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SISTEMA DE
SINALIZAçãO E
DE
ILUMINAçãO
SÉRIE AUTOMOTIVA
SISTEMA DE
SINALIZAçãO E
DE ILUMINAçãO
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
__ ___ ___
S491s
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Sistema de sinalização e de iluminação / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional de Santa Catarina.
Brasília : SENAI/DN, 2012.
142 p. : il. (Série Automotiva).
ISBN 978-85-7519-564-2
CDU: 629.331
SENAI Sede
2 Simbologia...............................................................................................13
2.1Símbolos.......................................................................................14
2.2Números dos terminais e dos circuitos.......................................................17
7 Sistema de Iluminação................................................................................83
7.1Posição (lanternas)..........................................................................84
7.1.1.................................................................................Função 84
7.1.2.......................................................................Funcionamento 85
7.1.3..................Manutenção nos circuitos de iluminação e seus componentes 86
7.2Iluminação Interna (plafonnier)...........................................................89
7.2.1.................................................................................Função 89
7. 2.2 Funcionamento..................................................................89
7.2.3 Manutenção nos circuitos de iluminação e seus componentes................90
7.3Faróis..........................................................................................91
7.3.1.................................................................................Função 91
7.3.2.......................................................................Funcionamento 92
7.3.3..................Manutenção nos circuitos de iluminação e seus componentes 93
7.4Luz de neblina...............................................................................95
7.4.1.................................................................................Função 95
7.4.2.......................................................................Funcionamento 95
7.4.3..................Manutenção nos circuitos de iluminação e seus componentes 95
7.5Circuitos multiplexados....................................................................96
7.5.1.................................................................................Função 96
7.5.2.......................................................................Funcionamento 96
7.5.3..................Manutenção nos circuitos de iluminação e seus componentes 99
9 Meio Ambiente........................................................................................123
9.1A importância da questão ambiental.......................................................124
10 Resíduos..............................................................................................127
10.1Classificação dos resíduos...............................................................128
10.2..............................................................................Tipos de resíduos 128
10.3Resíduos do setor automotivo..........................................................129
Referências..............................................................................................135
Índice.....................................................................................................139
Introdução
No trânsito, muitos são os símbolos que orientam os motoristas que trafegam pelas ruas.
Neste estudo, você vai observar que a representação do circuito elétrico automotivo também
é feita por símbolos.
Nas próximas páginas você conhecerá a simbologia utilizada para representar os
circuitos elétricos do automóvel em desenhos. Esse conhecimento contribui para a análise do
funciona- mento desses circuitos e, principalmente, auxilia na identificação de suas possíveis
falhas.
Nesta unidade você ainda irá identificar as denominações utilizadas para representar os
termi- nais de ligação dos componentes e dos circuitos. Veja alguns dos objetivos desta
aprendizagem:
a)conhecer a simbologia que representa os componentes dos circuitos elétricos
automoti- vos;
b) aprender as denominações utilizadas para identificar os terminais dos componentes e
dos circuitos.
Dessa forma, veremos que um profissional da área automotiva tem nos símbolos e nas
de- nominações ferramentas básicas para entender os sistemas de sinalização e iluminação
dos automóveis.
A seguir, apresentaremos dicas para facilitar a interpretação dessa simbologia e suas deno-
minações.
1 DIAGRAMA ELÉTRICO
2.1 SÍMBOLOS
Conjunto de símbolos
gráficos que representam Para que seja possível fornecer um diagnóstico do sistema elétrico
um circuito elétrico do
automóvel. automo- tivo, é necessário fazer uma análise de literaturas técnicas. A principal
delas é o diagrama elétrico1 do circuito, como o mostrado abaixo. Perceba que
cada com- ponente de um circuito é representado por um símbolo. Em
seguida, observe que ao lado de cada símbolo está a sua denominação e as
possíveis condições de operação.
15
F22 P91
10A Central de distribuição
elétrica (CJB)
0.75 GN/WH
C328
N318
Interruptor da luz de freio
2 1
1) Posição normal
C328 2) Pedal de freio precionado
S27 ABS
CASOS E RELATOS
Facão ou foice
Um veículo apresentava mau funcionamento das luzes de freio. Segundo
o proprietário, apenas a luz de freio elevada ainda acendia quando o pedal
do freio era pressionado. Jorge, um técnico recém-contratado, imaginando
que as duas lâmpadas dos faróis traseiros deviam estar danificadas, retirou
as lanternas para verificar o problema.
Para surpresa de Jorge, as lâmpadas estavam funcionando
normalmente. Em dúvida quanto à causa do problema, ele buscou
orientação com seu colega Danilo, um técnico experiente que já estava na
empresa havia cinco anos. Danilo sugeriu então que Jorge consultasse a
seção dos diagramas elétricos, na literatura de serviço. Após análise do
desenho, perceberam
2 SIMBOLOGIA
15
Conector fêmea
Conector ligado
ao componente
Conector macho
Resistor
Conexão
Componente Diodo
completo
Capacitor
Parte de um
componente
Transistor
Lâmpada com
filamento
Interuptor
Indicador térmico
Interuptor Relé
simples auxiliar
Bateria Bobina
Eletroválvula
Buzina ou
Falante
Motor elétrico
de duas velocidades
Interruptor
Fusível
conjugado
Odirlei Batista (2012)
Figura 2 - Simbologia
lita o entendimento do circuito. Para efetuar o diagnóstico, é preferível que você tenha o desenho do diagrama em mãos. Nesse caso, faça a imp
anual com os
do no dia a dia de trabalho e, por isso, você deve zelar para mantê-lo em
mpre protegido e limpo: lembre-se de que você pode precisar revê-lo no dia seguinte.
ParaSAIBA
saber mais,
MAISleia o artigo “Diagramas elétricos automoti- vos”, disponível em: w secoes/leitura/144>.
1 Bobina de ignição
1A Platinado
30 + 12 V (+ 24 V) direto da bateria
51 Alternador
53E Esguicho
54 Luz de freio
55 Lâmpada de neblina
71A Buzina
85 Bobina do relé
86 Bobina do relé
30
87a
85 86
RECAPITULANDO
Anotações:
Componentes dos Circuitos
Neste capítulo, você conhecerá os diversos componentes dos circuitos elétricos dos
auto- móveis e suas principais características. Além disso, você entenderá como funcionam
esses componentes e onde são aplicados.
Este estudo vai mostrar ainda como os cabos elétricos são representados e de que maneira
eles são interligados. Para começar, vamos conhecer alguns dos objetivos de aprendizagem:
a)identificar a função dos componentes elétricos dos automóveis e suas principais caracte-
rísticas;
b) conhecer o funcionamento dos componentes elétricos dos automóveis.
Agora você é convidado a iniciar esta importante etapa do seu percurso de aprendizagem.
Embarque nesta trajetória e explore todas as fontes de conhecimento aqui apresentadas.
SISTEMA DE SINALIZAçÃO E DE ILUMINAçÃO
14
1 TORQUE
3.1 CABOS ELÉTRICOS
Esforço necessário para
girar um parafuso. O torque No desenho abaixo, você pode observar que os cabos elétricos são
é alcançado utilizando-
se um instrumento represen- tados por linhas que interligam os componentes. Cada linha (cabo)
denominado torquímetro.
possui uma identificação de sua área em milímetros quadrados (mm2), da cor
predominante e da listra. Além disso, ao observar o desenho, é possível identificar
o conector no qual o cabo está inserido. Em alguns casos, até a cavidade do
2COLUNA A conector é informa- da. Veja:
Denominação da
estrutura entre o para- Conexão de terminal Cabo de derivação da conexão
brisa e o assoalho do macho com terminal fêmea S27 para o sistema de freio
veículo que dá
sustentação às portas Junção S27 S27 ABS
dianteiras..
ABS
0.5 GN/YE
0.75 GN/RD
CASOS E RELATOS
Problema congênito
Quando um veículo sai da linha de montagem da fábrica, ele passa por
um teste de funcionamento que é realizado pelo inspetor de qualidade.
