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CONFORME
Portaria 598/04
N R-10 S E P
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CAPÍTULO 5
Riscos Típicos no SEP
- Introdução
- Proximidade e contato com partes energizadas
- Indução
- Descargas Atmosféricas
- Eletricidade Estática
- Campos Eletromagnéticos
- Comunicação e Identificação
- Trabalhos em Altura, Máquinas e Equipamentos
- Áreas Classificadas
CAPÍTULO 5
9
Indução
Linhas desligadas oferecem perigo?
11
Descargas Atmosféricas
O perigo dos raios
17
Eletricidade Estatica
O risco de ignição de áreas explosivas
19
Campos Eletromagnéticos
Riscos e efeitos sob o corpo
25
Comunicação e Identificação
Evitando erros
29
Trabalhos em Altura, Máquinas e Equip.
O perigo dos raios
40
Áreas Classificadas
O risco de explosão
NR10 Riscos SEP
Introdução
Riscos Típicos no SEP e Prevenção
As orientações que compõem este módulo (Riscos Típicos no Sistema Elétrico de Potência e em
suas proximidades) destinam-se a atender todos os empregados que intervenham em instalações
elétricas energizadas com alta tensão e que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos
como zonas controladas e de risco, conforme subitem 10.7.1. da NR 10.
Nesse capítulo, serão abordados os riscos típicos, de acordo com as características específicas das
instalações nas quais os empregados em geral estão inseridos.
No sistema elétrico de potência os riscos são muito elevados, visto que o contato com partes
energizadas possivelmente ocasionará a morte do trabalhador, além de eventualmente o
trabalhador ficar mais exposto aos riscos adicionais, visto que muitos dos serviços são feitos em
ambiente externo, onde há maior risco em relação a condições atmosféricas. A altura é outro risco
adicional muito comum, pois muitos serviços também são realizados em torres ou postes elétricos.
Proximidade e Contato
com Partes Energizadas
Distâncias Seguras
Você que que atua com energia elétrica realmente mantém distância segura a fim de não se envolver
em acidentes ou sinistros de grande monta?
Justamente, tentando responder essa questão é que se procurará lançar luz sobre alguns aspectos
importantes.
Distância segura, portanto, é aquela que garante ao empregado a exposição ao risco ou aos
seus efeitos, evitando, contudo, lesão de qualquer nível de gravidade, invalidez permanente ou
morte, desde que a condição de trabalho promova, em outros quesitos, a mesma segurança que a
assegurada em termos elétricos.
Além disso é importe ressaltar a definição de zona de risco e de zona controlada como forma eficaz
de se iniciar a compreensão sobre o processo de eliminação de riscos.
Distância de segurança
A distância de segurança é aquela que deve ser suficiente para evitar que pessoas circulando nas
proximidades de partes ativas possam entrar em contato com essas partes, seja diretamente ou por
intermédio de objetos que elas manipulem ou que transportem.
Zona de Risco é “entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive
acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só
é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de
trabalho”.
Zona Controlada é “entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados”.
Apesar de as duas definições serem muito parecidas, não são iguais. Tais zonas são concêntricas,
mas apresentam dimensões diferentes, sendo que a zona controlada contém a zona de risco.
Pela tabela (transcrita acima) do Anexo I da NR 10, tem-se, por exemplo, que, para tensões de 13.200
Volts, no ponto energizado, a distância para a qual já se torna necessária a adoção de técnicas
e instrumento apropriado por parte de profissionais autorizados é a partir de 38 centímetros de
distância radial em relação ao ponto energizado. A partir de 0,38m, a adoção de técnicas e o
uso de instrumentos apropriados não são mais necessários, porém só é permitido o ingresso de
profissionais autorizados até 1,38 metro. Além dessa distância, o acesso é irrestrito.
Tendo a empresa alguma norma interna e esta contenha distâncias mais restritivas que a apresentada
pela norma NR10, deverá ser aplicada a norma da empresa.
Por vezes, as normas deixam vários pontos em aberto, até gerando certa confusão de conceitos.
Este é o caso da NR-10, com relação as distâncias das famosas zona de risco, controlada e livre.
Fonte:
Davis et al. (2003, p.3)
Fonte:
Davis et al. (2003, p.2)
Verifica-se na prática que, em muitos locais, os raios delimitados pela IEEE1584 e NFPA70E, e relativos
ao risco de arco elétrico, excede, e em muito, a zona chamada controlada pela NR-10, ou seja, em
muitos casos um profissional na zona livre (NR-10), está sujeito ao risco de arco elétrico.
Fronteira Segura: 1,2m! Zona controlada: 0,7m! Fronteira Segura: 1,9m; Zona controlada: 0,7m!
