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SISTEMAS
DE MEDIDA E
REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
SISTEMAS
DE MEDIDA E
REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA
© 2013. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização,
por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI - São
Paulo, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os
Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
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Lista de ilustrações, quadros e tabelas
Figura 1 - Estrutura curricular da qualificação profissional de eletricista
de redes de distribuição de energia elétrica.......................................................................................10
Figura 2 - Régua graduada com metro e submúltiplos......................................................................................18
Figura 3 - Leitura de escala em milímetro................................................................................................................19
Figura 4 - Leitura de escala em polegada.................................................................................................................20
Figura 5 - Comparação de escalas no desenho de uma tecla de celular......................................................27
Figura 6 - Postes instalados com vão básico de 30 m (em escala)..................................................................27
Figura 7 - Representação das dimensões de uma sala........................................................................................30
Figura 8 - Representação da escala no escalímetro..............................................................................................31
Figura 9 - Esquema de circuitos de redes de distribuição aérea......................................................................36
Figura 10 - Representação gráfica de equipamento que deve ser instalado..............................................39
Figura 11 - Representações gráficas de equipamentos que devem ser retirados.....................................39
Figura 12 - Esquema da instalação de um poste de concreto armado.........................................................40
Figura 13 - Esquema da substituição de um poste de ferro por um de concreto armado ....................40
Figura 14 - Esquema de instalação de postes.........................................................................................................41
Figura 15 - Esquema de Rede de Distribuição Aérea com 6 postes,
redes primária e secundária, mais aterramentos............................................................................41
Figura 16 - Esquema de rua com equipamentos a serem identificados.......................................................42
Figura 17 - Esquema da retirada da chave de faca nº 7420 LB – NF (3);
instalação da chave de faca nº 7420 LB – NA (3).............................................................................42
Figura 18 - Esquema da substituição de chave de faca simples
por chave de faca para operar com loadbuster.............................................................................. 43
Figura 19 - Localização da legenda em folha A4...................................................................................................45
Figura 20 - Modelo de legenda....................................................................................................................................46
Figura 21 - Projeto de RDA em folha A4 com legenda........................................................................................46
Figura 22 - Diagrama elétrico unifilar de circuito de baixa tensão.................................................................47
Figura 23 - Diagrama elétrico funcional de circuito de baixa tensão............................................................48
Figura 24 - Diagrama elétrico multifilar de circuito de baixa tensão.............................................................48
Figura 25 - Diagrama de distribuição de energia..................................................................................................49
3 Escalas.................................................................................................................................................................................25
Referências............................................................................................................................................................................51
Minicurrículo do autor......................................................................................................................................................59
Índice......................................................................................................................................................................................61
Introdução
Como eletricista de redes de distribuição de energia elétrica, você, por vezes, se verá diante
de plantas ou orientações de tarefas que utilizam símbolos e legendas específicas para repre-
sentar componentes e instalações. Por isso, é importante que você saiba ler e interpretar essas
representações.
Então, nesta unidade curricular, você estudará simbologias e legendas referentes a redes de
distribuição de energia elétrica bem como escalas de desenho e mapas de projetos.
Esta unidade curricular de Sistemas de Medida e Representação Gráfica compõe o Mó-
dulo Básico do curso Eletricista de Redes de Distribuição de Energia Elétrica. No quadro a
seguir, veja sua posição na estrutura curricular do nosso curso.
Sistemas de medida e representação gráfica
10
Figura 1 - Estrutura curricular da qualificação profissional de eletricista de redes de distribuição de energia elétrica
Fonte: SENAI-SP (2013)
Nos capítulos deste livro, reunimos as informações básicas para você seguir os
estudos na área, tais como medidas lineares e de área, escalas e leitura/interpre-
tação de desenhos técnicos.
Esses conhecimentos fornecerão subsídios para que você possa:
a) identificar simbologias e legendas utilizadas em serviços de redes de distri-
buição de energia elétrica;
b) interpretar plantas baixas do sistema elétrico, unidades de medida e medi-
das do padrão, escalas de desenho e projetos.
São quatro capítulos no total, incluindo esta Introdução.
1 INTRODUÇÃO
11
Você sabe que existem vários instrumentos de medida, como os medidores de energia elé-
trica que as concessionárias instalam nas unidades consumidoras. Existem também ferramen-
tas simples que medem distância, como as réguas escolares.
Neste capítulo, você estudará como ler diferentes medidas. Ao concluir o estudo, você terá
subsídios para interpretar as unidades de medida relacionadas ao seu trabalho.
Preste muita atenção e você logo perceberá que o conhecimento sobre sistemas de medida
e suas representações será importante em sua atuação profissional.