Certo dia, em uma automecânica concessionária de uma montadora
tradicional do Brasil, um técnico foi indicado para realizar a revisão de
entrega de um veículo novo. Esse serviço é feito na concessionária como
forma de garantir que todos os parafusos estão com o torque 1 correto e
que os sistemas do carro estão funcionando perfeitamente.
Durante a revisão, o técnico percebeu que uma das luzes traseiras de
posição estava apagada. Imaginando ser defeito da lâmpada, ele removeu
o farol traseiro para realizar os testes e percebeu que a lâmpada
funcionava
normalmente quando ligada direto na bateria. Para agilizar o serviço, o téc-
nico consultou o diagrama elétrico do circuito e identificou a existência de
uma conexão intermediária localizada na coluna A2 do veículo. Em segui-
da, colheu as informações mais relevantes, como a cor do cabo e o número
do terminal da cavidade do conector onde ele estava inserido, e foi até o
veículo efetuar os testes que presumia serem necessários.
Ao localizar a conexão, o profissional percebeu que o cabo estava inserido
em uma cavidade diferente da que era indicada no manual. Notou também
que na cavidade havia apenas o cabo que vinha do interruptor e que ele
não continuava até a lâmpada da luz de posição inoperante. Sendo assim,
o técnico concluiu que o cabo que daria continuação ao circuito estava in-
serido na cavidade errada. Por fim, ele fez a modificação conforme
indi- cava o manual. Feito isso, o circuito voltou a funcionar de modo
correto
e o técnico aprendeu que a revisão de um veículo, independentemente
da quilometragem apresentada, é muito importante para a segurança das
pessoas e garantia do serviço prestado.
COR ABREVIAÇÃO
Preto BK
Marrom BN
Azul BU
Verde GN
Cinza GY
Verde-claro LG
Laranja OG
Vermelho RD
Prateado SR
Violeta VT
Branco WH
Amarelo YE
Natural NA
Verde-escuro DG
3.2 FUSÍVEL
Os fusíveis têm como função proteger o circuito elétrico em que estão inseri-
dos. Esses componentes são projetados para romper quando a corrente
elétrica ultrapassa sua capacidade. A capacidade dos fusíveis pode ser
encontrada grava- da na carcaça do componente ou pode ser identificada pela sua
cor. Veja a tabela:
CAPACIDADE
COR APLICAÇÃO
(AMPERES)
3 Violeta
4 Rosa
5 Bege
7,5 Marrom
Alfa Romeu, Audi, BMW, GM, Chrysler,
10 Vermelho Citroen, Fiat, Ford, Honda, Hyundai,
35 Azul-claro
40 Laranja
Para tal utilizamos os interruptores, que instalados em série com o fusível, per-
mitem essa ação.
15
F22 P91
Central de distribuição
10A
elétrica (CJB)
0.75 GN/WH
S27 ABS
Dreamstime (2012)
3.4 LÂMPADAS
2452 MFX6
2473 MFX6 3796 3893 5007 5008
Bege Laranja T4W R5W R10W
12V / 1,5W
14V / 1W 12V / 2W 12V / 4W 12V / 5W 12V / 10W
7507 âmbar 7528 7225 7240 1156 âmbar 2057 âmbar 12V
PY21W P21/5W P21/4W
12V / 21W 12V / 21/5W 12V / 21/4W 12V / 21/5W 12V / 27W / 27/7W
Osram (2012)
12V / 21W 12V / 21/5W 12V / 27W 12V / 27/7W
30
N301
Interruptor
de ignição
0 - Desligado
Odirlei Batista (2012)
0 3 0 3 0
3 1 - Acessórios
1 2 1 2 1 2
2 - Marcha
ACC 15 50 3 - Partida
Figura 13 - Fluxograma de funcionamento do relé
Para sacar,ALERTA
FIQUE ou remover, um fusível danificado, utilize o
sacador plástico fornecido com o veículo. Caso não esteja disponível, utilize um alicate de bico longo
Dreamstime (2012)
Figura 17 - Central de fusíveis e relés do painel
F 18 F 19 FF FFFFFFFFFFFFF 22 23 24 25 26 27 28 29 30 3132 33 34
20 21
F35
R15
R13 R14
R2 R5 R11 R6
R8 R9 R4 R3
R1
Agora você já tem subsídios para iniciar a leitura dos diagramas elétricos. Então, neste capí-
tulo, já começará a aplicar os conhecimentos adquiridos nos capítulos anteriores para realizar
a interpretação desses diagramas, pois é a partir da interpretação que você entenderá como os
circuitos funcionam e poderá chegar a um diagnóstico quando for preciso. Veja alguns objeti-
vos de aprendizagem deste capítulo:
a)fazer a leitura e a interpretação dos diagramas elétricos automotivos;
b) compreender o funcionamento dos circuitos estudados.
Avance para explorar os conceitos sobre esse tema tão importante no diagnóstico de
pro- blemas dos circuitos elétricos automotivos. Vamos lá?
SISTEMA DE SINALIZAçÃO E DE ILUMINAçÃO
28
P91
15
F22 Central de distribuição
10A elétrica (CJB)
0.75 GN/WH C328
N318
Interruptor da luz de freio
21 Posição normal
C328 Pedal de freio precionado
S27 ABS
drão comum entre as montadoras para representar os circuitos elétricos dos veículos? Porém, os símbolos utilizados são similares, permitindo q
VOCÊ
SABIA?
nder o funcionamento dos circuitos em que você está realizando manutenção, além de otimizar o tempo
FIQUEcausados
, reduz o risco de prejuízos ALERTA por testes incorretos. Muitas vezes um erro de procedimento é res- ponsável por danos materiais e/ou à saúde
CASOS E RELATOS
Atualmente a maioria dos veículos possui quatro portas e, muitas vezes, to-
das as janelas têm acionamento elétrico dos vidros. Quando as janelas tra-
seiras possuem esse recurso, existem interruptores para comandá-las tanto
na porta traseira como na porta do motorista. Como são dois interruptores
e existe a possibilidade de serem acionados simultaneamente em sentido
contrário, um circuito especial é adicionado a esse recurso para evitar a
queima do fusível caso ocorra esses dois acionamentos ao mesmo
tempo.
Certo dia, Jorge foi selecionado para resolver o problema de um veículo
que já vinha de outra oficina. Nenhuma das janelas do automóvel fechava
ou abria. Como a falha era generalizada, Jorge verificou primeiramente o
fusível e notou que ele estava interrompido. Como Jorge tinha grande ex-
periência, interpretou a falha encontrada como sendo consequência de um
curto-circuito em algum lugar do chicote elétrico. Após essa interpretação,
ele fez vários testes e chegou a desmontar as forrações das portas em busca
de um cabo mascado pelo mecanismo de levantamento e abaixamento
de vidro, porém nada encontrou.
Após horas de verificações e testes, percebeu que o interruptor
instalado na porta traseira esquerda não havia sido aplicado
corretamente. Jorge percebeu esse detalhe quando, ao analisar o
diagrama, identificou que a ligação interna do interruptor mostrado não
coincidia com o interruptor instalado no veículo. Após chegar a essa
conclusão, o profissional substi- tuiu o interruptor por outro com
aplicação para quatro portas e resolveu o problema da queima do fusível.
A partir desse exemplo, você pode observar a importância do entendi-
mento das características dos componentes elétricos. Note que é por meio
desse entendimento que, muitas vezes, identificamos a causa de um prob-
lema no veículo.
A seguir você verá um caso em que é possível ver os conceitos
apresenta- dos até agora em uma situação prática.
Testar os circuitos elétricos e seus componentes não deve ser encarado como uma
tarefa difícil. Mas é importante buscar informações a respeito do circuito que estiver
apresentando defeito, como o seu diagrama e os valores de referência. Com esses dados e
o auxílio dos ins- trumentos de medição, os testes tornam-se fáceis, já que o método utilizado
passa a ser orga- nizado e lógico.
Neste capítulo você vai conhecer:
a)os tipos de falhas que comumente ocorrem nos circuitos elétricos;
b) os testes efetuados para detectar os defeitos nos circuitos elétricos;
c)os instrumentos de medição, equipamentos de testes e ferramentas.
