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organização dos
ambientes de
trabalho
Série automotiva
Organização dos
ambientes de
trabalho
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
Organização dos
ambientes de
trabalho
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_________________________________________________________________________
S491o
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Organização dos ambientes de trabalho / Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina.
Brasília : SENAI/DN, 2012.
112 p. il. (Série Automotiva).
ISBN 978-85-7519-518-5
CDU: 658.015.13
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
2 Planejamento...................................................................................................................................................................13
2.1 Definição.........................................................................................................................................................14
2.2 Etapas...............................................................................................................................................................15
2.3 Vantagens........................................................................................................................................................19
3 Atendimento ao Cliente...............................................................................................................................................23
3.1 Como definimos o termo cliente?..........................................................................................................24
3.1.1 Qualidade no atendimento....................................................................................................24
3.2 Objetivos.........................................................................................................................................................25
3.3 Postura.............................................................................................................................................................25
3.4 Fatores de influência...................................................................................................................................27
3.5 Eficiência no atendimento........................................................................................................................27
4 Recebimento de Veículos.............................................................................................................................................31
4.1 Cadastro...........................................................................................................................................................32
4.2 Inspeção de recebimento (checklist).....................................................................................................32
4.3 Preenchimento da ordem de serviço....................................................................................................34
7 Parágrafo............................................................................................................................................................................69
7.1 Estrutura interna...........................................................................................................................................70
7.2 Tópico frasal....................................................................................................................................................70
7.3 Ideias secundárias .......................................................................................................................................72
7.4 Unidade interna............................................................................................................................................73
7.5 Tipos de parágrafos.....................................................................................................................................79
7.5.1 Parágrafo descritivo .................................................................................................................79
7.5.2 Parágrafo narrativo ..................................................................................................................79
7.5.3 A conclusão..................................................................................................................................80
8 Texto Dissertativo...........................................................................................................................................................85
8.1 A linguagem do texto dissertativo........................................................................................................86
8.2 As formas verbais do texto dissertativo...............................................................................................87
8.3 Argumentação...............................................................................................................................................89
8.4 Aplicação.........................................................................................................................................................90
9 Pesquisa.............................................................................................................................................................................95
9.1 Finalidades......................................................................................................................................................96
9.2 Etapas...............................................................................................................................................................96
9.2.1 Pesquisa bibliográfica..............................................................................................................96
9.2.2 Pesquisa descritiva....................................................................................................................97
9.2.3 Pesquisa exploratória...............................................................................................................98
9.2.4 Pesquisa na internet.................................................................................................................98
Referências......................................................................................................................................................................... 103
Índice................................................................................................................................................................................... 109
Introdução
Você está iniciando agora os estudos sobre Organização dos ambientes de trabalho. As in-
formações inseridas neste material visam proporcionar ao leitor a aquisição de fundamentos
técnicos e científicos para: planejar as atividades de trabalho de modo a obter um desempe-
nho eficiente no tratamento com o cliente, utilizar métodos de organização e conservação de
ambiente de trabalho e comunicar-se oralmente e por escrito com facilidade.
A nossa expectativa é que este material traga a você conhecimentos e competências sufi-
cientes para utilizá-los no seu dia a dia de trabalho.
A Unidade Curricular Organização dos Ambientes de Trabalho compõe o módulo básico
comum a dez cursos de qualificação da área Automotiva oferecidos pelo SENAI. São eles: Ele-
tricista de automóveis; Instalador de acessórios automotivos; Colorista automotivo; Pre-
parador de superfícies para pintura automotiva; Polidor automotivo; Mecânico de ma-
nutenção em motocicletas; Mecânico de manutenção em motores Ciclo Otto; Mecânico
de manutenção em transmissão automática; Mecânico de manutenção em transmissão
manual, e Mecânico de manutenção em freios, suspensão e direção automática.
O quadro a seguir apresenta o módulo básico dos cursos relacionados acima e a distribui-
ção de sua carga horária:
Fonte: SENAI DN
Bons estudos!
Planejamento
Você tem o hábito de planejar? Reconhece a importância do planejamento para que tudo
dê certo? Já notou como planejamos desde ações simples do dia a dia até aquelas mais com-
plexas? Por exemplo, se tivermos que levar o carro a uma oficina mecânica, temos que planejar
com antecedência, fazer contato com o mecânico, programar outro meio de locomoção en-
quanto o automóvel estiver passando pela revisão etc.
Vamos conhecer os objetivos de aprendizagem deste conteúdo?
a) Entender o que é planejamento;
b) Saber definir quais são as etapas de um planejamento; e
c) Compreender quais as vantagens do planejamento para as organizações.
O planejamento, antes de ser uma atividade acadêmica e empresarial, deve ser uma atitude
humana, ou seja, planejar é, antes de tudo, um exercício mental crítico-reflexivo que en-
volve a pessoa em seu todo: as informações que seu cérebro guarda, as emoções e afetos que
traz na memória e todo seu repertório comportamental.
A evolução e sofisticação das sociedades humanas fazem da atitude de planejar uma ne-
cessidade quase absoluta. O homem moderno precisa de planejamento nos diferentes aspec-
tos de sua vida: matrimonial, familiar, financeiro, profissional, acadêmico – planejar para sobre-
viver e viver com qualidade.
Se considerarmos o contexto empresarial, podemos dizer que a necessidade de planeja-
mento é a mesma e está relacionada à questão de sobrevivência. Uma empresa que quer so-
breviver em longo prazo numa sociedade globalizada, digital e competitiva precisa ter noção
de que objetivos quer alcançar e que caminhos percorrer. O planejamento organizacional diz
respeito a implicações futuras de decisões presentes que visam a alcançar objetivos previa-
mente estabelecidos.
Você já parou para pensar quais motivos levam um cliente até sua oficina e não a do concor-
rente? Provavelmente você responderia: por ter sido indicado por outro cliente, por conhecer o
eletricista ou o mecânico, ou simplesmente por ser a mais próxima de sua residência ou trabalho.
O planejamento das atividades empresariais torna-se fundamental, pois permite analisar de
forma sistemática as características positivas, ou as forças, e as características negativas, ou fra-
organização dos ambientes de trabalho
14
nível tipo de
conteúdo tempo amplitude
organizacional planejamento
Orientado ao mac-
Genérico e roambiente. Aborda
Institucional Estratégico Longo prazo
Sintético a organização como
um todo
Menos Aborda cada uni-
Intermediário Tático gerérico e mais Médio prazo dade organizacional
detalhado em separado.
Orientado ao micro-
Detalhado e ambiente. Aborda
Operacional Operacional Curto prazo
analítico cada operação em
separado.
Fonte: Chiavenato (2004).
2.1 DEFINIÇÃO
2.2 ETAPAS
Etapa 4: Agora que sua empresa já sabe quais são suas forças e fraquezas, já
tem um alvo determinado e já conhece as oportunidades e ameaças, é o momen-
to de tomar uma posição, ou seja, realizar ações que a tornem mais competitiva.
Lembre também que sua empresa tem uma missão e uma visão de futuro.
Monte um plano de ação, que tenha como resultado o alcance dos objetivos.
Quando você planeja fazer uma viagem, quais são as medidas que você toma
para que ela transcorra sem problemas?
