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Programa Empreenda Rápido

Técnicas de Manutenção
Preventiva e Corretiva de
Instalações Elétricas
SENAI-SP

Manutenção
Preventiva Versus
Manutenção Corretiva
Manutenção Preventiva
SENAI-SP

São inspeções periódicas nos equipamentos ou nas instalações. Essas inspeções


permitem que sejam verificadas as condições de funcionamento, segurança e o
grau de deterioração de equipamentos e instalações e podem indicar a
necessidade de limpeza, lubrificação, ajustes, adequações, substituição de
componentes etc.
Manutenção Preventiva
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Portanto, os objetivos da manutenção preventiva


são:
a) prolongar a vida útil de equipamentos e
instalações;
b) evitar paradas não programadas;
c) reduzir riscos de acidentes.
Manutenção Preventiva
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Com a manutenção preventiva, evitamos os possíveis prejuízos e


inconvenientes das paradas não programadas e minimizamos os efeitos
danosos, pois ajustamos ou substituímos componentes e dispositivos antes
que ocorra uma falha de maior porte.
Esse importante método de manutenção não tem a capacidade de garantir
100% dos casos, a eliminação de falhas e defeitos. Porém, sua vantagem está
em minimizar os danos no caso de ocorrerem.
Manutenção Preventiva
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Na área da eletroeletrônica, se um componente apresentar uma falha, pode


causar a queima de vários outros interligados a ele. Portanto, os critérios
para optarmos pela manutenção preventiva podem ser:

a) Quando o custo da manutenção preventiva for inferior ao da corretiva;

b) Quando a soma dos tempos das paradas para manutenção preventiva for
inferior à das corretivas no mesmo intervalo de tempo.
Manutenção Corretiva
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É realizada quando o equipamento ou a instalação apresenta falhas ou danos,


mesmo que a manutenção preventiva tenha sido realizada.
A manutenção corretiva tem o objetivo de sanar o defeito apresentado e
colocar novamente o equipamento ou a instalação em condições de uso, o
que minimiza os prejuízos causados por sua paralisação.
Manutenção Corretiva
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Também pode ser classificada como


manutenção corretiva aquela que ocorre para
corrigir uma queda no ritmo da produção,
antes de sua parada total.
A manutenção corretiva foi o primeiro
método de manutenção e ainda pode ser uma
opção nos dias atuais, desde que as condições
sejam as seguintes:
Manutenção Corretiva
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a) o equipamento é novo e, por isso, há um período em que não se espera a


ocorrência de falhas ou defeitos;

b) o tempo de parada para manutenção é pequeno;

c) os custos totais da manutenção são menores do que o valor obtido com


uma produção sem paradas;

d) as consequências técnicas, econômicas e operacionais das falhas são


pequenas.
Manutenção
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Preventiva vs Corretiva
Vantagens e desvantagens de manutenção corretiva e preventiva

Vantagens manutenção preventiva: Vantagens manutenção corretiva:

 Aumenta a confiabilidade do equipamento;  Se os equipamentos forem novos, pode-se esperar


 Proporciona maior rendimento e durabilidade; um período sem ocorrência de falhas ou defeitos,
 Pode ser programada; ou seja, sem manutenção e sem custo;
 Prolonga a vida útil dos equipamentos;
 Proporciona redução no estoque de peças
sobressalentes.
Manutenção
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Preventiva vs Corretiva
Vantagens e desvantagens de manutenção corretiva e preventiva

Desvantagens manutenção preventiva: Desvantagens manutenção corretiva:

 Haver planejamento e programações bem  A falha ou defeito ocorre sem controle


montadas, além de equipe de assistência técnica (inesperado);
eficaz e capacitada para o sistema funcionar;  Maiores custos devido a saída não programada do
 Substituição de peças antes do fim da vida útil; equipamento;
 Maior número de interferências,  Maior custo de pessoal em função de horas extras
consequentemente maior probabilidade de erro ou emergência;
humano;  Maior custo de reparo por troca de peças,
 Devido a alta frequência de interferências pode estragos adicionais;
provocar outras avarias dai a importância de  Redução da vida útil do equipamento.
contratar um técnico qualificado
 Custo;
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Segurança em Serviços de
Manutenção Elétrica em
Baixa Tensão
Segurança em Serviços
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de Manutenção Elétrica
em Baixa Tensão