Ao final do estudo, você estará ainda mais perto de chegar a um diagnóstico mais
preciso sobre os problemas que podem ocorrer nos sistemas elétricos dos veículos. Vamos lá!
SISTEMA DE SINALIZAçÃO E DE ILUMINAçÃO
34
CASOS E RELATOS
Outro problema bastante comum nos automóveis é com conectores que po-
dem estar expostos à umidade. Nesse caso, é provável que se forme uma camada
fina de corrosão nos terminais do conector. Uma inspeção visual pode não revelar
isso sem que os conectores estejam desconectados. Se o problema ocorrer inter-
mitentemente, talvez a situação tenha sido causada pela corrosão. Uma boa dica
é desconectar, inspecionar e limpar os terminais relacionados aos conectores no
sistema. Após essa ação, aplique delicadamente uma leve vibração nos sensores
e relés do sistema que está sendo inspecionado. Esse teste pode indicar um pro-
blema do componente ou de sua montagem.
Teste de vibração
Bata delicadamente
Odirlei Batista (2012)
Agite delicadamente
Dobre delicadamente
Equipamento de
diagnóstico
bia que grande quedos
parte serve para do sistema elétrico de um automóvel é ocasionada pelo aumento
defeitos
realizar diversas
tência do circuito, ou seja, por mau contato? Isso mesmo: um problema de partida, um farol com ilumi-
verificações dos
nsuficiente, uma máquina
componentes de levantamento de vidro
do sistema com pouca força normalmente são sintomas que possuem como causa um mau contato cr
VOCÊ
de injeção (sensores e
atuadores). SABIA?
Aberto 1 Aberto 3
Aberto 2 Interruptor 2
Os testes “a”,”b”e “c” são efetuados com auxílio do voltímetro, conforme pro-
cedimento descrito a seguir:
a)conecte a ponta de prova preta a um negativo de referência;
b) conecte a ponta de prova vermelha à extremidade do circuito;
c)siga até a outra extremidade passando pelo fusível e interruptor, conforme
os testes mostrados.
Observe que, durante o teste de verificação de tensão, se o circuito estiver in-
terrompido no “aberto 1”, o instrumento com sua ponta de prova em “a” indicará
0 V. Porém, se a interrupção for no “aberto 2” e a ponta de prova estiver em “a”, o
instrumento indicará tensão da bateria com SW1 ligado.
tilizar o multímetroFIQUE
2, atente para evitar o toque entre as pontas de prova durante as medições. Essa ação poderá danificar componentes do veículo.
ALERTA
Tensão
da bateria
NG
Válvula solenóide
Odirlei Batista (2012)
OK
Multimetro do circuito
Massa
Massa
Bateria
+ Bloco de
fusiveis (J/B)
Relé NC Solenóide
SW1
Interruptor 2
Ω DMM Ω DMM
5.3.1 MULTÍMETRO
O multímetro incorpora ao menos três medidores diferentes utilizados para
medi- ções em eletricidade e eletrônica. A seguir, você observa quais são esses
tipos:
Voltímetro: utilizado no automóvel para medição das tensões nos compo-
nentes ou da própria bateria. A escala utilizada deverá ser maior que a tensão
a
ser medida. Observe também as posições para tensões contínuas (V--) ou tensões
alternadas( V ͠ ).
Quando terminar
FIQUE de utilizar o amperímetro, remova o
ALERTA
cabo vermelho do borne “10A” para evitar a queima do ins- trumento nas medições de tensão subsequentes.
Dreamstime (2012)
Figura 25 - Multímetro digital
CASOS E RELATOS
Erro de medição
Durante um diagnóstico do circuito da bomba de combustível, o
técnico, com a intenção de medir qual era a tensão disponível para a
bomba elé- trica de combustível, aplicou o voltímetro no conector que
liga o chicote à bomba. Porém, devido ao espaço reduzido para efetuar
o teste com as pontas de prova do equipamento, removeu o conector para
facilitar a aval- iação. Após realizar o teste, o profissional percebeu que a
tensão era nor- mal e, portanto, a bomba elétrica deveria ser
substituída tendo em vista que estava alimentada pela tensão da bateria
(12 V), mas não funcionava. Após a substituição da bomba, para sua
surpresa, o problema continuou. Em dúvida sobre o ocorrido, consultou
o manual de serviço e compreen- deu que não é correto desligar o
circuito para medir a tensão disponível para um determinado
componente. Lembre-se: quando for medir tensão, efetue a medição
sem interferir no circuito.
5.3.2 MULTÍMETRO AUTOMOTIVO
Minipa (2012)
5.3.3 DENSÍMETRO
ante para identi- ficar o estado de cada célula da bateria. Utilizando o equipamento, você pode descartar uma bateria antes mesmo de efetuar
de células degra- dadas, e a bateria deverá ser descartada conforme legis- lação pertinente.
VOCÊ
SABIA?
Após a recarga
FIQUE da bateria, deixe-a descansar por alguns
ALERTA
minutos. A recarga gera gases que poderão ser inflamados por faíscas no momento do teste de carga.
5.3.5 FERRAMENTAS
c)Chaves estrela:
Dreamstime (2012)
Dreamstime (2012)
Figura 32 - Alicate universal
Dreamstime (2012)
Dreamstime (2012)
Figura 35 - Chave de fenda
Dreamstime (2012)
Figura 38 - Extratores
Características
São fabricadas em aço cromado com liga ao vanádio que lhe conferem
resis- tência mecânica e durabilidade.
Aplicação
Ferramentas de uso geral possuem aplicações em todos os sistemas do auto-
móvel. As chaves fixas, estrela, combinadas, os alicates e as chaves de fenda são as
mais utilizadas para desmontar e montar os componentes automotivos. Já ferra-
mentas como a chave Allen, os alicates especiais e os sacadores são mais restritas.
Limpeza e conservação
Após utilizar as ferramentas, faça uma limpeza para remover a oleosidade
e umidade que possam comprometer sua durabilidade. Ao menos uma vez no
mês, remova as ferramentas da caixa e efetue a limpeza da caixa e das
ferramentas. Além disso, faça uma lubrificação nas articulações das ferramentas
para garantir seu perfeito funcionamento.
RECAPITULANDO
Neste capítulo vamos nos aprofundar no estudo dos circuitos elétricos do sistema de sinali-
zação. Entendendo a interpretação dos desenhos e sabendo manusear corretamente os instru-
mentos de medição, você poderá efetuar diagnósticos e reparar esses circuitos. Além disso, a
correta manutenção desses circuitos têm grande importância para a segurança dos ocupantes
dos veículos e dos pedestres que trafegam nas vias públicas.
Ao final deste estudo, você terá subsídios para:
a)compreender o funcionamento dos circuitos de sinalização;
b) aprender a fazer a manutenção dos circuitos de sinalização;
c)realizar diagnósticos dos circuitos de sinalização.
Agora você está convidado a começar uma importante etapa do seu percurso de
aprendiza- gem. Embarque neste conteúdo e explore as fontes de conhecimento aqui
apresentadas.
SISTEMA DE SINALIZAçÃO E DE ILUMINAçÃO
52
6.1.1 FUNÇÃO
As luzes de direção do veículo têm por objetivo informar aos veículos que tra-
fegam na via a intenção do condutor do veículo em realizar uma conversão à
direita ou esquerda.
O conjunto das luzes de direção é formado por quatro faróis – dois diantei-
ros, dois traseiros – e mais o repetidor lateral, posicionado na lateral do veículo e
normalmente integrado ao retrovisor. Cada lâmpada possui uma potência de
21 W e pode ser acionada apenas com o interruptor de ignição ligado. A
lâmpada utilizada para a função é de apenas um filamento e a lente ou o bulbo
de vidro é de cor âmbar nos veículos com a lente do farol incolor.