Revisão do carro; confirmação de que os documentos, como carteira de habi-
litação e documentos do veículo, estejam em dia; organização da bagagem com
organização dos ambientes de trabalho
18
Na empresa não deverá ser diferente. Para montar o plano de ação, considere:
a) os recursos necessários para a execução;
b) os procedimentos básicos que serão adotados;
c) os prazos estabelecidos;
d) as pessoas responsáveis pela execução.
Plano de Ação
Ação:______________________________________________________________.
Responsável Geral:___________________________________________________.
CASOS E RELATOS
2.3 VANTAGENS
Os ambientes das empresas têm passado por profundas mudanças e este fato
faz com que a atividade de planejamento seja uma das mais importantes e efi-
cientes ferramentas administrativas.
organização dos ambientes de trabalho
20
RECAPITULANDO
Até aqui você estudou o quão é importante a palavra “planejar” para que
tudo dê certo. Seja em uma grande oficina mecânica ou em uma pequena
garagem, o mecânico deve se programar para poder oferecer um serviço
de qualidade ao seu cliente. Imagine se você estiver fazendo a revisão de
um motor e faltar óleo. O que vai acontecer? No mínimo você vai ter que
sair da sua oficina e se dirigir a uma loja para adquirir esse produto, certo?
Faltou planejamento!
Dentro dessa perspectiva, deve-se salientar outro aspecto importante no
trabalho de uma oficina mecânica: o atendimento ao cliente. Vamos es-
tudar agora como atender bem seu cliente?
2 PLANEJAMENTO
21
Anotações:
Atendimento ao Cliente
Você já pensou em quão importante é atender bem um cliente para que ele mantenha sua
fidelidade? Bem, a seguir vamos considerar as características e formas de atendimento para
obtermos um atendimento de qualidade em serviços. Abordaremos, também, a questão da
apresentação pessoal e da postura profissional.
Nesta segunda etapa dos nossos estudos, temos os seguintes objetivos de aprendizagem:
a) conhecer a definição de cliente;
b) aprender o que é e como ter qualidade no atendimento;
c) aprender a ter postura e eficiência no atendimento ao cliente.
organização dos ambientes de trabalho
24
Cliente é toda e qualquer pessoa que entra em contato com a instituição para
adquirir um serviço, produto ou simplesmente solicitar uma informação. Houaiss
define cliente como: indivíduo que contrata serviços ou adquire mercadorias me-
diante pagamento; comprador, freguês. (dicionário on-line)
Toda e qualquer pessoa que procura um serviço da empresa, comprando ou
não, é considerada um cliente. Por exemplo, quando você vai a uma oficina me-
cânica solicitar um orçamento, você é considerado o cliente daquela oficina ou,
quando você anda de ônibus, é o cliente da empresa de transporte coletivo.
3.2 OBJETIVOS
3.3 POSTURA
Bem, o profissional que trabalha com atendimento ao cliente deve saber que
seu papel na oficina é o de compreender e atender às necessidades desses clien-
tes. O conhecimento sobre os produtos e serviços é fundamental, mas o profis-
sional tem que demonstrar interesse em relação às necessidades dos clientes e
esforçar-se para atendê-las.
A qualidade no atendimento envolve o conhecimento dos clientes, de suas
necessidades, de seus desejos (de reconhecimento, conforto, prestígio, exclusi-
vidade, personalização) e de suas expectativas. Conhecer o cliente é ponto in-
dispensável para obter qualidade no atendimento. Por exemplo, se o cliente se
importa com detalhes quanto à posição inicial do banco do veículo quando esse
foi deixado para revisão, é fundamental devolver o carro com o banco na mesma
posição. Não deixar vestígios de graxa ou ceras e se o veículo possuir cadeira para
bebê, ela deve estar na posição inicial.
Direcionar o atendimento para tais aspectos implica atender com presteza,
competência, credibilidade, disponibilidade, organização, comunicação, empa-
tia, cortesia, iniciativa e imagem.
CASOS E RELATOS
Os cuidados com a postura dos colaboradores frente aos cliente é muito im-
portante para fidelizar e garantir o retorno.
3 atendimento ao cliente
29
RECAPITULANDO
Bem, ficou claro então que o atendimento é um dos itens mais importantes
a serem considerados para a fidelização do cliente? Dificilmente uma ofici-
na mecânica vai conseguir obter sucesso se não oferecer um bom serviço e
não tomar precauções para prestar o melhor atendimento possível. Vamos
agora conhecer algumas atitudes que precisam ser tomadas no momento
em que você estiver recebendo o veículo das mãos do cliente.
Recebimento de Veículos
Você conhece aquele ditado: a primeira imagem é sempre a que fica? Então, o momento em
que se recepciona um cliente, seja ele antigo ou novo, é a chave principal para manter a fideli-
dade à empresa. As empresas que se destacam no ramo de manutenção automotiva prestam
um serviço de recebimento de clientes extremamente profissional e direcionado. A implanta-
ção de um checklist1 e a contratação de consultores automotivos fazem com que o serviço seja
feito de forma rápida e padronizada.
Por esse motivo, nossos objetivos de aprendizagem neste momento serão:
a) aprender o que é e como se constitui um checklist;
b) aprender a preencher uma ordem de serviço.
Denis Pacher (2012)
organização dos ambientes de trabalho
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1 CHECKLIST
O consultor automotivo é um profissional que atua no
Lista de checagem ou ramo, mas não presta serviço de manutenção como
lista de itens a serem VOCÊ o mecânico. Sua função dentro das concessionárias e
checados para conferir SABIA? oficinas mecânicas é receber os clientes e diagnosticar
algo. Compreende os problemas gerando uma ordem de serviço para o
aspectos quantitativos e/ou mecânico.
qualitativos.
4.1 CADASTRO
durante uma revisão e deixar espaço para que observações adicionais sejam in-
cluídas no registro pode ser a solução. Exemplo de checklist:
checklist
Motor
Filtro de ar substituído
Óleo substituído
Filtro de óleo substituído
Sistema de lubrificação sem vazamento
Filtro de combustível substituído
Válvula EGR limpeza
Coxim do motor ok
Correia poly V ok
Sistema de arrefecimento sem vazamento
Líquido de arrefecimento ok
Ar-condicionado ok
Sistema de escapamento
Catalisador ok
Silencioso ok
Elétrica
Tensão da bateria ok
Verificação de velas ok
Verificação das bobinas ok
Iluminação interna ok
Iluminação externa ok
Câmbio
Óleo substituído
Vazamento de óleo ok
Suspensão
Amortecedores dianteiros ok
Amortecedores traseiros ok
Buchas de bandeja ok
Pivô ok
Bieleta ok
Coifa do semi-eixo ok
Homocinética ok
Alinhamento alinhar
Balanceamento balancear
Pneus desgaste irregular
Direção
Terminal da caixa (d/e) ok
Braço da caixa (d/e) ok
Fluido ok
Freio
Discos substituídos
organização dos ambientes de trabalho
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Pastilhas substituídos
Fluido substituído
Lonas ok
Tambores ok
Cilindro de rodas ok
Cabo estacionamento ok
Mangueiras ok
Acessórios
Palhetas ok
Fechaduras das portas lubrificadas
Extintor de incêndio ok
Fonte: Oficina Brasil (2012)
ORDEM DE SERVIÇO
Cor:_______________________________Nível:
PEÇAS PARA REPOSIÇÃO: Jogo de junta para o motor, óleo, filtro de óleo, jogo de anéis, jogo de
vedador de válvulas, retentores do cabeçote, retentor do volante, retentor bomba de óleo.______
____________________________________________________ ____________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Soma das peças
LOCAL ___________________/_____________/______________
________________________ _____________________
CASOS E RELATOS
A importância do checklist
Jaraí possui uma oficina mecânica há 5 anos e durante este período realizou
diversas revisões em veículos. Apesar de ser um profissional experiente, Ja-
raí admite que em alguns momentos esquece de revisar certos itens devido
à pressa e falta de procedimento. Após a implantação de um checklist sim-
ples, o tempo médio das revisões passou de 40 para 30 minutos e nenhum
item importante foi esquecido.
