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CURSO DE
GESSEIRO
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
GESSEIRO
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
2 GESSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
3 PROFISSÃO GESSEIRO
4 APLICAÇÃO TRADICIONAL DE GESSO EM OBRA
5 REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS
MÓDULO II
MÓDULO III
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MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
Definição
O Gesso é um mineral aglomerante inorgânico (assim como a cal e o
cimento) não hidráulico e aéreo, embora necessite de água para endurecer, depois
de assumir sua forma final o gesso não resiste à ação da mesma (CINCOTTO,
1998).
A sua produção é gerada a partir do aquecimento da gipsita, um mineral
abundante na natureza, e posterior redução a pó da mesma. É composto
principalmente por sulfato de cálcio hidratado (CaSO4.2H2O).
É encontrado em praticamente todo o mundo, e ocorre no Brasil em terrenos
cretáceos de formação marinha, principalmente na região nordeste, sua cor
geralmente é branca, mas impurezas podem conferir a ele tons acinzentados,
amarelados, rosados ou marrons.
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FIGURA 1 - PÓ DE GESSO
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FIGURA 2 - EXEMPLO DE FÁBRICA DE EXTRAÇÃO DE GESSO
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FIGURA 3 - MOAGEM DA GIPSITA
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2 GESSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Forros de gesso;
Elementos de decoração;
Revestimentos.
– pastas e argamassas
Elementos para Vedação
– Painéis de gesso acartonado – drywall;
– Paredes divisórias com blocos de gesso.
Cola
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FIGURA 6 - FORRO EM GESSO ACARTONADO
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FIGURA 8 - REVESTIMENTO DE PAREDE COM APLICAÇÃO MANUAL DE
GESSO
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FIGURA 10 - ELEMENTO DE VEDAÇÃO: PAREDE DE GESSO ACARTONADO
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FIGURA 12 - COLA DE GESSO EM PÓ
3 PROFISSÃO GESSEIRO
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O gesso é um material que possui como base o pó de gipsita, que possui
uma granulometria muito fina, isto condiciona o profissional a procurar sempre
manter o ambiente de trabalho limpo e protegido.
Posturas de trabalho
Diferentes ações físicas são necessárias para a aplicação de gesso, as
quais variam no decorrer da execução, seja para aplicação em paredes ou forros.
Entre as principais ações e posições do assentamento podem-se citar: em
pé, agachado, suspensões de braços com e sem cargas, cabeça inclinada, vibração
corporal, rotação e flexão de braços e punhos e inclinação do corpo. A posição em
pé predomina na execução deste componente.
A organização do ambiente de trabalho refletida nas condições e
disposições inadequadas dos equipamentos e materiais, assim como, instalação
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incorreta de cavaletes e andaimes, geram problemas de ordem ergonômica,
interferindo no desenvolvimento saudável da atividade, exigindo do trabalhador
maior esforço da sua condição motora, psicológica e física. A altura do cavalete
deve ser observada de forma a nem estar baixo nem alto. Além disso, deve permitir
montagem e desmontagem rápida e com aproveitamento (BATISTA, 2007).
Área de Atuação
Em construtoras, empresas de engenharia e arquitetura e em empresas que
fabricam produtos de minerais não metálicos.
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Que mantenha o local de trabalho limpo e organizado, para evitar
acidentes de trabalho e riscos de perder prazos para entrega das solicitações.
Que tenha criatividade, para realizar um trabalho de qualidade e
atender satisfatoriamente às necessidades do cliente.
Que demonstre capacidade de comunicação, para atender seus
clientes satisfatoriamente.
Em construtoras, empresas de engenharia e arquitetura e em
empresas que fabricam produtos de minerais não metálicos.
FIGURA 14 - GESSEIROS
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Moldar, recortar e instalar painéis e objetos ornamentais em gesso são
atividades que refletem o dia a dia de trabalho desses profissionais (QUINÁLIA
2007).
Para desenvolver essas atividades utilizam ferramentas como espátulas,
pincéis ou pistolas. Além disso, aplicam produtos impermeabilizantes e decorativos
em superfícies exteriores de edificações. Muitas vezes, criam texturas decorativas
de acabamento, utilizando areia ou pedras.
Revestimento em gesso
O preparo de pastas de gesso é orientado por dois fatores básicos: a
necessidade de plasticidade adequada para a aplicação sobre o substrato e o tempo
útil de aplicação. O gesseiro deve por experiência, definir a quantidade de água
adequada para a aplicação.
A aplicação requer experiência para evitar o desperdício devido ao curto
tempo de pega, por isso não deve ser preparada uma quantidade de material de
acordo com a área de aplicação.
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FIGURA 15 - APLICAÇÃO DE GESSO EM PASTA
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Por ser altamente solúvel, o gesso deve ser aplicado em áreas internas
livres de umidade.
Para iniciar o processo de execução recomenda-se que o substrato -
bloco de concreto ou revestimento à base de cimento - esteja concluído há no
mínimo um mês.
Após esse período deve-se verificar o prumo das paredes, corrigindo
com argamassa eventuais falhas e vazios que possam interferir no processo de
aplicação.
Tanto em paredes quanto em tetos, com exceção das lajes cujas
superfícies internas precisam de uma ponte de aderência - chapisco rolado - para
garantir a fixação do aglomerado, a aplicação é semelhante.
Deve ser iniciada pelo teto, estendendo-se pelas paredes até completar
a metade superior com o auxílio de um andaime.
Em seguida, os andaimes devem ser removidos e a parte inferior da
parede finalizada. Esse processo possibilita duas opções de revestimento: o
desempenado (veja passo a passo) e o sarrafeado.
Sarrafeado
No caso do sarrafeamento, as faixas mestras e as taliscas permitem a
execução de uma superfície mais rigorosa e plana, na qual a pasta de gesso é
aplicada posteriormente, entre as mestras.