CASOS E RELATOS
Pisca rápido
O proprietário de um veículo reclamava que seu carro tinha algum prob-
lema nas luzes de direção. Quando as luzes eram acionadas para a esquer-
da, o ruído causado pelo liga e desliga do relé apresentava uma frequência
maior quando comparado ao ruído causado pelo acionamento das luzes
de direção para a direita. O técnico que recebeu o veículo acionou as luzes
de direção para a esquerda e para a direita e identificou que a lâmpada
trasei- ra esquerda não estava funcionando. Após substituir a lâmpada, o
circuito voltou a operar normalmente e o técnico explicou para o
proprietário do veículo que essa frequência acima do normal era
exatamente para que ele, o proprietário, percebesse que algo estava
errado com as luzes direcionais. Além disso, o técnico explicou que o relé
das luzes de direção, conhecido como relé do pisca, possui um circuito
interno que prevê o aumento da frequência quando a potência dos
consumidores (lâmpadas) diminui por um mau contato ou interrupção do
filamento da lâmpada.
6.1.2 FUNCIONAMENTO
1.0GN/RD 1.5OG/YE
S291.0O
9
G N282
10 C312A Interruptor
0 24
24 0 24 0 24 múltipla função
0
0) Desligado
49 49A 22) Luz indicadora
22 23
0 direcional, lado
31 24 esquerdo
23) Luz indicadora
direcional, lado
direito
8 24) Luzes de
5 11 Emergência
1.0BK/GN
S14
1GY 1.0BU/RD
G2
S13
1 BU/OG
1BU 1BU/RD 1BU/OG
C303
1 C309 C310 C307
Farol
4 esquerdo C D E48 1 E7
E49 1GY/OG Luz Farol direito
Luz
4) Luz 0.5BU/YE indicadora 4) Luz
Indicadora Indicadora 4 Indicadora
2 direcional E direcional
direcional B traseira, lado direcional
C303 traseira, direito C307
lado C310 2
0.75BK C309 4 3 C318 1.0BK 0.75BK
1.0BK/OG esquerdo
S1 A30 S14 S10
S14
Grupo de
1.5BK 4.0 BK/YE instrumentos 4.0BK/YE 1.5BK
Odirlei Batista (2012)
7) Indicador de
G6 G2 direção à G2 G6
7 8 esquerda
8) Indicador de
direção à
direita
Figura 39 - Circuito das luzes de direção
Muitas vezes o proprietário do veículo reclama que a alavanca do indicador direcional não retorna par
VOCÊ
posição desligado. Nestas condições, é provável que o mecanismo que efetua o retorno esteja danifica
SABIA?
• Remova o módulo
temporizador. A resistência
Ohm- 5 do interruptor.
Interruptor
ímetro • Leve o interruptor para a
posição 22.
• Remova o módulo
temporizador. A resistência
interruptor.
• Leve o interruptor para a
posição 23.
A lâmpada
• Ligue a ignição.
acende e apaga
Indica- • Leve o interruptor para a
de acordo com
Visual dores posição 22 e posteriormente para
Modulo a frequência do
traseiros posição 23.
temporiza- módulo tempori-
• Observe a lâmpada do
dor zador.
indicador traseiro esquerdo.
com
A lâmpada
frequência • Ligue a ignição.
acende e apaga
anormal Indica- • Leve o interruptor para a
de acordo com
Visual dores posição 22 e posteriormente para
a frequência do
dianteiros posição 23.
módulo tempori-
• Observe a lâmpada do
zador.
indicador traseiro direito.
Quadro 2 - Diagnóstico do circuito das luzes de direção
6.2 EMERGÊNCIA (ALERTA)
Alerta! Alerta! Apertem os cintos porque vamos entrar agora em um tema que
será muito lembrado em situações de risco. Estamos falando das luzes de
emer- gência, também conhecidas como luzes de alerta. Todos estão preparados?
6.2.1 FUNÇÃO
6.2.2 FUNCIONAMENTO
1.0GN/RD 1.5OG/YE
S291.0O
9
G N282
10 C312A Interruptor
0 24
24 0 24 0 24 múltipla função
0
0) Desligado
49 49A 22) Luz indicadora
22 23
0 direcional, lado
31 24 esquerdo
23) Luz indicadora
direcional, lado
direito
8 24) Luzes de
5 11 Emergência
1.0BK/GN
S14
1GY 1.0BU/RD
G2
S13
1 BU/OG 1BU 1BU/RD 1BU/OG
7) Indicador de
G6 G2 direção à G6
esquerda G2
7 8 8) Indicador de
direção à
direita
6.3.1 FUNÇÃO
As buzinas são importantes itens de segurança. Devem ser utilizadas para cha-
mar a atenção rapidamente de outros veículos e pedestres a fim de evitar
acidentes.
6.3.2 FUNCIONAMENTO
1 C312
Interruptor da buzina
1.5 OG
2 1 1- Desligado
2 C312 2 - Ligado
0.50 OG/BU
P91
30 C324 Central de distribuição elétrica (CJB)
86
K12
Relé da buzina
C324
85 87
0.50 BK
A C339 A C340
Odirlei Batista (2012)
1.0BK1.0 BK
1.5BK
G6
87.
• Remova o relé da
buzina.
A tensão medida
• Insira a ponta de
Voltímetro Interruptor deverá ser a mesma
prova entre os terminais 85
da bateria.
e o 86 do so- quete do relé.
• Acione o interruptor.
Quadro 4 - Diagnóstico do circuito das buzinas
6.4 LUZES DE MARCHA A RÉ
6.4.1 FUNÇÃO
6.4.2 FUNCIONAMENTO
15 P91
Central de distribuição elétrica (CJB)
F23
10
0.75 GN/WH
1C107 N276
Interruptor da transmissão 1 Transmissão em
2 marcha
1 à ré
2 2 Transmissão fora da marcha à ré
0.75 GN/WH
S14
C309 C310
E109E105
Luz de marcha à réLuz de
lado direitolado marcha à ré
esquerdo
Odirlei Batista (2012)
1.0 BK 1.0 BK
S14
4.0 BK/YE
G2
• Remova o
As lâmpadas
conector do
devem se acender
Jumper interruptor.
Interruptor inde-
• Coloque o
pendentemente da
interruptor de ignição
posição da
na posição 2.
alavanca da
• Instale o
transmissão.
jumper entre os
Nenhuma cabos do conector.
lâmpada • Remova
acende os faróis
traseiros. Resistência
Ohmímetro Lâmpadas
• Remova as elétrica próxima
lâmpadas de marcha de 0 Ω.
a ré.
• Meça a
resistência das
lâmpadas.
• Prenda a
garra jacaré a A lâmpada deve
Lâmpada estrutura metálica do se acender nos
Fusível
de teste veículo. dois terminais de
• Insira a ponta teste do fusível.
de prova
nos terminais de
teste do fusível.
As lâmpadas
• Remova o
Lâmpadas devem se apagar
conector do
permanente- Não Aplicável Interruptor inde-
interruptor.
mente pendentemente da
• Coloque o
acesas posição da
interruptor na posição
alavanca
2.
da transmissão.
Quadro 5 - Diagnóstico do circuito das luzes de marcha a ré
6.5.1 FUNÇÃO
6.5.2 FUNCIONAMENTO
Quando o pedal do freio é acionado, o interruptor, por ação de sua mola inter-
na, fecha os contatos elétricos permitindo a circulação da corrente pelas lâmpa-
das de freio.
P91
15
F22 Central de distribuição
10A elétrica (CJB)
0.75 GN/WH C328
N318
Interruptor da luz de freio
21 Posição normal
C328 Pedal de freio precionado
S27 ABS
Ajustes e testes
Instale o interruptor e o respectivo cabo elétrico que liga o interruptor ao chi-
cote do veículo. Ajuste o cabo para não interferir em mecanismos das pedaleiras
(pedal de freio e embreagem) ou na coluna de direção. Acione o interruptor
de ignição na posição 2 e pressione o pedal de freio. Após esse processo, os faróis
de
freio deverão se acender. Ainda com a chave na posição 2, libere o pedal de freio.
Nesse momento, os faróis deverão se apagar. Quaisquer divergências quanto ao
funcionamento deverão ser sanadas após o diagnóstico de falhas.
Diagnóstico de falhas
Com o auxílio do multímetro automotivo, uma lâmpada para teste e um
cabo para jumper, proceda os testes conforme o sintoma. Acompanhe no
quadro se- guinte algumas possibilidades.