Oferecendo aos clientes uma maior segurança do trabalho que está sendo
realizado em seu automóvel.
RECAPITULANDO
Anotações:
Organização do Local de Trabalho
4 SEISO
Diferente da indústria do passado, a indústria moderna tem como objetivo
Limpeza. aprimorar seus processos produtivos de forma a produzir o máximo possível uti-
lizando o mínimo possível de recursos como: matéria prima, esforço humano,
energia e principalmente tempo.
5 SEIKETSU Os empresários japoneses decidiram utilizar os princípios do house keeping1
Asseio.
em suas organizações, mas resolveram incrementá-lo transformando-o em um
conjunto de 5 princípios fundamentais que em japonês iniciam com a letra “S”.
A soma dos cinco “S” (esses) compõe o programa de qualidade conhecido mun-
dialmente por 5 S.
6 SHITSUKE
Os princípios são: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke.
Disciplina.
SEIRI
Senso de
Utilização
SHITSUKE SEITON
Senso de Senso de
5S
Ordem Organização
Denis Pacher (2012)
SEIKETSU SEISO
Senso de Senso de
Higiene Limpeza
Figura 1 - 5 S
Dreamstime (2012)
Figura 2 - Ambiente de trabalho impróprio
Dreamstime (2012)
Existem diferentes níveis de utilidade para as coisas e elas serão tratadas con-
forme a necessidade. Consideraremos isso em breve.
Após deixar o ambiente apenas com material útil é necessário organizar tudo
aquilo que sobrou. Vale a pena mencionar que o “5 S” pode ser aplicado a qual-
quer atividade independente do ramo, mas como estamos em um contexto auto-
motivo, iremos abordar esta questão de forma direcionada a essa área.
A aplicação do seiton irá fazer com que o ambiente de trabalho se torne mais
agradável, funcional e irá chamar a atenção de clientes e qualquer um que obser-
var. A ideia principal desta etapa é manter todas as coisas próximas e fáceis de se-
rem alcançadas de forma tão organizada, que mesmo um recém-contratado pos-
sa se encontrar e trabalhar tão bem quanto qualquer outro membro da indústria.
Quando pensamos no âmbito da mecânica automotiva, o exemplo mais clás-
sico de aplicação do seiton é o quadro de ferramentas: um painel limpo e bem
pintado com as ferramentas fixadas e identificadas, para serem facilmente encon-
tradas. Mas por que devemos fazer tudo isso? A resposta é simples: um quadro de
ferramentas bem montado fará com que um profissional ganhe tempo.
Os objetos têm diferentes níveis de utilidade e podem ser classificados da se-
guinte forma:
Seguindo a sugestão da tabela será mais fácil decidir sobre onde é o melhor
local para cada item. Como exemplo de itens de nível 4 de utilidade podemos
citar a chave combinada número 13, de extrema importância para um profissio-
nal automotivo. No entanto, existem ferramentas que com o tempo vão ficando
ultrapassadas e roubam um precioso espaço nas oficinas mecânicas. O mecânico
deve reconhecer que, quando um item atinge o nível 0 (zero) de utilidade, é pre-
ciso deixar o apego de lado e se desfazer dele.
Dreamstime (2012)
Após liberar e organizar o espaço, seguimos para uma importante etapa, a lim-
peza. Este momento é de vital importância para o processo de organização, pois
afeta aqueles que trabalham no ambiente e também aqueles que usufruem de
seus produtos e serviços.
Por muito tempo, o mecânico foi taxado como um profissional que não tinha
medo de por as mãos na graxa, pois, em sua grande maioria, não demonstravam
que eram limpos nem que zelavam pelo seu ambiente de trabalho. Mas esta rea-
lidade mudou. Atualmente o mercado automotivo conta com oficinas com um
nível tão elevado de limpeza que consegue conquistar e manter muitos de seus
clientes apenas pela sua apresentação.
Na área da mecânica, a limpeza não se restringe a varrer e limpar o ambiente
de trabalho. Os materiais relacionados a esta atividade são extremamente noci-
vos ao meio ambiente e devem ter o destino correto. A não observação das nor-
mas e cuidados ambientais tem sido responsável pelo fechamento de diversas
oficinas mecânicas pelo Brasil.
organização dos ambientes de trabalho
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7 CONAMA
A resolução 450/2012 do conselho nacional do meio ambi-
Conselho Nacional do Meio SAIBA ente (CONAMA7) trata especificamente sobre os cuidados
Ambiente. MAIS que se deve ter com o descarte do óleo lubrificante. Esta
resolução está disponível em: www.mma.gov.br/conama
Dreamstime (2012)
Dreamstime (2012)
5.2 SEGREGAÇÃO E DESCARTE DE RESÍDUOS
Dreamstime (2012)
Os resíduos podem ser divididos em dois tipos: por composição e por origem.
Veja a seguir cada um deles e suas subdivisões.
5 organização do local de trabalho
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a) Por composição
Os resíduos por composição podem se subdividir em orgânicos, inorgânicos e
tóxicos. Vejamos como eles se definem.
Resíduos orgânicos
O chamado resíduo orgânico tem origem animal ou vegetal. Nessa categoria
inclui-se grande parte do resíduo doméstico, restos de alimentos, folhas, semen-
tes, restos de carne e ossos etc.
Quando acumulado ou disposto inadequadamente, o resíduo orgânico pode
tornar-se altamente poluente do solo, das águas e do ar. O resíduo orgânico pode,
entretanto, ser objeto de compostagem para a fabricação de adubos ou utilizado
para a produção de combustíveis como biogás, que é rico em metano.
Outros resíduos (inorgânicos)
Resíduos de plásticos, metais e ligas, vidro, material de construção, entre ou-
tros, quando lançados diretamente no ambiente, sem tratamento prévio, demo-
ram muito tempo para se decompor. Para solucionar este problema, diversos pro-
dutos industrializados são biodegradáveis.
Resíduos tóxicos
Resíduos nuclear e hospitalar entram nesta categoria. Esses resíduos precisam
receber tratamento especial, antes da disposição final, de modo a evitar danos
ambientais e à saúde das pessoas. O resíduo nuclear deve ser isolado, enquanto o
resíduo hospitalar deve ser incinerado.
b) Por origem
Quanto à origem, os resíduos podem ser classificados como: doméstico, sólido
urbano, industrial, hospitalar, nuclear e de construção e demolição.
