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LOGÍSTICA
DE CANTEIRO
E GESTÃO
AMBIENTAL NA
CONSTRUÇÃO
CIVIL
VOLUME 2
SÉRIE CONSTRUÇÃO CIVIL
LOGÍSTICA DE
CANTEIRO E
GESTÃO
AMBIENTAL NA
CONSTRUÇÃO
CIVIL
VOLUME 2
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
LOGÍSTICA DE
CANTEIRO E
GESTÃO
AMBIENTAL NA
CONSTRUÇÃO
CIVIL
VOLUME 2
© 2013. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, me-
cânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização,
por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pelo Núcleo de Educação a Distância do SENAI Bahia, com a
coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os Departa-
mentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
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Lista de Ilustrações
Figura 1 - Logomarca CONAMA...................................................................................................................................13
Figura 2 - O ser humano e o meio ambiente..........................................................................................................14
Figura 3 - Uso racional do solo.....................................................................................................................................15
Figura 4 - Uso racional da água....................................................................................................................................15
Figura 5 - As queimadas e a repercussão da nuvem de fumaça na atmosfera...........................................16
Figura 6 - A área construída supera a área com árvores e elementos naturais..........................................17
Figura 7 - Rio Negro, Floresta Amazônica................................................................................................................18
Figura 8 - Fiscalização de recursos naturais.............................................................................................................19
Figura 9 - Área degradada e posterior recuperação das características naturais......................................20
Figura 10 - Educação ambiental..................................................................................................................................21
Figura 11 - Apoio às leis ambientais...........................................................................................................................22
Figura 12 - Logomarca da ISO 14000.........................................................................................................................25
Figura 13 - Exemplo de política ambiental..............................................................................................................26
Figura 14 - Exemplo de comprometimento ambiental.......................................................................................27
Figura 15 - A primeira-ministra Gro Harlem Brundtland....................................................................................31
Figura 16 - Desenvolvimento sustentável................................................................................................................32
Figura 17 - Grande volume de lixo depositado na Baía de Guanabara.........................................................34
Figura 18 - Pegada ecológica........................................................................................................................................34
Figura 19 - Desmatamento para construção civil..................................................................................................37
Figura 20 - Substituição dos elementos naturais pela infraestrutura urbana.............................................38
Figura 21 - Forno para queima de blocos de barro em fábrica no sertão baiano.....................................38
Figura 22 - Extração de areia.........................................................................................................................................39
Figura 23 - Mina de extração de gipsita....................................................................................................................40
Figura 24 - As árvores e os nossos pulmões............................................................................................................41
Figura 25 - Descarte de entulho em via pública....................................................................................................45
Figura 26 - Resíduos de construção civil descartados indevidamente.........................................................46
Figura 27 - Transporte de material da empresa com cuidado e responsabilidade...................................47
Figura 28 - Coleta seletiva de materiais de construção.......................................................................................49
Figura 29 - Rede brasileira de produção mais limpa............................................................................................51
Figura 30 - Preservação da natureza e economia no orçamento....................................................................52
Figura 31 - Economia de energia.................................................................................................................................53
Figura 32 - Sol fornecendo energia............................................................................................................................57
Figura 33 - Pequenas turbinas eólicas de fachadas de edifícios......................................................................58
Figura 34 - Módulos fotovoltaicos acoplados na cobertura de uma residência........................................58
Figura 35 - Esquema geral de um sistema FV residencial com armazenamento de bateria.................59
Figura 36 - De pai para filho..........................................................................................................................................63
Figura 37 - Os 3Rs (três Rs): reutilizar, reciclar e reduzir.......................................................................................64
Figura 38 - Ecodesenvolvimento.................................................................................................................................65
Sumário
1 Introdução...........................................................................................................................................................................9
4 Desenvolvimento sustentável....................................................................................................................................31
9 Ações mitigadoras..........................................................................................................................................................63
Referências
Índice
Introdução
Prezado aluno,
É com grande satisfação que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) promo-
ve o Curso Técnico em Edificações.
A unidade curricular Gestão Ambiental na Construção tem como objetivo geral desenvol-
ver competências para o reúso e a reciclagem dos resíduos através da segregação e destinação
ambientalmente adequada dos resíduos gerados nas obras. Para tanto, seguem-se normas e
procedimentos tendo em vista o planejamento e gestão da produção, tão necessários ao de-
senvolvimento das competências específicas para formação do técnico em edificações, uma
vez que a edificação gera impactos nocivos ao meio ambiente já a partir do momento de pre-
paração do terreno para sua construção.
