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CONTEÚDO

CONFORME
Portaria 598/04

N R -1 0 R E C I C L A G E M
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CAPÍTULO 4
Medidas de Controle do Risco Elétrico
- Desenergização
- Aterramento Funcional, Proteção e Temporário
- Equipotencialização
- Secionamento Automático da Alimentação
- Dispositivos de Corrente de Fuga
- Extra Baixa Tensão
- Barreiras e Invólucros
- Bloqueios e Impedimentos
- Obstáculos e Anteparos
- Isolamento das Partes Vivas
- Colocação Fora do Alcance
- Separação Elétrica

CAPÍTULO 4

Medidassit incillaorper
de Controle do Risco Elétrico
sequat enit lum nos am zzriure

É vedada a distribuição ou reprodução desta apostila sem autorização, conforme Lei 9.610/98.
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Índice
Introdução
Controlando os riscos 4
Desenergização
Os procedimentos 5
Aterramentos 10
Funcionais, de proteção e temporários

Equipotencialização
A proteção de equipamentos 19
Secionamento Automático
Os dispositivos de proteção 20
Dispositivos de Corrente de Fuga
Os famosos DRs 22
Extra Baixa Tensão
Eliminando o risco 24
Barreiras e Invólucros
Aumentando a segurança 25
Índice
Bloqueios e Impedimentos
Controlando a fera 27
Obstáculos e Anteparos
Dificultando o acesso ao risco 29
Isolamento das Partes Vivas
Choques em contatos acidentais 30
Colocação Fora do Alcance
Afastando o risco 31
Separação Elétrica
Os trafos isoladores 33
Medidas de Controle do Risco Elétrico

Introdução
Controlando os riscos

Como visto anteriormente, todo trabalhador que desenvolve atividades em instalações elétricas ou suas
proximidades é submetido aos riscos elétricos, que podem ser: campo elétrico, arco elétrico ou choque
elétrico. Sendo assim, é necessária a adoção de medidas preventivas.

As medidas de controle do risco elétrico envolvem desde técnicas de análise de risco, documentação
sobre a instalação elétrica, unifilares, resultados de testes em equipamentos, testes de isolamento,
especificações de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) e EPCs, (Equipamentos de Proteção Coletiva)
até procedimentos de segurança e medidas de proteção coletiva.

Para nos protegermos contra os riscos, algumas medidas de controle precisam ser adotadas. Estas medidas
serão abordadas na sequência. Esta capítulo trata sobre o controle da FERA!

CONTROLANDO
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A FERA

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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Desenergização E o que é uma instalação


energizada?
Os procedimentos De acordo com a NR-10 (item 10.6.1),
toda instalação elétrica com tensão
A desenergização é considerada uma medida de proteção igual ou superior a 50 Volts em corrente
coletiva prioritária pela NR-10, de acordo com o item 10.2.8.2,
alternada ou superior a 120 Volts em
pois permite controlar o risco elétrico afim de garantir a
corrente continua, é considerada
segurança e a saúde do trabalhador. Todo serviço que tenha
energizada. Deve-se observar que a
condições de ser realizado com a instalação desenergizada
tensão pode “aparecer” na instalação
deve assim ser feito, não expondo o trabalhador a um risco
por diversas razões.
desnecessário. A desenergização é a medida de proteção
mais eficiente contra o risco elétrico.
Esse conceito é importante e será
O ato de desenergizar o sistema não é o simplesmente realizar útil na definição do aterramento
o desligamento, mas sim a supressão da energia elétrica da temporário.
instalação, sendo o trabalho em instalações desenergizadas
chamado de “trabalho sem tensão”.

A NR-10 distingue a diferença entre a instalação


desenergizada e a desligada no item 10.5.4, pois para
serviços executados em instalações elétricas desligadas, mas
com possibilidade de energização, por qualquer meio ou
razão, deve ser atendido ao que estabelece o disposto no
item 10.6 (Segurança em Instalações Energizadas), ou seja,
uma instalação desligada deve ser tratada da mesma forma
que uma instalação LIGADA!

A desenergização é um procedimento estabelecido na NR-10, utilizado para garantir que a instalação não
será reenergizada por qualquer meio ou razão. A instalação desenergizada apresenta nível de segurança
muito superior ao da desligada, e impede principalmente a energização acidental, que pode ser causada
por exemplo:
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• Fechamento de chave seccionadora;


• Erros na manobra;
• Contato acidental com outros circuitos energizados;
• Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;
• Fontes de alimentação de terceiros (geradores);
• Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de transformadores.
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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados e obedecida a sequência a seguir:

Passo 1 - Secionamento
É o ato de realizar a abertura do circuito, promovendo a descontinuidade
elétrica total através do afastamento adequado entre as partes de
um circuito. Este procedimento é possível mediante o acionamento
de dispositivo apropriado (chave seccionadora, retirada de fusíveis,
afastamento de disjuntores de barras), acionado de forma manual ou
automática, de acordo com procedimentos específicos.

Chave secionadora MT

Passo 2 - Impedimento de Reenergização


São definições que estabelecem as condições para impedir a reenergização do circuito ou equipamento
desenergizado, garantindo ao trabalhador o controle do seccionamento. O impedimento é obtido através
de travamentos mecânicos, utilizando fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento.

Deve-se utilizar um sistema de travamento do dispositivo de seccionamento, impedindo a reenergização


involuntária ou acidental do circuito ou equipamento durante a execução da atividade que originou o
seccionamento. Também devem ser fixadas placas de sinalização alertando sobre a proibição da ligação
da chave e indicando que o circuito está em manutenção.

O risco de energizar inadvertidamente o circuito é grande em atividades


que envolvam equipes diferentes, onde mais de um empregado estiver
trabalhando. Para estes casos a eliminação dos riscos é obtida pelo emprego
de tantos bloqueios quantos forem necessários para execução da atividade,
com isso, o circuito somente será novamente energizado quando o último
empregado/equipe concluir o serviço e destravar os bloqueios, mediante a
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procedimentos de liberação específicos.


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A desenergização dos circuitos de uma instalação deve ser sempre


programada e amplamente divulgada para que a interrupção da
energia elétrica reduza os transtornos e a possibilidade de acidentes. A
reenergização deverá ser autorizada somente após informado a todos os
envolvidos.
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Kits de Bloqueio

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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Passo 3 - Constatação da Ausência de Tensão


É a constatação da ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico.
Esta verificação é realizada com equipamentos detectores testados
antes e após a verificação da ausência de tensão, podendo ser realizada
por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos
específicos.