Resíduo doméstico: é o formado pelos resíduos sólidos produzidos pelas ati-
vidades residenciais e se compõe por aproximadamente 60% de matéria orgâni-
ca; o restante é formado por embalagens plásticas, latas, vidros, papéis, etc.
Resíduo sólido urbano: inclui o resíduo doméstico assim como o resíduo pro-
duzido em instalações públicas (parques, por exemplo), em instalações comer-
ciais, bem como restos de construções e demolições.
Resíduo industrial: é gerado pela indústria e pode ser altamente prejudicial
ao meio ambiente e à saúde humana.
Resíduo hospitalar: é a classificação dada aos resíduos perigosos produzidos
dentro de hospitais, como seringas usadas, aventais etc.
Resíduo nuclear: composto por produtos altamente radioativos, como restos
de combustível nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioa-
organização dos ambientes de trabalho
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tividade (aventais, papéis, entre outros), enfim, qualquer material que teve expo-
sição prolongada à radioatividade ou que possui algum grau de radioatividade.
Resíduos de construção e demolição: abreviadamente conhecidos por RCD, são resí-
duos provenientes de obras civis - construção, reconstrução, ampliação, alteração, conser-
vação e demolição ou derrocada de edificações, assim como o solo e lama de escavações.
Você já imaginou o que aconteceria com os resíduos se não fossem reciclados?
Provavelmente, você já deve ter lido sobre a importância da reciclagem no nosso
cotidiano. Entretanto, saberia explicar como essa reciclagem afeta o planeta? Va-
mos saber um pouco mais?
Caso o resíduo não tenha um tratamento adequado, ele acarretará sérios da-
nos ao meio ambiente:
1º - Poluição do solo: alterando suas características físico-químicas, represen-
tará uma séria ameaça à saúde pública tornando o ambiente propício ao desen-
volvimento de transmissores de doenças, além do visual degradante associado
aos montes de resíduo.
2º - Poluição da água: alterando as características do ambiente aquático,
através da percolação do líquido gerado pela decomposição da matéria orgânica
presente no resíduo, associado com as águas pluviais e nascentes existentes nos
locais de descarga dos resíduos.
3º - Poluição do ar: provocando formação de gases naturais na massa de resí-
duo, pela decomposição dos resíduos com e sem a presença de oxigênio no meio,
originando riscos de migração de gás, explosões e até de doenças respiratórias, se
em contato direto com os mesmos.
Aterros sanitários
Aterros sanitários são considerados como uma solução prática, relativamente
barata de disposição final de resíduos urbanos e industriais - inclusive de resíduos
que poderiam ser reciclados. Todavia demandam grandes áreas de terra, onde
o resíduo é depositado. Após o esgotamento do aterro, essas áreas podem ser
descontaminadas e utilizadas para outras finalidades. Todavia, se o aterro não for
adequadamente impermeabilizado e operado, constitui-se em fator de poluição
ambiental e contaminação do solo, das águas subterrâneas e do ar.
A construção do aterro sanitário requer a instalação prévia de mantas impermeabi-
lizantes, que impedem a infiltração do chorume no solo e no lençol freático. O líquido
que fica retido no aterro, o chorume, é então conduzido até um sistema de tratamento
de efluentes para posterior descarte em condições que não agridam o meio ambiente.
5 organização do local de trabalho
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Lixões
Lixão, vazadouro ou descarga de resíduos a céu aberto é uma forma inadequada
de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga do
resíduo sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
No lixão não há nenhum controle quanto aos tipos de resíduos depositados.
Resíduos domiciliares e comerciais de baixa periculosidade são depositados jun-
tamente com os industriais e hospitalares, de alto poder poluidor. A presença de
catadores, que geralmente residem no local, e de animais (inclusive a criação de
porcos), os riscos de incêndios causados pelos gases gerados pela decomposição
dos resíduos constituem riscos associados aos lixões.
Incineradores
Incineradores reduzem o resíduo a cinzas. São altamente poluidores, gerando
dioxinas e gases de efeito estufa. É o método utilizado para a destruição de resí-
duo hospitalar, que pode conter agentes causadores de doenças potencialmente
fatais. No século passado, até meados dos anos cinquenta, era prática comum o
resíduo industrial e até a matéria orgânica serem eliminados com uso de grandes
fornos por dissipação atmosférica das chaminés.
Compostagem
É um tratamento aeróbico em que a matéria orgânica é transformada em adu-
bo ou composto orgânico.
Biogasificação
A biogasificação ou metanização é um tratamento por decomposição anae-
róbica que gera biogás, formado por cerca de 50% de metano e que pode ser
utilizado como combustível. O resíduo sólido da biogasificação pode ser tratado
aerobicamente para formar composto orgânico.
Confinamento permanente
O resíduo altamente tóxico e duradouro, e que não pode ser destruído, como
resíduo nuclear, precisa ser tratado e confinado permanentemente, e mantido em
locais de difícil acesso, tais como túneis escavados a quilômetros abaixo do solo.
Reciclagem
A reciclagem é o processo de reaproveitamento de resíduos sólidos orgânicos
e inorgânicos. É considerado o melhor método de destinação do resíduo, em re-
lação ao meio ambiente, uma vez que diminui a quantidade de resíduos enviados
a aterros sanitários, e reduz a necessidade de extração de matéria-prima direta-
mente da natureza. Porém, muitos materiais não podem ser reciclados continua-
damente (fibras, em especial).
organização dos ambientes de trabalho
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8 PATOGENECIDADE
A melhor solução não está no desenvolvimento dos trata-
É a capacidade do agente mentos, mas na redução do lixo. Algumas formas podem
invasor em causar doença FIQUE ser utilizadas imediatamente, como por exemplo: evitar
com suas manifestações ALERTA empacotamentos, não comprar bebidas de embalagens
clínicas entre os descartáveis, planejar bem as compras para não haver des-
hospedeiros suscetíveis. perdício etc.
Certamente, para que possamos gerenciar a questão dos resíduos, faz-se ne-
cessário seguirmos algumas normas. Dessa forma, foram criadas algumas normas
que serão mencionadas a seguir.
Classifica resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambien-
te e à saúde pública, para que estes resíduos possam ter manuseio e destinação
adequados.
Os resíduos são classificados pela Norma NBR 10004 quanto aos seus riscos
potenciais ao meio ambiente e a saúde pública, para que estes resíduos possam
ser gerenciados adequadamente.
A NBR 10004 adota a seguinte classificação para os resíduos:
a) Resíduos Classe I – perigosos
São aqueles que apresentam periculosidade em função de suas propriedades
físicas, químicas ou infectocontagiosas, podem apresentar:
a.1) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doen-
ças ou acentuando seus índices;
a.2) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma
inadequada.
