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MANUTENÇÃO
DE SISTEMAS
ELETROELETRÔNICOS
DE MOTOCICLETAS
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
MANUTENÇÃO
DE SISTEMAS
ELETROELETRÔNICOS
DE MOTOCICLETAS
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_________________________________________________________________________
S491m
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Manutenção de sistemas eletroeletrônicos de motocicletas /
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional,
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional
de Santa Catarina. Brasília : SENAI/DN, 2012.
94 p. : il. (Série Automotiva).
ISBN
CDU: 629.326
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
3 Carga e Partida.................................................................................................................................................................33
3.1 Função..............................................................................................................................................................34
3.2 Componentes................................................................................................................................................34
3.2.1 Componentes do sistema de carga.....................................................................................34
3.2.2 Componentes do sistema de partida.................................................................................36
3.3 Funcionamento.............................................................................................................................................38
3.4 Equipamentos de teste..............................................................................................................................41
3.5 Circuitos e diagramas elétricos................................................................................................................42
3.6 Manutenção e diagnóstico de falhas....................................................................................................44
4 Sinalização e Iluminação..............................................................................................................................................49
4.1 Função..............................................................................................................................................................50
4.2 Componentes................................................................................................................................................51
4.3 Funcionamento.............................................................................................................................................54
4.3.1 Circuitos e diagramas...............................................................................................................55
4.4 Equipamentos de testes............................................................................................................................59
4.5 Manutenção e diagnósticos de falhas..................................................................................................60
Referências......................................................................................................................................................................... 105
Índice................................................................................................................................................................................... 109
Introdução
• Fundamentos de
20h
Mecânica de Motocicletas
• Eletroeletrônica
40h
de Motocicletas
• Manutenção de Sistemas
80h
Mecânicos de Motocicletas
Mecânico de
Específico I • Manutenção de Sistemas 120h
Motocicletas
Eletroeletrônicos 40h
de Motocicletas
Anotações:
Sistemas Eletroeletrônicos
de Motocicletas
Você sabe quais são os conceitos físicos envolvidos nos circuitos elétricos? Saberia identi-
ficar de que forma isso está relacionado ao funcionamento de um sistema de iluminação, por
exemplo? A respostas para essas perguntas você saberá nesta primeira parte do seu estudo.
Neste capítulo você aprenderá sobre os conceitos da eletroeletrônica de motocicletas. Para
facilitar seu aprendizado, serão revisados alguns conceitos físicos, aplicados aos sistemas ele-
troeletrônicos das motocicletas. É provável que você já tenha aprendido estes conceitos, mas,
ainda assim, leia com atenção, pois é necessário relembra-los.
Ao final deste capítulo, você terá adquirido diversos conhecimentos que lhe servirão de base
para:
a) reconhecer os princípios físicos relacionados aos sistemas eletroeletrônicos das motoci-
cletas;
b) interpretar e aplicar os conceitos de tensão, corrente e resistência elétrica;
c) identificar os tipos e características dos condutores e suas aplicações.
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
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Imagine uma caixa d’água cheia e ligada por um cano a uma caixa d’água que
está vazia. Se este cano for instalado na parte de cima das caixas, não acontecerá
nada, mas se ele for instalado na parte de baixo, ligando uma caixa à outra, o que
poderia acontecer? Com a união entre as caixas d’água, na parte inferior delas, a
água da caixa que está cheia percorrerá o cano e entrará naquela que está vazia,
mas não a encherá. Essa passagem de água de uma caixa para a outra permitirá
que ambas fiquem no mesmo nível, conforme é representado na figura a seguir.
Esse fenômeno é chamado de Diferença de Potencial (DDP), pois em uma
caixa tem-se a potência da água e na outra não.
A tensão elétrica pode ser representada pelas letras E, U ou V, que é mais co-
mum. A unidade de medida que a representa é o Volt, por causa do físico italiano
Alexandre Volta, que a descobriu.
Para você compreender melhor, a bateria da motocicleta tem 12V (12 Volts),
isso significa que a diferença entre o polo negativo e o positivo é de 12V, pois o
polo negativo tem cargas elétricas, enquanto o polo positivo não as possui.
