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CONTEÚDO

CONFORME
Portaria 598/04

N R -1 0 R E C I C L A G E M
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CAPÍTULO 1
Introdução
- A Eletricidade
- Histórico e Panorama Nacional
- A Norma Regulamentadora 10

CAPÍTULO 1

Introdução
sit incillaorper sequat enit lum nos am zzriure

É vedada a distribuição ou reprodução desta apostila sem autorização, conforme Lei 9.610/98.
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Apresentação

Este curso tem como objetivo capacitar o trabalhador que interage direta ou
indiretamente com eletricidade, atendendo as exigências da Norma Regulamentadora
10, publicada conforme portaria GM nº 598 de 07 de dezembro de 2004. Esta NR
estabelece requisitos mínimos de medidas de controle e prevenção de acidentes
relacionados à eletricidade.
O treinamento do trabalhador sobre Segurança em Instalações e Serviços
em Eletricidade é obrigatório conforme determina a NR-10. Esta NR abrange desde
instalações de geração de energia até instalações residenciais, devendo o trabalhador
estar capacitado com relação aos riscos inerentes ao trabalho com eletricidade.
O curso NR-10 da TOP Elétrica capacitará seus alunos sobre os riscos da
eletricidade, medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir sua
segurança e saúde durante a interação direta ou indireta com instalações elétricas.
Vamos ajudá-lo a se tornar um profissional ainda mais capacitado e preparado
para o mercado de trabalho. Bons estudos!

Alexandre Mettegang
Eng. Eletricista
Eng. de Segurança do Trabalho
CREA PR-87195/D
Índice
Eletricidade
A eletricidade e o setor elétrico
brasileiro
4
Histórico e Panorama Nacional
Histórico da segurança em eletricidade
e a situação do Brasil
10
Legislação e NR 10
A nova NR-10 e seus benefícios aos
trabalhadores e sociedade
16
Introdução

Eletricidade
Momento História
A eletricidade e o setor elétrico brasileiro

A eletricidade nos cerca por todos os lados. A vida moderna, do


jeito que conhecemos hoje seria impossível sem ela. Ela está em A eletricidade foi descoberta por
nossas residências, na maioria dos equipamentos portáteis através um filósofo grego chamado Tales de
de baterias, durante as tempestades, em dias secos propícios a Mileto que, ao esfregar um âmbar
formação de eletricidade estática, entre outos. a um pedaço de pele de carneiro,
observou que pedaços de palhas e
É difícil nos dias de hoje nos imaginarmos sem a eletricidade. Sem fragmentos de madeira começaram a
ela voltaríamos a utilizar lareiras para obter calor, velas e lampiões ser atraídas pelo próprio âmbar.
para iluminar, cartas para comunicação e réguas de cálculo para
operações matemáticas mais complicadas. Do âmbar (gr. élektron) surgiu o nome
eletricidade. No século XVII foram
A base da eletricidade vem dos elétrons, elementos essenciais iniciados estudos sistemáticos sobre a
a formação dos átomos. Os elétrons tem cargas negativas e em eletrificação por atrito, graças a Otto
diversos materiais eles estão fortemente ligados aos átomos. Esses von Guericke.
materiais são chamados de isolantes elétricos, e não tem facilidade
para conduzir eletricidade. Já os metais, por exemplo, tem elétrons Embora o rápido progresso cientifico
sobrando, sendo facilmente separados dos átomos. São estes sobre a eletricidade remonte a séculos
elétrons em movimento que transmitem a energia elétrica de um anteriores e ao início do século XIX, foi
ponto ao outo. nas décadas vindouras do século XIX
que deram-se os maiores progresso
A eletricidade não é uma invenção humana, mas sim uma série de na engenharia elétrica. Através dos
efeitos físicos. Em um contexto mais científico, o termo eletricidade estudos de Nikola Tesla, Galileo
é muito geral para ser utilizado de forma única, sendo mais fácil Ferraris, Oliver Heaviside, Thomas
desmembrá-lo em alguns conceitos importantes: Edison, Ottó Bláthy, Ányos Jedlik, Sir
Charles Parsons, Joseph Swan, George
Carga Elétrica: propriedade de partículas subatmônicas (eletrons - prótons +); Westinghouse, Werner von Siemens,
Campo Elétrico: efeito produzido pela carga elétrica no espaço; Alexander Graham Bell e Lord Kelvin,
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Potencial Elétrico: capacidade de uma carga realizar trabalho; a eletricidade transformou-se de