Os principais efeitos são: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicida-
de e patogenecidade8 ou as que constam nos anexos A ou B da NBR 10004.
b) Resíduos Classe II – não perigosos
b.1) Resíduos Classe II A – não inertes
Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I -
Perigosos ou de resíduos classe II B
Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como:
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
b.2) Resíduos Classe II B – inertes
Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representa-
tiva, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e
estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, con-
forme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubi-
lizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água,
excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G da
Norma NBR 10004.
organização dos ambientes de trabalho
52
Demais normas:
ABNT NBCR 10.005 Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos
ABNT NBCR 10.006 Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos
ABNT NBCR 10.007 Amostragem de resíduos sólidos
ABNT NBCR 12.235 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos
ABNT NBCR 11.174 Armazenamento de resíduos classe II (não inertes) e classe III (inertes)
CASOS E RELATOS
a) A resolução 450/2012
Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e
baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu
gerenciamento ambientalmente adequado.
b) Resolução CONAMA 461/09
Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inserví-
veis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências.
c) Resolução CONAMA 362/05
organização dos ambientes de trabalho
54
RECAPITULANDO
Anotações:
Técnicas de Intelecção de Texto
Observe as figuras abaixo. Você sabia que elas se referem a ‘textos’? Mas de que forma?
Todas as imagens estão repassando uma mensagem sem utilizar nenhuma palavra, somen-
te representações gráficas, ou seja, textos não verbais.
Mas e os textos verbais? Verifique o diagrama abaixo para esclarecer os tipos de textos
verbais e não verbais:
Figuras e fotos -
Denis Pacher (2012)
Vimos, então, que existem dois tipos de textos: verbais e não verbais. Mas qual é a função
principal de um texto? Certamente a resposta é transmitir uma mensagem. No caso do texto
escrito, é necessário ter uma boa compreensão e interpretação textual para que possamos fazer
a leitura de maneira proficiente e captar a mensagem do autor.
organização dos ambientes de trabalho
58
1 INTELECÇÃO Quando não compreendemos aquilo que lemos, temos dificuldades para
aprender o que está sendo transmitido. Se você quiser aprender novos conte-
Ato de entender ou
perceber algo. údos, novas tecnologias, ou até mesmo novas culturas, precisa entender a men-
sagem transmitida por meio dos textos. Agora, você perceberá que a leitura e a
compreensão do texto são competências indispensáveis para uma boa aprendi-
zagem. Nossos objetivos de aprendizagem serão:
a) aprender técnicas de compreensão e interpretação de texto;
b) conhecer alguns tipos de dicionários, a partir de sua classificação, e apren-
der a utilizá-los.
Para efetivá-la, inicialmente você deve ler o texto do começo ao fim, objetivan-
do perceber o pensamento do autor. Não há necessidade que nesse momento
sua leitura seja profunda. Sugere-se que sejam feitas anotações dos pontos não
entendidos, das palavras desconhecidas e de todas as dúvidas que impeçam sua
compreensão. Após essa leitura inicial, esclareça as dúvidas assinaladas, pois isso
permitirá que agora você passe a uma nova leitura, visando à compreensão do
todo. Na segunda leitura, você estará preparado para fazer uma interpretação das
ideias e/ou fenômenos, na tentativa de descobrir as conclusões do autor.
organização dos ambientes de trabalho
60
Esta vem logo após a análise textual, e seu objetivo é compreender profun-
damente o texto. Neste momento você ainda não interpretará o texto e vai pre-
ocupar-se apenas em aprender, sem discutir nem debater com o autor. Você faz
questionamentos e procura respostas. Na análise, você deverá descobrir a ideia
principal do texto, tarefa essa que nem sempre é fácil, visto que, às vezes, ela não
está incluída no título do texto. Quando isso acontece você deve buscar respostas
para essas duas perguntas:
a) de que se trata o texto?
b) o que está mantendo sua unidade global?
Você já pensou no que fazer se, ao pegar um manual, se deparar com uma palavra
“estranha” ao seu conhecimento? Algo como: arrefecimento. A quem você pode re-
correr para identificar o significado? Bem, uma das opções é procurar um dicionário
e tentar identificar o termo. O dicionário é uma importante ferramenta de trabalho
na aprendizagem e no trabalho. Normalmente, o consultamos para conhecer o signi-
ficado desta ou daquela palavra. Mas algo que devemos considerar é que podemos
encontrar no dicionário inúmeras informações. Como qualquer instrumento de pes-
quisa, é importante que conheçamos sua organização e funcionamento.
Os dicionários constituem um conjunto léxico, ou seja, um conjunto de pala-
vras, organizado de modo sistemático, geralmente, em ordem alfabética – o que
facilita sua consulta. Nos dicionários constam, também, informações gramaticais,
pragmáticas e semânticas relacionadas a cada palavra. Mas, afinal, o que significa
cada um desses termos?
a) Gramatical: tem a ver com a maneira como a língua se organiza. A gramática
estabelece as regras de como vamos nos comunicar. Por exemplo, na frase:
você poderia consertar esse motor? Temos então, o sujeito = você, e o verbo
= poderia consertar e os complementos = esse motor. Os componentes desta
frase não poderiam ser inseridos em outra posição, pois a lógica da língua
portuguesa explicita que devemos utilizar sujeito+verbo+complementos.
b) Pragmática: está relacionada à prática, ou seja, aquilo que tem um sentido
prático. Ela explica as relações entre as palavras, expressões ou símbolos e as
pessoas que a utilizam. Considerando o exemplo anterior: você poderia con-
sertar esse motor? Na prática para que serve esse tipo de frase? Diríamos que
é uma frase interrogativa com uma solicitação utilizada por uma pessoa que
possivelmente precisa de um mecânico para consertar seu carro.
organização dos ambientes de trabalho
62
2 VERBETES c) Semântica: considera-se tudo que está ligado ao significado das palavras.
A semântica estuda a definição das palavras tanto individualmente quanto
Palavras com seus
usos e significados aplicadas a um contexto, com influência de outras palavras. Dessa forma,
correspondentes. uma mesma palavra pode assumir vários significados em um mesmo tex-
to, dependendo de como ela é empregada e também das palavras que a
acompanham para tornar claro o significado que ela assume naquela situ-
ação. Utilizando novamente o exemplo anterior: você poderia consertar esse
motor? Podemos dizer que a palavra consertar se refere a reparar algo que
está quebrado ou com defeito, mas isso só pode ser confirmando em função
do contexto onde ela aparece e da relação desta palavra com as outras que
compõem a frase.
Para facilitar o uso do dicionário é importante que você reconheça como estes
se classificam e do que se tratam.
Denis Pacher (2012)
A prática que deu origem ao que conhecemos hoje como dicionário, ou seja,
a criação de verbetes2 surgiu ainda na Antiguidade Clássica, na Grécia, durante
o século I. Porém, a primeira obra moderna, tal como conhecemos atualmente,
foi criada na Inglaterra: Oxford English Dictionary. No Brasil, a primeira tentativa
de edição de um dicionário considerada bem-sucedida aconteceu com a obra “O
vocabulário português” de Raphael Bluteau. Ganha destaque, em tempos mais
recentes, Francisco Caldas Aulete, Carolina Michaelis de Vasconcelos, Aurélio Bu-
arque de Holanda Ferreira, entre outros.
6 técnicas de intelecção de texto
63
CASOS E RELATOS
3 PRÓLOGO
Agora sei que não basta apenas ler esses textos, eu preciso entendê-los.