Detector BT Detector MT/AT c/ bastão isolante

Passo 4 - Instalação de Aterramento Temporário


com Equipotencialização dos Condutores dos
Circuitos
Constatada a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de
aterramento temporário deverá ser ligado à terra e ao neutro do sistema,
quando houver, e às demais partes condutoras estruturais acessíveis.

Na sequência, deverão ser conectadas as garras de aterramento aos


condutores fase, previamente desligados, obtendo-se assim uma
equalização de potencial entre todas as partes condutoras no ponto
de trabalho. Observe-se que este procedimento está sendo realizado
em uma instalação apenas desligada o que pressupõe os cuidados Aterramento BT
relativos à possibilidade de ocorrência de arcos. É importante controlar
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a quantidade de aterramentos temporários implantados de forma a


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garantir a retirada de todas as unidades antes da reenergização.

Muitas vezes é normal o aparecimento de um faíscamento no momento


do aterramento. Isso se deve a carga residual existente nos cabos e
isolantes do sistema.

Todo o procedimento de aterramento deve ser executado com EPIs


relativos aos riscos de Arco Elétrico e Choques.
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Aterramento MT

Grampo de conexão

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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Passo 5 - Proteção dos Elementos Energizados na Zona Controlada


É a área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de
acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados, como disposto
no anexo II da NR-10.

Todos os elementos energizados, situados na zona controlada, para que não possam ser acidentalmente
tocados, deverão receber isolação conveniente (mantas, calhas, capuz de material isolante, etc).

Proteção dos condutores energizados

Passo 6 - Instalação da Sinalização de Impedimento de Energização


É a adoção de uma sinalização adequada de segurança, cujo objetivo é advertir, identificar a razão da
desenergização e registrar as informações do responsável. Podem ser utilizados cartões, avisos, placas ou
etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio desde que sejam claros e adequadamente fixados.

Procedimentos específicos deverão assegurar a comunicação da condição impeditiva de energização


a todos os possíveis usuários do sistema. Após a conclusão dos serviços e verificação de ausência de
anormalidades, o trabalhador irá providenciar a retirada das ferramentas, equipamentos, utensílios e por
fim o dispositivo individual de travamento e etiqueta correspondente.
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Kit de sinalização

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Medidas de Controle do Risco Elétrico
NR-10

10.5.2 o estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para
reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a sequência de procedimentos abaixo:

a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;


b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo
de reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções
adicionais;
d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização,
e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
CHECK - LIST O sistema elétrico somente entrará em
LIBERAÇÃO DE CABINE PARA operação, após os procedimentos de liberação
ENERGIZAÇÃO dos responsáveis pelo serviço, os quais irão
EMPRESA CONTRATANTE LOCAL E CIRCUITO
realizar a inspeção geral e certificação da
retirada de todos os travamentos, cartões
INSPEÇÃO E VERIFICAÇÃO
ITEM
DATA HORA OK DF NA
e bloqueios e remoção dos conjuntos de
1 TODAS AS FERRAMENTAS FORAM RECOLHIDAS?
aterramento. A retirada dos conjuntos de
2 TODO MATERIAL FOI RETIRADO DA CABINE?
aterramento temporário deverá ocorrer em
3 OS ATERRAMENTOS DE ALTA TENSÃO FORAM RETIRADOS? ordem inversa à de sua instalação.
4 OS ATERRAMENTOS DE BAIXA TENSÃO FORAM RETIRADOS?

5 TODAS AS CHAVES KIRK ESTÃO NOS EQUIPAMENTOS? Além dos passos seguidos, pode ser utilizada
6 OS CABOS DE ALTA TENSÃO ESTÃO CONECTADOS E BEM PRESOS? uma etiqueta com check-list e a identificação
7 OS CABOS DE ALTA TENSÃO FORAM IDENTIFICADOS E LIGADOS CORRETAMENTE?
dos trabalhadores responsáveis pela
8 OS CABOS DE BAIXA TENSÃO ESTÃO CONECTADOS E BEM PRESOS?
desenergização.
9 OS CABOS DE BAIXA TENSÃO FORAM IDENTIFICADOS E LIGADOS CORRETAMENTE?

10 OS BARRAMENTOS ESTÃO TODOS EM POSIÇÃO?

11 OS BARRAMENTOS ESTÃO TODOS BEM CONECTADOS? AS EMENDAS FORAM APERTADAS?


A desenergização é a medida de controle
12 TODOS OS ISOLADORES ESTÃO LIMPOS E LIVRES DE QUALQUER MATERIAL? prioritária, de acordo com a NR-10, para garantir
13 TODAS AS SECIONADORAS ESTÃO BEM FECHADAS? a segurança e a saúde dos trabalhadores.
14 O DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO ESTÁ ABERTO E COM MOLA DESCARREGADA? Portanto, para que seja aplicado de maneira
15 O DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO ESTÁ COM O NÍVEL DE ÓLEO CORRETO? eficaz, cada passo deve ser realizado de
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16 OS DISJUNTORES GERAIS DE BAIXA TENSÃO ESTÃO DESLIGADOS?


maneira adequada. A forma mais fácil e segura
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17 OS CABOS DE COMANDO, TCs E TPs ESTÃO CONECTADOS E IDENTIFICADOS?


LEGENDA
é seguir os requisitos das normas técnicas,
OK - O ITEM FOI VERIFICADO E ESTÁ LIVRE PARA OPERAÇÃO pois em hipótese alguma deve realizá-la de
DF - O ITEM NÃO ESTÁ CONFORME. UMA INTERVENÇÃO É NECESSÁRIA
NA - O ITEM NÃO É APLICÁVEL DEVIDO A CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO forma intuitiva.
ITEM DEFICIÊNCIAS ENCONTRADAS E OBSERVAÇÕES

CONCLUSÃO
A CABINE ESTÁ LIBERADA PARA ENERGIZAÇÃO? SIM NÃO
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EXECUTOR TÉCNICO DA VERIFICAÇÃO

ASSINATURA

Exemplo de Check-List para Reenergização de Sistema MT

Acesse a área exclusiva de download e baixe este check-list!