1 ODÔMETRO
INSTRU- COMPO- RESULTADO
SINTOMA PROCEDIMENTO
MENTO NENTE ESPERADO
Equipamento que mede
os quilômetros (distâncias)
percorridos pelo veículo. • Remova o
conector do As lâmpadas devem
interruptor. se acender
Jumper Interruptor
• Coloque o independ-
interruptor de ignição entemente do
na posição 2. aciona- mento do
• Instale o jumper freio.
entre os cabos do
Nenhuma conector.
lâmpada
acende • Remova os faróis
traseiros.
• Remova as Resistência
Ohmímetro Lâmpadas
lâmpadas de freio. elétrica próxima
• Meça a de 0 Ω.
resistência das
lâmpadas.
• Prenda a garra
A lâmpada deve se
jacaré à es- trutura
Lâmpada de acender nos dois
Fusível metálica do veículo.
teste terminais de teste
• Insira a ponta
do fusível.
de prova nos terminais
de teste do fusível.
Lâmpada As lâmpadas devem
• Remova o
s perma- se apagar
conector do
nente- Não aplicável Interruptor independente- mente
interruptor.
mente da posição da
• Coloque o
acesas alavanca da transmis-
interruptor na posição 2.
são.
Quadro 6 - Diagnóstico do circuito das luzes de freio
6.6 INSTRUMENTOS
1 X1000r/min
4 40 140
160
! 20 O/D ATP
5 0 180 OFF
0 ABS
200
6 220
8888AM
PM
888888
88888 8
AT
-88 4 lo
100km/h
CRUISE SET
OIL TEMP :F
6.6.1 VELOCÍMETRO
Figura 45 - Velocímetro
Funcionamento
O velocímetro possui um mecanismo composto por engrenagens que é acio-
nado por um cabo conectado ao eixo de saída da caixa de transmissão. A
maioria dos veículos possui o velocímetro denominado eletrônico, ou seja,
não há cabos para transmitir o movimento de rotação da caixa de velocidades
para o painel. Os velocímetros eletrônicos possuem um motor elétrico integrado,
que é aciona- do por um módulo eletrônico incorporado ao próprio painel.
Veículos equipados com velocímetro eletrônico possuem, no lugar do cabo do
velocímetro, um sen- sor de velocidade que gera um sinal elétrico para o
painel quando há movimento de rotação na caixa de velocidades.
6.6.2 TACÔMETRO
Quanto você acha que já desenvolveu até aqui? Então prepare-se para multi-
plicar esse conhecimento por 100x ou até 1.000x porque agora vamos
conhecer a função e o funcionamento do tacômetro, também conhecido como
conta-giros.
Função
O tacômetro tem como função mostrar a rotação que o motor está
desenvol- vendo. A rotação mostrada no instrumento deve ser multiplicada por
100x ou até 1.000x, dependendo do veículo, e está em RPM (rotações por
minuto).
Odirlei Batista (2012)
Figura 46 - Tacômetro
Funcionamento
Ligado à bobina de ignição, nos veículos sem injeção eletrônica, recebe
um impulso elétrico para cada faísca disparada nas velas de ignição. Nos
veículos equipados com injeção eletrônica, o sinal para o tacômetro é
enviado ao painel pela central eletrônica do motor.
6.6.3 NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
Está na hora de parar para recarregar as energias. Ou seria melhor dizer encher
o tanque de combustível? Nas próximas páginas você irá conhecer a função, o fun-
cionamento e possíveis falhas que podem ocorrer nesse componente do veículo.
Função
Através de um medidor de nível instalado no tanque de combustível, o
indi- cador de combustível informa ao motorista o volume de combustível
disponível para viagem. Essa informação é conhecida como autonomia, e
normalmente um
veículo possui uma autonomia em torno de 450 quilômetros em trânsito urbano.
0,50 YE/BU
3 C318
Grupo de
instrumentos
Indicador de
combustível
C318
30 14
0.50
BN/RD
0.50 WH/RD
2 3
A31
Unidade do
tanque de
combustível
Odirlei Batista (2012)
Sensor do
indicador de
combustível
Diagnóstico de falhas
Em caso de inoperância do indicador, desconecte os cabos ligados ao
sensor de nível e interligue-os. Ligue o interruptor de ignição na posição 2, e o
indicador deverá se movimentar até indicar cheio. Substitua o sensor de nível se o
resultado do teste for positivo. Caso negativo, verifique os cabos de ligação e o
indicador.
6.6.4 TEMPERATURA
Função
O circuito é constituído por um indicador analógico ou, em alguns casos, ape-
nas por uma lâmpada ligada a sensores instalados no cabeçote do motor.
Através
do sensor, o indicador analógico ou a lâmpada mostra a temperatura instantânea
do motor.
Funcionamento
O sensor é um termistor 2 tipo NTC, que diminui sua resistência quando a tem-
peratura aumenta. Ao acionar o motor em temperatura ambiente, a
resistência elétrica do sensor é alta e uma pequena corrente, insuficiente para
movimentar o ponteiro do indicador, circula por ele. Na medida em que o
motor esquenta, a
resistência do sensor diminui, permitindo que uma maior intensidade de corrente
circule pelo indicador, produzindo dessa maneira a elevação do ponteiro.
3RESISTOR P91
15
Central de distribuição elétrica (CJB)
F24 7,5A
Componente que
proporciona uma oposição
à passagem de corrente
elétrica.
0,50 YE/BU
3C318
Grupo de
4ROTOR instrumentos
5ALTERNADOR
15C318
Equipamento que
transforma energia
mecânica em energia
elétrica.
0.50 WH
A32
Diagnóstico de falhas
Em caso de inoperância do indicador, desconecte o cabo ligado ao sensor
de temperatura, e ligue-o ao negativo. Ligue o interruptor de ignição na posição
2, e o indicador deverá se movimentar até indicar “quente”. Em seguida,
substitua o sensor de temperatura se o resultado do teste for positivo. Caso
negativo, verifi- que os cabos de ligação e o indicador.
Alguns veículos possuem apenas uma lâmpada indica- dora no painel que se acende quando há uma elevação anormal da tempera
VOCÊ
lâmpada e por um interruptor térmico que liga quando a temperatura atinge 118 °C.
SABIA?
6.6.5 INDICADOR DA BATERIA
O número que aparece no rodapé desta página mostra que você já atingiu boa
parte do conteúdo que vamos ver neste curso. Por outro lado, ao observar o índi-
ce, você percebe que ainda tem muito a ver para concluir o estudo e alcançar seu
objetivo. Esses indicadores funcionam como um parâmetro que mede a diferença
entre a situação desejada e a situação atual. No veículo, o indicador de bateria
funciona da mesma maneira. Para entender mais sobre esse tema, acompanhe o
conteúdo a seguir.
Função
O indicador de bateria permite o monitoramento do sistema de carga da bate-
ria quando o motor estiver em funcionamento.
Funcionamento
Ao ligar a ignição na posição 2, a lâmpada deverá acender. Quando o
motor é acionado, já nos primeiros segundos de funcionamento a lâmpada
deverá se apagar e assim permanecer enquanto o motor estiver funcionando.
O indicador
da bateria é constituído por uma lâmpada e um resistor3, conectado ao alterna-
dor do veículo. Quando o interruptor de ignição é levado para a posição 2, uma
corrente flui da bateria através do rotor4 do alternador5, passando pelo
regula- dor de tensão em direção ao painel de instrumentos através do
terminal D+ do
alternador. Quando o motor é ligado, o alternador inicia a recarga da bateria e
interrompe a corrente que fluía para a lâmpada da bateria, fazendo-a apagar. Ob-
serve que existe um resistor em paralelo com a lâmpada da bateria. Esse resistor
garante o funcionamento do sistema de carga da bateria em caso de interrupção
do filamento da lâmpada.
6PRESSOSTATO 15P91
Central
F24 de distribuição elétrica (CJB)
Componente que recebe 7,5A
um sinal de pressão e o
compara com sua escala
interna, regulando a
pressão. Essa peça integra
o sistema de proteção de 0,50 YE/BU
equipamento.