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Corrente Elétrica: deslocamento de cargas; uma curiosidade científica a uma


Potência Elétrica: energia elétrica consumida por unidade de tempo; ferramenta essencial para a vida
Energia Elétrica: energia armazenada ou distribuída na forma elétrica; moderna, ou seja, transformou-se na
Eletromagnetismo: interação entre o campo magnético e a carga elétrica. força motriz da Segunda Revolução
Industrial.
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Fonte:
Gaspar, Alberto. Física:Volume único. São Paulo: Editora
Ática, 2005” e “Bullock, Theodore H.. Electroreception (em
Fonte: HowStuffWorks inglês). [S.l.]: Springer, 2005

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Introdução
Embora os primeiros avanços científicos na área remontem aos séculos XVII e XVIII, os fenômenos elétricos
têm sido estudados desde a antiguidade. Contudo, antes dos avanços científicos na área, as aplicações
práticas para a eletricidade permaneceram muito limitadas, e tardaria até o final do século XIX para que
os engenheiros fossem capazes de disponibilizá-la ao uso industrial e residencial, possibilitando assim
seu uso generalizado. A rápida expansão da tecnologia elétrica nesse período transformou a indústria e a
sociedade da época.

A extraordinária versatilidade da eletricidade como fonte de energia levou a um conjunto quase ilimitado de
aplicações, conjunto que em tempos modernos certamente inclui as aplicações nos setores de transportes,
aquecimento, iluminação, comunicações e computação. A energia elétrica é a espinha dorsal da sociedade
industrial moderna, e deverá permanecer assim no futuro.

Etapas
A eletricidade passa por várias etapas até que possamos consumí-la em nossas residências. De maneira
simplificada o caminho da eletricidade é:

• Geração
• Transmissão
• Distribuição
• Redes de Distribuição
• Consumidores Finais

A geração de energia elétrica pode ocorrer mediante a utilização de diversas tecnologias. As principais
aproveitam um movimento mecânico de rotação para gerar corrente elétrica em um alternador. Este
movimento pode vir de uma fonte de energia mecânica direta, como uma queda d‘água ou vento.

2. Transmissão
Após o nível de tensão ser elevado através
de transformadores, a energia é transmitida
por linhas de alta tensão.
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1. Geração 3. Distribuição
A energia elétrica é gerada em hidrelétricas, A energia tem sua tensão rebaixada para
termelétricas, usinas eólicas, etc. distribuição nas cidades. A maioria das
indústrias é ligada nesta fase.
AW Strom

4. Redes de Distribuição
Treinamentos e Serviços

A energia tem sua tensão rebaixada


novamente para atendimento dos consumidores
finais, através de redes aéreas e subterrâneas.

5. Consumidores Finais
A energia chega à residências, comércio
e zona rural.

Fonte: AW Strom

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Introdução

A transmissão liga as grandes usinas de geração as regiões de grande consumo. Nesta fase a tensão é elevada
e a energia é transmitida por longas linhas de transmissão, as quais interligam todo o país.

A distribuição é a fase onde a tensão é rebaixada


e distribuída pelas cidades. A maioria das
indústrias é ligada nesta fase.

Nas redes de distribuição a tensão é novamente


reduzida para sua entrega ao consumidores
finais, chegando as nossas casas.

Geração
A maior parte da energia elétrica gerada no
Brasil é de origem hidráulica, que responde a
60% de toda a capacidade instalada do País.

O Brasil possui no total 6.116 empreendimentos


em operação , totalizando 158.797.967 kW de
potência instalada (dados de 2018).