Você aprendeu que tensão elétrica é a diferença de potencial entre cargas elé-
tricas, e que a corrente elétrica é a passagem de elétrons por um condutor em um
circuito fechado. Dessa maneira, é possível afirmar que a resistência elétrica se
opõe ao fluxo, ou seja, é uma barreira.
Associando ao exemplo das caixas com água, é possível pensar na resistência
elétrica como se houvesse uma sujeira no cano, e essa sujeira trancasse parcial ou
totalmente a água que passa por ele. Assim, o fluxo no cano diminuiria ou impe-
diria totalmente a passagem de água.
A resistência é a propriedade de oposição à corrente elétrica, então você deve
pensar que é uma propriedade ruim, já que atrapalha a corrente elétrica, mas, na
verdade, auxilia muito. Isso porque com ela é possível dosar a corrente. Um exem-
plo desse acontecimento são as televisões ou rádios antigos, que tinham botões
redondos que, quando girados, aumentavam ou diminuíam o volume. Por trás
desses botões haviam resistências. Então, toda vez que se aumentava o volume, a
resistência diminuía, e vice-versa.
Cada componente elétrico possui uma determinada resistência chamada Re-
sistividade, então, cada condutor já possui uma resistência. Mas ela pode ainda
variar conforme a seção transversal2 do fio e seu comprimento, podendo se rela-
cionar da seguinte maneira: quanto mais comprido for o fio, maior será a resistên-
cia, e quanto maior a seção transversal, menor a resistência.
2 SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
21
Para você entender melhor, imagine que, a pé, você tenha que percorrer um
túnel de 10km. Será cansativo efetuar o trajeto, principalmente se a altura desse
túnel for muito menor que a sua, o que dificultará ainda mais sua passagem, mes-
mo que o túnel seja de comprimento curto. Assim funciona com os elétrons, pois
se o fio for muito fino, a resistência será maior, dificultando a passagem desses
elétrons. E se houver um fio muito comprido, a resistência também será maior
devido à dificuldade que os elétrons têm para percorrer aquela distância.
A Potência Elétrica pode ser definida como a velocidade com que se produz
trabalho, ou com que se gasta energia. Assim, cada componente de um circuito
tem uma potência específica.
Para que você possa entender melhor, imagine ligar dois aquecedores de
água. O aquecedor A ferve um litro de água em 1 hora, enquanto que o aquece-
dor B ferve 2 litros de água a cada 1 hora. Nesse caso, perceba que o aquecedor
B é mais potente que o aquecedor A, pois realiza mais trabalho que o outro no
mesmo tempo, ou seja, B é mais potente que A.
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
22
3 INVERSAMENTE Você deve estar curioso para saber o que fazer para saber a potência elétrica
PROPORCIONAL
de um componente. Pois para conhecer essa potência, basta realizar um cálculo
Quando alguém diz que simples, utilizando a fórmula a seguir, que pode ser retirada do triângulo de fór-
algo é inversamente mulas de potência, considerando as informações existentes. Sendo assim, você
proporcional, está
querendo dizer que ele deve identificar quais as informações que possui para determinar qual é a fórmula
é o contrário, ou seja, no
caso de uma fórmula, algo mais adequada.
diretamente proporcional
é igual, e inversamente O triângulo de fórmulas é a representação da formação das fórmulas utilizadas
proporcional é algo que para realizar um cálculo. Dentro deste triângulo estão os símbolos das grandezas
divide o que é diretamente
proporcional elétricas e, ao isolar uma das grandezas, você pode identificar o cálculo a ser re-
alizado. Conforme figura que você verá a seguir, na parte superior do triângulo
está o W, que representa a potência elétrica. Logo abaixo, estão os símbolos I, que
representa a corrente elétrica, e o U, que representa a tensão elétrica. A tensão
elétrica também pode ser representada pelas letras E e V. Repare que o símbolo
de cima do triângulo se divide pelos dois de baixo, que se multiplicam entre si.
Para entender como utilizar a fórmula que você acabou de ver, acompanhe
o seguinte exemplo: Como saber a potência de um circuito alimentado por uma
fonte de 12v e corrente de 0,02A?