Contudo, o risco elétrico não se limita somente ao choque elétrico, mas também à emissão de
energia durante arcos elétricos, já que é obrigatório contemplar a questão da inflamabilidade das
roupas. Logo, seria correto chamar de Zona livre uma área que está livre somente do risco de choque
elétrico? E o risco de arco elétrico?
Verifica-se na prática que, em muitos locais, os raios delimitados pela IEEE1584 e NFPA70E, e relativos
ao risco de arco elétrico, excede, e em muito, a zona chamada controlada pela NR-10, ou seja, em
muitos casos um profissional na zona livre (NR-10), está sujeito ao risco de arco elétrico.
Os conceitos de limites que constam na NR-10 Anexo 1 são relativos somente ao nível de tensão e
ao risco de contato acidental com partes energizadas.
A norma NFPA70E-2005 determina uma série de limites relativos à segurança elétrica quando o
trabalho envolve equipamentos energizados. Somente pessoas autorizadas e qualificadas podem
adentrar nesses limites e somente com a utilização de roupa adequada. Os quatro limites determinados
pela NFPA70E-2005 são:
O limite de proteção ao arco elétrico é a distância a partir da fonte de energia (área energizada
exposta) até uma superfície onde existe o potencial de receber 1,2 cal/cm² de energia térmica. Uma
exposição de 1,2 cal/cm² normalmente resulta em uma queimadura de segundo grau curável. Dentro
deste limite, os trabalhadores são obrigados a utilizar uma roupa de proteção com característica de
resistência ao fogo (flame resistance).
A pele humana em condições normais tem temperatura de 34ºC, enquanto o sangue é de 36,5ºC.
Em condições adversas, a suportabilidade da pele à temperatura é:
60
40
20
0
Intervalo de Idade (Anos)
20-29,9 30-39,9 40-49,9 50-59,9
Os danos causados pelos arcos elétricos costumam ser muito severos. De acordo com estatísticas
da American Burn Association, a probabilidade de sobrevivência diminui com o aumento da idade
da vítima.
O tratamento de uma vítima de acidente envolvendo arco elétrico requer anos de recuperação da
pele e reabilitação. A vítima pode ficar inabilitada ao trabalho ou não reaver a mesma qualidade de
vida que possuía antes do acidente.
Indução
Linhas desligadas oferecem perigo?
Indução mata?
Uma linha desligada paralela a uma energizada, sem aterramento tem tensão?
E uma linha desligada paralela a uma energizada, com aterramento tem tensão?
Esse fenômeno pode ser particularmente importante quando Caso o circuito elétrico esteja fechado,
há diferentes circuitos próximos uns dos outros, uma vez esta força eletromotriz induzida
que a passagem da corrente elétrica em condutores gera fará circular uma corrente elétrica
um campo eletromagnético que, por sua vez, induz uma induzida. Michael Faraday enunciou a
corrente elétrica em condutores próximos. lei que rege este fenômeno, chamado
de Indução Eletromagnética e que
Portanto, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em relaciona a tensão elétrica induzida
um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro (fem) devida à variação do fluxo
circuito energizado. magnético num circuito elétrico. A
Lei de Faraday diz o seguinte:
“Em todo condutor enquanto sujeito
a uma variação de fluxo magnético é
estabelecida uma força eletromotriz
(tensão) induzida.”
Por isso é fundamental, além de desligar o circuito sob intervenção, certificar através de equipamentos
apropriados (voltímetros ou detectores de tensão) se o circuito está efetivamente sem tensão, pois
a corrente alternada passando por um condutor produzirá um campo eletromagnético variável, e se
existirem nas suas imediações outros condutores desenergizados, neles será induzida uma tensão
elétrica.
Desse modo teremos dois riscos relacionados às tensões induzidas por campos
eletromagnéticos:
• Acidente por choques elétricos em circuitos considerados desenergizados, mas sob tensão
induzida;
1. Detector de tensão;
2. Sistemas fixos de aterramento;
3. Sistemas temporários de aterramento;
4. Equipamentos eletroeletrônicos imunes à perturbação eletromagnética.
Descargas Atmosféricas
O perigo dos raios
Uma Descarga Atmosférica (raio) é uma descarga elétrica de grande intensidade que ocorre na
atmosfera, entre regiões eletricamente carregadas. Tipicamente vem acompanhada pelo relâmpago,
uma intensa emissão de radiação eletromagnética, e pelo trovão, além de outros fenômenos
associados. Normalmente situam-se no interior ou entre as nuvens, mas é frequente a ocorrência
de descargas diretamente sobre o solo, que transferem elétrons da nuvem para a terra, embora o
inverso também aconteça. A maior parte ocorre na zona tropical do planeta e principalmente sobre
as terras emersas, associados a sistemas convectivos, os quais, quando é intensa a atividade elétrica,
caracterizam as trovoadas.