Está prevista para os próximos anos uma adição


de 17.152.466 kW na capacidade de geração do
País, proveniente dos 205 empreendimentos
atualmente em construção e mais 377 em
Empreendimentos com Construção não iniciada.
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Fonte: ONS - PEN 2017


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A Usina de Itaipu
Itaipú é uma usina hidrelétrica binacional localizada no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil
e o Paraguai. A barragem foi construída pelos dois países entre 1975 e 1982, período em que ambos
eram governados por ditaduras militares.
O seu lago possui uma área de 1.350 km2, indo de Foz do Iguaçu, no Brasil e Ciudad del Este,
no Paraguai, até Guaíra e Salto del Guairá, 150 km ao norte. Possuindo 20 unidades geradoras de
700 MW cada e projeto hidráulico de 118 m, Itaipu tem uma potência de geração (capacidade) de
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14.000 MW. É um empreendimento binacional administrado por Brasil e Paraguai no rio Paraná na
seção de fronteira entre os dois países, a 15 km ao norte da Ponte da Amizade.

Usina de Itaipu - AW Strom

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Introdução

Empreendimentos
em Operação

Empreendimentos
em Construção

Empreendimentos
com Construção
não iniciada
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Graf 1 Graf 2 Graf 3


TIPO
% % %
CGH Central Geradora Hidrelétrica 0,4 0,09 0,01
CGU Central Geradora Undi-elétrica 0 0 0
EOL Central Geradora Eólica 8,04 30,76 22,93
PCH Pequena Central Hidrelétrica 3,18 3,64 19,34
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UFV Central Geradora Solar Fotovoltaica 0,73 7,25 10,15


UHE Usina Hidrelétrica 60,21 14,7 8,05
UTE Usina Termelétrica 26,18 27,75 39,51
UTN Usina Termonuclear 1,25 15,82 0
Total 100 100 100
Fontes: Abrage e Aneel
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Introdução

Maiores usinas hidrelétricas brasileiras, em operação:


Capacidade Capacidade Suficiente para abastecer
Usina Localização
Total Atual uma cidade de*:

Tucuruí Rio Tocantins 8.535 MW 8.535 MW 17 milhões

Itaipu
Rio Paraná 7.000 MW 7.000 MW 14 milhões
(Parte Brasileira)

Belo Monte Rio Xingu 11.233 MW 5.160 MW 10,3 milhões

Jirau Rio Madeira 3.750 MW 3.750 MW 7,5 milhões

Santo Antônio Rio Madeira 3.568 MW 3.568 MW 7,1 milhões

* Cada megawatt produzido é energia suficiente para atender o consumo de duas mil pessoas.

Principais usinas em construção:

Capacidade Suficiente para abastecer


Usina Localização
Total uma cidade de*:
Barra dos Coqueiros
Porto de Sergipe I 1.515 3 milhões
- SE  
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Almirante Álvaro
Alberto - Unidade
Angra dos Reis - RJ   1.350 1,4 milhões
III (Antiga Angra
III)
Cláudia - MT   Itaúba
Sinop 400 400 mil
- MT  
Capanema - PR  
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Baixo Iguaçu Capitão Leônidas 350 350 mil


Marques - PR  

Pampa Sul Candiota - RS   340 340 mil

* Cada megawatt produzido é energia suficiente para atender o consumo de duas mil pessoas.
Fontes: Abrage e Aneel

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Introdução

Transmissão
A rede de transmissão de energia elétrica no Brasil alcançou, em 2016 – 134,8 mil quilômetros de extensão,
com previsão em 2019 para 154,8 mil quilômetros de extensão– distância equivalente a praticamente
quatro vezes a circunferência da Terra. Fonte: 2016 - Dados Relevantes da Operação / 2019 – PAR

A grande extensão do sistema brasileiro se explica pela dimensão continental do País e pelas características
de sua evolução, com as maiores e mais importantes usinas hidrelétricas localizadas a distâncias
consideráveis dos centros consumidores.

Depois de deixar a usina, independentemente do tipo da fonte geradora, a energia elétrica trafega em
tensões que variam de 13,8 mil volts a 750 mil volts. Nas subestações localizadas nas cidades, a tensão é
rebaixada e, depois, por meio de um sistema composto por fios, postes e transformadores, a energia segue
para as casas e os prédios em 127 volts ou 220 volts.