Lembrar-me das técnicas de intelecção de textos e das três análises: a
Advertência ou
esclarecimento, em geral
análise textual, temática e interpretativa facilitará esse meu período de
breve, que precede uma treinamento aqui na empresa.
obra. O autor destaca as
intenções e objetivos de Esses manuais de mecânica automotiva trazem palavras muito diferentes
sua obra.
e os palestrantes usam uma linguagem mais técnica e na norma culta da
língua portuguesa. Agora vejo como foi bom ter aprendido a fazer um bom
uso do dicionário e saber pesquisar os verbetes.
Bem, agora voltarei ao treinamento e a leitura dos manuais de mecânica au-
tomotiva. Depois volto para conversar com vocês sobre como estou aplican-
do o conhecimento que adquiri nas apostilas, aqui no meu novo emprego.
“Dicionário é como supermercado: você entra para buscar uma coisa e sai
sempre com muito mais.” (Luís Fernando Veríssimo)
A microestrutura
Esta parte compreende um conjunto de informações e sentidos que cada pa-
lavra possui é organizada de modo horizontal, formando o verbete. Um verbete
de dicionário geralmente apresenta essas informações: palavra-entrada (1), se-
paração silábica (2) informações gramaticais (3) definição (4), e exemplos de uso da
palavra (5).
Note estes exemplos e perceba o que a fórmula apresenta:
pneumática
pneu.má.ti.ca
(MICHAELIS, 2007)
Usar o dicionário deve ser um hábito, já que muitas vezes utilizamos uma pala-
vra equivocadamente por desconhecermos seu real significado ou ainda confun-
dimos a pronúncia com a escrita e acabamos escrevendo algo totalmente contrá-
rio ao que queríamos dizer. Alguns dicionários têm uma popularidade maior no
Brasil, pois normalmente servem de fonte de pesquisa para os mais renomados
escritores. Entre eles cabe citar:
a) Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa;
b) Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa;
c) Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa.
RECAPITULANDO
Anotações:
Parágrafo
A palavra parágrafo vem do grego paragraphos que numa tradução literal para a língua por-
tuguesa seria o equivalente a “escrever ao lado” ou ”escrito ao lado’’.
Podemos identificar o parágrafo no texto pelo seu início afastado da margem do papel. É
um recurso visual com a função de avisar o leitor de que se está começando um novo bloco de
ideias. Observe este recurso no texto que segue:
No mês de janeiro de 2000, uma tragédia violenta projetou para cima as estatísticas mórbidas
nas rodovias brasileiras: 46 argentinos e 3 brasileiros mortos, além de cerca de 50 feridos graves,
foi o terrível saldo de duas tragédias consecutivas ocorridas na BR 470, em Santa Catarina.
O impacto desses acontecimentos - assim como a repercussão na imprensa brasileira e ar-
gentina - comoveu a todos e ultrapassou as fronteiras dos dois países diretamente envolvidos,
chegando também aos demais países do cone sul que, habitualmente, enviam milhares de tu-
ristas todos os anos para o verão brasileiro.
Notou o afastamento na margem do texto? Facilmente conseguimos identificá-lo, certo?
Mas como os parágrafos são construídos ou elaborados no texto? É isso que vamos ver a partir
de agora. Nossos objetivos de aprendizagem são: conhecer a estrutura de um parágrafo:
a) conhecer a estrutura de um tópico frasal;
b) conhecer diferentes tipos de parágrafos.
organização dos ambientes de trabalho
70
Visto que são as estruturas que compõem um texto, os parágrafos podem ser
longos, médios e curtos, variando de acordo com o tipo de produção textual. Mas,
o que seria um parágrafo longo, médio e curto? Bem a essa definição damos o
nome de estrutura interna.
Os parágrafos longos estão mais presentes em textos científicos e acadêmicos,
pois estes exigem uma explicação mais complexa, com especificações e exem-
plos. Já os parágrafos médios são encontrados em livros, jornais e revistas. Os
parágrafos curtos estão mais presentes em: cartas sociais, chamadas de notícias,
artigos, livros infantis e editoriais.
a) clareza
b) especificidade
c) detalhamento
Vamos entender cada uma delas?
Clareza: um tópico frasal escrito de modo claro permite ao leitor perceber a
ideia central do parágrafo, sem que ocorram duplas interpretações. A clareza no
momento da escrita permitirá que você apresente seus argumentos de maneira
compreensível. Para consegui-la, escreva com simplicidade, seja objetivo, evite a
repetição de palavras e expressões vagas (por exemplo: ”coisa”, ”negócio”).
Especificidade: quando você escreve, precisa fazer uma seleção do assunto a
ser abordado. Você deve fazer um filtro do que será escrito, para evitar perder-se
no texto e/ou misturar assuntos. Ser específico o ajudará a controlar o que vai ser
escrito.
Por exemplo: Denis Pacher (2012)
Tema: Automóveis
Assunto: Tipos de automóveis
Especificidade: Automóveis econômicos em consumo de combustível.
Ao ler um texto, você perceberá que o mesmo contém muito mais ideias se-
cundárias do que ideias principais. As ideias secundárias não são as mais impor-
tantes, mas sem elas o texto não flui — torna-se pesado. Podemos dizer que as
ideias secundárias são consequências das ideias principais e servem para explicar
o tópico frasal.
Mas algo que devemos levar em conta ao construir as ideias secundárias do
texto são os Vícios de Linguagem. Vamos conhecer os que mais contribuem para
que o texto tenha as ideias secundárias prejudicadas.
a) Ambiguidade
Dito de maneira simples, ambiguidade seria a possibilidade de uma mensa-
gem apresentar diferentes significados. Isto pode acontecer por causa do uso
inadequado da pontuação, problemas de construção das frases e pelo empre-
go de palavras de duplo sentido.
b) Redundância
Refere-se ao uso de ideias e palavras de maneira repetida ou desnecessária.
Veja como a ambiguidade e as redundâncias prejudicam a boa produção tex-
tual das ideias secundárias:
A função do carburador
O carburador fica bem escondido debaixo do filtro de ar e todo esse ar passa
por ele antes de se encontrar com o álcool ou a gasolina. Esse filtro de ar possui
um elemento no seu interior e nesse interior ficam retidas toda a sujeira e partí-
culas estranhas do ar. Após passar pelo filtro de ar, o ar é aspirado para dentro do
carburador, passando por um tipo de funil que é chamado de difusor, existe um
pequeno tubo estreito, esse tubo estreito é parecido com um canudinho, cuja
outra extremidade fica em contato com o combustível que vem do tanque.
7 parágrafo
73
b) Pronomes possessivos
Variáveis Invariáveis
O/a qual; os/as quais. Que
Cujo(s), cuja(s) Quem
Quanto(s), quanta(s) Onde/aonde
Quadro 7 - Pronomes indefinidos
e) Pronomes indefinidos
Referem-se a terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso)
ou expressando uma quantidade indeterminada.
Por exemplo: Alguém entrou na oficina e guardou as ferramentas.