Entretanto, os raios também oferecem perigo, em virtude da grande magnitude de cargas elétricas
envolvidas. Por esta razão, edifícios, redes de transmissão de energia e demais componentes de
infraestrutura necessitam de sistemas de proteção, sendo o mais comum o para-raios. Mesmo assim,
as descargas deixam milhares de mortos e feridos por todo o mundo, mesmo existindo medidas de
proteção relativamente simples que poderiam evitar fatalidades.
Uma descarga atmosférica, ao atingir diretamente uma linha/rede ou um ponto próximo a ela, é
suficiente para induzir uma corrente que formará duas ondas de impulso em sentidos opostos e
cada qual com a metade da intensidade da corrente, de frequência alta e a amplitude baixa.
Estas ondas são denominadas de ondas viajantes. Elas viajam pelos condutores da linha,
submetendo o seu isolamento a esforços elevados, sendo amortecidas, refletidas, repartidas etc.,
durante o seu percurso.
Os valores de pico destas ondas são limitados pelos níveis de isolamento básico da linha/rede para
impulso atmosférico (NBI), pois valores acima destes causarão descargas desruptivas (perfuração)
nos isoladores e pára-raios.
A incidência de raios positivos, que têm descargas mais longas e perigosas, é maior no sudeste do
que em outras regiões do país.
Ocorre quando a tensão, rica em corrente, caminha pelo condutor sem diferença de potencial
entre as fases, ou fase e neutro, formando um único campo elétrico. Tal caso é pouco freqüente na
rede elétrica, pois se o equipamento eletro-eletrônico alimentado nesta rede não estiver aterrado,
não será atrativo para a descarga atmosférica. O próprio transformador e o quadro de distribuição
são mais atrativos para esse tipo de descarga, por estarem aterrados. Caso o equipamento
eletroeletrônico esteja aterrado, a descarga passará pelo equipamento, danificando-o. Na rede
telefônica e nas antenas, 90% das descargas atmosféricas ocorrem de forma transversal, pois não
há diferença de potencial entre os seus pólos, mas há o atrativo no equipamento eletro-eletrônico
acoplado à rede elétrica, servindo como elemento condutor e consequentemente danificado.
Representa 98% dos casos em que a rede elétrica é atingida e consiste em a descarga se propagar
apenas por uma das fases (ou neutro). Seu atrativo é a outra fase (ou neutro), pois haverá entre
elas uma grande diferença de potencial, sendo a interligação feita através do equipamento eletro-
eletrônico conectado à rede elétrica.
Cuidados
Instalar protetor contra surtos (DPS) de tensão na rede pode ser uma boa opção para evitar danos,
pois a sobre tensão de origem de descarga atmosférica pode chegar até o chuveiro elétrico e
descarregar no corpo molhado da pessoa que estiver tomando banho. Além disso, durante uma
tempestade com descargas atmosféricas, recomenda-se:
• Não usar aparelhos de som, TV, DVD, vídeo, computador, antena parabólica etc.;
• Desconectar os cabos de ligação da tomada;
• Usar telefone sem fio, separado da base;
• Não praticar natação, pois, ao nadar em piscinas descobertas, mar, ou rio, a cabeça do
banhista fica acima do nível da água, criando um caminho que facilita a descarga do raio.
São comuns os casos de descarga de raios sobre embarcações e banhistas;
• Não jogar futebol debaixo de tempestade. Existe registro de acidentes, inclusive óbitos
ocorridos durante tempestades.
a) Quando houver risco de ocorrência de chuva antes do prazo previsto para término dos
serviços;
b) Se durante a execução dos serviços, ocorrer mudança repentina das condições meteorológicas,
como chuvas ou chuviscos, os trabalhos devem ser interrompidos imediatamente;
Toda atividade de linha viva deverá ser realizada com umidade relativa do ar igual ou inferior a
70% e sob condições meteorológicas favoráveis. A umidade relativa do ar é medida utilizando-se
um Higrômetro ou um Termo higrômetro.
Não há dados confiáveis em relação à quantidade de fatalidades que ocorrem em todo o mundo,
uma vez que muitos países não contabilizam este tipo de acidente. Contudo, a zona de risco
encontra-se entre os trópicos, onde vivem cerca de quatro bilhões de pessoas.No Brasil morreram
81 pessoas atingidas por descargas elétricas em 2011, sendo que um quarto delas estavam na região
Norte. Segundo os pesquisadores do INPE, o número de mortes está diretamente relacionado
com falta de informação. Na Região Sudeste, por exemplo, o número de mortes tem diminuído,
mesmo com o aumento da incidência de raios. No país, a maioria das pessoas atingidas estavam
no campo realizando atividades agropecuárias e utilizando objetos metálicos, como enxadas e
facões. A segunda causa principal foi a permanência próximo de veículos e a utilização de moto
ou bicicleta durante uma tempestade.