Atualmente, os subsistemas estão interligados, o que permite um contínuo e permanente intercâmbio de


energia entre as regiões e uma operação mais econômica, flexível e segura das instalações componentes
do Sistema Interligado Nacional.
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Fonte: ONS

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Introdução

Distribuição
O sistema de distribuição de energia elétrica no Brasil, regulado por resoluções da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), é operado por 64 concessionárias, das quais 22 se localizam na região Sudeste, 17
no Sul, 11 no Nordeste, 9 no Norte e 5 no Centro-Oeste.

De acordo com o Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico de dezembro de 2017, o Brasil conta com
mais de 82 milhões de Unidades Consumidoras (UCs) – assim são chamados os conjuntos de instalações e
equipamentos elétricos que recebem a energia em um só ponto de entrega, com medição individualizada
e correspondente a um único consumidor. Do total de UCs espalhadas pelo território nacional, 80% são
residenciais.

Momento Ciência

Maiores Concessionárias por consumo: A energia hidrelétrica é a energia que


vem do movimento das águas, usando
% em Relação o potencial hidráulico de um rio de
Empresa ao Consumo Consumo (GWh) níveis naturais, queda d’água naturais ou
Nacional artificiais. Essa energia é a segunda maior
fonte de eletricidade do mundo.
AES Eletropaulo 10,5 % 32,799
Toda a energia elétrica gerada dessa
Cemig 8,0 % 25,081 maneira é levada por cabos, dos
terminais do gerador elétrico até os
COPEL 6,5 % 20,389 transformadores elétricos e então ao
usuário final.
CPFL 6,3 % 19,735
A energia primária de uma hidrelétrica é
Light 6,3 % 19,595 a energia potencial gravitacional da água
contida numa represa elevada.
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Coelba 5,2 % 16,257


Antes de se tornar energia elétrica, a
Celesc 4,5 % 14,119 energia primária deve ser convertida em
energia cinética de translação da água e
Celg 3,5 % 11,007 posteriormente em energia cinética de
rotação no gerador elétrico. O dispositivo
Elektro 3,5 % 10,868 que realiza esta última transformação é
a turbina. Ela consiste basicamente em
Celpe 3,4 10,770 uma roda dotada de pás, que é posta em
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rápida rotação ao receber o impulso da


* Dados referentes dez 2017 massa de água. O último elemento dessa
Fontes: Annel cadeia de transformações é o gerador,
que converte o movimento rotatório da
turbina em energia potencial elétrica.
Fonte:
Gaspar, Alberto. Física:Volume único. São Paulo: Editora Ática,
2005

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Introdução

Histórico e Panorama Nacional


Histórico da segurança em eletricidade e a situação do Brasil

Histórico da Segurança
Quando os primeiros profissionais da eletricidade surgiram há mais Momento História
Tesla vs. Edison
de um século, 1 em cada 2 morriam em serviço.

Em 1879 Thomas Edison aperfeiçoou a lâmpada elétrica, vinda De um lado, Thomas Edison e a
da necessidade doméstica de substituir a iluminação proveniente General Electric, impulsionando o
da queima de combustível. Essa invenção trouxe a necessidade transporte e sistemas de distribuição
da primeira usina de geração elétrica, bem como um sistema de energia baseados em tecnologia CC
distribuição. (Corrente Contínua); do outro, Nikola
Tesla e a Westinghouse, esforçando-
A primeira usina foi instalada em Nova York (Usina Pearl Street) em se por promover a tecnologia
1882 e contava com somente 1 gerador de energia em corrente CA (Corrente Alteranada). Com o
contínua, distribuindo energia para 85 consumidores com uma fornecimento da eletricidade dando os
carga de aproximadamente 400 lâmpadas. seus primeiros passos, muito dependia
da escolha da tecnologia certa para
Porém, após a “Guerra das correntes” eletrificar lares e empresas, em todo os
adotou-se o sistema de corrente EUA.
alternada (CA), proposto pelo
físico Nikola Telsa e o empresário Os dois lados deste conflito não
Westinghouse, o qual, apesar dos demonstravam demasiados
inúmeros benefícios, traz um risco escrúpulos: os principais apoiadores
maior que a corrente contínua. da tecnologia CC recorreram muitas
vezes a práticas de marketing muito
A corrente alternada, graças a sua duvidosas para exagerar os perigos da
possibilidade de acoplar diversos níveis tecnologia CA.
de tensão através de transformadores,
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tornou possível um sistema nacional de No entanto, as práticas menos