Nos capítulos a seguir, você vai se deparar com assuntos que ressaltam a importância do
planejamento comprometido com a preservação dos recursos ambientais. Planejamento está
relacionado com a gestão e esta unidade curricular vai se deter em ofertar métodos para inicia-
tivas eficientes, tanto em fase de obra como em fase da edificação concluída e entregue. Por
fim, esta unidade curricular servirá para despertar atitudes mais preocupadas com a própria
qualidade de vida que a área da construção civil e as demais indústrias de produção oferecem
às populações.
Durante nosso estudo, abordaremos assuntos que lhe permitirão desenvolver:
CAPACIDADES TÉCNICAS:
a) analisar as variáveis técnicas e ambientais para execução dos serviços;
b) aplicar as normas técnicas, ambientais e de segurança e higiene no trabalho;
c) aplicar princípios de inovação tecnológica e construção sustentável;
d) supervisionar a segregação de resíduos em função de sua destinação (reci-
clagem ou descarte), considerando os procedimentos, as normas técnicas,
ambientais, de saúde e segurança;
e) supervisionar o descarte de resíduos em conformidade com as normas am-
bientais vigentes, considerando as esferas municipal, estadual e federal.
Lembre-se de que você é o principal responsável por sua formação e isso inclui
ações proativas, como:
a) consultar seu professor/tutor sempre que tiver dúvida;
b) não deixar as dúvidas para depois;
c) estabelecer e cumprir um cronograma de estudo que você cumpra real-
mente;
d) reservar um intervalo para quando o estudo se prolongar um pouco mais.
Bons estudos!
1 INTRODUÇÃO
11
Anotações:
Legislação, resolução e
normas ambientais
Nosso estudo referente à gestão ambiental na construção se inicia com uma reflexão acerca
dos dez princípios da Lei Federal nº 6.938/81, que trata sobre a Política Nacional do Meio Am-
biente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Essa lei foi escolhida por se tratar
de uma lei ambiental de abrangência nacional e por fazer parte das leis do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (Conama). As leis federais servem de referência para a elaboração de leis
estaduais e municipais.
CONAMA
Figura 1 - Logomarca CONAMA
Fonte: CONAMA,2012.
A Lei Federal nº 6.938/81 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 2 de setembro de
1981 e tem por objetivo “a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental
propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimentosocioeconô-
mico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana”.
Percebemos que, em verdade, preservar o meio ambiente é uma questão de cidadania. A
referida lei se apoia em dez princípios para atender esse objetivo. Conheça-os a seguir e reflita
a respeito do significado de cada um deles:
I. Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o
meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e
protegido, tendo em vista o uso coletivo.
GESTÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO
14
mais o solo natural for preservado, mais natural ou preservada estará a camada de
ar em que desenvolvemos nossas atividades cotidianas.
CASOS E RELATOS
IBAMA
FISCA
LIZAÇÃ
O
AL
FEDER
IBAMA
FISCALIZAÇÃO
FEDERAL
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
O SGA transforma toda a dinâmica de uma empresa. Chega a ser considerado um impacto
positivo, pois disciplina e torna comum a prática de atividades mais conscientes em relação à
preservação dos recursos ambientais.
GESTÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO
26
POLÍTICA
AMBIENTAL
Figura 13 - Exemplo de política ambiental
Fonte: SENAI, 2013.
DOCE
CAL
Percebemos que o SGA é composto por práticas adotadas por todos em uma
empresa e o seu sucesso dependerá muito do gerenciamento. Caso contrário,
todas as ações que foram acertadas podem ser desprezadas, esquecidas ou negli-
genciadas com o passar do tempo.
CASOS E RELATOS
cação. Foi uma grande conquista, pois não foi fácil fazer uma reforma na
maioria dos segmentos da empresa.
Valeu a pena. Hoje, os sócios são muito respeitados em sua área de atuação,
principalmente porque estiveram entre os primeiros a obter certificação de
empresa de médio porte da cidade, provocando também que outras em-
presas que prestam serviço para a multinacional, e até mesmo a própria
mantenedora, repensassem sua missão e visão de atuação no mercado e
fossem também buscar melhorias nos seus processos.
RECAPITULANDO
Anotações:
Desenvolvimento sustentável
Você percebe que nós, cidadãos comuns, somos tão responsáveis quanto o
poder público ou poder privado ou o poder de economia mista, quando se trata
de preservação do meio ambiente?
Fazemos parte do mesmo mundo, compartilhamos o mesmo ar, a mesma
água potável para nos hidratar e garantir a estabilidade da saúde. Precisamos es-
tar convictos da mesma verdade e sermos unidos, cada um fazendo sua parte,
mesmo que seja pequena. Do contrário, o resultado poderá ser insuficiente e o
esforço de alguns pode ser inútil, já que as cidades geralmente são populosas e
potencialmente nocivas à preservação dos recursos naturais.