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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Aterramentos
Funcionais, de proteção e temporários

O aterramento é uma medida de proteção contra contatos indiretos, tendo como função o escoamento
para a terra das cargas elétricas indesejáveis.

Sua importância é indiscutível, visto que existem leis abordam o tema. A NR-10, no item 10.2.8.3, apresenta
a seguinte redação:

“O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida
pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.”

Um sistema de aterramento é composto por:

- cabos que irão conduzir a corrente de defeito;


- hastes de aterramento para melhorar a resistência de terra;
- conectores e terminais interligando todas as partes metálicas ao aterramento.

Os aterramentos podem ser do tipo Funcional, de Proteção ou Temporário (de trabalho).

Aterramento Funcional
É a ligação à terra de um dos condutores do circuito de aterramento, cujo objetivo é o funcionamento
correto, seguro e confiável da instalação.

A função deste tipo de aterramento é de prover um caminho elétrico para atuação das proteções,
circulação das correntes de curto-circuitos e desequilíbrio, além de, reduzir sobretensões provocadas por
curto-circuitos e descargas atmosféricas.
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Aterramento de Proteção
É a ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação para proteção contra
choques elétricos por contatos indiretos. Por exemplo, os aterramentos de motores, chuveiro e demais
equipamentos.
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Com aterramento a corrente


Sem aterramento, o único
encontra um caminho de
caminho é o corpo.
baixa resistência

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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Esquemas de Aterramento (Funcionais e de Proteção) - NBR 5410


Os diferentes esquemas de aterramento descritos caracterizam o método de aterramento do neutro da
Baixa Tensão de um transformador AT/BT e o aterramento das partes metálicas expostas da instalação
suprida por ele. A escolha desses métodos orienta as medidas necessárias para proteção contra os riscos
de contatos indiretos.

Cada sistema de aterramento reflete 3 escolhas Símbolos dos Sistemas de Aterramento NBR5410
técnicas:
Condutor Neutro (N)
Método de aterramento;

Disposição dos condutores de proteção; Condutor de Proteção (PE)

Disposição da proteção contra contados


indiretos, Condutor Combinando as Fun-
ções de Neutro e Proteção (PEN)

As consequências de cada escolha são as seguintes:

Choque elétrico; Sobretensões;

Fogo (Incêndio); Perturbações eletromagnéticas;

Continuidade do sistema de força; Projeto e operação.

Simbologia dos Esquemas de Aterramento


Para compreender melhor o significado de TN / TT / IT na classificação dos esquemas de aterramento, será
apresentada abaixo a simbologia utilizada.
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PRIMEIRA LETRA – Situação da alimentação em relação à terra:


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T = Um ponto diretamente aterrado;


I = Isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de impedância.

SEGUNDA LETRA – Situação das massas da instalação elétrica em relação à terra:

T = Massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto da


alimentação;
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N = Massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado é
normalmente o ponto neutro).

OUTRAS LETRAS (EVENTUAIS) – Disposição do condutor neutro e do condutor de proteção:

S = Funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;


C = Funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor PEN).

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Esquemas TN (TN-C / TN-S / TN-C-S)


A fonte é aterrada (geralmente o centro da estrela de um enrolamento BT). Na instalação, todas as partes
metálicas expostas e as partes também metálicas mas não pertencentes à instalação são ligadas ao
condutor neutro. As várias versões dos esquemas TN são a TN-C, TN-S e TN-C-S.

TN-C
O condutor neutro é também usado como condutor
de proteção e é designado como PEN (condutor de
proteção e neutro). Este esquema não é permitido
para condutores de seção inferior a 10mm² e para os
equipamentos portáteis.

TN-C

TN-S
Os condutores de proteção e neutro são separados.
O uso de condutores separados PE e N (cinco fios)
é OBRIGATÓRIO para circuitos de seção inferior a
10mm² para cobre e 16mm² para alumínio e em
equipamentos móveis.

TN-C-S
Os esquemas TN-C e TN-S podem ser usados na
mesma instalação. No esquema TN-C-S, o esquema TN-S e TN-C-S
TN-C não deve ser utilizado após o sistema TN-S. O
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ponto em que o condutor PE se separa do condutor


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PEN é geralmente na origem da instalação.

IT (Neutro Isolado)
Nenhuma conexão intencional é feita entre o ponto neutro da fonte e a terra. Todas as partes condutoras
expostas e estranhas à instalação são ligadas ao eletrodo de terra.
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Na prática todos os circuitos têm uma impedância de fuga para a terra, já que nenhuma isolação é
perfeita. Em paralelo com esta resistência de fuga distribuída, há uma capacitância distribuida, e essas
partens juntas constituem a impedância normal para a terra.

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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Massas

Em sistemas de energia, chamamos


as partes condutoras (que não
são utilizadas para condução de
eletricidade) de massas, como
por exemplo, a carcaça de uma
luminária ou equipamento.

IT

Sistema IT-Médico
Por volta de 1973, nos EUA, foi proposto a adoção de um sistema isolado para fornecimento de energia
elétrica em salas de cirurgia. Tal sistema ficou conhecido como sistema IT e está normalizado pelo IEC
60364-7-710 Ed. 1.0 b -”Electrical Installations of Buildings - Requirements for Special Installations or
Locations - Medical Locations, Part 710.413.1.5”, 2002. Este sistema tem a principal função de impedir
que uma primeira falha interrompa o fornecimento de energia durante a cirurgia.

A utilização de sistemas IT Médico aumenta a segurança para o paciente e para o corpo clínico, pois
a interrupção no fornecimento de energia elétrica em caso de uma falta é evitada, pois mesmo em
um caso de curto-circuito fase terra, por exemplo, um equipamento eletro médico pode ser usado
para auxiliar ou substituir, temporariamente ou permanentemente, funções vitais de um paciente.
Além disso, ocorre uma redução nas correntes de fuga circulando pelo condutor de proteção, o que
diminui a tensão de contato e consequentemente a intensidade de um choque elétrico acidental.

O sistema possui sensor de Falta de Fase, Sensor de Sobrecorrente, Dispositivo Supervisor de


Temperatura (DST), Dispositivos Supervisor de Isolamento (DSI) que mede a resistência entre os
condutores de alimentação e o condutor de proteção, sinalizando sonora e visualmente quando essa
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resistência decresce para 50 kΩ.