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energia. honestas não impediram que a Guerra


Usina Pearl Street das Correntes fosse vencida pela CA,
que tem sido, desde essa época e em
Nos primórdios da utilização da eletricidade pouco se sabia sobre todo o mundo, a plataforma utilizada
seus riscos. Os técnicos estavam diante de uma nova tecnologia, para o transporte de eletricidade.
envolvendo tensões de 2.400V à 7.600V. Não havia conhecimento
disponível de como lidar com essa fonte de energia de maneira
segura. As regras de segurança eram inexistentes. Nesta época os
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serviços com eletricidade matavam mais do que qualquer outro


trabalho.

Nikola Tesla Vs Thomas Edison Fonte:


ABB Portugal

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Introdução

Em 1891 alguns destes trabalhadores indignados com a falta de segurança fundaram a irmandade dos
eletricistas. E logo perceberam que formaram um grupo especial, que trabalhando em condições de
alto risco, precisariam se unir.

O primeiro Presidente do Sindicato foi Henry Miller, um técnico respeitado que percorria o país
trabalhando na construção das linhas e organizando os colegas. Em apenas um ano o sindicato contava
com dois mil associados, e Miller lutava por melhores condições de segurança para a categoria, e
instituiu uma pensão para a família dos trabalhadores mortos em serviço. Ironicamente isso quase levou
o sindicato à falência, devido ao alto índice de mortalidade.

Em 1896 veio outra tragédia, Miller fez contato com uma linha de 2200 v em um poste em Washington
DC e veio a falecer. O fundador do sindicato partia, mas os que ficaram fizeram uma corrente de proteção
e treinamento que foi o marco inicial para a diminuição das perdas por morte e acidentes em trabalho.

No início do século XX, a demanda por eletricidade e seus benefícios explodiu. O setor industrial cresceu
e novos aparelhos elétricos impulsionavam o crescimento econômico.

A Irmandade dos Eletricistas lançava diversos programas de aprendizado, porém estes treinamentos se
limitavam à parte técnica do trabalho. Treinamento formal de segurança ainda estava à décadas de ser
implementado.

Após a segunda guerra mundial a indústria de energia


iniciou uma campanha de segurança.

Uma pesquisa revelou que o contato involuntário da


cabeça do técnico com o cabo era causa de 8% dos
casos fatais.

Somente nos anos 50 o capacete foi implementado


como medida de segurança de forma obrigatória.
Nesta época ele era conhecido como o “balde de
miolo”, nome dado devido o material ser muito duro e
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sua aparência com o conhecido balde.


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Primeiras Redes de Distribuição

A partir daí, a tecnologia trouxe novos EPIs, equipamentos isolantes,


detectores de tensão, técnicas de trabalho modernas, entre outros, e o
número de acidentes despencou. Porém, apesar de toda a tecnologica
existente atualmente, o perigo da eletricidade continua presente e mortal,
da mesma forma que nas primeiras usinas e sistemas de distribuição.
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Capacete Eletricista Tipo Aba Total

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Introdução

Panorama Nacional
A eletricidade é sem dúvida um dos ramos de atividade mais perigosos existentes atualmente, até
porque ela está presente em todas as fases produtivas, está no setor terciário e residencial.

Os principais fatores que contribuem para os altos índices de acidentes com eletricidade são:

• Manutenção por pessoas com competências inadequadas;
• Processos de contenção de riscos inadequados;
• Não cumprimento de normas e padrões;
• Arquivos técnicos desatualizados ou inexistentes;
• Projetos executados sem histórico ou rastreabilidade.