3C318
Grupo de
instrumentos
3
Indicador de
bateria
23C318
0.75 WH/BU
Q5
Odirlei Batista (2012)
Alternador
Diagnóstico de falhas
Em caso de inoperância do indicador, desconecte o cabo D+ ligado ao
alterna- dor, e ligue-o ao negativo. Ligue o interruptor de ignição na posição 2, e
a lâmpa- da deverá se acender. Remova o alternador para manutenção se o
resultado do teste for positivo.
15P91
Central
F24 de distribuição elétrica (CJB)
7,5A
0,50 YE/BU
3C318
A30
Grupo de
instrumentos
Baixa pressão
do óleo
12C318
0.75 WH/BU
1 C102
0.75 BK/GN
C110
N17
Interruptor de pressão do óleo
01 Pressão baixa
Pressão normal
Odirlei Batista (2012)
G5
Quando a lâmpada indicadora emite piscadas aleatórias durante as frenagens, atente para vazamentos e estado das pastilhas de freio que
VOCÊ
SABIA?
P91
15
Central
F24 de distribuição elétrica (CJB)
7,5A
0,50 YE/BU
3C318
Grupo de
instrumentos
indicador do
freio de
! P estacionamento
13 e nível do
flído do
freio de serviço
29 16C318
0.75 BK/BU
2 C109
0.75 BK/RD 10 N1
Interruptor do nível
do fluido de freio
Normal
Baixo
1C109
C325
0.75 BK/BU
N63
Interruptor do freio de
Odirlei Batista (2012)
estacionamento G2
Freio liberado
Freio aplicado
01
G5
Diagnóstico de falhas
Em caso de inoperância do indicador, desconecte os cabos ligados ao inter-
ruptor do nível do fluido do freio e interligue-os. Em seguida, ligue o interruptor
de ignição na posição 2. Nesse momento, o indicador deverá se acender. Caso o
resultado do teste for positivo, substitua o interruptor de nível. Se o mau funcio-
namento for relacionado ao freio de estacionamento, faça o teste
mencionado e substitua o interruptor do freio de estacionamento se o
resultado do teste for positivo.
RECAPITULANDO
Neste capítulo, vamos estudar os circuitos elétricos do sistema de iluminação. Após compre-
ender a interpretação desses desenhos e aprender a manusear corretamente os
instrumentos de medição, você poderá efetuar diagnóstico e reparar esses circuitos. Lembre-se
de que a cor- reta manutenção desses circuitos tem grande importância para a segurança
dos ocupantes dos veículos e dos pedestres que trafegam pela via. Os objetivos de
aprendizagem listados a seguir vão guiar o estudo deste conteúdo. Veja:
a)compreender o funcionamento dos circuitos de iluminação;
b) realizar a manutenção dos circuitos de iluminação;
c)efetuar um diagnóstico dos circuitos de iluminação.
Agora você é convidado a começar esta importante etapa do seu processo de aprendiza-
gem. Embarque nesta trajetória e explore todas as fontes de conhecimento aqui apresentadas.
SISTEMA DE SINALIZAçÃO E DE ILUMINAçÃO
84
1 FILAMENTO
7.1 POSIçÃO (LANTERNAS)
Filamento: fio muito fino.
Agora, vamos ver a posição das lanternas. Função, funcionamento e manuten-
ção são alguns dos tópicos que vamos estudar referente a este assunto.
2BULBO
CASOS E RELATOS
É curto!
O proprietário de um veículo percebeu que as luzes de posição
dianteiras do seu veículo eram acionadas quando o freio de serviço era
pressionado. O técnico que recebeu o veículo ficou intrigado com o
problema porque nunca havia visto algo assim. Então, iniciou a reparação,
confirmando a re- clamação do cliente. Primeiramente, ligou a ignição,
pressionou o pedal do freio e olhou pelo espelho que estava posicionado
na frente do veículo. Ao fazer isso, notou que as luzes de posição dos
faróis dianteiros acenderam junto com as luzes de freio. Nesse momento,
imaginou que a instalação de algum acessório poderia ser a causa do
problema e, por isso, pensou que talvez um curto-circuito entre dois
cabos poderia estar transferindo ener- gia do circuito dos freios para o
circuito das luzes de posição.
7.1.2 FUNCIONAMENTO
Quando o interruptor das luzes de posição é levado para a posição 13, a ener-
gia disponível no fusível 2 é levada para os faróis dianteiros e traseiros, inclusive
para a luz da placa de licença. Neste caso, todas as lâmpadas deverão acender
mesmo com a ignição desligada, pois o interruptor é alimentado diretamente
pela bateria (linha 30). Mesmo quando o interruptor é levado para a posição
14, as luzes de lanternas permanecerão acesas, pois o contato permanecerá
fechado.
P91
30 Central de
F2 distribuição
elétrica (CJB)
20A
1.0 OG/BK
C312a
6
N282
Interruptor de múltipla função
0) Desligado
14 13 0 13)Luz de posição
14)faróis
S8 9
7 C312a
1.0OG/YE
S25
G6 G6 G2 G5
Figura 54 - Circuito das luzes de posição
Para efetuar a manutenção dos faróis das luzes de posição, serão necessárias,
além do multímetro e da lampada de teste, algumas ferramentas de uso geral
como chaves de fenda e Philips, chaves combinadas 8 e 10 mm para remoção
dos faróis e chave torx tipo canivete para remoção da moldura da coluna de
direção.
Desmontagem, limpeza e inspeção
Remova os faróis das luzes de posição e efetue uma limpeza, para remoção da
poeira que se acumula nos componentes. Em seguida efetue uma inspeção
para identificar problemas de contato elétrico e fixação nos componentes.
Reparação, substituição e montagem
Durante a inspeção, se for encontrado qualquer problema de contato elétrico,
efetue a reparação ou a substituição do componente danificado. Entrada de água
nos faróis normalmente é causada por trincas nas lentes ou vedações danificadas.
Substitua o farol caso identifique lentes trincadas.
Ajustes e testes
Após a montagem do componente, realize o teste de funcionamento
acionan- do o circuito algumas vezes e, se necessário, crie a condição em que
o problema
ocorreu, conduzindo o veículo em estradas sem pavimentação ou movimentando
o chicote e os conectores conforme mostrado no capítulo 5. Além disso, deixe o
circuito ligado por períodos prolongados para permitir o aquecimento do mesmo.
Diagnóstico de falhas
Com o auxílio do multímetro automotivo, uma lâmpada para teste e um
cabo para jumper, você deve proceder os testes conforme o sintoma. Veja a
seguir um
quadro com possíveis sintomas, procedimentos e resultados. Acompanhe.
3 RECEPTÁCULO
INSTRU- COMPO- RESULTADO
Soquete para encaixe das SINTOMA PROCEDIMENTO
MENTO NENTE ESPERADO
lâmpadas.
Nenhuma
Lâmpada
lâmpada se • Prenda a garra
para
acende jacaré à es- trutura
teste
metálica do veículo.
• Insira a ponta de A lâmpada deve se
prova no
Interruptor terminal 6 do interruptor. acender nos dois termi-
• Acione o interruptor. nais do interruptor.
• Insira a ponta de
prova no
terminal 7 do interruptor.
• Prenda a garra
jacaré ao terminal
Recep-
lateral do recep-
Lâmpada táculo3 da A lâmpada para teste
táculo.
para teste lâmpada deverá acender.
Apenas • Acione o interruptor.
defeituosa
uma das • Insira a ponta
lâmpadas de prova no terminal
não se inferior do
receptáculo.
acende
• Selecione a menor
escala
do ohmímetro.
Quadro 7 - Diagnóstico das luzes de posição Resistência abaixo
• Insira as pontas
Quaisquer resultados
FIQUEdiferentes
ALERTA do esperado exigem a substituição do componente testado ou reparação dos cabo
7.2 ILUMINAçÃO INTERNA (Pl„fonnier)
7.2.1 FUNÇÃO
7.2.2 FUNCIONAMENTO
1 0 2
C329
3 1
G2
S16
N187
Interruptor da luz
C405 de abertura da porta
N188 do passageiro
1) Porta aberta
Interruptor da luz 1 2
abertura da porta 2) Porta fechada
Odirlei Batista (2012)
do motorista
1) Porta aberta
1 2 2) Porta fechada
7.3 FARÓIS
Ao trafegar pelas estradas durante a noite, certamente você irá precisar
dos faróis. Indispensáveis nesses momentos, esse componente é o nosso
próximo as- sunto deste conteúdo. Siga em frente porque a estrada já está bem
iluminada!