Para que você seja um profissional completo, além da habilitação para o trabalho,
deverá desenvolver suas atividades com segurança. Para isso o eletricista deve conhecer
os procedimentos de segurança de acordo com a norma regulamentadora 10 (NR-10).
A seguir iremos falar sobre os conceitos de segurança em serviços com eletricidade de
baixa tensão:
Medidas de Controle
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Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas


de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de
risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Medidas de Proteção
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Coletiva

As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização


elétrica conforme estabelece a NR-10 e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de
segurança.
Na impossibilidade de implementação devem ser utilizadas outras medidas de proteção
coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, bloqueio
do religamento automático.
Medidas de Proteção
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Individual

Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas


de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou
insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteção individual específicos e
adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao
disposto na NR 6.
É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com
instalações elétricas ou em suas proximidades.
Medidas de Prevenção
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Básica

• Não realize trabalhos de eletricidade se não estiver


devidamente habilitado e autorizado a fazê-lo.
• Tenha cuidado com os fios elétricos. Mantenha a distância
de segurança.
• Utilize equipamentos e meios de proteção individual
certificados.
• Nos locais molhados ou metálicos, utilize apenas
aparelhos elétricos portáteis com tensão reduzida de
segurança (24 V).
Medidas de Prevenção
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Básica
• Certifique-se de que o seu meio ambiente de
trabalho é seguro.
• Instalações elétricas só podem ser feitas e mantidas
por trabalhador qualificado com a supervisão de
profissional legalmente habilitado.
• Em todos os ramais para a ligação de equipamentos
elétricos devem ser instalados disjuntores ou chaves
magnéticas independentes, que possam ser acionados
com facilidade e segurança.
Medidas de Prevenção
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Básica

Se tiver que trabalhar em instalações elétricas, lembre-se de 4 regras fundamentais:

 Cortar todas as fontes sob tensão;


 Bloquear todos os aparelhos de corte;
 Verificar a ausência de tensão;
 Delimitar e sinalizar a zona de trabalho.
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Diagramas Elétricos
Diagramas Elétricos
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Diagrama elétrico é a ferramenta que o eletricista utiliza para reunir todas as informações
necessárias sobre a instalação elétrica que deverá realizar. Isso inclui:

a) Localização dos elementos na planta do imóvel;

b) Quantidade e seção dos condutores que passarão por dentro de cada eletroduto;

c) Trajeto da instalação;

d) Distribuição dos dispositivos e circuitos.

Do ponto de vista normativo, um diagrama elétrico é a representação de uma instalação


elétrica ou de parte dela, por meio de símbolos gráficos normalizados.
Tipos de Diagramas
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Elétricos

Há três tipos de diagramas que podem orientar o trabalho do instalador. São eles:

a) Multifilar;

b) Funcional;

c) Unifilar.
Diagrama Multifilar
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Esse tipo de diagrama representa todos os condutores e o sistema elétrico em


seus detalhes. Tem como vantagem a facilidade de representar com clareza a distribuição
de cargas pelos circuitos.
Diagrama Funcional
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O diagrama funcional é utilizado quando há necessidade de representar um circuito com


clareza e rapidez. Também pode ser utilizado com fins didáticos.
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Diagrama Unifilar
Ele apresenta as partes principais de um circuito elétrico e identifica o número de condutores
juntamente com seus trajetos.
Esse tipo de diagrama geralmente representa a posição física dos componentes da instalação,
mas não mostra com clareza o funcionamento e a sequência funcional dos circuitos. É o tipo
de diagrama mais utilizado em instalações elétricas prediais.
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Componentes Elétricos
Típicos em Instalações
Elétricas Residenciais
Disjuntores
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Disjuntores são dispositivos de manobra e proteção capazes de interromper a corrente


quando surgem no circuito condições anormais de trabalho que resultam em sobrecorrente,
como sobrecarga ou curto-circuito.
Disjuntores
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O disjuntor é composto das seguintes partes:

a) caixa de material isolante, na qual são montados seus componentes;


b) alavanca liga-desliga, por meio da qual se manobra manualmente o disjuntor;
c) extintor de arco ou câmara de extinção, que secciona e extingue o arco que se forma
entre os contatos quando o disjuntor é manobrado sob carga;
d) mecanismo de disparo, que desliga automaticamente o disjuntor;
e) bimetal, que aciona o mecanismo de disparo quando há corrente de sobrecarga;
f) bobina eletromagnética, que ativa o mecanismo de disparo quando há corrente
de curto-circuito.
Disjuntores
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A figura a seguir mostra o interior de um disjuntor.


Disjuntores
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Funções de um Disjuntor

 Seccionar o circuito

 Proteção contra sobrecargas


(Relé térmico)

 Proteção contra curtos-circuitos


(Relé eletromagnético)
Disjuntores
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Curvas de características de disparo B


 Disparo instantâneo entre 3-5 x In.
Aplicação
 Proteção de circuitos com cargas B
resistivas.
Exemplos típicos
 Aquecedores e circuitos com grandes
distâncias de cabos envolvidas.
Disjuntores
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Curvas de características de disparo C.


 Disparo instantâneo entre 5-10 x In.
Aplicação
 Proteção de circuitos com cargas mistas
e indutivas. C
Exemplos típicos
 Circuitos com cargas motrizes;
 Lâmpada fluorescentes, etc.
Interruptores
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É o nome genérico para aqueles dispositivos simples mas extremamente úteis, que
ligam ou desligam um circuito elétrico.
Interruptores
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TIPOS DE INTERRUPTORES

Interruptor Interruptor
Simples Interruptor
Paralelo
Intermediário

Interruptor Interruptor
Interruptor de Bipolar Pulsante
duas seções
Interruptores
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INTERRUPTOR SIMPLES
Interruptores
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INTERRUPTOR PARALELO

Este interruptor possui três terminais, onde um é o comum.


Interruptores
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INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO
Dispositivo utilizado para comandar uma iluminação através de três ou mais pontos
diferentes.

INTERRUPTOR INTERRUPTOR
INTERMEDIÁRIO INTERMEDIÁRIO
CONTATOS TECLA
Interruptores
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INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO
Interruptores
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INTERRUPTOR BIPOLAR.
Interruptores
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INTERRUPTOR DE DUAS SEÇÕES

Acionamento de duas lâmpadas com interruptor de duas seções.


Tomadas
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Tomadas e plugues são dispositivos que permitem ligações elétricas provisórias de aparelhos
portáteis industriais e eletrodomésticos. A ligação é feita por meio do encaixe entre o plugue,
que é a parte móvel, e a tomada, que é a parte fixa.
A partir de 2011, de acordo com o novo padrão brasileiro, só podem ser comercializados
plugues com três pinos e tomadas com três furos, conforme você pode ver na figura a seguir.
Tomadas
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Há duas configurações para os plugues e as tomadas do padrão brasileiro:


a) com diâmetro de 4 mm para corrente nominal de até 10 A;
b) com diâmetro de 4,8 mm para corrente nominal de até 20 A.
Essa distinção é para garantir que os consumidores não liguem equipamentos de maior
potência em um ponto não projetado para esse fim.

Tomada de 10A
Tomada de 20A
Tomadas
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Procedimento para instalação.

 Para tomadas de 127 V, coloque o fio neutro no borne da esquerda, o fio de fase no
borne da direita e o fio terra no borne central, considerando a vista frontal da tomada.

 Para tomadas de 220 V, conecte dois fios de fase, um em cada borne localizado na
extremidade da tomada e o fio terra no borne central.
Iluminação
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Para atender aos projetos luminotécnicos, existem os seguintes tipos de lâmpadas


disponíveis no mercado:

a) de filamento metálico: incandescente e halógena;


b) de descarga: fluorescente, a vapor de mercúrio, a vapor de sódio e a multivapor
metálico;
c) de LED.
Iluminação
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Lâmpadas de filamento metálico


Não necessitam de dispositivos elétricos auxiliares de partida (ligação), exceto alguns
modelos que trabalham com tensão de alimentação menor do que a tensão da rede
elétrica, necessitando, assim, de transformador para adequar a tensão.
Iluminação
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Lâmpadas de descarga

Utilizam, de um modo geral, reatores e ignitores para a partida.