No Brasil morrem aproximadamente 3.000 pessoas por ano devido a acidentes de trabalho. Os
profissionais do setor elétrico, em 2011, tiveram 2,87 vezes mais mortes que os demais trabalhadores.
Trabalhadores de empresas terceirizadas de concessionárias morreram aproximadamente 6 vezes mais
que os trabalhadores de outras áreas, em 2011.
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Fonte: Abracopel

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Introdução

Fonte: Abracopel
Custo dos Acidentes
Os empregados do setor elétrico convivevem, no desempenho diário de suas atividades, com riscos
de natureza geral e riscos específicos. A ocorrência de acidentes do trabalho típicos com afastamento,
acarretam, entre custos diretos (remuneração do empregado durante seu afastamento) e indiretos
(custo de reparo e reposição de material, custo de assistência ao acidentado e custos complementares –
interrupção de fornecimento de energia elétrica, por exemplo), prejuízos de grande monta para o Setor
de Energia Elétrica, da ordem de centenas de milhões.
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Para se ter uma ideia em 2011 foram perdidas 962.776 horas em decorrência dos acidentes com lesão, que
se comparadas com as 558.824 horas perdidas em 2010, mostram uma aumento de 72%, observando-
se que o aumento de horas trabalhadas (5%), foi muito inferior ao crescimento de horas perdidas. Essas
horas perdidas em 2011 equivalem ao total de horas trabalhadas durante um ano de uma empresa do
porte do CEPEL ou da ENERGISA MINAS GERAIS.

Durante muito tempo, considerou-se que a relação entre os custos segurados e os não segurados era
de 1:4. A Previdência Social do Brasil arrecada e gasta anualmente cerca de R$ 2,5 bilhões no campo
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dos acidentes de trabalho e as empresas brasileiras arcam com um custo adicional de R$ 10 bilhões. A
precariedade da prevenção dos riscos do trabalho, então, custa a ambas R$ 12,5 bilhões por ano.

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Introdução

Os trabalhadores e os familiares desembolsam uma grande parte dos custos dos acidentes, o que eleva
a razão de 1:4 para 1:5 e faz subir o custo para R$ 15 bilhões por ano. As famílias têm o padrão de vida
reduzido e muitas vezes se tornam órfãs, considerando que cerca de 10 trabalhadores em regime de
CLT morrem diariamente no país vítimas de acidentes do trabalho.

Custo Total Estimado de Acidentes do Trabalho por Ano


Milhões de Reais

As empresas, na maioria das vezes, são obrigadas a pagar vultosas indenizações para os acidentados
e suas famílias. Além disso, os acidentes e doenças profissionais geram custos para o Estado não só
em termos de pagamento de benefícios às vítimas, mas também de pagamento das despesas de
recuperação da saúde e reintegração delas no mercado de trabalho e na sociedade em geral, inclusive
o do mercado informal (60% dos brasileiros). Estima-se que isso acarrete um custo adicional de R$ 5
bilhões.

Assim, calcula-se que os acidentes do trabalho no Brasil geram uma despesa fenomenal que chega à
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casa dos R$ 20 bilhões por ano. *1


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Somente no setor elétrico, segundo estimativas da fundação COGE, o custo dos acidentes chega a 688
milhões de reais.

Outro dado que chama a atenção é o expressivo número de acidentes das empresas contratadas
(terceirizadas) do setor elétrico. É provável que este número superior seja devido não somente à falta de
treinamento, mas também a maior exposição ao risco que estes trabalhadores estão submetidos.
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*1 Ref.: OS IMPACTOS FINANCEIROS DOS ACIDENTES DO TRABALHO NO ORÇAMENTO BRASILEIRO: UMA ALTERNATIVA
POLÍTICA E PEDAGÓGICA PARA REDUÇÃO DOS GASTOS. – 2008, LUIZ DE JESUS PERES SOARES

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Introdução
Acidentados Fatais
Força de Trabalho

Fonte: www.funcoge.org.br
Nº de Acidentados Fatais por Ano

Fonte: www.funcoge.org.br
Há elevado retorno ao se investir na redução dos acidentes elétricos, fatais ou não. Para isso, é fundamental
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a redução dos acidentes elétricos agindo já na fase de projeto, conceito que é hoje designado como
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“segurança em projeto”.