O gesso é sarrafeado com réguas de alumínio que cortam o excesso de
pasta. Segundo Quinália (2007), o processo de sarrafeamento oferece uma garantia
melhor de alinhamento, pois tolera uma menor variação de esquadro, de prumo,
além de padronizar o empreendimento.
De qualquer forma, independente do método escolhido, é importante que a
espessura do revestimento não ultrapasse 5,0 mm: o aumento dessa medida pode
ocasionar trincas no gesso.
Portanto, as patologias mais comuns podem ser originadas por trincas
referentes ao excesso de espessura, ou, ainda, por fissuras decorrentes de
movimentações nas estruturas que geram deformações na alvenaria. Já nos tetos,
essas rachaduras podem ocorrer devido à junção das lajes com a alvenaria, também
sujeitas às tensões estruturais.
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Normas ABNT
NBR 12127 Gesso para construção - Determinação das propriedades
físicas do pó;
NBR 12128 Gesso para construção - Determinação das propriedades
físicas da pasta;
NBR 12129 Gesso para construção - Determinação das propriedades
mecânicas;
NBR 12130 Gesso para construção - Determinação da água livre e de
cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrino sulfúrico;
NBR 13207 Gesso para construção civil – Especificações;
NBR 13867 Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de
gesso - Materiais, preparo, aplicação e acabamento.
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Componente:
•Gesso para revestimento – gesso lento
Trabalhabilidade:
•Início de pega: 10 min
•Fim de pega: 45 min
Consumo médio:
• 10 kg/ m2 / cm de espessura
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Limitações do uso do gesso tradicional em pasta:
Reduzida espessura: necessidade de bases com boa regularidade
superficial e precisão geométrica;
Não auxilia no comportamento mecânico da parede;
Maior susceptibilidade à deformação dos substratos;
Não auxilia na fixação de cargas suspensa;
Não auxilia no isolamento acústico;
Suscetíveis à agua (deterioração) e à umidade excessiva (possibilidade
de desenvolvimento micro-organismos);
Elevada geração de resíduos de pó;
Dificuldade de disposição do resíduo;
Aderência deficiente para espessuras acima de 10mm se aplicado
manualmente em camada única.
Prumos de face;
Esquadros de alumínio;
Réguas de alumínio;
Escovas de aço;
Espátula;
Desempenadeira em chapa de PVC reforçado;
Desempenadeira de aço.
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FIGURA 16 - PRUMO DE FACE
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Revestimento com Gesso Projetado
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automaticamente, o que garante a homogeneidade e a repetitividade dos traços, de
forma a garantir um desempenho uniforme do produto.
Após ser projetado reage e alcança rapidamente, níveis de resistências
mecânicas e de dureza, superior das que as argamassas convencionais, e com a
característica de não se desagregar pela ação da água.
Vantagens
Caracterização:
Tempo de pega inicial 10,0 min e final até 120,0 min;
Resistência à compressão: 4,50 Mpa;
Espessura de revestimento: 1,50 a 10,0 mm (não é necessário
aplicação de chapisco nas estruturas);
Consumo de materiais: 15,0 kg/m2/cm (espessura);
Produtividade: 35,0 m2/dia/gesseiro (média sarrafeado) a 50,0 a 60,0
m2/dia/gesseiro (média desempenado);
Alto investimento inicial em equipamentos.
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Equipamento de Projeção
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Regulagem da quantidade de água que vem da bomba, e entra na
câmara de mistura deve ser controlada por meio de uma válvula que regula a vazão.
Em média a quantidade de água ideal para esta operação e de 700
litros por hora.
A quantidade de água depende da facilidade de aplicação e
acabamento do revestimento projetado.
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As vasilhas de plástico são excelentes para fazer a mistura do gesso, pois
caso ele endureça, ela tem uma flexibilidade tal que pode provocar a quebra daquele
material, fazendo-o soltar com facilidade.
No entanto, o ideal é mesmo limpar a vasilha com o jornal estando o gesso
ainda mole. É importante saber que não se devem utilizar objetos pontiagudos nem
metálicos cortantes para limpar as vasilhas, caso contrário se pode provocar
ranhuras, as quais causarão a aderência do gesso em uma futura mistura.
Armazenamento e Conservação
O gesso é comprado, normalmente, em sacos de papel de 40,0 kg, que
precisam ser armazenados em local seco, de preferência com alguma elevação,
para que não umedeça.
Sempre que possível deve-se utilizar gesso fresco, mas se houver a
necessidade de armazená-lo, é preciso colocar o saco de papel dentro de um saco
de plástico. Isto pode conservá-lo em boas condições por muito tempo.
As vasilhas nas quais se faz a mistura do gesso, e as ferramentas que são
utilizadas, precisam ser limpas durante e após o uso. E, nas ferramentas de metal,
deve-se passar, com o auxílio de um pano, uma camada de azeite para evitar que
oxidem.
Procedimento de Mistura
Para fazer a mistura, deve-se utilizar uma vasilha de plástico ou de ferro
esmaltado, limpos.
Primeiro encher a vasilha com água limpa, polvilhar o gesso sobre a água –
deve ser polvilhado para se poder encontrar impurezas existentes – até que se
forme ilhas isoladas, na superfície da água, enquanto isto, a água vai ensopando o
gesso. Quando o gesso estiver todo úmido, bater na borda da vasilha para que o pó,
que grudou nela, possa cair.
Somente após este processo deve-se colocar a mão para misturar o gesso e
a água, para, assim, formar uma massa homogênea.
Ao seguir as orientações cuidadosamente, pode-se obter um tempo de 15 a
20 minutos de trabalho antes que comece a ocorrer à reação química e o endureça.
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Um gesso velho tende a endurecer mais rapidamente, e se ele é muito
velho, ou for mal armazenado, o gesso não endurecerá, ficará em um estado
farinhento.
