura ao servidor público, com fundamentação escrita e assinada por
todos os seus integrantes.

Está correto o que se afirma em

A) I, apenas.
B) III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
I. ERRADO. O erro é afirmar que a prestação de serviços é em relação a órgão estadual. Aplicação do código em apreço é na esfera federal.
II. ERRADO. Não é competência das comissões afastarem o servidor quando de uma denúncia. Nesses casos, elas apuram os fatos garantindo,
por obrigação legal e constitucional, o contraditório e a ampla defesa.
III. CORRETO. Literalidade do Código de Conduta do Servidor Federal:

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“XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação
constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.” [grifou-se]

Portanto, o gabarito encontra-se na alternativa B.

Gabarito: B

CESGRANRIO - ANA (FINEP)/FINEP/SERVIÇO SOCIAL/2011

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

46. João Paulo, cidadão brasileiro, foi maltratado em um órgão público do Executivo Federal. O servidor público que o atendeu não foi solícito
nem tentou ajudá-lo a encontrar a informação desejada. O servidor justificou sua atitude dizendo que aquela não era sua função e que
não tinha a obrigação de fazer o trabalho de outro servidor que se encontrava de licença.
Em vista do ocorrido, João Paulo deve

A) aguardar o retorno do funcionário responsável pela área específica, visto que não pode denunciar o servidor apenas porque foi maltratado.
B) denunciar à Comissão de Ética do respectivo órgão o servidor que agiu de modo aético ao ser descortês e não buscar agilizar o trabalho de
seu setor.
C) instaurar um processo por dano moral contra o servidor infrator, uma vez que não pode, enquanto cidadão, provocar a atuação da Comissão
de Ética do respectivo órgão.
D) buscar outro funcionário do setor que possa fazer por ele a denúncia à Comissão de Ética do respectivo órgão.
E) retornar com um advogado para certificar-se de que a conduta do servidor está de acordo com a lei, visto que somente poderá denunciá-lo
à Comissão de Ética se comprovada a ilegalidade.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
A princípio, cabe destacar que houve infração ética, pois o Decreto nº 1.171/1994 prediz que é dever do servidor público ser cortês. Veja:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais
de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,
nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes
dano moral;” [grifou-se]

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Logo, se estamos diante de uma infração ao Código de Ética, insurge-se a prerrogativa do cidadão de denunciar à competente comissão de
ética do órgão, nos termos do art. 11, do Decreto n° 6.029/2007:

“Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de
classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética
imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.” [grifou-se]

Vejamos, rapidamente, os erros das demais alternativas:


a. ERRADO. É possível a denúncia à comissão de ética, como vimos.
c. ERRADO. Idem ao item A.
d. ERRADO. Ele próprio pode fazer a denúncia, conforme art. 11, caput, do Decreto n° 6.029/2007, anteriormente reproduzido.
e. ERRADO. Alternativa descabida. Ele poderá denunciar, mesmo sem ter certeza se houve, ou não, ilegalidade. Posteriormente, pela comissão,
será apurado esse teor.
Por tudo, o gabarito é a alternativa B.

Gabarito: B

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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

47. Em caso de omissão do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, as Comissões de Ética devem

A) ouvir, previamente, a área jurídica do órgão ou entidade.


B) solicitar consultoria jurídica externa para dirimir a dúvida.
C) suprir a omissão através do recurso à analogia e aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
D) encaminhar o processo à entidade fiscalizadora do exercício profissional na qual o servidor público infrator estiver inscrito.
E) arquivar o procedimento de investigação, caso este já tenha sido instaurado, visto que a matéria é regida pelo princípio da estrita legalidade.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 6.029/2007, que institui o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal e dá
outras providências.
Temos uma decorrência lógica do art. 16, caput, do Decreto n° 6.029/2007:

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“Art. 16. As Comissões de Ética não poderão escusar-se de proferir decisão sobre matéria de sua competência
alegando omissão do Código de Conduta da Alta Administração Federal, do Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ou do Código de Ética do órgão ou entidade, que, se existente,
será suprida pela analogia e invocação aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência.” [grifou-se]

O gabarito encontra-se na alternativa C.