A NR10 contribui para esta prática e introduz a segurança já na etapa de projeto, obrigando o
fornecimento de memorial descritivo, detalhando os aspectos de segurança incluídos no projeto, e
obrigando a formação de um prontuário da instalação com documentação técnica atualizada, além do
treinamento obrigatório de todos os funcionários que venham a ter contato direto ou indireto com a
eletricidade.
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Introdução

Legislação e NR-10
A nova NR-10 e seus benefícios aos trabalhadores e sociedade

Legislação
Segundo a Constituição Federal Brasileira, de 1988, artigo 7º:

São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição
social:

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

Sendo assim, a segurança no trabalho é um direito do trabalhador previsto na constituição Federal.

Além disto, no decreto lei 3.048 de 1999, artigo 338:

Art. 338. A empresa é responsável pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de proteção
à segurança e saúde do trabalhador sujeito aos riscos ocupacionais por ela gerados.

§ 1º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a


executar e do produto a manipular.

Logo abaixo dos decretos existem as portarias, dentre elas as normas regulamentadoras do ministério do
trabalho.
Art. 7º Inciso XXII
redução dos riscos
inerentes ao trabalho,
por meio de normas
de saúde,
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higiene e segurança
Decreto 3048/1999-Art.338
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A empresa é responsável pela CF


adoção e uso de medidas
coletivas e individuais de LEI
proteção à segurança e saúde COMPLEMENTAR
do trabalhador sujeito aos riscos
ocupacionais por ela gerados. DECRETO LEI
LEI ORDINÁRIA
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NR-10, NR-12, etc


DECRETOS
Ex.: NBR 5410
PORTARIAS
NORMAS TÉCNICAS
NORMAS INTERNAS

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Introdução

Normas Regulamentadoras
As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras – NR, aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores
avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas
categorias profissionais. São elas:

Norma Regulamentadora Nº 01 - Disposições Gerais


Norma Regulamentadora Nº 02 - Inspeção Prévia
Norma Regulamentadora Nº 03 - Embargo ou Interdição
Norma Regulamentadora Nº 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho
Norma Regulamentadora Nº 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Norma Regulamentadora Nº 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
Norma Regulamentadora Nº 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional - Despacho SSST
(PCMSO)
Norma Regulamentadora Nº 08 - Edificações
Norma Regulamentadora Nº 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
Norma Regulamentadora Nº 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
Norma Regulamentadora Nº 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
Norma Regulamentadora Nº 14 - Fornos
Norma Regulamentadora Nº 15 - Atividades e Operações Insalubres
Norma Regulamentadora Nº 16 - Atividades e Operações Perigosas
Norma Regulamentadora Nº 17 - Ergonomia
Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
Norma Regulamentadora Nº 19 - Explosivos
Norma Regulamentadora Nº 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
Norma Regulamentadora Nº 21 - Trabalho a Céu Aberto
Norma Regulamentadora Nº 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
Norma Regulamentadora Nº 23 - Proteção Contra Incêndios
Norma Regulamentadora Nº 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
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Norma Regulamentadora Nº 25 - Resíduos Industriais


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Norma Regulamentadora Nº 26 - Sinalização de Segurança


Norma Regulamentadora Nº 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB
Norma Regulamentadora Nº 28 - Fiscalização e Penalidades
Norma Regulamentadora Nº 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
Norma Regulamentadora Nº 30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
Norma Regulamentadora Nº 31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na
Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
Norma Regulamentadora Nº 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
AW Strom Treinamentos e Serviços

Norma Regulamentadora Nº 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados


Norma Regulamentadora Nº 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e
Reparação Naval
Norma Regulamentadora Nº 35 - Trabalho em Altura
Norma Regulamentadora N.º 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento
de Carnes e Derivados

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Introdução

NR-10
O texto de atualização da Norma Regulamentadora nº 10 – Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade, estabelecido pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 598 de 07/12/2004
foi publicado no Diário Oficial da União de 08/12/2004 e altera a redação anterior da Norma
Regulamentadora nº 10, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978. Esta Norma dispõe sobre as diretrizes
básicas para a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, destinados a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que direta ou indiretamente interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade nos seus mais diversos usos e aplicações e quaisquer trabalhos realizados nas
suas proximidades.