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FIGURA 21 - APLICAÇÃO DE CHAPISCO COM ROLO DE TEXTURA
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FONTE: Disponível em: <http://colunistas.ig.com.br/dicasdaarquiteta/2009/12/29/gesso-ou-reboco/>.
Acesso em: 10 dez. 2012.
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FIGURA 24 - INÍCIO DA APLICAÇÃO PELO TETO
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7º Regularizar a espessura da camada, aplicando a pasta com a
desempenadeira, agora, no sentido horizontal. Cada faixa deve ser sobreposta à
anterior e a espessura da camada deve ter de 1,0 a 3,0 mm.
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9º Limpar a superfície com o canto da desempenadeira de aço para
eliminar ondulações e falhas e, depois, aplicar nova camada de pasta para cobrir os
vazios e imperfeições da superfície, assegurando a espessura final do revestimento.
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FONTE: Disponível em: <http://colunistas.ig.com.br/dicasdaarquiteta/2009/12/29/gesso-ou-reboco/>.
Acesso em: 10 dez. 2012.
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2º Ligar o compressor e os motores da torre de mistura e do silo
misturador.
3º Abrir a torneira de ar que controla a partida automática da máquina e
dar início a saída da água pelo bico.
4º Projetar água sobre a superfície onde será aplicado o material para
hidratá-la, evitando a desidratação nessa interface, prejudicando a aderência.
5º Fechar o bico de ar e colocar o gesso em pó (argamassa seca) no
silo de mistura.
6º Ligar as aspas misturadoras verificando o sentido horário.
7º Abrir a torneira de ar que controla a partida automática, quando a
torre começar a funcionar, abrir lentamente a guilhotina de passagem do gesso para
a torre de mistura.
8º Controlar a consistência da argamassa que sai do bico de projeção,
mantendo a válvula de ar aberta. Para essa operação deve ser utilizado um balde de
plástico, de modo a reduzir as perdas. A consistência deve ser controlada
aumentando ou diminuindo a vazão de água, pelo acionamento da válvula de
passagem de água acima do medidor de vazão.
9º Quando atingir a consistência desejada iniciar a projeção sobre as
paredes e tetos. A argamassa que ficar no balde, quando a consistência estava
sendo regulada deve ser utilizada, com auxílio de um desempeno de aço, para o
fechamento de fendas na alvenaria.
Preparação da Superfície
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A superfície que será projetada deve ser rugosa ou absorvente, limpa, ou
seja, isenta de manchas de materiais que possam diminuir a adesividade do
material, tais como graxas, óleos, materiais betuminosos, etc.
As partes metálicas existentes devem ser protegidas. Devem-se retirar
pontos de pregos, madeiras e partes soltas da área onde será realizada a projeção.
Antes do início da aplicação as paredes devem estar com as superfícies
corrigidas, encunhadas, todas as instalações hidráulicas e elétricas colocadas, para
que se evite o retrabalho de projeção.
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Essas mestras servirão para demarcar as áreas de projeção, delimitando a
espessura final da argamassa, e como apoio para a régua utilizada no
sarrafeamento. Por isso devem estar bem alinhadas e aprumadas para garantir um
perfeito acabamento da argamassa de gesso.
Projeção do Material
A argamassa deve ser projetada, no sentido horizontal, no espaço definido
pelas mestras verticais. A projeção deve começar sempre de cima para baixo.
Se a projeção for uma laje de concreto armado, deve ser feita em um único
sentido.
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FIGURA 33 - PROJEÇÃO EM LAJE DE CONCRETO ARMADO EM ÚNICO
SENTIDO
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Sarrafeamento
O sarrafeamento deve ser realizado com a régua de alumínio, sempre no
sentido vertical e de baixo para cima, evitando que o gesso excedente caia no chão.
FIGURA 34 - SARRAFEAMENTO
Correção do Sarrafeamento
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Quando a superfície não mais se deformar, o que deve ocorrer
aproximadamente com 2 horas depois do sarrafeamento é o momento adequado
para se iniciar o alisamento ou fechamento da superfície.
Para o acabamento pode ser utilizado uma desempenadeira de espuma
rígida, úmida, passada sobre a superfície revestida em movimentos circulares, sem
fazer pressão sobre a argamassa.
O acabamento desta forma fica como a textura de uma argamassa comum
(aspecto sarrafeado), ideal para assentamento cerâmico, e necessitando de um
acabamento final para pintura.
Acabamento Final
O acabamento da superfície a fim de atingir as condições essenciais para
pintura deve ser dado com a própria argamassa aplicada com um desempeno de
aço, e cortado até que a superfície esteja lisa e plana.
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Serviços Complementares
Execução de Arestas
As arestas dos pilares, vigas, vulgarmente conhecido por capiaços podem
ser feitos com a própria argamassa de projeção.
A execução dos capiaços é feita com o auxílio de uma régua de alumínio
tubular, que é colocada nivelada e no prumo em uma das faces da aresta do
pilar/viga e depois, a abertura existente que fica entre a régua de alumínio e a face
do pilar/viga é preenchida com a argamassa de projeção.
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FIGURA 37 - REMOÇÃO DA RÉGUA DE ALUMÍNIO DAS ARESTAS
Limpeza da Máquina
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Depois de 4 horas de aplicação, é necessário fazer uma parada para
limpeza do equipamento a fim de manter a qualidade do trabalho e o equipamento
em bom estado de funcionamento.
FIM DO MÓDULO I
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
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MÓDULO II
Histórico
A tecnologia da construção Drywall foi inventada nos Estados Unidos, em
1895 e o seu uso é muito difundido em todo o mundo principalmente na União
Europeia e Japão.