Existe uma variedade de formas através das quais os raios provocam ferimentos em pessoas, como
a descarga direta, a ocorrência de descargas guia através do corpo, a corrente provocada por uma
descarga próxima, o contato com um objeto condutor atingido pelo raio ou mesmo ferimentos
provocados pela explosão ou incêndios iniciados pela descarga. Sintomas brandos de pessoas
atingidas pela corrente elétrica incluem confusão mental, surdez e cegueira temporárias e dores
musculares, mas as recuperação geralmente é completa. Em casos moderados, ocorrem ainda
desordem metal, deficiências motoras, queimaduras de primeiro e segundo grau. A recuperação
é possível, mas há sequelas como confusão cerebral, dificuldades psicomotoras e dores crônicas.
Por fim, os danos severos das descargas elétricas levam a paradas cardiorrespiratórias, danos
cerebrais, queimaduras graves e surdez permanente, dentre outros. O paciente apresenta, na
maioria das vezes, sequelas irreversíveis que afetam principalmente o sistema nervoso. Em média
uma em cada cinco pessoas morre devido à descarga elétrica.
Eletricidade Estática
O risco de ignição de áreas explosivas Momento História
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tales_de_Mileto
Estas descargas de eletricidade estática são causas comuns de ignição de ambientes com atmosferas
explosivas. Na aviação, por exemplo, a eletricidade estática é fator relevante à segurança das
aeronaves. Um avião após aterrissar necessita ser descarregado estaticamente, pois a tensão
desenvolvida pode facilmente ultrapassar 250.000 V.
Nos automóveis também ocorre a eletrização quando estes são submetidos a grandes velocidades
no ar seco, podendo seus ocupantes ao sair do veículo tomarem uma descarga elétrica.
Acidente de Alcântara
Às 13h30 de 22 de agosto de 2003, uma enorme explosão
destruiu o foguete brasileiro VLS-1 V03 em sua plataforma de
lançamento no Centro de Lançamento de Alcântara durante
os preparativos para o lançamento, matando 21 técnicos civis.
Campos Eletromagnéticos
Riscos e efeitos sob o corpo
Campos elétricos e magnéticos existem sempre que há fluxo de corrente elétrica – em linhas de
transmissão, distribuição, cabos, fiação residencial e equipamentos elétricos.
Campos Elétricos originam-se de cargas elétricas, são medidos em volts por metro (V/m) e são
facilmente blindados por materiais comuns tais como madeira e metal.
Campos Magnéticos são gerados pela movimentação de cargas elétricas (corrente), são expressos
em Tesla (T), ou mais frequentemente em militesla (mT) ou microtesla (uT). Em alguns países uma
outra unidade chamada Gauss (G) é frequentemente usada (10.000 G = 1 T). Estes campos não são
blindados pela maioria dos materiais comuns, e os atravessam facilmente. Ambos os tipos de campo
tem maior intensidade na proximidade da fonte e diminuem com a distância.
O uso da eletricidade tornou-se parte integral de nosso cotidiano. Sempre que há um fluxo de
eletricidade, campos elétricos e magnéticos são criados nas proximidades dos condutores e
equipamentos elétricos. Desde o final dos anos setenta foram levantados questionamentos se a
exposição a campos elétricos e magnéticos (EMF na sigla em inglês), de frequência extremamente
baixa (ELF na sigla em inglês), produzem consequências adversas para a saúde. A partir daí muito
se pesquisou, resolvendo com sucesso importantes questões e estreitando o foco para pesquisas
futuras.
Os trabalhadores expostos a essas condições, que possuam em seu corpo próteses metálicas (pinos,
encaixes, articulações), devem dispensar especial atenção à sua saúde promovendo “check ups”
periódicos, uma vez que a radiação promove aquecimento intenso nos elementos metálicos podendo
provocar necroses ósseas, assim como aos trabalhadores portadores de aparelhos e equipamentos
eletrônicos (marca-passo, auditivos, dosadores de insulina, etc), pois a radiação interfere nos circuitos
elétricos e poderão criar disfunções e mau funcionamento dos mesmos.
Portanto, para as instalações com tensão igual ou superior a 138 kV, de geração, transmissão e
distribuição, tornou-se obrigatório encaminhar à ANEEL, um relatório com as medições dos campos
elétricos e magnéticos, emitidas pelos equipamentos elétricos em funcionamento.