Iluminação
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Lâmpadas de Led

Necessitam de fonte própria de alimentação, porém apresentam algumas


características técnicas (durabilidade, economia) que tornam a sua aplicação
vantajosa comparada a outros tipos de lâmpadas, apesar do custo atualmente ainda
ser alto.
Iluminação
SENAI-SP

Receptáculo

Receptáculo é o nome tecnicamente correto do famoso “bocal de lâmpada”, também


conhecido como “soquete” entre outros.
Este equipamento é responsável pela conexão entre o interruptor e a lâmpada para
que seja possível realizar o acionamento desta.
Iluminação
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Ligação do Receptáculo

Se a instalação for realizada com um cabo


neutro e um retorno então teremos:
• O Neutro deverá ser instalado ao contato de
rosca do receptáculo.
• O Retorno deverá ficar conectada a base do
receptáculo.

Considerando que o retorno é uma “extensão” RETORNO


da fase que foi interrompida pelo interruptor,
podemos dizer que existe a possibilidade de
existir energização no receptáculo, sendo assim,
o retorno irá ser ligado a sua base.
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Inspeção de Instalações
Elétricas Residenciais
Procedimentos de Teste,
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Inspeção, Ensaios e
Substituição de Componentes
Antes de iniciar a manutenção, você deve realizar procedimentos de desenergização dos
circuitos atendendo às seguintes prescrições da NR 10:

a) seccionar o circuito;
b) impedir sua reenergização por meio de bloqueios mecânicos;
c) constatar a ausência de tensão;
d) instalar aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
e) proteger os elementos energizados existentes na zona controlada;
f) instalar a sinalização de impedimento de reenergização.
Manutenção de Padrão
de Entrada
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Procedimentos de manutenção de um padrão de entrada


 O dispositivo de lacre do compartimento do medidor de energia da caixa-padrão não pode
ser violado, pois somente os funcionários da empresa de fornecimento de energia estão
autorizados a realizar procedimentos de manutenção nesse local.
ITEM A SER VERIFICADO COMO TESTAR/VERIFICAR

Ramais (de ligação e de entrada) Fazer inspeção visual nos ramais, verificando a
integridade dos pontos de conexão.

Componentes metálicos (poste, Verificar condições gerais dos componentes


caixa e acessórios de fixação) metálicos(pontos de ferrugem a serem
eliminados, pintura deteriorada, parafusos e
acessórios de fixação).

Disjuntor geral Constatar presença de tensão nos bornes (de


entrada e de saída).
Sistema de aterramento Verificar condições gerais da caixa de inspeção
de aterramento e dos pontos de conexão de
aterramento da
caixa-padrão e do eletrodo.
Manutenção de
SENAI-SP

Dispositivos de Comando,
Conexão,
Iluminação e Sinalização

 Os dispositivos de manobra, proteção, conexão, controle e aparelhos elétricos são


suscetíveis a falhas de funcionamento.
 Dada a importância destes na instalação, merecem atenção especial durante os
procedimentos de manutenção tanto preventiva como corretiva.
Manutenção em
Tomadas
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Conforme é de seu conhecimento, as conexões entre os aparelhos elétricos portáteis e a


rede elétrica são realizadas por meio de plugues e tomadas. O desgaste desses
dispositivos é resultado da corrente que circula por eles e de sua elevada utilização.
Também é de seu conhecimento que as conexões deficientes podem ocasionar queda de
tensão, aquecimento e instabilidade na rede elétrica. Constatado o defeito, devemos
efetuar a troca dos dispositivos.
Procedimentos de
Teste de uma Tomada
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Manutenção de
Circuitos de Iluminação
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O planejamento da manutenção das luminárias e a previsão de compra das lâmpadas


dependem de dados, como a quantidade de horas que as luminárias permanecem
ligadas.
 Os catálogos técnicos, fornecidos pelos fabricantes, informam a vida útil em horas de
cada tipo de lâmpada.