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No Brasil as normas NBR 13534, item 5.1.3.1.4 e ANVISA RD-50, item 7.2.3.1, obrigam utilização do
esquema IT para locais GRUPO 2.
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IT (Neutro Aterrado por Impedância)


Uma impedância Zs (da ordem de 1.000 a 2.000
ohms) é ligada permanentemente entre o neutro do
enrolamento de BT do transformador e a terra. Todas
as partes metálicas expostas e estranhas à instalação
são ligadas a um eletrodo de terra. As razões para esta
forma de aterramento da fonte são: Fixar o potencial
de uma pequena rede em relação à terra (Zs é pequena
quando comparada com a impedância de fuga) e
reduzir o nível de sobretensões, tais como os surtos
em relação à terra transmitidos pelos enrolamentos
de alta tensão, cargas estáticas, etc.
IT

TT (Neutro Aterrado)
Da mesma forma que o esquema TN, um ponto da
fonte é ligado diretamente à terra. Todas as partes
metálicas expostas e todas as partes metálicas
estranhas à instalação são ligadas a um eletrodo de
terra separado na instalação.

Este eletrodo é independente do eletrodo da fonte,


podendo suas zonas de influência se sobreporem,
sem afetar a operação dos dispositivos de proteção.
TT

Falta, falha e Defeito


Os termos “falha” e “defeito” não devem ser usados no lugar de “falta”.
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Falha significa o término da capacidade de desempenhar a função requerida. É o caso, por


exemplo, de um dispositivo automático que não atua mais nas condições em que deveria ou de
uma isolação que perdeu sua capacidade de isolamento.

Defeito é uma alteração física que prejudica a segurança e/ou o funcionamento de um


componente. É, por exemplo, o caso de um disjuntor com a caixa moldada rachada ou de
um cabo cuja isolação foi “machucada”, durante o puxamento, nas rebarbas de uma caixa de
passagem.
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Observe-se que um “defeito“ pode dar origem a uma “falha“ e esta a uma “falta“, como pode
ocorrer com um cabo cuja isolação esteja defeituosa.

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Aterramento Temporário
A manutenção em redes aéreas desligadas, nos apresenta à primeira vista como uma condição
APARENTEMENTE segura para a execução dos trabalhos. Entretanto, elas podem ser indevidamente
energizadas, por diversos fatores entre os quais enumeramos os mais comuns:

• Erros de manobra;
• Contato acidental com outros circuitos energizados;
• Tensões induzidas por linhas adjacentes;
• Descargas atmosféricas, mesmo que distantes do local de trabalho;
• Fontes de alimentação de terceiros.

Infelizmente os fatores acima não se constituem em fatos teóricos, ou mesmo impossíveis de ocorrer,
como muitas vezes o homem de manutenção tende a imaginar, pois a prática tem nos mostrado a sua
veracidade através dos inúmeros acidentes que ocorrem anualmente nas empresas de energia elétrica. O
aterramento e curto circuitamento temporário, como procuraremos observar a seguir, constitui-se
na principal proteção do homem nos trabalhos em redes desenergizadas, devendo ser considerado,
portanto, como sua PRINCIPAL FERRAMENTA DE TRABALHO.

Esta proteção é oferecida pelo conjunto de aterramento e curto


circuitamento temporário ao homem de manutenção através de
limitação de tensão no local de trabalho a valores seguros, pelo
escoamento das correntes, em caso de uma energização acidental
que pode ocorrer por diversos fatores, conforme exemplificamos
anteriormente.

O aterramento temporário deve ter a capacidade para conduzir


a máxima corrente de curto-circuito pelo tempo necessário à
atuação do sistema de proteção, por três vezes consecutivas, além
de conduzir as correntes induzidas de estado permanente.

Devem possuir grampos, conectores e cabos, dimensionados para suportar os esforços mecânicos
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gerados pelas correntes de curto circuito sem se desprenderem nas conexões ou se romperem. Devem
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manter por ocasião da corrente de curto-circuito à terra uma queda de tensão, através do conjunto de
aterramento, não prejudicial ao homem em paralelo com o mesmo.

Deve ser também prático e funcional ao serviço de manutenção, porém, observando-se antes de tudo,
as características acima, pois seria uma incoerência com os princípios de segurança, ter um conjunto de
aterramento e curto circuitamento temporário, que não ofereça a proteção adequada.
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O CABO de aterramento é um elemento de suma importância do conjunto de aterramento e curto


circuitamento temporário, pois é através dele que fluem as eventuais correntes que possam surgir
acidentalmente no sistema. Por isso mesmo, ele deve ser dimensionado para conduzir e suportar a
máxima corrente de curto circuito.

O limite de sua resistência Ôhmica é por demais importante, pois em função de seu valor, poderemos ter
maior ou menor queda de tensão no local de trabalho. O cabo deve ser de cobre eletrolítico, ultra-flexível
e possuir isolamento 600V transparente (para que se possa ver a integridade do cabo).

Para dimensionarmos o cabo de aterramento e curto circuitamento devemos observar dois fatores básicos.
Condutividade e resistividade, cujos valores serão determinados em função da corrente de curto circuito
máxima do sistema onde será utilizado o conjunto de aterramento e curto circuitamento temporário.

a) CONDUTIVIDADE
Se a corrente de curto-circuito máxima em determinado sistema for de 10.000 A e se considerarmos
um tempo seguro de 30 ciclos para atuação do equipamento de proteção, teremos de acordo
com a tabela fornecida pelos fabricantes a indicação do cabo de 25mm², como suficientemente
dimensionado para conduzir a corrente acima sem fundir.

b) RESISTIVIDADE
Considerando o valor altamente seguro de 500 ohms para a resistência oferecida pelo corpo humano,
medida da palma de uma das mãos, à palma da outra mão ou do pé (excluídas as resistências de
contato) e a corrente de 100 mA como a máxima possível de ser suportada pelo homem, num
tempo máximo de 30 ciclos, teremos como limite de queda de tensão no local de trabalho 50 volts.
Ex.: 0,1 A x 500 ohms = 50 V.

