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Módulo 02:

Conceitos básicos de eletricidade

AULA 2: A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE

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AULA 2: A HISTÓRIA
DA ELETRICIDADE Especialista: André

A História da eletricidade tem seu início no século VI a.C., na Grécia


Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma
resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (elektron em grego
– daí surgiu o nome eletricidade), esfregou-a com pele e lã de
animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves
como palhas, fragmentos de madeira e penas.
Tal observação iniciou o estudo de uma nova ciência derivada
dessa atração. Os estudos de Thales foram continuados por
diversas personalidades, como o médico da rainha da Inglaterra
William Gilbert, que, em 1600, denominou o evento de atração dos
corpos de eletricidade.
Também foi ele quem descobriu que outros objetos, ao serem
atritados com o âmbar, também se eletrizam, e por isso chamou
tais objetos de elétricos.

Âmbar atraído a uma


pena

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Os pioneiros
Em meados de 1730, o físico inglês
Stephen Gray identificou que, além da
eletrização por atrito, também era
possível eletrizar corpos por contato
(encostando um corpo eletrizado num
corpo neutro).
Através de tais observações, ele
chegou ao conceito de existência de Stephen Gray
materiais que conduzem a
eletricidade com maior e menor
eficácia, e os denominou como
condutores e isolantes elétricos. Com
isso, Gray viu a possibilidade de
canalizar a eletricidade e levá-la de
um corpo a outro.

O químico francês Charles Du Fay


também contribuiu enormemente para
a melhoria dos estudos da
eletricidade, quando, em 1733, propôs
a existência de dois tipos de
Charles Du Fay eletricidade, a vítrea e a resinosa, que
fomentaram a hipótese de existência
de fluídos elétricos.

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Avançando como um raio
Essa teoria foi, por volta de 1750, continuada pelo conhecido nos
Estados Unidos, pelo físico e político Benjamin Franklin, que propôs
uma teoria na qual, tais fluidos seriam na verdade um único fluido.
Baseado nessa teoria, pela primeira vez se conhecia os termos
positivo e negativo na eletricidade.
Franklin fez aquele experimento clássico com uma chave de metal
pendurada em uma pipa, empinada durante uma tempestade. O
relâmpago conduzido ainda o levou a criar o primeiro pára-raios. Ele
disse que a eletrização de dois corpos atritados era a falta de um
dos dois tipos de eletricidade em um dos corpos.

Benjamin Franklin e seu famoso


experimento

Em 1796 na Itália, Alessandro Volta


descobriu que ocorria uma reação
química quando dois metais
diferentes ficam em contato com
uma solução ácida. Devido a esta
reação surgia uma corrente elétrica.

Alessandro
Volta

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A partir daí ele construiu a primeira
pilha utilizando discos de cobre e
zinco, separados por um material
que continha uma solução ácida,
essa pilha ficou conhecida como
Pilha de volta.
O sobrenome dele batizou o “volt”,
a unidade de tensão elétrica.
Recriação da pilha de
Volta

Produção em
massa
Em 1827 na Alemanha, Georg Simon Ohm
descobriu a relação entre corrente, tensão
e resistência em um condutor elétrico
surgindo uma das mais utilizadas
expressões na eletricidade, “1ª Lei de
Ohm” V = R x I. Ele afirmou que, para um
condutor mantido à temperatura Georg Simon
Ohm
constante, a razão entre a tensão entre
dois pontos e a corrente elétrica é
constante e a denominou de resistência
elétrica.

Em 1831 na Inglaterra, Michael


Faraday descobre que a variação
na intensidade da corrente
elétrica que percorre um circuito
fechado induz uma corrente em
Michael Faraday uma bobina próxima.

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Uma corrente induzida também é observada ao se introduzir um
ímã nessa bobina. Essa indução magnética teve uma aplicação
imediata na geração de correntes elétricas. Uma bobina próxima a
um ímã que gira é um exemplo de um gerador de corrente
elétrica alternada, tornando os geradores as principais fontes de
suprimento de eletricidade empregada principalmente na
iluminação.
Michael Faraday também estabeleceu as leis da eletrólise, da
capacitância elétrica e inventou o motor elétrico, o dínamo e o
transformador.

O dínamo de Michael
Faraday

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A era de
Edison
Thomas Alva
Edison

Em 1880 nos Estados Unidos, Thomas Alva Edison, um empresário


visionário, criou uma lâmpada incandescente.

Foram necessários enormes investimentos e milhares de


tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão
parcialmente carbonizado, instalado num bulbo de vidro com vácuo,
aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar
incandescente, sem derreter, sublimar ou queimar.
A primeira lâmpada assim construída brilhou por 48 horas
contínuas e nas comemorações do final de ano, uma rua inteira foi
iluminada para demonstração pública.
Thomas Edison projetou e construiu as primeiras usinas
geradoras, uma em Londres e duas nos Estados Unidos. Ambas
eram de pequeno porte e forneciam eletricidade em corrente
contínua.

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Avançando como um raio
Em 1903, houve uma disputa comercial entre Thomas Edison e o
inventor Nikola Tesla. Nikola defendia o uso da corrente alternada e
Thomas da corrente contínua. Edison teve, então, a desumana ideia
de eletrocutar animais, dentre eles uma elefanta, para convencer o
público dos perigos da corrente alternada. Essa disputa ficou
conhecida como “Guerra das correntes”.
As contribuições para o então entendimento sobre a natureza da
eletricidade tem se aprofundado desde o século XIX, quando a ideia
do átomo como elemento constituinte da matéria foi aceita e, com ela,
a convicção de que a eletricidade é uma propriedade de partículas
elementares que compõem o átomo (elétrons, prótons e nêutrons).

SAIBA MAIS!
Assista o vídeo sobre a história da eletricidade
para reforçar seus conhecimentos. 

https://www.youtube.com/watch?v=6w7Z-pyiDFo

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Nesta aula vimos:
• A história da eletricidade
• Os principais nomes dos criadores da eletricidade
• E um vídeo sobre a história da eletricidade para reforçar seus
conhecimentos

Na próxima aula
Falaremos um pouco mais sobre o que é a eletricidade,
e suas grandezas elétricas. Iremos também praticar o
conteúdo aprendido para fixar tudo o que será visto,
combinado? Então não perca a próxima aula, te vejo lá!

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