Não é difícil perceber que a palavra “alguém” está indicando uma pessoa de
quem se fala (uma terceira pessoa) de forma imprecisa e vaga. É uma palavra ca-
paz de indicar um ser humano que seguramente existe, mas cuja identidade é
desconhecida ou não se quer revelar no momento. Classificam-se em:
7 parágrafo
77
f) Pronomes Interrogativos
Variáveis Invariáveis
Qual, quanto Quem, que
Quadro 9 - Pronomes interrogativos
Classificação Exemplos
Agora, hoje, ontem, tarde, cedo, à tarde, à noite, já, no dia seguinte,
Advérbios de tempo
amanhã, etc
Advérbios de lugar Ali, aqui, aí, lá, cá, acolá, perto, longe, abaixo, acima, dentro, fora, etc
Advérbios de modo Mal, bem, assim, pior, melhor, depressa, devagar, etc
Não, absolutamente, tampouco, demodo algum, nunca, de forma
Advérbios de negação
alguma, etc
Sim, realmente, deveras, certamente, sem dúvida, efetivamente,
Advérbios de afirmação
com certeza, de fato.
Advérbios de intensidade Muito, pouco, bastante, suficiente, demais, mais, menos, tão.
organização dos ambientes de trabalho
78
É muito importante que levemos em conta o uso correto desses recursos lin-
guísticos quando vamos escrever um texto.
Você tem algum um livro por perto? Ou mesmo um manual de Mecânica Auto-
motiva? Então, abra-o em qualquer página. Observe que o texto está dividido em
parágrafos. Por quê? Bem, o parágrafo dá um recado ao leitor. Diz que ali, naquele
bloco, foi desenvolvida uma ideia. Mas os textos apresentam os seguintes tipos
de parágrafos:
O desenvolvimento
Podemos definir os parágrafos de desenvolvimento do texto como sendo um
conjunto de reflexões que esclarecem a ideia-núcleo, discutindo-a em detalhes.
De que maneira? Por citar exemplos, apresentar causas ou consequências, fazer
comparações ou confrontos. Quanto ao desenvolvimento dos argumentos do
texto podemos ter parágrafos descritivos, parágrafos narrativos e conclusão.
É aquele que descreve ou apresenta um ser, uma coisa, um objeto, uma pai-
sagem ou até mesmo um sentimento. Essa descrição se dá pela apresentação
das características predominantes e pelo detalhamento das mesmas. Você fará
uso desse tipo de parágrafo quando precisar descrever o funcionamento de uma
peça no motor do carro, o uso de uma ferramenta etc.
7.5.3 A conclusão
Assim como o tópico frasal, a conclusão deverá ocupar uma pequena parte do
texto. Se o seu texto está planejado para trinta linhas, a parte da conclusão deve
ter de quatro a seis linhas.
Na conclusão, seus argumentos e ideias propõem uma solução. O seu ponto
de vista, apesar de ter aparecido ao longo do texto, adquire maior destaque na
conclusão.
Se você introduz um assunto, desenvolve-o brilhantemente, mas não coloca
uma conclusão, o leitor se sentirá perdido. Portanto, quando for escrever seus
textos lembre-se de que quanto aos tipos de parágrafos, podemos defini-los em:
a) introdução ou tópico frasal (início, começo);
b) desenvolvimento (meio, corpo);
c) conclusão (fecho, final).
Entendeu o que é um texto completo, com começo, meio e fim? Acho que sim,
não é mesmo? Mas você já deve ter percebido, também, que temos diferentes
tipos de textos, certo? Pois é, na realidade entre os diversos tipos de textos temos
a narração, a descrição e a dissertação.
Denis Pacher (2012)
CASOS E RELATOS
Agora que sei o que é um parágrafo, consigo perceber qual o tópico frasal
ou a ideia principal contida, por exemplo, nesse manual de injeção de com-
bustível e sistemas de transmissão e engrenagens.
Os profissionais da minha área profissional devem entender o funciona-
mento desses sistemas como também a resolução de problemas, manu-
tenção e reparo dos mesmos. Devem trabalhar com lógica e sistemática, e
de acordo com as normas de segurança e saúde. É Agenor, valeu a pena ob-
ter esses conhecimentos sobre a estrutura interna do texto e suas ideias
secundárias, pois precisarei destes para entender melhor esses manuais.
Mas, por que devemos saber sobre esse assunto? Já pensou que em diversas
situações profissionais você terá que descrever algo: um automóvel, um motor, um
tipo de peça, ou até mesmo o procedimento técnico que você utiliza no gerencia-
mento de um veículo? Vamos verificar, então, a definição de texto dissertativo?
RECAPITULANDO
Você terminou mais uma parte dos seus estudos. Você conheceu um pouco
sobre como os parágrafos são constituídos e elaborados no texto. Conhec-
emos a estrutura de um parágrafo, vimos o que é um tópico frasal e tam-
bém conhecemos diferentes tipos de parágrafos.
Para entender melhor o que vimos aqui, não há nada como a prática. Então
vá em frente e não deixe de praticar.
Nosso próximo passo é conhecer um pouco mais sobre os textos disserta-
tivos. Vamos lá?
7 parágrafo
83
Anotações:
Texto Dissertativo
Dreamstime (2012)
Dissertar é um ato que você pratica todos os dias. Quando procura justificativas para a ele-
vação dos preços, para o aumento da violência nas cidades, para a importância do uso correto
de uma determinada ferramenta, para o alto grau de poluição emitida pelos motores de alguns
carros. Quando explica aos seus clientes que não devem usar o acelerador para manter o veí-
culo parado em subidas. Muitas vezes, em casos de divergência de opiniões, você defende seu
ponto de vista em relação ao futebol, ao cinema, à música etc.
A dissertação é sem dúvida um dos tipos de texto mais utilizados no ambiente escolar e
empresarial, e isso ocorre porque quando dissertamos nos posicionamos frente a alguma ideia
ou tese. O estudo da composição textual dissertativa é de muita importância para todos os que
desejam aprimorar-se no âmbito profissional, pois praticá-lo contribuirá para que você desen-
volva habilidades como: senso crítico, capacidade argumentativa.
Portanto, podemos definir um texto dissertativo, como sendo um momento em que você
expõe sua opinião sobre um determinado assunto, com argumentos lógicos, buscando con-
vencer o leitor. Mas quais são as principais características de um texto dissertativo?
Bem, um texto dissertativo possui as seguintes características:
a) É um texto temático, ou seja, todas as informações apresentadas nele evoluem a partir de
um raciocínio;
b) Também, trata-se de um texto que analisa e interpreta;
organização dos ambientes de trabalho
86
ser humano — e o traço que compõe a sustentação da mesa, no campo dos ob-
jetos. Podemos dizer que um signo empresta sua significação para dois campos
diversos, uma espécie de transferência de significado. Assim, a linguagem “figu-
ra” o objeto que sustenta a mesa, com base na similaridade do pé humano e essa
relação se dá entre signos.
Signo Pé
A denotação tenta uma relação e uma aproximação mais diretas entre o termo
e o objeto. O pé do animal, o pé do ser humano seriam signos denotativos, lin-
guagem correlacionada a algo real, que responderia sempre à pergunta “que é tal
objeto?” com o nome do objeto, sem figuração ou intermediários.
c) a voz.
Vamos entender melhor como isso ocorre. De que se trata a pessoa do discur-
so e o número? Bem, os verbos variam para indicar o número (singular e plural) e
a pessoa do discurso (eu, tu, ele, nós, vós e eles). Vimos isso quando estudamos os
pronomes pessoais. Então vamos relembrar!