Sistemas de medida e representação gráfica
14
2 Medir
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Temperatura Kelvin K
Energia Joule J
Força Newton N
Frequência Hertz Hz
Potência Watt W
Tabela 1 - Prefixos do SI
Deca 101 da 10
- 100 - 1
A régua com traços provavelmente é sua velha conhecida, pois você deve usá-
-la desde que entrou na escola. As réguas normalmente são fabricadas em plásti-
co, madeira ou aço. Sua graduação utiliza como unidade de medida o metro (m)
e seus submúltiplos, o centímetro (cm) e o milímetro (mm). Também pode conter
graduações em polegadas e suas frações, conforme o Sistema Inglês.
Sistemas de medida e representação gráfica
18
No mercado, você pode encontrar vários tipos de réguas graduadas com apli-
cações específicas, conforme quadro a seguir:
32 1 2 3 64
1 2 3 4 5 6 7 8
64mm
32 1 2 3 64 4 5 6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
1
22 ”
1 2 3 64
2 3 4 5 6 7 8 9
32 1 2 3 64 4 5 6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
16 ′′ 16 ′′
3 − 1′′ =
2
32 32
2 Sistemas e unidades de medida
21
Agora que você já viu como efetuar as medições, vamos ao cálculo de áreas.
Para determinar a área de uma superfície plana retangular, é necessário
conhecer o comprimento e a largura. Imagine uma área retangular com 8 m de
comprimento e 5 m de largura. Para calcular a medida da área, basta multiplicar o
comprimento pela largura (8 × 5). Portanto, nesse exemplo, a área é igual a 40 m2.
Em superfícies quadradas, o procedimento é o mesmo, bastando ter a medida
de um dos lados. Assim, um quadrado cujos lados possuem 3 m, por exemplo,
tem área de 9 m2 (3 × 3).
Toda vez que encontrarmos o valor da área de uma figura, teremos as unida-
des de distância elevadas ao quadrado. Exemplos de unidades elevadas ao qua-
drado são o quilômetro quadrado (km2) e o centímetro quadrado (cm2).
Sistemas de medida e representação gráfica
22
CASOS E RELATOS
Um terreno inexistente
Ao ler os classificados de um jornal de grande circulação, observei a venda
de um terreno situado em uma área urbana cujas medidas deixaram dúvidas.
O anúncio divulgava a venda de um lote residencial de 5.000 km2 em uma
região que não dispõe de terrenos com essa dimensão. Outro detalhe que
chamava a atenção era o preço, pois um terreno com essa área naquele
local teria um valor mais alto do que o informado.
Interessado na compra do terreno, entrei em contato com o vendedor, que
informou que o anúncio havia sido publicado com um erro justamente na
medida da área do terreno. A área correta era, na realidade, de 5.000 m2.
Agradeci a atenção do vendedor, mas confesso que fiquei um tanto frustra-
do, pois um terreno de 5.000 m2 naquela localidade, na minha opinião, não
deveria ter preço tão elevado quanto o anunciado.
Com esse relato, podemos perceber a importância de referenciar unidades
de medida de forma correta, pois erros de medição podem trazer conse-
quências indesejáveis.
2 Sistemas e unidades de medida
23
RECAPITULANDO
Vamos supor que alguém lhe pedisse para desenhar um automóvel. Você o
faria em tamanho real? Com certeza não! Seria necessário um papel enorme ou a
junção de várias folhas. Logicamente, você faria o desenho bem menor.
Mas suponhamos que você precisasse representar o carro respeitando as pro-
porções de cada uma das peças. Nesse caso, você deve utilizar uma escala.
Agora, se o seu desafio fosse desenhar uma pulga, de modo a permitir que
um observador, a olho nu (sem lentes de aumento), visse todos os detalhes desse
inseto (patas, olhos, boca), você também deveria recorrer à escala.
Uma escala é a relação entre as dimensões de um desenho e o objeto por ele
representado. O desenho pode ser a representação aumentada ou diminuída de um
objeto. Assim, ter o desenho em escala significa apresentar o objeto em tamanho:
a) real (somente 1:1, lê-se “um para um”);
b) reduzido (por exemplo, 1:2, lê-se “um para dois”);
c) ampliado (como 5:1, lê-se “cinco para um”).