Assim, no exemplo considerado, com uma corrente de curto-circuito de 10.000 A resistência máxima
admissível para o conjunto de aterramento e curto circuitamento temporário seria de 0,005 ohms.
Ex.: R = 50 V ÷ 10.000 A = 0,005 ohms.
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Aterramentos Temporários

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Posicionamento do Aterramento Temporário


Conforme já observamos anteriormente, a prática ideal de aterramento e curto circuitamento temporário,
seria a de “jumpear” o local de trabalho. Por isso mesmo o conjunto deve ser instalado, sempre que
possível, na estrutura onde será executado o serviço.

Neste caso, não havendo necessidade de abertura de jumpers, chaves, etc., apenas um conjunto é
suficiente para oferecer a proteção adequada.

Não sendo possível a instalação do conjunto na estrutura de trabalho, deverão ser usados tantos conjuntos
quanto se fizerem necessários para isolar a zona de trabalho, os quais deverão ser instalados nas estruturas
mais próximas, em tantos quantos lados de fonte e de carga existam.

Apresentamos a seguir, esquemas unifilares de dois casos típicos de pontos da linha ou rede a serem
aterrados, caso não seja possível a instalação do conjunto na estrutura de trabalho.

Entre duas estruturas normais

Área de Serviço

Derivação Normal
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Certos cuidados devem ser tomados com o conjunto de aterramento temporário para tê-lo sempre
pronto para o uso. O cuidado adequado resultará não somente em vida prolongada do equipamento,
como também proporcionará maior segurança e inspirará maior confiança no pessoal que o utiliza.

Anualmente deve ser feito um teste de continuidade condutiva do cabo de aterramento, incluindo
conectores e grampos, de modo a ser comprovado se a sua resistência ôhmica está dentro dos valores
máximos permissíveis.

Antes de cada utilização do equipamento, deve-se verificar se existem fios partidos ou danos físicos no
cabo, principalmente próximo aos conectores.

A conexão entre os cabos e os grampos deve ser rígida e limpa. As áreas de contato devem ser limpas
frequentemente.

Limpeza dos bastões isolantes e inspeção quanto a existência de fissuras ou outros danos, além de ensaio
periódico de verificação do isolamento.

O conjunto de Aterramento e Curto Circuitamento Temporário deve ser manuseado, armazenado e


transportado com o mesmo cuidado que se deve ter com equipamento para trabalho em linha energizada.

Os seus cabos e grampos devem ser depositados sobre uma lona estendida no chão, antes de sua conexão
ao sistema a ser aterrado, de forma a não sofrerem os efeitos de seu contato direto com o solo.

Atenção!

Todo conjunto de Aterramento Temporário que for submetido a uma corrente de curto-circuito, não
deverá ser novamente utilizado para fins de aterramento.
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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Equipotencialização
A proteção de equipamentos e pessoas

A Equipotencialização é um conjunto de medidas que visa minimizar as diferenças de potenciais entre


componentes de instalações elétricas de energia e de sinal (telecomunicações, rede de dados etc.),
prevenindo acidentes com pessoas e reduzindo os danos as instalações e aos equipamentos a elas
conectados.

Todo circuito deve dispor de condutor de proteção, em toda sua extensão. Conforme o item 6.4.3.1.5.
da NBR 5410/2004, um condutor de proteção pode ser comum a mais de um circuito, desde que esteja
instalado no mesmo conduto que os respectivos condutores de fase e a bitola do cabo seja dimensionada
adequadamente.

Ao tratar da chamada ligação equipotencial


principal, a NBR 5410 especifica que tubulações
como as de água, gás e esgoto, quando
metálicas, sejam nela incluídas.

A interligação destes e outros elementos


metálicos provenientes do exterior, entre si e
a elementos condutivos da própria edificação,
visa evitar, através da equipotencialização,
que faltas de origem externa dêem margem
ao aparecimento de diferenças de potencial
perigosas entre elementos condutivos do
interior da edificação. É uma exigência clara e
categórica da NBR 5410. Esquema de Equipotencialização

Convém lembrar que a NBR 5410 proíbe utilizar as canalizações de gás, de água e de outros serviços como
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eletrodo de aterramento (item 6.4.2.2.4).


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Outro dado importante a ser mencionado é que a NBR 5410 inclui, expressamente, entre os elementos
que devem figurar na ligação equipotencial principal, o eletrodo de aterramento do sistema de proteção
contra descargas atmosféricas (“para-raios” predial) da edificação e o da antena externa de televisão —
diretamente ou via eletrodo de aterramento comum, quando de fato o sistema de para-raios e a antena
utilizarem um eletrodo de aterramento comum ao do sistema elétrico.
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Conforme exposto, para garantir as condições adequadas de equipotencialização, todas as massas e


elementos condutores devem ser interligados, formando um único aterramento, independente se os
aterramentos são dos tipos funcionais ou de proteção.

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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Secionamento Automático da
Alimentação
Os dispositivos de proteção

O princípio do secionamento automático da alimentação está associado à existência de dispositivos de


proteção que atuem automaticamente interrompendo a alimentação do circuito, ou equipamento por ele
protegido, sempre na ocorrência de um curto-circuito no equipamento ou circuito.

O seccionamento automático destina-se a evitar que uma tensão de contato mantenha-se por um tempo
que possa resultar em perigo para as pessoas.

O dispositivo irá atuar somente se a corrente for superior ao valor ajustado, considerando o tempo de
exposição. O curto-circuito para que o dispositivo atue pode ser o contato entre a parte viva e massa, parte
viva e condutor de proteção e ainda entre partes vivas. Os disjuntores (independente do nível de tensão),
são exemplos de seccionamento automático.

Os dispositivos de proteção de seccionamento automático são indispensáveis em qualquer circuito pois


protegem quando da ocorrência de:

• Sistema com altas temperaturas e arcos elétricos;


• Contatos diretos e indiretos de pessoas e animais;
• Correntes que ultrapassarem os valores definidos para o circuito;
• Sobretensões;
• Correntes de curto-circuito.
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Secionamento Automático e o Esquema de Aterramento


Dependendo do esquema de aterramento, apenas um dos dispositivos (Sobrecorrente e DR), ou ambos,
podem ser utilizados.