O eletromagnetismo
No estudo da Física, o eletromagnetismo é o nome da teoria unificada desenvolvida por James
Maxwell para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo. Esta teoria baseia-se no
conceito de campo eletromagnético.
O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente
elétrica. O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada a
ímãs.
A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico (fenômeno conhecido por indução
eletromagnética, mecanismo utilizado em geradores elétricos, motores e transformadores de
tensão). Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. Devido
a essa interdependência entre campo elétrico e campo magnético, faz sentido falar em uma única
entidade chamada campo eletromagnético.
Campos Elétricos
O Campo Elétrico pode ser definido como um campo de linhas de força invisíveis, existente nas
vizinhanças de condutores energizados, que provoca o efeito denominado tensão induzida.
Para melhor entender este efeito, basta considerar uma pessoa e/ou uma peça metálica colocados
num campo elétrico, se estiverem isolados do solo, ficarão carregados de energia, devido à tensão
induzida. Assim que a pessoa ou a peça tocarem algum ponto aterrado, a energia será descarregada
para a terra (veremos novamente essa definição em trabalho sob tensão).
Assim, define-se campo elétrico como uma alteração introduzida no espaço pela presença de um
corpo com carga elétrica, de modo que qualquer outra carga de prova localizada ao redor indicará
sua presença. Por meio de curvas imaginárias, conhecidas pelo nome de linhas de campo, visualiza-
se a direção da força gerada pelo corpo carregado.
Os elétrons giram em torno do núcleo dos átomos, mas também em torno de si mesmos (translação),
isto é semelhante ao que ocorre com os planetas e o Sol. Há diversas camadas de elétrons, e em
cada uma, os elétrons se distribuem em orbitais, regiões onde executam a rotação, distribuídos aos
pares.
Ao rodarem em seu próprio eixo, os elétrons da camada mais externa produzem um campo
magnético mínimo, mas dentro do orbital, o outro elétron do par gira também, em sentido oposto,
cancelando este campo, na maioria dos materiais.
Porém nos materiais imantados (ferromagnéticos) há regiões, chamadas domínios, onde alguns dos
pares de elétrons giram no mesmo sentido, e um campo magnético resultante da soma de todos os
pares e domínios é exercido em volta do material: são os imãs.
A palavra campo significa, na Física, uma tendência de influenciar corpos ou partículas, no espaço
que rodeia uma fonte. Ex.: O campo gravitacional próximo à superfície de um planeta, o qual atrai
corpos, produzindo uma força proporcional à massa destes, chamada peso.
Assim, o campo magnético é a tendência de atrair partículas carregadas, elétrons e prótons, e corpos
metálicos magnetizáveis (materiais ferromagnéticos, como o ferro, o cobalto, o níquel e ligas como
o alnico).
O campo pode ser produzido por imãs e eletroímãs,
que aproveitam o efeito magnético da corrente elétrica.
Existem duas formas básicas de criação de um campo magnético. A primeira tem a ver com a
descoberta do fenômeno; trata-se do campo de um imã permanente. A segunda forma tem a ver
com o campo criado por uma carga em movimento; trata-se do campo criado por uma corrente
elétrica.
Efeitos no Corpo
Campos magnéticos de baixas frequências induzem correntes circulantes dentro do corpo humano.
A intensidade dessas correntes induzidas depende da intensidade do campo magnético externo e
do comprimento do percurso através do qual a corrente flui. Quando suficientemente intensas essas
correntes podem causar o estímulo de nervos e músculos.
Os níveis de RF aos quais as pessoas estão normalmente expostas em nosso ambiente são muito
inferiores aos necessários para a produção de um aquecimento significativo.
Em 1979 foi publicado o primeiro estudo que pretendeu apontar uma associação entre doenças
e a proximidade de casas às linhas de transmissão de energia elétrica. A partir desse estudo, que
apresentou fracas evidências e resultados pouco significativos, a comunidade científica internacional
iniciou uma cruzada para tentar comprovar essa tese, não alcançando nenhuma conclusão até o
momento.
Os limites recomendados pelo ICNIRP e adotados pela OMS para a população em geral guardam um
fator de segurança de 50 vezes menor do que os considerados toleráveis pelo organismo humano.
Esses limites estão apresentados na tabela abaixo:
As conclusões das pesquisas científicas existentes até o momento são insuficientes para que se
adote limites de exposição de campos elétricos e magnéticos inferiores aos recomendados pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), que já são bastante conservadores. Os níveis de emissão das
instalações da Eletropaulo são muito inferiores aos recomendados pela Organização Mundial da
Saúde (em média, 4 a 8 vezes menor).