Assim, temos os tipos de escalas seguintes.
a) Escala natural: é aquela em que o tamanho do desenho técnico é igual ao
tamanho real da peça, ou seja: D = N (D é distância gráfica e N é distância
natural). Como exemplo, podemos citar o desenho de um prego com di-
mensões em centímetros na escala 1:1.
b) Escala de redução: é aquela em que a representação gráfica é menor que o
tamanho real, ou seja: 1 < N. Um exemplo é a planta baixa de uma casa em
centímetros na escala 1:50.
c) Escala de ampliação: é aquela em que o tamanho do desenho técnico é
maior que o tamanho real da peça, ou seja: D > 1. A representação da cabe-
ça de um alfinete é um exemplo; para ampliá-lo, podemos usar a escala 2:1.
Porém, você precisa saber que no desenho técnico as projeções devem ser
executadas de forma que seja possível ler com clareza (sem exageros para maior
ou para menor) as dimensões de uma peça a ser produzida.
Se você tiver que desenhar uma tecla de seu celular, muito provavelmente o
desenho será maior que o tamanho da peça, ou seja, você aplicaria uma amplia-
ção para que pudesse detalhar toda a tecla.
3 escalas
27
R 30
0,8
20
R 30
0,8
20
2abc 3
2abc
6,5
natural
(escala 1:1)
3
6,5
escala 5:1
Figura 5 - Comparação de escalas no desenho de uma tecla de celular
Fonte: SENAI-SP (2013)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
d 1
Escala = , ou seja: Escala =
D N
Por exemplo:
1 3
= é uma proporção.
4 12
1 3
Além disso, se efetuarmos as duas divisões e , obtemos o mesmo resul-
4 12
tado (0,25), ou seja, essas duas razões são proporcionais.
Observe que, para encontrar uma razão que seja proporcional à outra, basta
multiplicar (ou dividir) os dois números de uma razão por um mesmo valor:
1⋅ 3 3
=
4 ⋅ 3 12
Esse cálculo é bastante útil nos casos em que precisamos encontrar uma razão
1 5
que seja proporcional à outra. Por exemplo, na proporção = , como determi-
4 x
nar o valor de x?
Sabemos que o número a ser multiplicado (ou dividido) pelos dois números da
1
razão deve ser o mesmo. Assim, como 1⋅ 5 = 5 , basta multiplicar 4 também por
4
5, mantendo proporção:
1⋅ 5 5
=
4 ⋅ 5 20
Portanto, x = 20.
Observe que podemos encontrar infinitas razões proporcionais a essas apenas
multiplicando (ou dividindo) um valor escolhido pelos números de uma das razões:
×3 ×2
1 3 5 10
= = =
4 12 20 40
×5
3 10 3 5
= =
12 40 12 20
3 × 40 = 12 × 10 3 × 20 = 12 × 5
Sistemas de medida e representação gráfica
30
Como você viu anteriormente, quando temos um desenho que está na escala
1:50 (1 para 50), significa que cada 1 cm no papel, isto é, no próprio desenho, equi-
vale a 50 m da área que está sendo representada graficamente.
Imagine uma sala com as dimensões reais de 8 x 5 m.
8 metros
5
metros
5m 1 cm
=
8m ?
Escala gráfica é uma linha dividida ou uma régua graduada que serve para
determinar sem cálculos, imediata e indiretamente, a distância natural com base
na distância gráfica e vice-versa.
Assim, se um desenho está na escala 1:50, podemos ler diretamente todas as
dimensões sem cálculos, apenas medindo o desenho com uma escala gráfica.
Existem escalas gráficas de plástico, como o escalímetro, o qual possui, em
uma só peça, seis escalas diferentes graças à forma triangular.
No escalímetro, podemos encontrar as escalas: 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 1:100,
1:125, entre outras.
Dessa forma, é possível identificar a escala utilizada em um desenho medindo
uma distância gráfica e comparando com o valor escrito.
Na figura 8, temos um escalímetro no qual destacamos a escala 1:20. Observe
que o primeiro traço maior representa um metro na realidade ou na medida real.
1m
CASOS E RELATOS
Casos e relatos
Um eletricista, ao realizar sua tarefa, desconfiou que as distâncias entre as
redes aéreas de distribuição primária e secundária não atendiam aos cri-
térios de segurança vigentes, pois os cabos da rede primária não estavam
esticados, o que os levava a fazer uma barriga entre os vãos dos postes.
Como o problema não impedia a realização dos serviços, o eletricista exe-
cutou a tarefa normalmente, mas anotou as irregularidades observadas e
rapidamente informou a concessionária distribuidora de energia elétrica.
Uma equipe de construção e manutenção da concessionária foi designada
a regularizar os problemas anotados pelo eletricista. Logo perceberam o
perigo que os cabos ofereciam, pois a qualquer momento poderia haver
uma indução magnética, o que provocaria curto-circuito entre as fases, cul-
minando no desligamento do fornecimento de energia elétrica.