Segundo Cichinelli (2008), o sistema drywall nasceu como uma solução
capaz de resistir aos incêndios que destruíam vilas e cidades dos Estados Unidos no
final do século 19. Feito a partir de chapas de gesso fixadas a estruturas de perfis de
aço galvanizado, o sistema podia suportar duas horas sob a ação intensa do fogo.
Desde então, seu uso expandiu-se e logo no começo do século 20 passou a
ser usado como sistema de revestimento interno de edifícios consagrados como o
Empire State Building, executado em estrutura metálica em 1931.
Década de 1970
No Brasil: A primeira fábrica de chapas de gesso acartonado do País entra
em operação na cidade de Petrolina, em Pernambuco, no ano de 1972. A Gypsum
do Nordeste fornecia ao mercado placas para forros e divisórias internas.
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Ainda que, durante a década de 1970, centenas de unidades de conjuntos
habitacionais em São Paulo terem sido construídas com vedação interna em drywall,
o sistema não se populariza (SABATTINI et al, 2006).
Década de 1980
Só forros: Drywall não se firma como um sistema construtivo atraente para
vedação interna. Até a década de 1990, apenas uma em cada cinco chapas
produzidas eram utilizadas em divisórias de ambientes comerciais - cerca de 80%
delas eram usadas como forros (SABATTINI et al, 2006).
Década de 1990
Surge um mercado: A construção racionalizada se consolida no País,
gerando demanda por novos sistemas construtivos industrializados. Vislumbrando
um novo mercado promissor, três empresas começam a fornecer o produto no
Brasil: a francesa Lafarge, a alemã Knauf e a britânica BPB-Placo. As empresas
iniciaram seus negócios no setor, importando chapas de suas fábricas no exterior,
mas logo instalaram seus próprios parques industriais no País. A Lafarge adquiriu,
em 1995, as fábricas de Petrolina e Araripina da Gypsum do Nordeste (SABATTINI
et al, 2006).
Década de 2000
Associação é criada: Para divulgar a cultura da construção seca, as
fabricantes do sistema fundam a Associação Drywall (Associação Brasileira dos
Fabricantes de Chapas para Drywall) em junho de 2000 (SABATTINI et al, 2006).
Novas tecnologias: São lançadas no País as chapas Resistentes à Umidade
(RU) - de coloração verde, para uso em áreas úmidas e molháveis internas - e as
chapas Resistentes ao Fogo (RF) - de coloração rosa, contêm retardantes de chama
em sua composição, fazendo-as adequadas para aplicação em saídas de
emergência, áreas enclausuradas etc.
Primeira normatização: Em 2001, são publicadas as primeiras normas
técnicas para chapas de gesso acartonado: a NBR 14.715 (Requisitos), a NBR
14.716 (Verificação das Características Geométricas) e a NBR 14.717
(Determinação das Características Físicas).
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Curiosidade:
O uso do gesso tornou-se obrigatório nas construções da França, pelo Rei
Luis XIV (conhecido como rei Sol) em 1667, por causa do incêndio que destruiu
Londres no ano anterior. A partir do decreto promulgado pelo rei francês, as
estruturas das casas, que na época eram normalmente feitas em madeira, passaram
a ser revestidas com gesso, para protegê-las do fogo (CICHINELLI, 2008).
No Brasil, é grande o desenvolvimento desta tecnologia nos últimos anos,
mas o consumo ainda é inferior comparada com alguns países, sendo de cerca de
1,0 m2 por habitante/ano. No Japão, França e Reino Unido o consumo médio é de
4,0 a 5,0 m2 por habitante/ano.
6.1 DESCRIÇÃO
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FIGURA 38 - PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE PLACAS DE GESSO
ACARTONADO
Processo de Fabricação
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FIGURA 39 - GYPSITA
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No misturador, o gesso calcinado, ainda em pó, recebe aditivos e água,
gerando uma pasta. A mistura é então lançada sobre o papel cartão, estirado na
esteira.
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FIGURA 42 - MÁQUINA EXTRUSORA
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FIGURA 43 - APLICAÇÃO DA SEGUNDA FOLHA DE PAPEL CARTÃO
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FIGURA 44 - PROCESSO DE ENDURECIMENTO ANTES DO CORTE
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Em etapa de transferência antes da secagem, grupos de placas que
seguirão para o secador são preparados.
O secador retira toda a água livre das placas de drywall, que ainda
estão úmidas, secando-as por completo.
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FIGURA 47 - SECADOR PARA REMOÇÃO DA ÁGUA LIVRE DAS PLACAS
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Os paletes são o fim do processo de fabricação. Depois, eles serão
embalados e encaminhados aos centros de distribuição. Ao serem empilhadas, as
placas são posicionadas com precisão, formando pilhas paletizadas.
6.2 VANTAGENS
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Por serem muito leves, as paredes podem ser instaladas em qualquer
posição, sem que isso represente qualquer esforço adicional sobre a
estrutura.
Como todos os componentes do Drywall são industrializados, sua
montagem é realizada com precisão dimensional e geométrica.
As paredes são adaptáveis a qualquer tipo de estrutura: madeira,
concreto ou aço e podem atender a qualquer pé-direito.
Como são mais delgadas que as paredes de alvenaria, as paredes
Drywall proporcionam ganho de espaço nos ambientes que são instaladas.
Conforto termoacústico, por meio de uso de lã mineral como uma
barreira que amortece e limita a transmissão de ondas sonoras. Proporciona
conforto térmico, que evita o desperdício de calor, e ao mesmo tempo mantém o
isolamento acústico.
Com planos lisos e sem juntas aparentes, as paredes em drywall
podem ser retas ou curvas e ainda receber qualquer tipo de acabamento: pintura,
papel de parede, azulejo, mármore ou fórmica.