No esquema TN-C, o dispositivo capaz de garantir a proteção por seccionamento automático é


necessariamente um dispositivo a sobrecorrente, dada a incompatibilidade entre o PEN (condutor
reunindo as funções de neutro e de proteção), que constitui o traço característico do esquema TN-C, e o
princípio de funcionamento dos dispositivos a corrente diferencial-residual.

No esquema TN-S, é possível utilizar tanto o dispositivo a sobrecorrente quanto o dispositivo a corrente
diferencial-residual.

Já no esquema TT, só é possível utilizar, na proteção por seccionamento automático, dispositivos a corrente
diferencial-residual.

Quanto ao esquema IT, convém lembrar, inicialmente, que a definição do tipo de dispositivo é a mesma
aplicável ao esquema TN ou TT, dependendo da forma como as massas estão aterradas. Quando as
massas são aterradas individualmente, ou por grupos, aplicam-se as regras prescritas para o esquema TT
— portanto, dispositivos DR. Quando todas as massas são interligadas (massas coletivamente aterradas),
valem as regras do esquema TN — portanto, dispositivo a sobrecorrente ou dispositivo DR.

Independentemente do esquema de aterramento, TN, TT ou IT, o uso de proteção DR, mais particularmente
de alta sensibilidade (isto é, com corrente diferencial-residual nominal Idn igual ou inferior a 30 mA), tornou-
se expressamente obrigatória, com a edição de 1997 da NBR5410, nos seguintes casos:

a) circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro;


b) circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação;
c) circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a alimentar
equipamentos no exterior;
d) circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas, cozinhas, lavanderias, áreas de serviço,
garagens e, no geral, de todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.
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Dispositivos de Corrente de Fuga


Os famosos DRs

Os dispositivos a corrente de fuga permitem o uso seguro e adequado da eletricidade reduzindo o perigo
às pessoas, além de perdas de energia e danos às instalações elétricas.

As correntes de fuga provocam riscos as pessoas, aumento de consumo de energia, aquecimento indevido,
destruição da isolação, podendo até ocasionar incêndios dependendo da situação. Os efeitos citados
podem ser interrompidos e monitorados por meio de um Dispositivo DR, Módulo DR ou Disjuntor DR.

Os Dispositivos DR (Diferencial Residual) protegem contra os efeitos nocivos das correntes de fuga à terra
garantindo uma proteção eficaz tanto à vida dos usuários quanto aos equipamentos.

Os Dispositivos cujo valor da corrente nominal residual vão até 30mA, são destinados fundamentalmente
à proteção de pessoas, enquanto os de correntes nominais residuais de 100mA, 300mA, 500mA, 1000mA
ou superiores, são destinados apenas a proteção patrimonial contra os efeitos causados pelas correntes
de fuga à terra, tais como consumo excessivo de energia elétrica ou incêndios.

A Norma Brasileira de Instalações Elétricas de Baixa Tensão – ABNT NBR 5410, define claramente a proteção
de pessoas contra os perigos dos choques elétricos que podem ser fatais, por meio do uso do Dispositivo
DR de alta sensibilidade (30mA).

Dispositivo DR ou Interruptor DR

É um dispositivo destinado a provocar a abertura dos


próprios contatos quando ocorrer uma corrente de fuga
à terra. O circuito protegido por este dispositivo necessita
ainda de uma proteção contra sobrecarga e curto circuito
que pode ser realizada por disjuntor ou fusível.
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Disjuntor DR

É um dispositivo destinado a provocar a abertura dos


próprios contatos quando ocorrer uma sobrecarga, curto
circuito ou corrente de fuga à terra. É recomendado nos
casos onde existe a limitação de espaço.
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Módulo DR

É um dispositivo destinado a ser associado a um disjuntor


termomagnético, permitindo a atuação do disjuntor
quando ocorrer uma sobrecarga, curto circuito ou
corrente de fuga à terra. É recomendado para instalações
onde a corrente de curto circuito for elevada.

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O gráfico abaixo indica as zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoas - IEC 60479-1 (percurso
mão esquerda ao pé).

Tempo (ms)
IEC479 1
10000
Zona 1 (AC-1)
5000 Habitualmente nenhuma reação.
3000 Zona 2 (AC-2)
1000 Efeitos fisiológicos geralmente não
500
danosos.
AC-1 AC-2 AC-3 AC-4 Zona 3 (AC-3)
200
Efeitos fisiológicos notáveis (parada
100 cadíaca, respiratória, contrações
50 musculares) geralmente reversíveis.
20 Zona 4 (AC-4)
Elevada probabilidade de efeitos
10
fisiológicos graves e irreversíveis
0.1
0.2
0.5
1
2
5
10
20
50
100
200
500
1000

5000
10000
2000
(fibrilação e parada respiratória.
Corrente (mA)

A limitação no emprego de tais dispositivos reside no fato de que não podem ser empregados para proteger
instalações ou equipamentos elétricos, que apresentem, sob condições normais de operação, correntes
de fuga de valor superior aquele de operação do dispositivo, como ocorre com equipamentos, tais como,
aquecedores elétricos de água (chuveiros, torneiras de água quente, etc.), portanto para que seja possível
a utilização de dispositivos DR nestes equipamentos, é necessário que o próprio equipamento, no caso
aquecedores, sejam construídos de tal forma que a correte de fuga seja pequena. Estas características são
facilmente identificadas através das especificações fornecidas pelos fabricantes.
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Sendo:
F1 – Dispositivo DR
T – Transformador Diferencial
L – Disparador Eletromagnético
R – Carga
A – Fuga à terra
IF – Corrente secundária residual

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Medidas de Controle do Risco Elétrico

Extra Baixa Tensão


Eliminando o risco

A extra baixa tensão contempla a medida de controle que não utiliza condutores de proteção, com isso
não há como ocorrer o secionamento automático da alimentação quando da circulação de uma corrente
de curto entre a fase e a massa do circuito.

A característica principal desta medida de proteção é que mesmo durante o contato com partes
energizadas da instalação, não há circulação de correntes danosas pelo organismo humano.

De acordo com a norma NBR 5410/2004, a Extra Baixa Tensão, do inglês Extra-Low Voltage, é dividida em
“SELV - Separated Extra-Low Voltage” e “PELV - Protected Extra- Low Voltage”.

