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DE DESENHO TÉCNICO
Eng. Eletricista - Edgar Dias Vieira
Nosso objetivo aqui é desenvolver fundamentos técnicos e
científicos relativos às simbologias, aos croquis, aos esquemas
e aos diagramas eletroeletrônicos, bem como capacidades
sociais, organizativas e metodológicas, de acordo com a
atuação do técnico no mundo do trabalho.
DESENHO X COMUNICAÇÃO
Ao inserirmos um ponto em uma reta, podemos obter uma semi-reta, que possuirá um ponto
finito e outro segmento que tenderá ao infinito. Já se interpolarmos uma reta com dois
pontos, teremos então, um segmento de reta, limitada pelos pontos que inserimos.
VAMOS APRENDER UM POUCO .
A reta e o plano podem estar em posição vertical, horizontal ou inclinada.
Um tronco boiando sobre a superfície de um lago nos dá a ideia de uma reta
horizontal. O pedreiro usa o prumo para verificar a verticalidade das paredes. O fio
do prumo nos dá a ideia de reta vertical. Um plano é inclinado quando sua reta ou
1. 2.
3. 4.
PROJEÇÃO ORTOGRAFICA NO 1º DIEDRO
Agora que aprendemos um pouco mais sobre as perspectivas isométricas, hora de
retornar à projeção dessas perspectivas num plano ortográfico. Ou seja, transformar
cada elemento de uma peça em um ponto específico de visão e projetá-lo de forma a
possibilitar a visualização e a detalhamento de cada elemento. Usando a técnica de
Gaspar Monge:
• A projeção no plano vertical, corresponde à vista frontal;
• A projeção no plano horizontal, corresponde à vista superior;
• A projeção no plano lateral, corresponde à vista lateral.
PROJEÇÃO ORTOGRAFICA NO 1º DIEDRO
PROJEÇÃO ORTOGRAFICA NO 1º DIEDRO
Ao projetarmos um prisma dessa forma podemos observar que:
Apagamos as linhas
auxiliares,
possibilitando uma
visualização limpa e
alinhada, temos o
resultado final:
VAMOS APRENDER NA PRÁTICA
Agora que descobrimos como projetar um prisma retangular, utilize seus conhecimento
e projete as seguintes peças no plano ortogonal:
1. 2. 3.
LINHAS PARA CONTORNOS E
ARESTAS NÃO VISÍVEIS
Muitas vezes ao projetarmos e/ou desenharmos uma peça, não poderemos expor todos
os seus elementos, para isso é possível utilizar as linhas tracejadas, que representam as
arestas não visíveis no objeto sob aquela perspectiva
Ao projetarmos no plano
ortográfico, um de seus
elementos na vista lateral
não poderá ser percebido,
porém ao usar a linha
tracejada ela claramente se
revela:
LINHAS DE CENTRO
Essa linha estreita formada por traços e pontos alternados uniformemente, serve para
indicar no desenho o centro de furos (seja circulares ou quadrados), arcos de
circunferência, etc.
Nesse exemplo podemos
observar a junção entre a
utilização da linha de centro
e da linha tracejada:
LINHAS DE CENTRO
Essa linha estreita formada por traços e pontos alternados uniformemente, serve para
indicar no desenho o centro de furos (seja circulares ou quadrados), arcos de
circunferência, etc.
Nesse caso ainda podemos
destacar que o centro do
furo, arco ou circunferência
está exatamente onde as
duas linhas de centro de
encontram (sendo o ponto de
referência).
LINHAS DE COTAS
Essa linha são estreitas e contínuas, traçadas paralelamente ás dimensões das peças, distando
aproximadamente 7 mm do contorno do desenho.
As cotas por sua vez, são valores numéricos que representam as medidas da peça. São escritas
centralizadas e acima das linhas de cota quando na horizontal, ou centralizadas e à sua esquerda
quando na vertical.
Nesse caso as medidas são aplicadas em mm
(milímetros). É sempre importante conhecer a
escala métrica na qual sua peça está sendo
representada. Podemos observar bem as
linhas de cotas e assim poder confeccionar a
peça de acordo com as demandas de seu
projeto.
TÉCNICAS DE COTAGEM
Existem algumas regras para a representação das cotas:
• Deve-se indicar sempre as medidas totais de uma peça (altura, largura e comprimento);
• As cotas são colocadas na vista que melhor caracteriza o detalhe a que se refere, distribuída
entre todas as vistas da peça;
• A cotagem deve ser feita, preferencialmente, de fora da vista. Em alguns casos é aceitável
cotar-se internamente;
• Deve-se evitar cotas em atestas não visíveis, se necessário aplicando um corte.
CORTE DE PEÇAS
Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes de um todo. Corte é um recurso
utilizado em diversas áreas do ensino, para facilitar o estudo do interior dos objetos.
Na leitura e interpretação de desenho técnico não é diferente, muitas vezes algumas
peças apresentam detalhes de furos e dimensões muito complexas e as vistas
ortográficas não conseguem detalhar e demonstrar bem esses detalhes, é para isso
que utilizamos a técnica de corte.
CORTE TOTAL
Corte total é aquele que o plano de corte é aplicado atingindo toda uma dimensão de
uma peça. Analise o exemplo abaixo:
CORTE TOTAL
E como fica a visualização de uma peça que foi seccionada por um corte?
Sua representação
ortográfica ficaria da
seguinte maneira:
CORTE TOTAL
E como fica a visualização de uma peça que foi seccionada por um corte?
Ao fazermos a projeção da
sua visão frontal no plano
ortográfico, podemos
observar que as linhas
traçadas (imaginárias) agora
são arestas visíveis, podemos
portanto observar com mais
Esse modelo de hachuras é clareza esses detalhes.
destinado a representar o
metal
CORTE TOTAL
E como fica a visualização de uma peça que foi seccionada por um corte?
Ao representarmos o corte no
plano ortográfico, só devemos
desenhar a visão que foi
projetada o corte, as demais
visões não foram atingidas e
devem retratar fielmente a peça.
Além disso na visão mais
apropriada deve ser Nesse caso, foi
demonstrado onde foi realizado demonstrado na vista
o corte. superior. O Corte AA
CORTE TOTAL
Lembrando que os cortes podem ser aplicados tanto na vista lateral, como superior
ou frontal. O projetista quem determinará a necessidade dos cortes e em qual vista
ela será apropriada. Veja alguns exemplos de cortes: Nesse caso, foi
demonstrado na vista
• Superior: Frontal. O Corte AA
CORTE TOTAL
• Lateral:
A C A.X B.C
B X
APLICANDO NA PRÁTICA
Exercício III
Calcule a distância no campo, dada as escalas e as medidas no mapa
1. Escala – 1:50 000 / Medida – 3,4 cm;
2. Escala – 1:12 500/ Medida – 8,0 cm;
3. Escala – 1:25 000/ Medida – 15,3 cm;
RESPOSTAS:
RESPOSTAS:
RESPOSTAS:
APLICANDO NA PRÁTICA
Exercício IV
BIBLIOGRAFIA
FERREIRA, Joel – Leitura e interpretação de desenho técnico – telecurso 2000;
Noções Cartográficas para base e operacional geográfica;
Links de apoio:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv81663_v2.pdf
https://docente.ifrn.edu.br/samueloliveira/disciplinas/desenho-industrial/apostilas
OBRIGADO
OBRIGADO