Reparos são simples, o conserto de um vazamento, por exemplo, é
feito em muito pouco tempo. Com um serrote de ponta recorta-se uma “janela” na
parede, faz-se o conserto e em seguida, com o mesmo pedaço de chapa recortado,
fecha-se a abertura, aparafusando-a em dois pedaços de perfis de aço. Depois é
realizado o acabamento e a pintura recuperando a superfície homogênea original.
O sistema de paredes em drywall é prático na montagem e passagem
das instalações hidráulicas e elétricas.
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FIGURA 50 - EXEMPLO DE EXECUÇÃO DE DRYWALL EM FORRO E PAREDES
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6.3 DIFERENCIAIS
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Os principais diferenciais do sistema para o consumidor final são:
Possibilidade de reforma em poucas horas sem movimentação de
grandes volumes de materiais e mão-de-obra;
Flexibilidade na definição do layout;
Facilidade de manutenção nas instalações hidráulicas, elétricas e
repintura;
Melhor desempenho acústico quando comparado com os sistemas
tradicionais;
Soluções para fixação de qualquer tipo de objeto nas paredes e forros.
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FIGURA 54
FIGURA 55
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FIGURA 56
FIGURA 57
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Isolamento térmico e acústico
FIGURA 58
Paredes;
Forros.
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FIGURA 59
FIGURA 60
Forro Drywall
FONTE: Disponível em: <http://feitoagora.com/drywall-gesso-acartonado/>. Acesso em: 10 dez. 2012.
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FIGURA 61
Aplicação tradicional
Sistema tradicional.
FONTE: Manual Drywall - Placo do Brasil, 2012.
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FIGURA 62
FIGURA 63
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FIGURA 64
Propriedades
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FIGURA 65
Propriedades Gerais:
Resistência à Tração
A resistência à tração da placa de gesso acartonado é proporcionada pelo
papel cartão nas duas faces.
Resistência à Compressão
A resistência à compressão da placa de gesso acartonado é proporcionada
pelo gesso.
Aditivos Químicos:
- Aumentam a porosidade;
- Aumentam a resistência mecânica;
- Aderem o cartão ao gesso.
AN02FREV001/REV 4.0
71
Estocagem e manuseio
Estocagem
Todos os materiais devem ser estocados em lugares secos e abrigados.
FIGURA 66
AN02FREV001/REV 4.0
72
Pilhas de placas que estejam estocadas em locais sujeitos a chuvas ou
goteiras devem ser cobertas por plástico, preferencialmente transparente que, além
de proteger contra umidade, permite que qualquer pessoa rapidamente, identifique
tratar-se de placas de gesso, tomando os devidos cuidados.
Transporte
As placas são transportadas na vertical uma a uma ou cintadas duas a duas.
De preferência, devem ser colocadas próximo aos locais de aplicação.
FIGURA 67
AN02FREV001/REV 4.0
73
FIGURA 68 - CARREGAMENTO DE PLACAS
Corte de placas:
Corte com estilete e régua
AN02FREV001/REV 4.0
74
FIGURA 70 - GOLPE SECO SOBRE A PLACA
AN02FREV001/REV 4.0
75
FIGURA 72 - MARCAÇÃO DA LINHA E CORTE COM SERROTE
Cortes circulares
Para esse tipo de corte com pequeno diâmetro utilizar brocas serra-copo,
acopladas em furadeira.
Manutenção
As paredes, tetos e revestimentos em drywall oferecem grande facilidade
para a execução de reparos e serviços de manutenção de instalações embutidas em
seu interior.
AN02FREV001/REV 4.0
76
Procedimento de Reparo em Drywall:
FIGURA 74
Corte da chapa
Com o auxílio de um serrote de ponta, recortar a área demarcada
anteriormente.
FIGURA 75
AN02FREV001/REV 4.0
77
Manutenção das instalações
Após a abertura na parede, efetuar os reparos necessários.
FIGURA 76
Identificação do problema.
FONTE: Manual Knauf, 2012.
FIGURA 77
Reparo efetuado.
FONTE: Manual Knauf, 2012.
Perfil de reforço
Introduzir na abertura um pedaço de perfil.
AN02FREV001/REV 4.0
78
FIGURA 78
Perfil de reforço.
FONTE: Manual Knauf, 2012.
FIGURA 79
AN02FREV001/REV 4.0
79
FIGURA 80
Fechamento da abertura
Aparafusar o novo pedaço de chapa nos pedaços de perfis laterais.
FIGURA 81
Fechamento da abertura.
FONTE: Manual Knauf, 2012.
Preparo do acabamento
Bizelar com o auxílio de um estilete o local do corte.
AN02FREV001/REV 4.0
80
FIGURA 82
Preparo do acabamento.
FONTE: Manual Knauf, 2012.
FIGURA 83
Acabamento final
Recobrir a região do corte com massa, evitando a ocorrência de ondulações
e rebarbas. Lixar a superfície e pintar a parede.
AN02FREV001/REV 4.0
81
FIGURA 84
Acabamento final.
FONTE: Manual Knauf, 2012.
FIM DO MÓDULO II
AN02FREV001/REV 4.0
82
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
GESSEIRO
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
83
CURSO DE
GESSEIRO
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
84
MÓDULO III
7.1 FERRAMENTAS
Corte e Furação
Furadeira
Ferramenta utilizada na furação de chapas e perfis, inclusive na utilização de
serra-copo.
FIGURA 85
Furadeira
FONTE: Disponível em: <http://www.dicascaseiras.com/2011/07/14/algumas-ferramentas-e-suas-
utilidades/>. Acesso em: 10 dez. 2012.
AN02FREV001/REV 4.0
85
Estilete ou faca retrátil
Efetua cortes retos e elimina rebarbas em recortes nas chapas.
FIGURA 86
Estilete
FONTE: Disponível em: <http://mattei.com.br/?pagina=produtos&subcategoria=Estilete>. Acesso em:
10 dez. 2012.
Serrote de ponta
Realiza pequenos recortes nas chapas de gesso.