1. SELV: Sistema de extra baixa tensão que é eletricamente separada da terra de outros
sistemas e de tal modo que a ocorrência de uma única falta não resulta em risco de choque
elétrico.
2. PELV: Sistema de extra baixa tensão que não é eletricamente separado da terra mas que
preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.

Os circuitos SELV não têm qualquer ponto aterrado nem massas aterradas. Os circuitos PELV podem ser
aterrados ou ter massas aterradas.

Dependendo da tensão nominal do sistema SELV ou PELV e das


condições de uso, a proteção básica é proporcionada por:

• Limitação da tensão; ou
• Isolação básica ou uso de barreiras ou invólucros.

Assim, as partes vivas de um sistema SELV ou PELV não precisam


necessariamente ser inacessíveis, podendo dispensar isolação
básica, barreira ou invólucro, porém devem no mínimo atender as
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exigências mínimas da norma NBR 5410.


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Abaixo é apresentado as máximas tensões de contato em função


do estado da pele do indivíduo.

Natureza da Corrente Situação 1 Situação 2 Situação 3

Alternada 15Hz - 1.000Hz 50 V 25 V 12 V


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Contínua 120 V 60 V 30 V
Máxima tensões de contato em função do estado da pele do indivíduo

Situação 1 – para situações com pele seca;


Situação 2 – a passagem de corrente entre uma mão e um pé, com a pele úmida de suor ou a passagem de corrente elétrica
entre as duas mãos e os dois pés, considerando os pés molhados ao ponto de se desprezar a resistência da pele;
Situação 3 – pessoas imersas na água (banheiras e piscinas).

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Barreiras e Invólucros
Aumentando a segurança

As barreiras e invólucros são destinados a impedir qualquer contato de pessoas ou animais com partes
energizadas das instalações elétricas, devendo ser robustas, fixadas de forma segura e que tenham
durabilidade, tendo como fator de referência o ambiente em que está inserido. Estas barreiras ou
invólucros somente podem ser removidos com chaves ou ferramentas apropriadas. Telas de proteção
com parafusos de fixação e tampas de painéis são exemplos destes dispositivos.

As partes vivas devem ser confinadas no interior de invólucros ou atrás de barreiras que garantam grau
de proteção.

Quando o invólucro ou barreira compreender superfícies superiores, horizontais, que sejam diretamente
acessíveis, elas devem garantir grau de proteção mínimo.

Estas barreiras ou invólucros devem satisfazer a ABNT NBR IEC 60529-2005 (Graus de proteção para
invólucros de equipamentos elétricos código IP), norma que define condições exigíveis aos graus de
proteção providos por invólucros de equipamentos elétricos e especifica os ensaios de tipo para verificação
das várias classes de invólucros.

Corpos Sólidos

Água
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A supressão das barreiras, abertura dos invólucros ou a retirada
de partes dos invólucros somente deve ser possível se:

• Utilizado uma chave ou uma ferramenta;


• Houver interposta uma segunda barreira ou isolação
que não possa ser retirada sem a desenergização
das partes vivas protegidas por essas barreiras, e que
impeça qualquer contato com as partes vivas.
• Somente após a desenergização das partes vivas
protegidas por essas barreiras ou invólucros ou
coberturas. Deve impedir a reenergização até que as
proteções sejam colocadas novamente, para isso deve
Subestação 15kV blindada (barreiras) ser utilizado intertravamento mecânico e/ou elétrico.
Tampas somente podem ser abertas com sistema
desenergizado (intertravamento mecânico)

Proteção Ex - Áreas Classificadas (NBR IEC 60079)

Instalações onde ocorrem presença de materiais inflamáveis devem ser projetadas, operadas e mantidas
de tal forma que qualquer liberação de material inflamável, e a consequente extensão da área classificada,
seja a menor possível.

O processo de classificação de áreas é um método de análise e classificação do ambiente onde possa ocorrer
uma atmosfera inflamável, de modo a possibilitar a seleção adequada e instalação de equipamentos com
segurança compatível com o risco do ambiente, levando em conta os grupos de gás e suas classes de
temperatura.

Na maioria dos locais onde os produtos inflamáveis são utilizados, é difícil assegurar que jamais ocorrerá
a presença de uma atmosfera explosiva de gás. Pode também ser difícil assegurar que os equipamentos
jamais se constituirão em fontes de ignição. Entretanto, em situações onde exista uma alta probabilidade
de ocorrência de uma atmosfera explosiva de gás, a confiabilidade é obtida pelo uso de equipamentos
que tenham uma baixa probabilidade de se tornarem fontes de ignição. Por outro lado, onde houver uma
baixa probabilidade de ocorrência de uma atmosfera explosiva de gás, pode-se utilizar equipamentos
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construídos com base em normas menos rigorosas.


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Códigos de equipamentos para áreas classificadas

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Bloqueios e Impedimentos
Controlando a fera

Bloquear as fontes de energia é parte do procedimento de


desenergização previsto na NR-10. O bloqueio é uma ação, CONTROLANDO
através de um bloqueador específico, que garante que o
dispositivo de isolação de energia e o equipamento sob
controle não possam ser operados até que o bloqueador
seja removido.

Atualmente existem diversas opções no mercado de


bloqueadores universais para disjuntores de baixa tensão.

O bloqueio de reenergização é um modo eficaz de se evitar


acidentes, e seu uso é imperativo nas instalações elétricas.

Nos circuitos de alta tensão, os disjuntores e secionadoras


são bloqueados através de dispositivos a chave chamados
Kirk. O Bloqueio Kirk é um dispositivo de proteção contra
manobra indevida (fechamento) do disjuntor. O Bloqueio
é montado na parte frontal (tampa) do disjuntor. Com A FERA
a alavanca do disjuntor na posição desligado, um pino
bloqueia o fechamento do disjuntor.

Para trabalhos em linha viva, é obrigatório o bloqueio dos equipamentos de religamento, pois se
eventualmente houver algum acidente, um contato ou uma descarga indesejada, o circuito se desliga
através da abertura do equipamento de proteção, desenergizando-o e não religando automaticamente.
Essa ação é denominada “bloqueio” do sistema de religamento automático e possui um procedimento
especial para sua execução.
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Sistema de bloqueio múltiplo (quando vários profissionais estão


trabalhando em um circuito)
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Bloqueios universais para disjuntores de baixa tensão

Bloqueio mecânico “Kirk” para disjuntores e secionadoras de alta tensão

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Medidas de Controle do Risco Elétrico
Sinalizar é uma a ação, através de uma etiqueta específica, que indica que o dispositivo de isolação de
energia e o equipamento sob controle não podem ser operados até que a etiqueta seja removida.