Com os equipamentos e as ferramentas adequados, a equipe de construção
e manutenção esticou os cabos da rede primária, ajustando as distâncias
entre as redes de acordo com o padrão estabelecido pela concessionária.
A atitude prevencionista do eletricista evitou a interrupção do fornecimen-
to de energia elétrica e, consequentemente, transtornos e aborrecimentos
para toda a comunidade e para a concessionária.
RECAPITULANDO
Anotações:
Leitura e interpretação de desenhos
Em seu trabalho como eletricista de redes de distribuição de energia elétrica, você terá de
ler desenhos de plantas elétricas, esquemas e diagramas e para tanto precisará interpretar
símbolos e representações gráficas de equipamentos, dispositivos elétricos, postes, cabos elé-
tricos, enfim, componentes que serão instalados nas Redes de Distribuição Aérea (RDAs). Por
isso, é muito importante que você tenha condições de interpretar esses desenhos para execu-
ção de suas tarefas diárias.
Assim, neste capítulo, você estudará as representações utilizadas em projetos e terá subsí-
dios para:
a) identificar a simbologia utilizada em projetos de instalações elétricas;
b) identificar simbologia e legendas de esquema de montagem, mapeamento e sistema
elétrico referentes a redes de distribuição de energia elétrica;
c) interpretar a planta baixa do sistema elétrico.
Estude com muita atenção e você logo perceberá que a leitura e interpretação de dese-
nho técnico é amplamente utilizada na execução das tarefas do eletricista de redes.
Sistemas de medida e representação gráfica
36
b) FLY-TAP
projetado. c) FLY-TAP
a retirar.
FLY-TAP FLY-TAP
Não se preocupe caso não tenha decifrado os símbolos contidos nesse dese-
nho, pois estudaremos detalhadamente cada um deles.
Apesar de adotarem diferentes padrões em cada região para executar as estru-
turas utilizadas na construção de redes de distribuição aérea, as concessionárias
ou distribuidoras de energia elétrica em todo o Brasil procuram seguir a mesma
simbologia, com pequenas alterações.
4 Leitura e interpretação de desenhos
37
Equipamento Código
Estai de poste H2
Descrição Símbolo
Aterramento padrão
Transformador
4 Leitura e interpretação de desenhos
39
Os componentes que devem ser retirados ou substituídos estão com seus có-
digos dentro do retângulo e marcados com um X, ou simplesmente com um X
sobre o código.
FLY-TAPE
23;P23(3); CF
Exemplo 1
Rua Fortunato
23
Exemplo 2
15 F
14 x 15 F
Exemplo 3
15 14 15
Figura 14 - Esquema de instalação de postes
Fonte: SENAI-SP (2013)
Solução:
Nesta situação, o esquema (projeto) solicita a instalação de dois postes de ma-
deira de código 15 e a retirada de um poste de madeira de código 14.
Exemplo 4
Desenhe uma rua com 6 postes de concreto armado circular, com redes pri-
mária e secundária a serem instaladas. Entre os postes de nº 2 e nº 3, existe uma
mudança de bitola de condutores na rede primária; nos postes de nº 1 e nº 6,
deve-se efetuar aterramento.
Solução:
1 2 3 4 5 6
Figura 15 - Esquema de Rede de Distribuição Aérea com 6 postes, redes primária e secundária, mais aterramentos
Fonte: SENAI-SP (2013)
Exemplo 5
Solução:
De acordo com a simbologia, temos um transformador alimentando uma rede
secundária, 11 postes do tipo duplo T alimentando consumidores secundários e 4
postes de madeira em rede secundária.
Vamos agora envolver, além dos postes e cabos, os equipamentos de proteção
e manobra. Os números dos equipamentos devem ser indicados para fins de re-
presentações e projetos. Veja nos exemplos a seguir.
Exemplo 6
carga fonte
7420
NF
NA
Figura 17 - Esquema da retirada da chave de faca nº 7420 LB – NF (3); instalação da chave de faca nº 7420 LB – NA (3)
Fonte: SENAI-SP (2013)
4 Leitura e interpretação de desenhos
43
Exemplo 7
NA
circ. A circ. B
1200
23;P23(3);CFS
CF
Figura 18 - Esquema da substituição de chave de faca simples por chave de faca para operar com loadbuster
CASOS E RELATOS
Formato da
Largura (mm) Altura (mm)
folha
A0 841 1189
A1 594 841
A2 420 594
A3 297 420
A4 210 297
Como você pode ver, uma folha de sulfite comum tem o tamanho A4. Logo, na
sequência, A3 será maior que A4; A2 maior que A3; e assim por diante.