Gabarito: C

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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

48. São deveres fundamentais do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, EXCETO

A) ser probo, reto, leal e justo, sempre escolhendo a opção mais vantajosa para o bem comum.
B) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva.
C) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos que visem a obter favores ou vantagens indevidas, mesmo quando parecerem mais
vantajosas para o bem comum.
D) utilizar o seu bom-senso para comunicar a seus superiores os casos de condutas aéticas ou contrárias ao interesse público.
E) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
a. ERRADO. Literalidade do inc. XIV, al. c, do Decreto nº 1.171/1994:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando
estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;” [grifou-se]

b. ERRADO. Literalidade do inc. XIV, al. j, do Decreto nº 1.171/1994:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;”
[grifou-se]

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c. ERRADO. Literalidade do inc. XIV, al. i, do Decreto nº 1.171/1994:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem
obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas
e denunciá-las;” [grifou-se]

d. CORRETO. Não há bom-senso, mas, sim, uma obrigação.

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público,
exigindo as providências cabíveis;” [grifou-se]

e. ERRADO. Literalidade do inc. XIV, al. a, do Decreto nº 1.171/1994:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular;” [grifou-se]

O gabarito é, portanto, a alternativa D.

Gabarito: D

CESGRANRIO - ANA (FINEP)/FINEP/SERVIÇO SOCIAL/2011

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

49. Vitor, servidor público do alto escalão do Executivo Federal, é superior hierárquico de Joaquim, também servidor. Diversas vezes, Joaquim
flagrou Vitor usando sua função para obter favorecimentos pessoais.
De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, Joaquim deve

A) denunciar seu chefe ao Conselho de Ética de seu respectivo órgão.


B) denunciar seu chefe aos órgãos judiciários competentes, visto que a Comissão de Ética de seu órgão não tem competência para punir
servidores do alto escalão.
C) denunciar publicamente seu chefe para garantir que não sofrerá represálias.
D) respeitar a hierarquia funcional e não comentar o ocorrido com ninguém, visto que as ações de seu chefe não tipificam nenhum crime.
E) solicitar transferência de órgão ou função para não ser conivente com as ações duvidosas de seu superior hierárquico.

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Suficiente, para a resolução da questão, é a leitura do inc. XIV, al. h, do Código de Conduta supracitado:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento
indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;” [grifou-se]

O gabarito é, portanto, a alternativa A. O correto é denunciar o superior hierárquico. Em relação à alternativa B, é importante ressaltar
que a punição da comissão de ética é a censura, ainda que de alto escalão. As demais alternativas não fazem sentido, não possuem lógica nem
baliza legal.

Gabarito: A

CESGRANRIO - ATCINT (MEC)/MEC/BIOLOGIA/2009

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

50. Analise os itens que se seguem, relativos aos deveres fundamentais do servidor público.
I - Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público.
II - Omitir a verdade sobre fato para beneficiar o cidadão.
III - Ser eficiente no cumprimento de suas tarefas sem ter que estar regularmente presente ao local de trabalho.
IV - Facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito.
De acordo com o Decreto no 1.171/1994, correspondente ao Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
estão corretos APENAS os itens

A) I e III.
B) I e IV.
C) II e III.
D) II e IV.
E) III e IV.

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
I. CORRETO. Literalidade do Decreto nº 1.171/1994:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com
o público;”

II. ERRADO. O item conflita com as regras deontológicas do Decreto nº 1.171/1994:

“VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária
aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou
estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam
até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.” [grifou-se]

Logo, não é dever do servidor omitir a verdade.


III. ERRADO. Há a necessidade de tal regularidade, conforme o Decreto nº 1.171/1994:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público: (...)

l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado,
refletindo negativamente em todo o sistema;” [grifou-se]

IV. CORRETO. Literalidade do Decreto nº 1.171/1994:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público: (...)

s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;” [grifou-se]

O gabarito é a alternativa B, por tudo.

Gabarito: B

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CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2008

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

51. Considerando o padrão ético a ser observado pelo servidor público do Poder Executivo Federal, pode-se afirmar que a este:
I - é vedado o uso de amizades para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
II - compete facilitar a fiscalização de seus atos, por quem de direito;
III - é vedado permitir que antipatias pessoais interfiram no trato com o público;
IV- compete cumprir, sem questionamento, as instruções recebidas de seus superiores hierárquicos, ainda que, segundo seu julgamento,
sejam estas contrárias às normas legais.

Estão corretas as afirmativas

A) I e III, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I, II e III, apenas.
D) I, III e IV, apenas.
E) I, II, III e IV.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
I - é vedado o uso de amizades para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; CORRETO.
Cuida-se de decorrência lógica do Decreto nº 1.171/1994:

“XV - E vedado ao servidor público;

a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer
favorecimento, para si ou para outrem;” [grifou-se]

II - compete facilitar a fiscalização de seus atos, por quem de direito; CORRETO.