Pessoa Singular Plural
1ª pessoa Eu Nós
2ª pessoa Tu Vós
3ª pessoa Ele Eles
Quadro 12 - Número e pessoa do discurso
8.3 ARGUMENTAÇÃO
8.4 APLICAÇÃO
Dreamstime (2012)
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Finalizamos agora mais uma parte dos seus estudos. Você conheceu aqui o
que é um texto dissertativo e deve ter percebido que não é tão complexo
estruturá-lo. Agora você também já conhece as formas verbais e de que
maneira acontece a aplicação desse tipo de texto.
Pronto para ir em frente? Nosso próximo passo é conhecer um pouco mais
sobre a pesquisa e sobre as maneiras de se fazer pesquisa.
8 texto dissertativo
95
Anotações:
Pesquisa
Geralmente quando ouvimos a palavra “pesquisa” logo nos lembramos das pesquisas rea-
lizadas pelos recenseadores do IBGE. Mas o termo também nos remete às pessoas que nos
param nas ruas para respondermos a um questionário sobre nossas preferências em relação
aos programas de televisão, ou ainda nossa opinião em relação ao preço dos alimentos no mer-
cado, não é?
Dreamstime (2012)
Entretanto, você também realiza pesquisas quando compara os preços numa loja ou em
uma oficina mecânica ou quando conversa com os amigos antes de comprar um carro.
A verdade é que pesquisar significa procurar respostas para indagações propostas e, de
modo geral, a pesquisa é realizada quando se tem um problema, mas não se possui informa-
ções para solucioná-lo. Podemos dizer também que a pesquisa é um processo de construção
do conhecimento.
Para conhecer um pouco mais sobre o tema pesquisa, temos agora os seguintes objetivos
de aprendizagem:
a) conhecer as finalidades das pesquisas;
b) conhecer as etapas de uma pesquisa;
c) conhecer as pesquisas bibliográfica, descritiva, exploratória.
organização dos ambientes de trabalho
98
9.1 FINALIDADES
9.2 ETAPAS
Agora que sabemos o que é pesquisa, precisamos conhecer também suas eta-
pas e tipos de pesquisa.
Por exemplo, quando você avalia vários manuais e livros de mecânica automo-
tiva, visando um melhor diagnóstico para determinado problema, você está na
verdade realizando uma pesquisa bibliográfica. (GIL, 1999)
Suponhamos que você seja a primeira pessoa a ser convidada para dirigir um
novo modelo de automóvel e terá que realizar uma longa viagem nele. Não sabe-
mos ainda todos os detalhes sobre o funcionamento do motor e nem de outros
recursos que esse automóvel possui. Na verdade, estamos pisando em terreno
novo. Sabemos pouco ou quase nada sobre o desempenho deste novo carro. As-
sim, sendo, tudo aquilo que pudermos aprender sobre o carro com essa viagem,
todas as experiências, todos os dados e informações coletadas são importantes.
Uma pesquisa exploratória é exatamente o que a situação anterior sugere. Seu
objetivo está em familiarizar-se com um assunto ainda pouco conhecido, pou-
co explorado. Ao final de uma pesquisa exploratória, você conhecerá mais sobre
aquele assunto, e estará apto a construir hipóteses. (VERGARA, 2010)
Quando você vai fazer uma pesquisa na biblioteca, geralmente tem em men-
te um tema e muitas perguntas. Para respondê-las você começa procurando
uma boa bibliografia. Acontece que agora, além de livros temos a internet (rede
mundial de computadores) como uma ferramenta de pesquisa. A maneira de en-
contrar o que você precisa é bem diferente daquela que estamos acostumados
a fazer numa biblioteca. Sem livros numerados nas prateleiras, organizados por
assunto ou autor, o jeito é saber como chegar às fontes de informação disponíveis
nessa rede mundial de computadores e o caminho para conseguirmos isso está
nos diversos sites de busca gratuitas. Para usá-los bem, é preciso conhecer alguns
recursos:
O uso de aspas (“ “) – ao pesquisar informações sobre um dos importantes
nomes na história da indústria automobilística, como Karl Benz, coloque o nome
todo entre aspas. Desse modo, o mecanismo de pesquisa percorre a rede atrás de
documentos que apresentem apenas as palavras Karl e Benz juntas.
9 pesquisa
101
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Finalizamos por aqui esta etapa. Agora você já tem uma boa noção sobre
como deixar o seu ambiente de trabalho organizado. Já sabe que o pla-
nejamento é uma forma de ter um melhor desempenho dos funcionários
da empresa, além de garantir que os clientes sejam atendidos dentro dos
prazos esperados e saiam mais satisfeitos.
Você também aprendeu aqui a utilizar métodos de organização e conser-
vação de limpeza no seu ambiente de trabalho. E, por fim, aprendeu que é
imprescindível garantir um bom desempenho comunicativo, tanto na ora-
lidade como na escrita.
Vá em frente e, assim que possível, aplique na prática os tópicos abordados aqui.
REFERÊNCIAS
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AMBIENTE, Ministério do. Conselho Nacional do meio ambiente. Disponível em: <www.mma.gov.
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AZEVEDO, Sergio de. Planejamento, Cidade e Democracia: reflexão sobre o papel dos governos
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BARROS, A.J.P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990.
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MINICURRÍCULO Dos autores
Cláudia Dias da Silva, formada em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT). Essa licenciatura contempla as literaturas Portuguesa, Brasileira e Espanhola, bem
como suas respectivas normas gramaticais. Possuo o diploma (DELE) documento de especializa-
ção e fluência em Língua Espanhola, pela Universidade de Salamanca, Espanha. Durante o perí-
odo de faculdade lecionei Língua Espanhola no projeto de idiomas da UFMT para funcionários,
professores e comunidade em geral. Atuo no SENAI há 7 anos nas disciplinas de Comunicação
Oral e Escrita e Redação Técnica para os cursos de Aprendizagem Industrial e para os cursos téc-
nicos nas disciplinas de Metodologia para a Elaboração de Projetos e Comunicação Oral e Escrita.
Vanessa Fuchter Goedert da Silva, formada em Licenciatura Plena em Matemática pela Universi-
dade Federal de Santa Catarina (UFSC), com Especialização em Gestão e Metodologia de Ensino
com ênfase em Educação Matemática pela Universidade de Cascavel (UNIVEL). Atua no SENAI há
8 anos nas disciplinas de Cálculos nos cursos superiores de Tecnologia em Eletrônica Industrial
e Tecnologia em Processos Industriais. Fundamentos de Matemática/Matemática Básica para os
Cursos de Aprendizagens e Cursos Técnicos de Mecânica, Segurança no Trabalho e Logística. Pro-
fessora efetiva de matemática do Ensino Fundamental e Médio do Estado de Santa Catarina.
Índice
C
CONAMA 46, 55
I
Intelecção 60, 61, 66, 68
P
Patogenecidade 53
Prólogo 66
S
Seiketsu 42, 46
Seiri 42, 43
Seiso 42, 45
Seiton 42, 44
Shitsuke 42, 47
V
Verbetes 64, 66, 67
SENAI – Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
Patrick da Silva
Revisão Técnica
Luciana Effting
CRB14/937
Ficha Catalográfica
FabriCO
Design Educacional
Revisão Ortográfica, Gramatical e Normativa
Ilustrações
Tratamento de Imagens
Normalização
Diagramação
i-Comunicação
Projeto Gráfico