7.3.1 FUNÇÃO
Quando o interruptor dos faróis é levado para a posição 14, a alimentação deri-
vada do fusível 7 de 20 A é direcionada para um dos relés dos faróis. O relé
alimen- tado dependerá da posição do interruptor de comutação, que poderá
alternar entre a posição 14 (farol baixo) e a 15 (farol alto). Observe que para os
faróis altos, existe apenas um fusível (F12) de 20 A, e para os faróis baixos
existem dois fusíveis instalados após o relé.
15 P91
F7
Central de distribuição
20A elétrica
(CJB)
1.0 OG/BK
6 C312A N282
Interruptor de multiplas funções
0) Desligado
A B C
0 17 13) Farolete
15 14 17
14) Farol baixo
14 13 15 14 15) Farol alto
17) Lampejador
Painel
V1 Distância V2
Entre os centros dos faróis
H1
H2 15°
15° 5cm
Solo5m
Você sabia que manusear as lâmpadas de faróis, aquelas tipo bi-iodo, pode reduzir a vida útil das mesmas? Isso mesmo: a oleosida
lâmpada, criando uma camada refratária que impede a dissipação de calor e, consequentemente, aumentando a temperatura do fi
sear a lâmpada, evite o contato com VOCÊ
o bulbo. Se houver, limpe com um pano seco.
SABIA?
Diagnóstico de falhas
Em caso de inoperância de uma das fases do farol, remova o respectivo
relé e efetue a ligação entre os terminais 30 e 87 com o auxílio de um cabo
(jumper). Se os faróis acenderam normalmente, verifique o interruptor dos
faróis. Porém, se nenhum dos faróis acender, verifique as lâmpadas quanto à
interrupção dos filamentos.
Você pode ler mais sobre a resolução do Conselho Nacional de Trânsito no que se refere aos faróis automo
<http://www.napro.cwwa.c- fault.asp>;
w php?recid=33&edid=4>;
<Http://www.denatran.gov.br%2Fdownload%2FResolucoes
SAIBA MAIS
%2FRESOLUCAO_CONTRAN_227.pdf&ei=JpJnT7WIIIaLgwf8_ d38Ag&usg=AFQjCNGqR3QDsmee95i3Lc-C-FHD5v
7.4 LUZ DE NEBLINA
Se for necessário descer uma serra com serração, você irá precisar da luz de ne-
blina do veículo. Esse elemento garante a segurança dos ocupantes em situações
como essa. Acompanhe o conteúdo a seguir e veja mais sobre esse importante
componente.
7.4.1 FUNÇÃO
7.4.2 FUNCIONAMENTO
Sistema padronizado de
diagnóstico de bordo
de segunda geração 7.5 CIRCUITOS MULTIPLEXADOS
que permite a instalação
do scanner automotivo..
No conteúdo a seguir, vamos ver os circuitos multiplexados. Esse sistema é
um tipo de arquitetura em que os componentes de um circuito se comunicam
via barramento de dados. Siga em frente e conheça a função, o
funcionamento e as vantagens desse componente.
7.5.1 FUNÇÃO
7.5.2 FUNCIONAMENTO
Interruptor Consumidor
ou
OU
20 14 6162
M34
444943 50
E21 E38
M77
M4
E44
E201
E25 E202
E201 E44
E21
E38 E21
E38
M35
M76
M27
Você pode obter mais informações sobre a rede CAN e equi- pamentos de diagnóstico em:
SAIBAw
MAISw
o
Ajustes e testes
Após a montagem do componente, realize o teste de funcionamento
acionan- do o circuito algumas vezes e, se necessário, crie a condição em que o
problema ocorreu movimentando o chicote e os conectores conforme
mostrado no capítu- lo 5. Além disso, deixe o circuito ligado por períodos
prolongados para permitir o seu aquecimento.
Diagnóstico de falhas
Em casos de falha dos circuitos de sinalização e iluminação controlados
pela unidade eletrônica do sistema, instale o scanner para leitura dos
códigos de falha que ajudarão na identificação da causa do problema.
RECAPITULANDO
Anotações:
Saúde e Segurança no Trabalho
A partir de agora, você vai iniciar uma parte muito importante deste estudo, em que
va- mos falar sobre saúde e segurança no trabalho. Todos os trabalhadores querem e
buscam um ambiente que ofereça segurança e equipamentos adequados para cada
situação. Um local de trabalho que apresente ergonomia adequada como posição da
cadeira, do computador e dos maquinários é o mais desejado.
As empresas estão investindo cada vez mais no talento humano, oferecendo
qualificações para a melhoria contínua dos profissionais e também mostrando uma grande
preocupação com o bem-estar dos trabalhadores. Vamos iniciar esta parte de estudo com o
propósito de desenvolver o melhor ambiente de trabalho.
Neste capítulo vamos estudar sobre EPI (Equipamento de Proteção Individual), EPC (Equipa-
mento de Proteção Coletiva), Ergonomia, PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)
e NR – Norma Regulamentadora pertinente a cada tema proposto. Veja abaixo algumas
manei- ras de se manter atualizado sobre estes temas:
a)tenha sempre atitude receptiva com tudo o que diz respeito à prevenção de acidentes;
b) participar de estudos como este pode ser útil à sua atuação;
c)busque e proponha soluções, como se isso dependesse só de você.
SISTEMA DE SINALIZAçÃO E DE ILUMINAçÃO
104
8.1 LEGISLAÇÃO
8.1.1 EPI
CASOS E RELATOS
Nesta seção você vai ver a importância de efetuar a inspeção formal do uso de
EPI. Para realizar este tipo de tarefa existe, inclusive, uma ficha de fiscalização do
uso de EPI.
ger a saúde do trabalhador e devem ser testados e aprovados pela au- toridade competente para comprovar sua eficácia? Pois saiba que o Mini
o da emissão do Certificado de Aprovação (CA). O fornecimento e a
erado crime e tanto o comerciante como o empregador ficam sujeitos às penalidades previstas em lei.
VOCÊ
SABIA?
Você sabia que o uso inadequado ou a falta de uso dos EPI pode causar riscos como cegueira, queimaduras e probl
Estes são alguns dos sérios danos a que funileiros e pin- tores estão expostos quando não usam equipamentos de
VOCÊ
SABIA?
Vias aéreas
Respirador, purificador de ar descartável ou com filtro e ainda máscara autô-
noma são alguns dos equipamentos que podem ser utilizados para proteger as
vias respiratórias em atividades e locais que apresentem riscos de contaminação
por vias aéreas.
Audição
Para proteger a audição, é indicado fazer uso de protetores auditivos tipo con-
cha/plug, utilizados para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que
apresentem ruídos excessivos.
b) Classificação Membros Superiores
A partir de agora você irá ver os EPIs que colaboram na proteção dos membros
superiores. Além disso, vamos mostrar a conservação e a manutenção desses
itens. Acompanhe a leitura e fique atento para o uso correto desses itens.
Luva – Conservação e manutenção
a)Devem ser inspecionadas antes e depois do uso;
b) A luva descartável não deve ser limpa ou reutilizada;
c)As luvas não descartáveis devem ser lavadas, secas e guardadas longe do
local onde são manipulados produtos químicos;
d) Deve- se lavar as mãos sempre que retirar as luvas;
e)As luvas devem ser removidas antes de abandonar o local de trabalho e
antes de pegar em telefones, fechos de portas, canetas e caderno de labo-
ratório.