FIGURA 87
Serrote de ponta
FONTE: Disponível em: <http://www.casaferramentas.com.br/serrote-ponta-bellota-linha-construcao-
civil.html>. Acesso em: 10 dez. 2012.
Serrote comum
Usado para fazer cortes retos das chapas e nos reforços de madeira.
AN02FREV001/REV 4.0
86
FIGURA 88
Serrote Comum
FONTE: Disponível em: <http://www.ccsaepi.com.br/serras-serrotes.html>. Acesso em: 10 dez. 2012.
Serra-copo
Ferramenta fundamental para execução de aberturas para caixas de
eletricidade e furação para terminais de instalações hidráulicas. Disponíveis no
mercado em vários diâmetros, de acordo com sua finalidade.
FIGURA 89
AN02FREV001/REV 4.0
87
Tesoura corta-perfil
Usada para cortar perfis de drywall.
FIGURA 90
Tesoura corta-perfil
FONTE: Disponível em: <http://www.dutramaquinas.com.br/conteudo.php?slug=dicas-tesoura-corta-
perfil>. Acesso em: 10 dez. 2012.
Tesoura corta-arame
Usada na execução de forros, auxilia na tarefa de corte dos tirantes durante a
tarefa de fixação desses elementos à laje.
FIGURA 91
Tesoura corta-arame
FONTE: Disponível em: <http://www.dscind.com/produtos/detalhes/ferramentas/tesoura-corta-
vergalhao>. Acesso em: 10 dez. 2012.
AN02FREV001/REV 4.0
88
Medição e Marcação
Trena
Ferramenta fundamental em diversas etapas da montagem de paredes e
forros, servindo para indicar medidas como distâncias entre as paredes, verificar o
comprimento das chapas e perfis, marcar o local onde será fixada a guia metálica
horizontal e o local onde serão fixados os montantes, entre outras utilidades.
FIGURA 92
Trena
FONTE: Disponível em: <http://www.dicascaseiras.com/2011/07/14/algumas-ferramentas-e-suas-
utilidades/>. Acesso em: 10 dez. 2012.
FIGURA 93
Cordão
FONTE: Disponível em: <http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/42/artigo241634-
1.asp>. Acesso em: 10 dez. 2012.
AN02FREV001/REV 4.0
89
Nível laser
Marca com precisão nível, prumo e alinhamento. Sua operação é simples e
muito rápida, substituindo com vantagem ferramentas tradicionais como nível de
mangueira e prumo com cordão e peso.
FIGURA 94
Nível de bolha
Usado para nivelamento de peças menores, como reforços internos e
suportes de instalações hidráulicas. Níveis metálicos com base imantada facilitam
essa tarefa. Disponíveis em tamanhos que variam de 30 cm a 200 cm.
FIGURA 95
Nível bolha
FONTE: Disponível em: <http://www.brasutil.com/produto/Nivel-de-Bolha-Modelo-70-50cm---
Stabila/3095 >. Acesso em: 10 dez. 2012
AN02FREV001/REV 4.0
90
Esquadro
Usado para verificar esquadro e demarcar ângulos de 90°.
FIGURA 96
Esquadro
FONTE: Disponível em: <http://www.lojadomecanico.com.br/produto/67526/31/270/esquadro-com-
cabo-de-aluminio-de-12-pol>. Acesso em: 10 dez. 2012.
Desbaste
Plaina desbastadora
Com esse equipamento, é possível eliminar irregularidades em bordas de
chapas cortadas, permitindo um acabamento melhor desses elementos.
AN02FREV001/REV 4.0
91
FIGURA 97
Plaina desbastadora
FONTE: Disponível em: <http://carpintaria.etc.br/plainas>. Acesso em: 10 dez. 2012.
Fixação
Pistola finca-pino
Ferramenta usada para a fixação de guias, montantes, cantoneiras, tabicas e
pendurais em lajes de concreto (no caso de forros) e para a fixação do perfil
metálico no chão e do elemento multifunção nas paredes (no caso de paredes).
FIGURA 98
Pistola finca-pino
FONTE: Disponível em: <http://www.lojadogesso.com.br/produtos/ferramentas-eletricas/pistola-finca-
pino>. Acesso em: 10 dez. 2012.
Alicate puncionador
Usado na fixação e travamento dos perfis metálicos. Há dois modelos
principais: acionamento com duas mãos e acionamento com uma mão.
AN02FREV001/REV 4.0
92
FIGURA 99
Alicate puncionador
Acionamento com duas mãos e acionamento com uma mão
FONTE: Disponível em: <http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/42/artigo241634-
1.asp>. Acesso em: 10 dez. 2012.
Parafusadeira
Equipamento indispensável realiza com precisão o parafusamento das
chapas nos perfis e dos perfis entre si. Opera com velocidades de 0 a 5 mil rotações
por minuto e possui regulagem de profundidade e reversor.
FIGURA 100
Parafusadeira
FONTE: Disponível em: <http://www.casadoconstrutor.com.br/equipamento/parafusadeira-eletrica>.
Acesso em: 10 dez. 2012.
AN02FREV001/REV 4.0
93
Acabamento
Espátulas metálicas
Usadas na etapa de tratamento de juntas e de recobrimento das cabeças dos
parafusos. Disponíveis em várias larguras, também podem ser encontradas com "bit"
(ponta Phillips) para reaperto e ajuste dos parafusos.
FIGURA 101
Espátula metálica
FONTE: Disponível em: <http://www.dutramaquinas.com.br/produtos/espatula-de-aco-lisa-1-1-2-
construtor-35-53-112-000>. Acesso em: 10 dez. 2012.
Desempenadeira metálica
Indicada para tratamento de juntas mais largas, como as de topo, essa
ferramenta, por possuir base mais larga, também auxilia no transporte de massa até
o local onde será aplicada.