Trata-se de decorrência lógica do Decreto nº 1.171/1994:

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:;

s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;” [grifou-se]

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III - é vedado permitir que antipatias pessoais interfiram no trato com o público; CORRETO.
Trata-se de decorrência lógica do Decreto nº 1.171/1994:

“XV - E vedado ao servidor público;

f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal
interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente
superiores ou inferiores;” [grifou-se]

IV- compete cumprir, sem questionamento, as instruções recebidas de seus superiores hierárquicos, ainda que, segundo seu julgamento, sejam
estas contrárias às normas legais. ERRADO.

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento
indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;” [grifou-se]

O gabarito é a alternativa C.

Gabarito: C

CESGRANRIO - ERPDACGN (ANP)/ANP/DIREITO/2008

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

52. Tendo como referência o Código de Ética, aprovado pelo Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994, incluídas suas alterações posteriores,
bem como as disposições pertinentes da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, consolidada com as suas várias alterações posteriores,
analise as afirmações a seguir.
I - O referido código só é aplicável aos servidores efetivos, não vinculando os servidores temporários.
II - A comissão de ética tem como atribuição fornecer dados, para utilização nos processos de progressão funcional dos servidores.
III - A formação de uma comissão de ética específica, no âmbito dos diversos órgãos federais, é compulsória.
IV - A comissão de ética pode aplicar a pena de suspensão, prevista na Lei nº 8.112, de 1990, considerada sua alteração no referido
Decreto.

É(São) verdadeira(s) APENAS a(s) afirmativa(s)

A) I D) II e III
B) I e III E) II e IV
C) I e IV

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
I. ERRADO. O servidor temporário é, também, servidor público, logo deve ser o Código de Conduta do Servidor Público, e não do Servidor Público
Efetivo. Essa pegadinha é recorrente no mundo dos concursos. Vejamos o que diz o Código de Ética:

“XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que,
por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão
do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.” [grifou-se]

II. CORRETO. Perfeito. Assim dispõe o código de ética:

“XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira
dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para
todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.” [grifou-se]

III. CORRETO. É obrigatória a instituição de comissões de ética nos mais diversos órgãos e entidades públicas.

“XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e
fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá
ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor,
no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de
imputação ou de procedimento susceptível de censura.” [grifou-se]

IV. ERRADO. Comissões de ética aplicam pena de censura.

“XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação
constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.” [grifou-se]

A sequência correta é II e III, alternativa D.

Gabarito: D

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CESGRANRIO - TRPDACGN (ANP)/ANP/CONTABILIDADE/2008

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

53. Qual das afirmações a seguir está em DESACORDO, com o Código de Ética, Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, incluídas suas
alterações posteriores, e com a Constituição Federal de 1988?

A) O trabalho de uma comissão de ética pública deve ser pautado pelos princípios constitucionais da administração pública, pelos princípios
legais atinentes aos processos administrativos e pelos princípios específicos de sua norma regulamentar constituitiva, dentre outros.
B) O Código de Ética dispõe que deve haver tratamento cortês e com boa vontade aos administrados.
C) O Código de Ética é aplicável não somente aos servidores públicos, mas também àqueles que sejam, de alguma forma, ligados ao órgão
federal, mesmo que excepcionalmente.
D) Uma comissão de ética pública, após a devida instrução preliminar, pode decidir pela pena de suspensão de um servidor, por falta de
urbanidade.
E) Um cidadão pode dirigir uma petição, com reclamação sobre falta de urbanidade no tratamento recebido em órgão federal.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
a. CORRETO. Alternativa bom senso. O trabalho das comissões de ética respeitam princípios constitucionais e legais. Veja o art. 10, incs. I, II e III,
do Decreto n° 6.029/07:

“Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissões de Ética devem ser desenvolvidos com celeridade e
observância dos seguintes princípios:

I - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;

II - proteção à identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o desejar; e

III - independência e imparcialidade dos seus membros na apuração dos fatos, com as garantias asseguradas
neste Decreto.”

Note que os incisos trazem meras consequências lógicas de princípios constitucionais e legais.

b. CORRETO. Isso mesmo, com base nos seguintes inciso IX, do Código de Ética:

“IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela
disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano
moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o,
por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado,
mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus
esforços para construí-los.” [grifou-se]

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c. CORRETO. Perfeito. Vejamos o que diz o Código de Ética:

“XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que,
por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou
excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão
do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas
e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.” [grifou-se]

d. ERRADO. Alternativa muito cobrada em provas de concursos públicos. Comissão de Ética aplica a pena de censura. Qualquer outra salada que
inventarem, marque errado.

“XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação
constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.” [grifou-se]

e. CORRETO. Sim, pois, de acordo com o inc. XIV, al. g, do Código de Ética, servidores públicos devem agir com urbanidade.

“XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais
de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,
nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes
dano moral;” [grifou-se]

O gabarito é, então, a alternativa D.

Gabarito: D

CESGRANRIO - TA (ANP)/ANP/2005

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

54. O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171/94, prevê a criação
de Comissão de Ética em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta, autárquica e fundacional. A
penalidade aplicável por essa Comissão ao servidor público é a de:

A) censura. D) demissão.
B) advertência. E) aposentadoria compulsória.
C) suspensão.

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Alternativa muito cobrada em provas de concursos públicos. Comissão de Ética aplica a pena de censura. Qualquer outra salada que
inventarem, marque errado.

“XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação
constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.” [grifou-se]

Gabarito: A

CESGRANRIO - AA (ANP)/ANP/BIBLIOTECONOMIA/2005

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

55. O Decreto nº 1.171/94, que aprovou o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, prevê a criação
de Comissão de Ética em todos os órgãos da Administração Pública Federal direta, indireta, autárquica e fundacional. As denúncias
dirigidas a essa Comissão:

A) somente serão conhecidas se subscritas por qualquer servidor público.


B) poderão ser enviadas anonimamente, por qualquer cidadão.
C) serão apuradas em rito sumário, ouvidos apenas o queixoso e o servidor.
D) são de prerrogativa exclusiva das autoridades hierarquicamente superiores ao denunciado.
E) deverão conter justificativa sobre o interesse específico do denunciante na apuração dos fatos.

Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
a. ERRADO. Ser servidor público não é requisito para a admissibilidade da denúncia. Vejamos o art. 11, caput, do Decreto n° 6.029/07:

“Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de
classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética
imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.” [grifou-se]

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b. CORRETO. Atualmente, essa alternativa está correta. O Decreto n° 6.029/07 atualizou o Código de Ética, retirando a necessidade de o cidadão
identificar-se para fazer a denúncia. Então, na época da questão, a alternativa B estava errada, pois, de fato, era vedada a denúncia anônima por
parte do cidadão. Vejamos o trecho revogado do Código de Ética:

“XVII - Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e respectivos suplentes, poderá instaurar,
de ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que considerar passível de infringência a princípio ou norma
ético-profissional, podendo ainda conhecer de consultas, denúncias ou representações formuladas contra
o servidor público, a repartição ou o setor em que haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem
recomendáveis para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde que formuladas
por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer
entidades associativas regularmente constituídas. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)” [grifou-se]

Mas atualmente, em 2024, é possível a denúncia anônima. Logo, item correto.

c. ERRADO. A previsão de rito sumário também foi revogada. Então, da mesma forma que a alternativa B, em 2005, o gabarito era correto, em
2024, atualmente, o gabarito está errado.

“XIX - Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para a apuração de fato ou ato que, em
princípio, se apresente contrário à ética, em conformidade com este Código, terão o rito sumário, ouvidos
apenas o queixoso e o servidor, ou apenas este, se a apuração decorrer de conhecimento de ofício, cabendo
sempre recurso ao respectivo Ministro de Estado. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)” [grifou-se]

d. ERRADO. A prerrogativa é da Comissão de Ética Permanente (CEP), e não das autoridades hierarquicamente superiores ao denunciado. A elas
são enviadas sugestões de exonerações, por exemplo. O processo de apuração da denúncia não cabe a elas, mas, sim, à CEP.
e. ERRADO. Não se faz necessário. Basta fundamentar o pedido.

Gabarito da banca (2005): C


Gabarito do professor (2024): B

CESGRANRIO - TA (ANP)/ANP/2005

ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - DECRETO Nº 1.171/1994 - CÓDIGO DE CONDUTA DO


SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

56. O Código de Ética do Servidor Público faz referência expressa à observância do princípio da moralidade administrativa. Nesse contexto,
aduz que o conceito de moralidade da Administração Pública está intrinsecamente relacionado à idéia de que a sua finalidade é sempre
o(a):

A) bom conceito na vida funcional. D) respeito à hierarquia.


B) bem comum. E) harmonia com a estrutura organizacional.
C) esforço pela disciplina.

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Comentários:

Trata-se de questão que versa sobre o Decreto nº 1.171/1994 - Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.
Suficiente é a leitura do inc. III do Código de Ética. Vejamos:

“III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser
acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.” [grifou-se]

Por tudo, o gabarito é a alternativa B.

Gabarito: B

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