Outros fatores também devem ser considerados na manutenção de uma luminária:


 a limpeza da lâmpada e do refletor;
 o envelhecimento do material plástico do difusor da luminária – que vai amarelando
com o tempo de uso;
 e o estado dos acessórios (receptáculo, reator, ignitor e capacitor).

A manutenção de uma luminária é de grande importância a inspeção visual periódica


com a finalidade de detectar problemas de funcionamento.
Manutenção de
Circuitos de Iluminação
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 Nas manutenções programadas, é oportuno medir a iluminância dos locais para constatar
o desempenho das luminárias e a conformidade com os parâmetros do projeto.
 O luxímetro é o instrumento utilizado para esse fim.
O luxímetro (Fotômetro) é um aparelho destinado a
efetuar medições de iluminância em ambientes com
iluminação natural ou artificial.

O instrumento converte a luz em corrente elétrica


podendo ser medida em valores referentes à velocidade
de obturação ou abertura de diafragma.

De acordo com a Associação Brasileira de Normas


Técnicas, cada ambiente tem um nível de iluminação
mínimo adequado para a realização das tarefas a que se
destina.
Manutenção de Circuitos
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de Iluminação
Problemas mais comuns que ocorrem em lâmpadas
Manutenção de
Circuitos de Iluminação
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Problemas mais comuns que ocorrem em lâmpadas


Manutenção de
Circuitos de Iluminação
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Problemas mais comuns que ocorrem e acabam queimando lâmpadas de LED


• Aumento da temperatura ambiente. As lâmpadas LED possui informação
indicada na embalagem dos produtos. Apesar de suportar uma extensa
variação de temperatura, a vida útil das lâmpadas LED pode sim ser reduzida
diante de frio ou calor extremos (superiores ou inferiores às indicadas na
embalagem) ou da proximidade da instalação da lâmpada com fontes de calor.
• A umidade também é outro ponto que merece a devida atenção, pois é capaz
de comprometer o bom funcionamento do produto. Em alguns casos a
Lâmpada de LED lâmpada vai precisar de uma luminária hermética para evitar que a umidade
entre na lâmpada.
• Transientes (surtos na corrente elétrica) de curta duração provenientes da
rede de alimentação, assim como utilizadores na mesma instalação elétrica,
podem ocasionar distúrbios de tensão e corrente e causam impacto nos
componentes eletrônicos da lâmpada. Este é um dos problemas mais comuns e
de difícil detecção, levando muitas vezes a trocas recorrentes do produto sem
tratar a raiz do problema.
Manutenção de
Circuitos de Iluminação
SENAI-SP

Por que as lâmpadas de LED piscam?

Outra questão já levantada pelos consumidores de lâmpada LED é o fato de elas piscarem
mesmo quando estão desligadas. Afinal, por que isso acontece?

Dentre os principais motivos para que isso aconteça está a oscilação dos níveis de tensão
(abaixo ou acima do normal) na rede de alimentação, que pode ser por curto intervalo de
tempo. Uma instalação incorreta também interfere na qualidade da iluminação. Quando a
instalação é feita interrompendo o neutro ao invés de interromper a fase no interruptor,
essa fase fica ligada direto no receptáculo (bocal) da lâmpada, ocasionando um baixo nível
de tensão, fazendo com que ela fique piscando.
Teste do Interruptor
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Podemos realizar o teste no interruptor de dois modos:

 ENERGIZADO

 DESERNEGIZADO
Teste do Interruptor
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 ENERGIZADO
1ºPasso: Para realizar a verificação de um componente ligado, você deverá colocar o
seu multímetro na escala de Tensão Alternada (750 VAC).