Cada tamanho de folha possui dimensões definidas para suas margens, dadas
pela norma da ABNT. Observe a tabela 3 a seguir.
A0 25 10
A1 25 10
A2 25 7
A3 25 7
A4 25 7
4 Leitura e interpretação de desenhos
45
4.3 LEGENDAS
LEGENDA
LEGENDA
siglas de
operações
LOCAL: OSE:
NOME FANTASIA CLIENTE: ODI:
OBRA: ODD:
ODS:
PROJETISTA: DATA: APROVAÇÃO: SOLICITAR ALINHAMENTO
FISCAL: DATA: AVISAR:
CADASTRO: ESCALA:
EMPREITEIRA: REF:
FOLHA:
Na figura 21, você pode observar um projeto de RDA com legenda aplicada na
parte inferior da folha de formato A4 com orientação retrato.
23;2xM3(3);S45(1)
15;M3(3);S45(1)
20;M2(3)-M3(3);S44(1)
8
6
A3x1/0(A336)
5 4 3 2 1
/0
)
A3x1/0(A3/0);A3x336 A3x1/0(A3/0);A3x336
15;M3(3);S45(1)
9 LOCAL: OSE:
EMPRESA CLIENTE: ODI:
OBRA: ODD:
ODS:
PROJETISTA: DATA: APROVAÇÃO: SOLICITAR ALINHAMENTO
FISCAL: DATA: AVISAR:
CADASTRO: ESCALA:
EMPREITEIRA: REF:
FOLHA:
Diagramas elétricos são esquemas ou desenhos técnicos nos quais são repre-
sentadas as instalações elétricas ou parte delas por meio de símbolos.
O diagrama elétrico pode ser:
a) unifilar;
b) funcional;
4 Leitura e interpretação de desenhos
47
c) multifilar;
d) de distribuição de energia.
1 x 100 W 2 x 100 W
I
fase I2
I1
C1 C2
L1 L2
neutro
.
Figura 23 - Diagrama elétrico funcional de circuito de baixa tensão
Fonte: SENAI-SP (2013)
fase
neutro
L1 L2
estação
transformadora
de distribuição
NF NF
ETD circ. B
carga 4
NA NF
circ. A NF
R3
carga 3
RECAPITULANDO
ABNT. NBR 5444: símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro: 1989.
AES ELETROPAULO. Manual de construção e manutenção de redes de distribuição aérea. São
Paulo: AES Eletropaulo, 2011.
CAVALIN, Geraldo. Instalações elétricas prediais conforme NBR 5410:2004. 20. ed. São Paulo:
Érica, 2009.
CELPA. Manual de construção e manutenção de redes de distribuição aérea. Belém: CELPA, 2009.
CPFL. Manual de construção e manutenção de redes de distribuição aérea. São Paulo: CPFL, 2011.
FECOERGS. Orientação técnica: distribuição: OTD 035.01.01. Disponível em: <http://www.fecoergs.
com.br/anexos/Anexo_16_Simbologia_e_Nomenclatura.pdf>. Acesso em: jan. 2013.
anexo I - SIMBOLOGIAS UTILIZADAS EM REDES DE DISTRI-
BUIÇÃO AÉREA (RDAs)
Local do serviço
Escala
Descrição
1:1.000 1:5.000
Rua existente
Rua projetada
Ponte
Túnel
Viaduto
Via férrea
Sanga
Açude, lago
Local do serviço
Escala
Descrição
1:1.000 1:5.000
Canal
Terreno alagadiço
Poste de aço
Condutor primário
Condutor secundário
Seccionamento do primário
Seccionamento do secundário
Seccionamento do controle
Aterramento
Estaiamentos
Normal - eo
Estai de âncora
Vertical - ev
Simples - ess
Escora de subsolo
Dupla - esd
Escora
Equipamentos
Transformador da concessionária
Transformador particular
Religador monofásico
Religador trifásico
Equipamentos
Seccionalizador monofásico
Seccionalizador trifásico
Capacitor Fi
Capacitor automático
Regulador de tensão
Para-raios
Ramais de ligação
Mufla primária
Mufla secundária
G
Grandeza 14, 15, 28
L
Loadbuster 37, 43
M
Medir 19, 20
N
Notação de uma potência 16
P
Potência matemática 16
U
Unidade de medida 17, 45
SENAI – Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Daniela Piantola
Fabrícia Eugênia de Souza
Tiago Costa Pereira
Revisão Ortográfica e Gramatical
i-Comunicação
Projeto Gráfico