Estamos assumindo um compromisso importante com a segurança. Somos responsáveis pela nossa saúde e inte-
gridade física, bem como devemos ter atenção com todos os nossos colegas de estudo e trabalho. É importante
saber que acimaFIQUE ALERTAa empresa é obrigada a constituir a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Aci- dentes) – NR 5.
de 50 funcionários
Outro componente muito importante dos EPIs é o creme protetor para a pele,
utilizado para proteger mãos e braços contra agentes químicos.
c) Classificação Membros Inferiores
A seguir vamos conferir os EPIs que colaboram na proteção dos membros infe-
riores. Veja abaixo o uso correto destes itens:
Pés
Sapatos, botas (estilo botina de couro ou de borracha), perneiras, entre
outros, servem como calçado de proteção dos pés contra torção, escoriações,
derrapa- gens e umidade.
f) Classificação de EPI para o Corpo Inteiro
Fique atento e observe com cuidado quais os equipamentos que deverão
ser utilizados no tronco. Blusão e calça em tecido impermeáveis podem ser
utilizados para proteção do corpo contra chuva, umidade e produto químico.
Já o colete refletivo pode ser utilizado para sinalização do empregado,
facilitando a visuali- zação de sua presença em trabalhos nas vias públicas.
Cinturão de segurança tipo paraquedista pode ser utilizado para proteção do
empregado contra quedas em serviços em que exista diferença de nível.
Podemos observar que tem roupas de proteção do corpo inteiro adequadas
para vários tipos de serviço, como: jalecos, macacões, calças, camisas com man-
gas especiais, tecidos especiais, sapatos, luvas, capacetes, entre outros. Por isso,
fique atento para usar a roupa que oferece a devida proteção para o tipo de fun-
ção que você irá executar.
Importância da Elaboração de Relatório de Distribuição de Materiais
ou EPI
Este é um documento que deve ser preparado cada vez que o setor de
se- gurança do trabalho empresta um equipamento para terceiros ou para
colabo- radores, com o objetivo de garantir que os mesmos devolverão o
equipamento em perfeitas condições de uso ao setor. Esse procedimento pode
acontecer tam- bém com os próprios integrantes do setor de segurança do
trabalho, no caso de estarem utilizando algum instrumento de medição que
faça parte do acervo da organização.
Em relação à distribuição de EPI devemos ter sempre atualizadas as informa-
ções deste formulário, pois pode ser utilizado como prova legal em processos
trabalhistas. Da mesma forma também devemos proceder com a entrega dos
equipamentos a todos os novos colaboradores no dia em que os mesmos
inicia- rem suas atividades na organização, não deixando para dias posteriores,
pois po- demos correr riscos de o colaborador informar que não recebeu o
equipamento.
Constituição do Brasil, cap. VI, do meio ambiente, preserva direito ao meio ambiente ecologi- camente equilibrado impondo-se ao Poder Públic
ever de defendê-loFIQUE ALERTA
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
b) Calor
Os ambientes quentes representam um dos pontos mais importantes da
pato- logia ocupacional devido à fadiga física.
Efeitos à saúde: pode gerar perda de produtividade, motivação,
velocidade, precisão, continuidade e aumento da incidência de acidentes
causados pelo des- conforto térmico do ambiente.
c)Vibrações localizadas
Caracterizadas em operações com ferramentas manuais elétricas ou pneumá-
ticas. Poderão produzir, em longo prazo, problemas neurovasculares nas
mãos, osteoporose (perda de substância óssea) e problemas nas articulações
de mãos e braços.
e)gases;
f)vapores, entre outros.
8.3.4 RISCOS AMBIENTAIS – BIOLÓGICOS
idades e abando- FIQUE nar o local de trabalho sempre que suspeitar da existência ALERTA de risco grave e iminente para sua segurança e
8.4 NR 17 – ERGONOMIA
Figura 62 - Ergonomia
re EPI, EPC, NR, ergonomia e PPRA, aces- SAIBAse o site das Normas Regulamentadoras. Ministério do Traba- MAISlho e Emprego: t
1.htm>.
Anotações:
Meio Ambiente
O meio ambiente tem sido um dos assuntos mais comentados no cenário mundial,
ocupan- do lugar de destaque em todas as conferências internacionais. Este tema tem unido
diferentes povos em ações que visam garantir a qualidade de vida das gerações atuais e
futuras sem com- prometer o equilíbrio do planeta. No Brasil, a questão ambiental vem sendo
fortalecida pela Lei 12.305/10, a qual institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Vamos
conhecer agora alguns dos objetivos de aprendizagem desta seção. Veja:
a)apresentar brevemente a questão ambiental;
b) importância do bom gerenciamento dos resíduos.
Avance para aprofundar seus conhecimentos sobre esse tema tão importante no
manuseio de equipamentos de informática. Vamos lá?
124 SISTEMA DE SINALIZAçÃO E DE ILUMINAçÃO
RECAPITULANDO
10
1 PATOGENICIDA
DE 10.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
É a capacidade do agente Conforme a NBR 10004/04, em função da sua periculosidade, os resíduos
invasor em causar doença
com suas manifestações in- dustriais são divididos em classes. Veja abaixo como é feita essa classificação:
clínicas entre os
hospedeiros suscetíveis. a)Classe I (perigosos) – são resíduos que podem apresentar riscos à
saúde pública e ao meio ambiente por causa das suas características de
inflamabili- dade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade1;
2INTRÍSECAS b) Classe II-A (não inerte) – são os resíduos que podem apresentar
caracterís- ticas de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade.
Refere-se ao que está
no interior de algo e Com possi- bilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente;
que é essencial para sua
existência. c)Classe II-B (inerte) – são aqueles que, por suas características
intrínsecas2, não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente.
LeiaSAIBA
a Lei 12.305/10
MAIS acessando o site: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm, e fique por dentro das regras dos resíduos sólidos!
PREVENIR / EVITAR
MINIMIZAR
REUTILIZAR RECICLAR
RECUPERAR ENERGIA
TRATAR DISPOR
Odirlei Batista (2012)
TIPO DE RESÍDUO
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL OBSERVAÇÃO
RESÍDUO PERIGOSO?
RECAPITULANDO
Anotações:
REFERÊNCIAS
Carmen Luft Bammesberger, bacharel em Turismo pela FCJ – Faculdade Cenecista de Joinville,
pa- rapsicóloga - Pós-Graduada em Ciências Mentais, Hipnose e Regressão pelo Instituto de
Parapsi- cologia de Joinville e UNIASSELVI. Especialização em Metodologia do Ensino Superior
pelo SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Trabalha no SENAI há 13 anos.
Atualmente atua nas Unidades Curriculares de Psicologia da Moda; Comunicação Oral e Escrita;
Gestão de Pessoas; Gestão da Qualidade; Relações Humanas; Relacionamento Interpessoal;
Relações Humanas no Trabalho e Metodologia para Elaboração de Projetos em Cursos técnicos e
Superior. Ética, Cida- dania e Meio Ambiente; Saúde e Segurança do Trabalho; OPT-
Organização e Preparação para o Trabalho nos Cursos de Aprendizagem e Pronatec. TWI
(TRAINING WITHIN INDUSTRY) Fases 1º, 2º e 3º, cursos de Qualificação nas Indústrias. Palestrante
na área de humanas: Motivacional; Geren- ciamento de Conflitos; Relacionamento Interpessoal;
Liderança; Excelência no Atendimento ao Cliente; A Magia da Comunicação Assertiva; entre
outros. Escritora de livros e terapeuta.
ÍNDICE
B
Bateria 21, 37, 40, 42, 56, 75, 85, 89, 130
BCM 97, 98
Buzina 19, 60
C
Cabos 14, 23, 22, 25, 29, 34, 38, 39, 40, 48, 65, 68, 70, 72, 74, 79, 84, 88, 96
Central de fusíveis 22, 91
Comutador de ignição 18
F
Fusível 16, 17, 22, 28, 29, 30, 34, 36, 60, 85, 89, 91, 92, 95
M
Multiplexados 96
P
Plafonnier 89
R
Relés 20, 22, 35, 92
S
Simbologia 13, 19
V
Velocímetro 69, 70
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Selma Kovalski
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional
Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
Luciana Effting
CRB14/937
Ficha Catalográfica
FABRICO
Design Educacional
Revisão Ortográfica, Gramatical e Normativa
Ilustrações
Tratamento de Imagens
Diagramação
i-Comunicação
Projeto Gráfico