AN02FREV001/REV 4.0
94
FIGURA 102
Desempenadeira metálica
FONTE: Disponível em:
<http://www.ferragemcasteloforte.com.br/index.php?view=detail&id=321&option=com_joomgallery&Ite
mid=56#joomimg>. Acesso em: 10 dez. 2012.
FIGURA 103
Equipamentos Auxiliares
AN02FREV001/REV 4.0
95
Martelo
Ferramenta usada em várias etapas da instalação de paredes e de forros,
como na fixação das guias e colocações e encaixes de buchas, por exemplo.
FIGURA 104
Martelo
FONTE: Disponível em: <http://jmferramentas.com/produto/Martelo-de-Pedreiro-para-Cortes-
500g.html>. Acesso em: 10 dez. 2012.
Alicate comum
Facilita o manuseio do arame durante a fixação do forro na laje e ajuda a
desamassar perfis e a retirar parafusos.
FIGURA 105
Alicate comum
FONTE: Disponível em: <http://aconstruarte.com.br/product_info.php?products_id=19> Acesso em:
10 dez. 2012.
AN02FREV001/REV 4.0
96
Localizador de perfis
Por meio de ímã, localiza os perfis estruturais em paredes, forros e
revestimentos prontos em casos de necessidade de fixação de cargas e execução
de aberturas para reparos de instalações internas e colocação de reforços.
FIGURA 106
Localizador de perfis
FONTE: Disponível em: <http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/42/artigo241634-
1.asp>. Acesso em: 10 dez. 2012.
Levantador de chapas
Posiciona corretamente e prende com facilidade as chapas a serem
parafusadas em estruturas de paredes e revestimentos.
AN02FREV001/REV 4.0
97
FIGURA 107
Cinto porta-ferramentas
Mantém o acesso fácil às ferramentas e parafusos sem comprometer a
movimentação do montador.
AN02FREV001/REV 4.0
98
FIGURA 108
Cinto porta-ferramentas
FONTE: Disponível em: <http://www.elastobor.com.br/Cinto-Porta-Ferramentas-detalhes-16798-
15368.html>. Acesso em: 10 dez. 2012.
7.2 MATERIAIS
Perfis metálicos
Definição
São perfis fabricados industrialmente mediante um processo de conformação
contínua a frio, por sequência de rolos a partir de chapas de aço revestidas com
zinco pelo processo contínuo de zincagem por imersão a quente e devem seguir as
seguintes especificações:
o Espessura mínima: 0,5 mm.
o Designação do revestimento zincado: Z 275,0 g/m2,
o Os perfis de aço para sistemas em Drywall obedecem à norma ABNT –
NBR15217:2009.
AN02FREV001/REV 4.0
99
FIGURA 109
FIGURA 110
FIGURA 111
Linha básica de acessórios para perfis metálicos. FONTE: Manual Knauf, 2012.
AN02FREV001/REV 4.0
100
FIGURA 112
Parafusos
FIGURA 113
AN02FREV001/REV 4.0
101
A ponta do parafuso define a espessura da chapa metálica a ser perfurada.
FIGURA 114
Tipo de ponta de parafusos mais comuns: agulha e broca. FONTE: Manual Knauf, 2012.
AN02FREV001/REV 4.0
102
Fita para Junta
À base de papel especial microperfurado para tratamento de juntas em
paredes, tetos e revestimentos.
FIGURA 115
AN02FREV001/REV 4.0
103
FIGURA 116
FIGURA 117
AN02FREV001/REV 4.0
104
Lã Mineral
Pode ser lã de vidro ou lã de rocha, deve ser colocada entre as chapas de
gesso ou acima do forro e serve para aumentar o isolamento termoacústico.
FIGURA 118
FIGURA 119
AN02FREV001/REV 4.0
105
7.3 INSTALAÇÃO DE PAREDES
FIGURA 120
Locação da parede.
FONTE: Manual Knauf, 2012.
AN02FREV001/REV 4.0
106
FIGURA 121
FIGURA 122
AN02FREV001/REV 4.0
107
O comprimento do montante deverá ter aproximadamente a altura do pé
direito com 100,0 mm a menos. O espaçamento entre os eixos dos montantes
deverá ser de 400,0 a 600,0 mm. Caso haja necessidade de emendar os montantes,
sobrepô-los pelo menos 300,0 mm ou utilizar um pedaço de guia de no mínimo
600,0 mm. Nunca coincidir as emendas em uma mesma linha; elas devem ser
sempre defasadas. Caso seja necessária a utilização de montantes duplos, esses
podem ser em forma de caixão (formando um tubo) ou em H (um contra o outro).
FIGURA 123
Reforço intermediário
Com o auxílio de um elemento multifunção ou um pedaço de guia ou uma
cantoneira “L”, fixar uma das extremidades na parede original, com finca-pino, bucha
ou rebite, e a outra extremidade no montante com parafuso metal/metal. Esse
reforço intermediário deve ser feito a cada 1.300,0 mm.
AN02FREV001/REV 4.0
108
FIGURA 124
AN02FREV001/REV 4.0
109
FIGURA 125
Colocação da fita
Colocar a fita de papel microperfurada sobre o eixo da junta. Com o auxílio
de uma espátula, pressionar firmemente a fita sobre a primeira camada de massa.
Cortar a fita na altura do pé direito.
FIGURA 126
Colocação da fita
FONTE: Manual Knauf, 2012.
AN02FREV001/REV 4.0
110
Finalização do tratamento de juntas
Aplicar as demais camadas de massa com o auxílio de uma
desempenadeira, deixando um acabamento uniforme. Aguardar a secagem
completa da massa, para evitar imperfeições nas juntas, tais como bolhas de ar,
vazios e enrugamentos.