Comunicação e Identificação
Evitando erros
Toda organização está inserida num mercado altamente competitivo. Com a globalização e a
disseminação de novas tecnologias. A Comunicação Interna tem uma função importante, no sentido
de fazer circular as informações novas, promover o debate e a interação entre os vários segmentos da
organização e, sobretudo, capacitar os funcionários para os novos desafios. A comunicação interna
deixa de ser uma área periférica e alia-se aos demais setores, tornando-se assim uma ferramenta
imprescindível para a obtenção de resultados. Por isso, o processo de comunicação interna precisa
ser valorizado e os canais que ele dispõe (jornais, boletins, intranet, murais etc.) disponibilizados de
forma eficaz e atrativa para que realmente cumpram sua missão de integrar todo o quadro funcional
de uma organização.
Comunicar é mais que informar, é atrair, é envolver. E neste processo, todos os empregados possuem
seu valor e atuam de forma a tornar uma organização bem informada ou não. Enfim, uma boa
comunicação interna depende de todos nós.
Comunicação Eficiente
Na busca de uma comunicação eficiente, toda empresa deve ter padrões de comunicação.
Para evitar falhas da comunicação nas áreas técnicas, deve ser estabelecido um rol de etapas e
procedimentos que pretendem garantir o máximo de eficiência, como exemplo temos:
Conforme citado anteriormente, toda empresa deve possuir um padrão para a sinalização e
identificação no SEP.
A correta identificação dos equipamentos do SEP é essencial para evitar enganos, acidentes do
trabalho, danos materiais e erros de manobra.
Como exemplo, na Distribuição de energia ou painéis devem ser utilizadas placas de “Não opere
este equipamento” por ocasião de manobras nas redes de distribuição ou painéis. Esta prática visa
inibir operações indesejadas de chaves envolvidas em uma manobra emergencial ou programadas.
O equipamento de comunicação pode ser de qualquer tipo, porém deve permitir a comunicação
permanente entre os usuários em qualquer local ou distância e ser utilizado estritamente para os
serviços em execução. Devem, também, receber manutenção rotineira a fim de assegurar-lhe boa
qualidade e confiabilidade durante o uso.
Deve ter procedimento de uso e funcionamento, sendo os usuários treinados quanto aos
procedimentos, à legislação e conduta ética operacional no sistema de comunicação. O registro das
comunicações é uma medida recomendável.
É importante lembrar que a legislação do trânsito proíbe que o condutor de veículo fale em
equipamento de comunicação enquanto dirige.
NR10 – Item 10.10.1: Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização
adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-
26 – Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:
A Norma exige a adoção de sinalização adequada de segurança nos serviços e nas instalações
elétricas. Foi ética ao remeter a responsabilidade de especificação quanto aos detalhamentos
(simbologia; cores, qualidade; universalidade) de sinalização à NR.26, que trata especificamente
de sinalização de segurança. Portanto, caberá ao Ministério do Trabalho e Emprego, promover
alterações na NR.26 para complementá-la com as especificações de caracteres, símbolos, conjunto
de palavras, cores, e demais detalhes aplicáveis ao risco elétrico.
A sinalização é uma medida complementar de controle dos riscos. E sendo complementar ela
necessita da adoção de outras medidas de prevenção para ser eficaz (barreiras, invólucros,
obstáculos,..), contudo se constitui num item de segurança simples e eficiente para a prevenção de
riscos de origem elétrica em geral. Essa medida de proteção promove a identificação (indicação,
descrição, avisos, ...), a orientação (instruções de bloqueios, de direção, ...) e advertência (proibição,
obrigatoriedades, impedimentos) nos ambientes de trabalho. Deve ser adotada a partir da fase de
projeto das instalações elétricas e constarem do memorial descritivo.
Toda ferramenta e equipamento (cesta aérea, andaimes, plataformas, etc) devem ser inspecionados,
e quando de sua utilização devem estar amarrados e apoiados firmemente em solo plano. As fer-
ramentas devem ser içadas em bolsas ou sacolas, utilizando carretilhas e cordas.
NR-35
Como em qualquer outra atividade, o EPI deve ser inspecionado periodicamente e antes dos
trabalhos, ainda mais por tratar de prevenção de queda de altura, recusando-se os que apresentem
defeitos ou deformações, devendo inutilizá-los para uso e descartá-los.
O sistema de retenção de queda depende dos elementos que formam o EPI, que são o cinturão e
os elementos de conexão (talabarte ou trava queda). O sistema depende também de um dispositivo
de ancoragem, pois sem este o EPI não funciona. Pode parecer absurdo, porém, existem pessoas
que não recebem a qualificação adequada e acreditam que apenas vestindo o cinturão já estão
protegidas! Trabalho em altura com EPI é uma tarefa complexa e certamente o tempo de 8 horas
estabelecido no item 35.3.3.1 é realmente um tempo mínimo.
NR-35
5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem.