4 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
33
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Imagine você que, para construir uma edificação, nem sempre há materiais
disponíveis nas adjacências da obra e, por essa razão, são necessários veículos
motorizados para sua aquisição e transporte. Pois é, a construção de edificações
causa impactos nocivos ao meio ambiente, do transporte dos materiais constru-
tivos até o canteiro de obras.
Os impactos são causados ao meio ambiente com a extração da matéria-pri-
ma, continua no processo de fabricação dos materiais e segue durante o período
de construção e nos anos de uso da edificação, até a fase de desconstrução.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Neste capítulo, pudemos ver o quanto a área da construção civil pode ser
impactante e nociva ao meio ambiente e, consequentemente, à nossa pró-
pria saúde, considerando esse modelo de ocupação maciça do território e
exploração dos recursos naturais para a obtenção dos materiais tradicio-
nais de construção.
A Figura 20 mostrou o trecho de um bairro densamente construído, com
edifícios altos.
No decorrer deste capítulo, nos surpreendemos com um exemplo de danos
à saúde pública causados pelos canteiros de extração de gipsita para a ob-
tenção do gesso, que é largamente utilizado nas edificações.
Gestão de resíduos na
construção civil
O
ENT
CIM
kg
- 20
UIDO
LIQ
PESO
Esse exemplo de excesso de resíduos gerado pela população e mal gerenciado pode ser
transferido para a área da construção civil e, em ambos os casos, a solução mais adequada
ainda é a redução do consumo. Se consumíssemos menos, geraríamos menos resíduos, não
parece lógico? Então, vamos reduzir nosso consumo! Para quê esse consumo em demasia?
O ideal seria que, na construção civil, não houvesse resíduos, mas isso parece
ser inevitável, pelo menos neste início de século. Por menor que seja o percentual
de resíduos de construção civil, sempre haverá. A Figura 26 demonstra a infeliz
realidade de resíduos de construção descartados indevidamente na natureza por
algumas construtoras.
Todos deveriam ter o cuidado de não quebrar os itens dos materiais de cons-
trução, como tijolos, pedras cerâmicas e vasos sanitários. As perdas são grandes
e, além disso, os materiais necessitam ser cortados e as sobras são jogadas no lixo.
CASOS E RELATOS
Precisamos ser conscientes não somente pelo meio ambiente (e esse motivo é
muito importante para nossa própria sobrevivência), mas, sobretudo, pelo gasto
de tempo e dinheiro que as perdas de materiais construtivos representam, pois
o material inutilizado para a obra possivelmente será descartado em lixões e de-
mandará tempo para o recolhimento e o acondicionamento de todo o volume a
ser encaminhado para o descarte.
Quanto mais cuidado tivermos com os materiais de construção, menor é a pro-
babilidade de gerarmos resíduos.
Boas práticas já estão presentes em canteiros de obra, como é o caso da coleta
seletiva. Nossos profissionais também estão cada vez mais conscientes e a ini-
ciativa de palestras e treinamentos proporcionados por construtoras, sindicatos
e conselhos profissionais tem colaborado muito para essas conquistas. A coleta
seletiva de material de construção já é uma realidade, demonstrando um passo
importante na gestão de resíduos na construção. Cada vez mais precisam ser utili-
zados materiais “sustentáveis”, ou seja, que possuem maior potencial para serem
reaproveitados ou reciclados, agredindo menos o meio ambiente.
6 GESTÃO DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
49
RECAPITULANDO
Para falarmos de produção mais limpa, ou simplesmente P+L, é necessário que iniciemos
uma reflexão do que significa essa proposta.
mais
Podemos admitir que a P+L representa uma continuidade na prática profissional em que se
integram, ao mesmo tempo, soluções econômicas, ambientais e tecnológicas. Começamos
a perceber que se trata de uma proposta muito interessante e que pode agregar muitos valo-
res ao nosso conhecimento e a nossas propostas de trabalho na área da construção civil.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Anotações:
Utilização eficiente de
recursos passivos
Enquanto no capítulo anterior vimos noções de produção mais limpa, neste capítulo iremos
ver como podem ser utilizados, de forma eficiente, os recursos passivos para captação e gera-
ção de energia que colaboram para a proposta de P+L em edifícios.
Há inúmeras soluções ecológicas para a captação e acondicionamento de água de chuva
que colaboram para a redução do consumo de água potável que vem da empresa de abaste-
cimento de água, bem como existem outras soluções para a redução do consumo de energia
elétrica gerada a partir de hidrelétricas. Água e energia elétrica são duas condicionantes im-
portantes para inserir a edificação em um contexto ecológico. Vamos ver algumas das possi-
bilidades.
Vamos nos deter nos sistemas que funcionam a partir da captação de vento (energia eólica)
e de energia solar para geração de energia elétrica no edifício.