FIGURA 127
AN02FREV001/REV 4.0
111
Lã mineral (de rocha ou de vidro) pode ser usada para aumentar o
desempenho acústico e térmico dessas paredes, mas não é esse o caso da obra
fotografada para este passo a passo.
Descrição
Ferramentas necessárias:
Bota, capacete, óculos de proteção, luvas, protetor auricular, máscara para
pó, nível a laser, trena, esquadro, fio traçante e lápis para marcação, tesoura para
perfis, régua de alumínio, prumo, estilete, puncionador, parafusadeira para drywall,
finca-pino de ação indireta, espátula, desempenadeira e bandeja de inox.
FIGURA 128
AN02FREV001/REV 4.0
112
FIGURA 129
FIGURA 130
AN02FREV001/REV 4.0
113
Fixe as guias ao chão e ao teto, sempre respeitando a distância
máxima recomendada de 600 mm entre uma fixação e outra.
FIGURA 131
FIGURA 132
Utilize o esquadro para marcar o local onde o montante será cortado a 90º.
AN02FREV001/REV 4.0
114
FIGURA 133
FIGURA 134
AN02FREV001/REV 4.0
115
FIGURA 135
FIGURA 136
AN02FREV001/REV 4.0
116
Com o auxílio do puncionador, travar todos os perfis entre si.
FIGURA 137
FIGURA 138
Fixação de parafusos.
FONTE: (CICHINELLI, 2008).
AN02FREV001/REV 4.0
117
As juntas das duas camadas devem ser tratadas. Por isso, antes de
iniciar a montagem da segunda camada de chapa, fazer o tratamento das juntas,
respeitando o tempo de cura recomendado pelo fabricante da massa.
Jamais utilizar gesso ou massa corrida para fazer o tratamento das juntas.
Aguardar a secagem completa da massa antes de aplicar outra demão. Esse
mesmo procedimento será repetido na segunda camada.
FIGURA 139
AN02FREV001/REV 4.0
118
Tratamento das juntas entre placas.
FONTE: (CICHINELLI, 2008).
Marcação
Antes de iniciar a instalação, a posição dos perfis na estrutura periférica
(paredes) deve ser marcada com nível laser. Só assim o forro será fixado como o
previsto no projeto.
Fixação da estrutura
O tipo de fixação da estrutura do forro varia em função do substrato do
suporte. Para situações sob laje, os tirantes metálicos são fixados na parede por
meio de parafusos e no teto por chumbadores. Nesses tirantes são acoplados os
reguladores, que por sua vez, são fixados nos perfis metálicos da estrutura.
AN02FREV001/REV 4.0
119
FIGURA 140
Perfis periféricos
Há pequenas variações na instalação dos diversos tipos de forros drywall em
função das características de cada sistema, porém, todos seguem uma sequência
básica de etapas: marcação, fixação dos perfis de perímetro, fixação dos tirantes e
reguladores, aplicação e fixação dos perfis intermediários, nivelamento da estrutura,
fixação das chapas e acabamento.
FIGURA 141
AN02FREV001/REV 4.0
120
Executada a instalação da estrutura, as chapas de gesso são fixadas
por parafusos nos perfis metálicos. Os produtos têm medidas padronizadas para o
sistema de forros, com largura de 1.200 mm e comprimento de 1.800 mm ou 2.400
mm. Para os fechamentos e ajustes de esquadro, podem ser executados cortes nas
chapas de gesso, de acordo com a necessidade da obra.
FIGURA 142
Acabamento
Para o acabamento, é necessário vedar as juntas com fitas apropriadas e
massa especial para esse fim.
AN02FREV001/REV 4.0
121
FIGURA 143
AN02FREV001/REV 4.0
122
Aplicar uma imprimação com selador ou fundo preparador (base
acrílica) em toda a superfície, tornando-a mais homogênea.
Quando a imprimação já está completamente seca, verificar se há
necessidade de aplicar uma fina camada de massa corrida de boa qualidade em
toda a superfície, uniformizando a textura e a cor do cartão e das áreas tratadas e
corrigindo eventuais defeitos. Para inspecionar esse procedimento é só incidir uma
luz lateral (holofote de 500 W). Lixar mais uma vez e se for preciso aplicar uma nova
imprimação.
Depois desse processo a superfície está pronta para receber a pintura,
não esquecer que a tinta utilizada deve ser de boa qualidade e é preciso usar tantas
demãos quanto julgar necessário para um acabamento perfeito e fazer novamente a
inspeção com luz lateral antes de dar o trabalho como pronto.
AN02FREV001/REV 4.0
123
220/280, também aplicada com uma base, para manter a lixa plana. Ao final de cada
procedimento, é necessário eliminar o pó de toda a superfície.
As tintas e seus complementos devem ser submetidos aos seguintes passos
fundamentais para facilitar sua aplicação e garantir que o resultado final seja o
esperado:
Preparação básica das tintas e complementos.
Homogeneização – agitar todos os produtos antes de serem utilizados.
Esta homogeneização precisa ser feita de forma a garantir que todo o conteúdo da
embalagem esteja perfeitamente uniforme.
Diluição - Observar as especificações dos produtos nas embalagens e
seguir as informações indicadas para diluição.
FIGURA 144
AN02FREV001/REV 4.0
124
FIGURA 145
Lixamento de juntas.
FONTE: Manual Knauf, 2012.
FIGURA 146
AN02FREV001/REV 4.0
125
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CICHINELLI. G. Paredes duplas Drywall. Revista Equipe de Obra. São Paulo: Pini,
2008.
MEDEIROS. H. Forro de Drywall. Revista Equipe de Obra. São Paulo: Pini, 2008.
AN02FREV001/REV 4.0
126
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas:
Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para "drywall" -
Requisitos e métodos de ensaio. NBR15217- Rio de Janeiro, 2009.
FIM DO CURSO
AN02FREV001/REV 4.0
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