Os sistemas utilizados com equipamento de proteção individual para trabalho em altura são:
• Sistema de retenção de queda: uma vez que não seja possível eliminar o risco de queda deve ser
adotado um sistema que minimize o tamanho e as consequências de uma queda. O sistema de
retenção de queda é formado por um cinturão paraquedista (obrigatoriamente), um talabarte
de segurança para retenção de queda ou um trava-queda e um dispositivo de ancoragem. O
sistema deve dispor de um meio de absorção de energia para limitar as forças geradas no
trabalhador e também proteger a ancoragem.
A NR-35
• Sistema de acesso por corda: É o sistema mais exigente e quem atua na área deve cumprir uma
longa formação que fornece amplo suporte para atuação nas mais diferentes situações. Um
profissional de acesso por corda pode atuar com segurança dentro dos demais sistemas, já um
trabalhador capacitado apenas na utilização de sistemas de retenção de queda não deve realizar
técnicas de acesso por corda sem a formação adequada. Este sistema também é chamado de
técnica de acesso por corda.
São estes os quatro sistemas e a retenção de queda é um sistema independente e também está
presente em outros dois sistemas: posicionamento e acesso por corda sendo esta a técnica que
realmente irá minimizar as consequências e tamanho de uma queda. Uma das maiores dificuldades
para se ter um sistema de retenção de queda eficiente é ter este sempre presente e pronto para ser
utilizado “esperando que ele nunca seja necessário”. A cultura da segurança é muito importante, o
exemplo da obrigatoriedade do uso de cinto de segurança automotivo mostra bem isto. De pouco
mais de uma década para cá a utilização aumentou drasticamente e niguem quer “ver se o cinto
funciona”.
Três componentes essenciais do sistema pessoal de proteção de queda devem estar disponíveis e
devem ser utilizados adequadamente para fornecer proteção ideal ao trabalhador. São eles:
Exemplo 2
Exemplo 1
Ancoragem/Dispositivo de ancoragem
Dispositivos de ancoragem são projetados como interface entre a estrutura (ancoragem) e o
dispositivo de união. A ancoragem deve ser de fácil acesso, evitando a exposição do trabalhador ao
risco antes que este esteja devidamente conectado e deve sustentar 15kN (1.529 kgf) por trabalhador.
Ancoragens planejadas e selecionadas com cuidado são fatores cruciais para a proteção e segurança
do trabalhador. Em caso de queda, o trabalhador será suspenso pela ancoragem selecionada, sendo
que sua vida depende da resistência da mesma.
Além disso, para definir a ancoragem é importante fazer distinção entre a própria ancoragem e
o dispositivo de ancoragem. A ancoragem, por exemplo, pode ser uma viga em I, enquanto uma
cinta de ancoragem ou ancoragem para viga que possam ser instalados nesta viga representam o
dispositivo de ancoragem.
Fitas (cadarço) variam bastante de marca para marca. Procure cinturões robustos, com tecido de
trama homogênea, que deslizem pelas ferragens sem engatar. Uma vez que o cinturão esteja
cortado, queimado, gasto, etc., o cinturão deve deixar de ser utilizado.
Já que os cinturões serão usados no sol, calor e umidade por períodos longos, devem resistir
aos efeitos do clima. Em ambientes químicos severos, os cinturões devem resistir à gases e aos
esguichos tóxicos. Deve ser verificada a compatibilidade de resistência da matéria-prima têxtil com
os produtos utilizados.
Os acolchoamentos devem ser maleáveis e fáceis de ajustar, a fim de garantir uma adaptação
confortável.
Tal como as fitas, os acolchoamentos tem de resistir ao clima e conservar seu formato. Alguns
acolchoamentos podem se tornar quebradiços com o tempo, por isso, procure aqueles com tecido
respirável e construção durável.
Colocando o cinto:
Escadas
As escadas são utilizadas para vários trabalhos realizados em altura. Estas podem ser do tipo portátil,
simples, de abrir e prolongável.
Todas as escadas devem ser adquiridas de fornecedores cadastrados que atendam as especificações
técnicas de cada empresa (tamanho, capacidade máxima, etc).
• Escada simples (singela) - constituída por dois montantes interligados por degraus;
• Escada de abrir - formada por duas escadas simples ligadas entre si pela parte superior por
meio de dobradiças resistentes;
• Escada de extensão ou prolongável - constituída por duas escadas simples que se deslizam
verticalmente uma sobre a outra por meio de um conjunto formado por polia, corda, trava
e guias.
As escadas portáteis somente devem ser utilizadas para serviços de pequeno porte, sendo que para
serviços prolongados devem ser utilizados andaimes.