Etiquetas de sinalização

Além desta sinalização temporária, é de suma importância que as fontes de energia de uma instalação
possuam uma sinalização contemplando os riscos presentes em sua operação.

Esta sinalização deve contemplar os riscos de choque elétrico (nível de tensão e distâncias), riscos de
arco (nível de emissão de energia e distâncias), qualificação dos profissionais, procedimentos, origem do
circuito, entre outras. Abaixo um exemplo que pode ser implementado nas instalações:
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Obstáculos e Anteparos
Dificultando o acesso ao risco

Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o contato que
pode resultar de uma ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo.

Os obstáculos devem impedir uma aproximação física não intencional das partes energizadas, ou
contatos não intencionais com partes energizadas durante atuações sobre o equipamento, estando o
equipamento em serviço normal.

Eles podem ser removíveis sem auxílio de ferramenta ou chave, mas devem ser fixados de forma a impedir
qualquer remoção involuntária.
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Isolamento das Partes Vivas


Choques em contatos acidentais

Os isolamentos são elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de eletricidade)
que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas, para que os
serviços possam ser executados com efetivo controle dos riscos pelo trabalhador. Esta proteção deve ser
garantida por uma isolação capaz de suportar as diversas solicitações a que estas partes condutoras são
submetidas, como mecânica, elétrica, química e térmica.

O isolamento deve ser compatível com os níveis de tensão do serviço.

De acordo com a NBR 5410, tem-se os tipos de isolação:

• Isolação básica: corresponde aquela aplicada a partes vivas para assegurar o mínimo de
proteção contra choques elétricos;
• Isolação suplementar: é uma isolação adicional e independente da isolação básica, destina a
assegurar proteção contra choques elétricos no caso de falha da isolação básica;
• Dupla isolação: composta por isolação básica e suplementar.

Classe 0
Somente Isolação Básica (Não recomendada). Proteção de
acordo com a proteção de isolação básica, sem proteção das
partes vivas.

Classe 01
Possuem proteção de isolação básica em todas as partes vivas,
e também terminais para aterramento das massas.

Classe 1
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Além da isolação possui uma segurança adicional contra


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choques, constituída por um condutor de proteção


independente no cabo de alimentação, como por exemplo
eletrodomésticos de maior potência, exemplo micro-ondas.

Classe 2
Isolação Básica + Isolação Suplementar (Dupla Isolação).

Classe 3
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Alimentação SELV (Extra-baixa tensão).

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Colocação Fora do Alcance


Afastando o risco

A proteção parcial por colocação fora do alcance destina-se a impedir os contatos acidentais com as
partes vivas.

Devem ser verificadas as distâncias mínimas a serem obedecidas nas passagens destinadas a operação e/
ou manutenção, quando for assegurada a proteção parcial por meio de obstáculos.

Partes simultaneamente acessíveis que apresentem potenciais diferentes devem se situar fora da zona de
alcance normal.

Pode ser verificado na NBR-5410 orientações sobre esta medida preventiva, conforme figura a seguir:
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Distância entre obstáculos, entre punhos, volantes, alavancas de dispositivos elétricos, entre obstáculos
e parede, etc: 700 mm;
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Altura da passagem sob tela ou painel: 2000mm.

Se o componente da instalação é acessível, então não pode ser perigoso, se é perigoso, não
pode ser acessível, ou seja, deve ser colocado fora de alcance.

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Distâncias mínimas a serem obedecidas nas passagens destinadas à operação e/ou manutenção desprovidas de
qualquer proteção contra contatos diretos
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Passagens com partes vivas dos dois lados, sem proteção

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Separação Elétrica
Os trafos isoladores

Uma das medidas de proteção contra choques elétricos previstas na NBR 5410, desde a edição de 1980, é
a chamada “separação elétrica.” Ao contrário da proteção por seccionamento automático da alimentação,
ela não se presta a uso generalizado, portanto isso seria inviável, na prática. Pela própria natureza, é uma
medida de aplicação mais pontual.

Para haver corrente elétrica em um circuito, é necessária a existência de uma diferença de potencial e
um caminho fechado que permita a passagem da corrente elétrica, suspendendo qualquer uma destas
condições irá ocorrer a interrupção da corrente elétrica.

A proteção por separação elétrica elimina o caminho de circulação da corrente elétrica pela terra, caso
alguma pessoa venha a entrar em contato com algo energizado. Para isto é utilizado na instalação um
transformador de separação onde, tanto o circuito primário, quanto o secundário, não são ligados a terra.

Com isso, entre os circuitos primário e secundário, não há nenhum caminho elétrico que permita a
passagem de corrente elétrica de fuga que possa causar o choque.

A separação elétrica, como mencionado, é uma medida de aplicação


limitada. A proteção contra choques (contra contatos indiretos)
que ela proporciona repousa:

– numa separação, entre o circuito separado e outros circuitos,


incluindo o circuito primário que o alimenta, equivalente na prática
à dupla isolação;
– na isolação entre o circuito separado e a terra; e, ainda,
– na ausência de contato entre a(s) massa(s) do circuito separado, de
um lado, e a terra, outras massas (de outros circuitos) e/ou elementos
condutivos, de outro.
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Portanto, mais do que isolado, o circuito separado constitui um


sistema elétrico “ilhado”. A segurança contra choques que ele
oferece baseia-se na preservação dessas condições.

Locais de uso da Separação Elétrica


Em todos eles a norma ressalva que a aplicação da medida deve se limitar a um único
equipamento alimentado:
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• na alimentação de tomadas situadas no volume 3 de locais contendo banheira ou chuveiro;


• na alimentação de tomadas situadas no volume 2 de piscinas;
• na alimentação de equipamentos de utilização situados no volume 2 de piscinas;
• na alimentação de ferramentas portáteis e de aparelhos de medição portáteis em
compartimentos condutores;
• na alimentação de equipamentos fixos em compartimentos condutores.

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O único lugar onde o “
sucesso vem antes do
trabalho é no dicionário
Albert Einstein

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