2ºPasso: Pegue a ponteira vermelha do multímetro e coloque em um dos contatos do


interruptor.
Teste do Interruptor
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 ENERGIZADO
3ºPasso: Pegue a ponteira preta do seu multímetro e coloque no outro contato do seu
interruptor.
127,0

4ºPasso: Quando seu interruptor estiver ligado o mesmo não deverá indicar tensão, ou
seja, circuito fechado, quando o seu interruptor estiver desligado o mesmo deverá indicar
um valor de tensão (127V ou 220V dependendo da tensão do circuito) circuito aberto.
Teste do Interruptor
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 DESENERGIZADO
1ºPasso: Para realizar a verificação de um componente desligado, você deverá colocar o
seu multímetro na escala de continuidade (resistência).

2ºPasso: Pegue a ponteira vermelha do multímetro e coloque em um dos contatos do


interruptor.
Teste do Interruptor
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 DESENERGIZADO
3ºPasso: Pegue a ponteira preta do seu multímetro e coloque no outro contato do seu
interruptor.

4ºPasso: Quando seu interruptor estiver ligado o mesmo deverá indicar resistência, ou
seja, circuito fechado, quando o seu interruptor estiver desligado o mesmo deverá indicar
(infinito) circuito aberto.
Teste do Dispositivo DR
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Os dispositivos DR possuem um botão de teste que permite a verificação de seu


funcionamento, facilitando e agilizando os trabalhos de manutenção. Ao pressioná-lo,
um circuito interno do dispositivo simula uma fuga de corrente. Veja como realizar esse
teste no quadro a seguir.
Teste do Dispositivo de
Proteção Contra Surtos
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(DPS)
Um DPS é utilizado para limitar as sobretensões e descarregar os surtos de correntes
originados por descargas atmosféricas ou chaveamentos na rede de distribuição de
energia elétrica. Veja como testá-lo no quadro seguinte.
Teste do Sensor de
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Presença

O sensor de presença é amplamente empregado nas instalações elétricas prediais para o


acionamento automático dos mais diversos equipamentos, tais como: lâmpadas, portas
automáticas, sistemas de alarme. Esse sensor também pode ser submetido a intervenção
de manutenção. Veja os procedimentos de teste e manutenção de um sensor de presença
no quadro seguinte.
Teste do Sensor de
Presença
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Procedimentos de
SENAI-SP

Manutenção em Quadros
Procedimentos de
SENAI-SP

Manutenção em Quadros

Inspeção Visual

• A inspeção visual é um procedimento de trabalho valioso, que deve ser utilizado a


qualquer momento no dia a dia das atividades de manutenção corretiva.

• Com essa ferramenta de diagnóstico, o técnico de manutenção detecta rapidamente


sinais de anormalidade.
Procedimentos de
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Manutenção em Quadros
Caso 1: Emenda em Cabo de Neutro da Instalação, com falha na isolação dentro da
bandeja. Risco de Curto-Circuito.

Ação corretiva: passar fita isolante no local faltante.


Procedimentos de
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Manutenção em Quadros
Caso 2:
Disjuntor “jumpeado”, com defeito na Fase S.

Ação corretiva: substituir o disjuntor. Observação: esta ação é feita em emergência para não
parar o equipamento, devendo ser reestabelecida a condição original, o mais breve possível,
pois, o equipamento fica sem proteção
Procedimentos de
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Manutenção em Quadros
Caso 3: Terminal com mau contato, com presença de oxidação (óxido de cobre, também
chamado de “zinabre” ou “azinhavre”).
Procedimentos de
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Manutenção em Quadros
Ação corretiva: fazer a limpeza do local, substituir terminal e refazer conexão.

Observação: foi detectado em uma inspeção visual; neste caso, a Termografia não detectou
o problema, pois o painel estava desligado quando da inspeção termográfica.
Procedimentos de
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Manutenção em Quadros
Reaperto das Conexões
Procedimentos de
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Manutenção em Quadros
Um painel elétrico necessita também ser organizado, tendo identificado seus componentes,
a fim de evitar acidentes.
Deve também ser protegido contra pessoas desavisadas, sendo identificado com símbolos e
avisos adequados.

Lembre-se: Conexões elétricas frouxas ocasionam alto consumo de energia!


Procedimentos de
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Manutenção em Quadros

Exemplo de sobreaquecimento em cabos devido à conexão folgada.


Técnicas de Manutenção Preventiva e Corretiva de Instalações Elétricas
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