A necessidade de atualização da Norma Alta Tensão


AT
Regulamentadora nº 10 teve fundamento na Alta Tensão
1.500Vcc
grande transformação organizacional do trabalho AT

ocorrida no setor elétrico a partir da década de 1.000Vac


1990, em especial no ano de 1998 quando se Baixa
iniciou o processo de privatização do setor elétrico, Tensão BT

trazendo consigo, subsidiariamente, outros setores Baixa


Tensão BT
e atividades econômicas. 120Vcc
50Vac
Esse processo trouxe a globalização, com a Extra Baixa Extra Baixa
Tensão EBT
consequente introdução de novas tecnologias,
Tensão EBT
0Vac 0Vcc
materiais e, principalmente, mudanças significativas Corrente Corrente
no processo e organização do trabalho. Alternada Contínua

As novas tecnologias implementadas em sistemas e equipamentos no setor elétrico, como em outras


atividades envolvendo os serviços elétricos dos consumidores, associados a alterações no sistema de
organização do trabalho, levaram a significativas penalizações aos trabalhadores, facilmente verificados
com o aumento do desemprego e a precarização das condições de segurança e saúde no trabalho, com
consequente elevação no número de acidentes envolvendo esse agente.
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GOVERNO
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O que fazer
NR-10 (Requisitos Mínimos e
REGULAMENTO Essenciais)
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NBR 5419 O como fazer


NORMAS
NBR 5410

SOCIEDADE

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Introdução

Curso de Capacitação NR-10


O texto de atualização da NR-10 obriga os profissionais que trabalhem direta ou indiretamente com
eletricidade a realizar o treinamento de capacitação “Curso Básico - Segurança em Instalações e Serviços
com Eletricidade (40h)”. Ainda para os profissionais que tenham contato direto ou indireto com o SEP
(Sistema Elétrico de Potência) deverá ser realizado um “Curso Complementar - Segurança no Sistema
Elétrico de Potência e em suas Proximidades (40h).

A NR-10 cita estes treinamentos nos seguintes parágrafos:

10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior (Segurança em Instalações Energizadas) devem
receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo
mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.

10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança, específico
em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo,
carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.

10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou


qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento
satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR.

10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das
situações a seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização
do trabalho

10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao


atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que
o motivou.
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Sendo assim o treinamento da NR-10 é obrigatório para todos os profissionais que tem contato direto ou
indireto com a eletricidade. Somente com este curso um profissional pode ser autorizado a intervir em um
sistema elétrico. Caso este sistema seja o SEP, o curso complementar também se faz obrigatório.
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Introdução

Normas ABNT
Além da NR-10, é de suma importância para os trabalhos com eletricidade, a observância as normas técnicas
oficiais. Em seu texto, no item 10.1.2:

Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas


de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas
pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.

Aqui no Brasil, o órgão responsável pela normalização técnica é a ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas).

Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão


responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao
desenvolvimento tecnológico brasileiro.
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro
Nacional de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de
24.08.1992.
É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da
COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação
Mercosul de Normalização).
A ABNT é a representante oficial no Brasil das seguintes entidades internacionais:
ISO (International Organization for Standardization), IEC (International
Eletrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT
(Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de
Normalização).

www.abnt.org.br
www.topeletrica.com.br
www.topnr10.com.br

Como uma NR tem força de lei, a observância das normas técnicas oficiais é obrigatória.

Para os trabalhos com eletricidade, é recomendável o conhecimento das normas:

NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão;


NBR 14039: Instalações Elétricas de Alta Tensão (de 1kV a 36,2kV);
NBR 5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas;
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NBR IEC 60079 – Instalação em Atmosferas Explosivas;


NBR 13534 – Instalações Elétricas em Locais com Afluência de público;
NBR 13570 – Instalações Elétricas em Postos de Serviços;
NBR/IEC 60439 – Conjuntos de Manobras e Controle em Baixa Tensão;
NBR 6979 – Conjunto de Manobra e Controle em Média Tensão.

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Talento é 1% inspiração e
99% transpiração.

Thomas Edison

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