Existem pequenas turbinas eólicas que são acopladas às fachadas de edifícios e são efi-
cientes para a geração de energia elétrica. Essa alternativa não resulta em impactos nocivos
ao meio ambiente e as turbinas estão cada vez mais silenciosas, o que demonstra um avanço
na tecnologia e evita incômodos às pessoas devido aos ruídos. O equipamento possui telas de
proteção, evitando também acidentes com as aves. Na Figura 33, podemos ver um dos mode-
los de pequenas turbinas eólicas para fachadas de edifícios.
GESTÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO
58
Outra alternativa 100% renovável são os módulos fotovoltaicos (FV), que po-
dem ser acoplados na cobertura, nas janelas, nas fachadas dos prédios ou no
chão. Na Figura 34, vemos uma ilustração dos módulos FV acoplados na cobertu-
ra de uma residência.
Quanto à melhor orientação dos módulos, cabe a cada local seguir a recomen-
dação do fabricante, pois potencial de horas de sol nosso país possui largamente
de Norte a Sul, cabendo evitar as orientações extremas, como Leste e Oeste, para
os módulos não ficarem sujeitos ao funcionamento ótimo até meio período do
dia ou a partir de meio período no dia. No caso da cidade de Recife, por exemplo,
a recomendação está em orientar os módulos com uma leve inclinação de 13° ao
Norte.
GESTÃO AMBIENTAL NA CONSTRUÇÃO
60
CASOS E RELATOS
O sistema solar FV é muito viável para comunidades que ficam em locais mais
afastados do sistema de fornecimento tradicional de eletricidade – as comunida-
des rurais, por exemplo. No interior de Pernambuco existem comunidades que
foram beneficiadas com esse sistema, recebendo orientações de como preservar
e manter a limpeza dos módulos. A maior dificuldade encontrada da equipe que
promoveu o treinamento técnico foi conscientizar as crianças de que não podiam
jogar pedras no telhado e nos postes para não quebrar ou danificar o sistema.
Em relação ao rendimento energético, o eólico ainda possui uma capacida-
de de abrangência maior, se comparado ao sistema solar FV, que, embora já te-
nha avançado muito em tecnologia, ainda é mais restrito que o sistema eólico.
Enquanto que uma turbina eólica pode gerar energia elétrica para toda uma co-
munidade, um módulo FV gera energia para uma família com equipamentos elé-
tricos básicos dentro de casa.
8 UTILIZAÇÃO EFICIENTE DE RECURSOS PASSIVOS
61
RECAPITULANDO
Em verdade, algumas pequenas atitudes podem colaborar muito para a preservação dos
recursos naturais. Elas podem iniciar na nossa vida pessoal, inclusive, e daí repercutir extensi-
vamente para o nosso cotidiano no trabalho, onde quer que estejamos ou trabalhemos. Pen-
sando assim e agindo de acordo com esse objetivo, seremos exemplos aos próximos e, em
especial, aos nossos sucessores.
Uma das recomendações que podem ser aderidas tanto na vida pessoal como
empresarial e industrial são os três Rs, que significam reutilizar, reciclar e redu-
zir. Vamos falar um pouco sobre esses três verbos, que em muito podem cola-
borar para a preservação da natureza? O primeiro “R”, “reutilizar”, nos convida à
reflexão quanto à importância de reutilizarmos os produtos de consumo. Esse é o
primeiro impacto que a população, unida, pode provocar no mecanismo desen-
freado de produção das indústrias. O segundo “R”, “reciclar”, nos mostra o quan-
to é importante que reciclemos o que já adquirimos, já compramos e temos em
nossa casa ou em nossa obra, o que irá, consequentemente, resultar no terceiro
“R”, “reduzir”, que sugere a redução do consumo. Na Figura 37, podemos ver uma
imagem que representa o ciclo sustentável dos três Rs.
Reduzir Reutilizar
Reciclar
Figura 37 - Os 3Rs (três Rs): reutilizar, reciclar e reduzir
Fonte: SENAI, 2013.
Social
Suportável Equitável
Sustentável
Ambiental Viável
Econômico
Figura 38 - Ecodesenvolvimento
Fonte: ECOD, 2010.
CASOS E RELATOS
momento elas saíam para passear, mas iam ao cinema, aos parques, à praia,
à casa de familiares e, em último caso, iam às compras.
A mãe gostou muito dessa nova forma de viver, pois, além de colaborar
para a redução de lixo ao meio ambiente, ela estava economizando muito,
financeiramente falando.
RECAPITULANDO
Anotações:
REFERÊNCIAS
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MINICURRÍCULOS DOS AUTORES
H
Habitats 18
R
Resiliência 19
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Marcelle Minho
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André Costa
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FabriCO
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i-Comunicação
Projeto Gráfico