Toda a escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores (pés) nivelados e,
para serviços que utilizem as mãos simultaneamente, deve ser utilizada escada de abrir com degrau
largo ou utilização de talabarte envolto em estrutura rígida.
Apoiar a escada sempre em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar tombamento ou
afundamento. Nunca apoie em superfícies instáveis, como caixas, tubulações, tambores, rampas,
superfícies de andaimes ou ainda em locais onde haja risco de queda de objetos. Para locais de
trânsito de veículos, a escada deve ser protegida com sinalização e barreira.
Toda ferramenta utilizada para o trabalho não deve estar solta sobre a escada. Vale lembrar da
obrigatoriedade do uso de cinturão de segurança tipo paraquedista em trabalhos de pequeno
porte acima de 2 metros de altura. O mesmo deve ser fixado em um ponto de ancoragem, fora da
escada, exceto uso de talabarte para posicionamento envolto em estrutura rígida. (Ex.: serviço no
poste), não sendo possível realizar este procedimento deverá ser utilizado andaime ou plataforma
elevatória.
Serviço em poste
Check-list - Escadas
O trabalhador deve amarrar-se à cesta aérea através de talabarte e cinturão de segurança utilizando
todos os equipamentos de segurança.
Andaime
O andaime, deve dispor de sistema de guarda-corpo e rodapé de proteção em todo o seu perímetro,
e sua montagem deve ficar perfeitamente na vertical. Utilizar placa de base ajustável para terrenos
irregulares.
A fixação do andaime é necessária para altura superior a quatro vezes a menor dimensão da base
de apoio.
• A plataforma de trabalho deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelada e fixada de
modo seguro e resistente;
• Os pisos da plataforma não podem ultrapassar em 25 centímetros as laterais dos andaimes;
• Não é permitido nenhum tipo de frestas nos pisos, que ocasionem queda de ferramentas,
tropeções ou torções;
• O vão máximo permitido entre as pranchas deve ser de 2 centímetros;
• A sobreposição de pisos deverá ser de, no mínimo, 20 centímetros e só pode ser feita nos pontos
de apoio;
• As plataformas de trabalho dos andaimes coletivos devem possuir uma largura mínima de 90
centímetros;
• As plataformas de trabalho dos andaimes individuais devem possuir largura mínima de 60
centímetros;
• Possuir escada de acesso à plataforma de trabalho com gaiola ou trava-queda (para andaime
com altura superior a 2 metros).
Ferramental e Máquinas
Riscos mais importantes:
• Contatos elétricos;
• Pancadas e cortes nas mãos ou outras partes do corpo;
• Lesões oculares por projeção de fragmentos ou partículas;
• Entorses por movimentos ou esforços violentos;
• Ruído; e
• Incêndios.
Causas principais:
Áreas classificadas
O risco de explosão
Zonas
Áreas classificadas são divididas em zonas, baseadas na frequência da ocorrência e
duração de uma atmosfera explosiva de gás. Zona 0, Zona 1 e Zona 2
Sinalização
É importante ressaltar que atividades de manutenção, exceto aquelas de operação normal, podem
afetar a extensão da zona classificada, devendo estas atividades serem controladas por uma
sistemática de permissão de trabalho.
Fontes de Risco
Os elementos básicos para se definirem as áreas classificadas consistem na identificação das fontes
de risco e na determinação do seu grau. As fontes podem ser:
• Fontes de Risco de Grau Contínuo: Local onde a presença da atmosfera explosiva é contínua.
Ex. Superfície de um liquido inflamável em um tanque.
• Fontes de Risco de Grau Primário: Local onde a presença da atmosfera explosiva é esperada
durante a operação normal dos equipamentos. Ex. Válvulas de alívio e respiros de tanques.
• Fontes de risco de grau secundário: Local onde a presença da atmosfera explosiva é esperada
somente se houver falha no equipamento. Ex. Vazamentos em flanges e conexões.
A documentação das áreas classificadas é fundamental para a segurança da planta. Sempre antes de
qualquer intervenção no sistema elétrico, as plantas de classificação de áreas devem ser consultadas.
Sinalização
É mandatório que as áreas classificadas contendo atmosferas explosivas de gases inflamáveis (ABNT
NBR IEC 60079-10-1) ou poeiras combustíveis (IEC 60079-10-2) sejam identificadas por placas de
sinalização.
A NR-10, em seu item 10.13.2 nos diz: “É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores
informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas
de controle contra os riscos elétricos a serem adotados”, tornando assim obrigatória a sinalização”.
Embora ainda não tenha sido publicada uma norma ABNT ou IEC para a padronização destas placas,
cada empresa pode estabelecer seus próprios padrões de sinalização visual de segurança para a
identificação da existência de áreas classificadas contendo atmosferas de gás ou poeiras.