2 SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
23
W=VxI
W = 12v . 0,02A
W = 0,24W
V
I=
R
O uso dessas fórmulas é bem simples. Para calcular a tensão, por exemplo, bas-
ta saber quais as informações da fórmula estão disponíveis e, em seguida, sele-
cionar a fórmula mais adequada. Então, para calcular a tensão, se você souber que
um circuito tem 10Ω, e que por ele percorre uma corrente de 15A, basta aplicar a
fórmula V = R x I para encontrar o valor da tensão, que nesse caso será de 150V.
Você utilizará bastante estas fórmulas durante este curso, por isso memorize
bem esta parte do conteúdo.
Conforme conteúdo recém visto, você já sabe como calcular os valores de re-
sistência, potência, corrente e tensão, mas saiba que nem sempre é necessário
calcular, já que existem instrumentos para realizar estas medições.
Um dos principais instrumentos que você precisa conhecer é o multímetro,
capaz de realizar diversas medições elétricas. Se você souber utilizá-lo correta-
mente, ele será um grande aliado em seu dia a dia, no momento de reparar uma
motocicleta. Então, que tal conhecê-lo melhor? Primeiramente, conheça o apare-
lho e seus componentes, representado na figura a seguir.
2 SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
25
O multímetro possui diversas escalas, que podem ser ajustadas por um seletor,
conforme a necessidade. Por isso possui este nome, já que não mede apenas uma
unidade de medida.
Quando se pretende saber qual é a tensão de um circuito, e utilizar o multí-
metro para ter esse retorno, deve-se selecionar a escala de tensão no multímetro
e ligá-lo em paralelo ao circuito, conforme figura a seguir. Mas se você ligar de
forma errada poderá danificar o aparelho.
Então, antes de ligar o aparelho ao circuito, é preciso conectar as pontas de
prova corretamente: sendo a ponta de prova preta no borne indicado por COM,
que representa o negativo; e a ponta de prova vermelha no borne que tiver o
símbolo V.
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
26
iStockphoto ([20-?])
Diego Fernandes (2012)
Para medir a corrente elétrica, você deve selecionar se ela é contínua ou al-
ternada, e sempre ligar em série com o circuito, como se cortasse o fio e em cada
ponta cortada colocasse uma ponta de prova. Mas tome cuidado, pois se não ligar
em série, pode danificar o aparelho.
4 PULSO DAS BOBINAS Essa dica também vale para verificar se dois condutores estão encostados ou
em curto entre si. Para isso, é necessário colocar uma ponta de prova em cada con-
É um pulso elétrico enviado
das Bobinas de Ignição para dutor, o qual não deverá apresentar nenhum valor, já que eles devem estar isola-
as velas do motor. dos um do outro. Se aparecer algum valor, é por que a isolação está danificada.
Você vai conseguir utilizar um multímetro com praticidade, após adquirir prá-
tica com ele, claro que no início será um pouco difícil, mas, com o tempo, você
será muito bom nisso, é só não desistir e utilizar bastante. Você pode comprar,
inicialmente, esses multímetros importados da Ásia, que são muito baratos e têm
as principais funções.
Existe também o multímetro automotivo, que é bastante prático para quem
trabalha com manutenção de automóveis, pois é possível medir, inclusive, o pul-
so das bobinas4, entre outras vantagens.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Para que você possa andar com sua motocicleta, é preciso primeiramente dar a partida no
motor, para isso, existe o sistema de partida, certo? Mas para que a motocicleta permaneça
funcionando, é necessário um sistema que mantenha a bateria carregada e mandando energia
elétrica para os sistemas elétricos da motocicleta. Este sistema é o sistema de carga. Então, você
conhecerá melhor esses dois sistemas a seguir.
Neste capítulo, você aprenderá o funcionamento dos sistemas de carga e partida, bem como
seus componentes, diagramas e como realizar testes e reparações. Bons estudos!
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) reconhecer a função e o funcionamento dos sistemas de carga e partida das motocicletas;
b) identificar os componentes dos sistemas de carga e partida;
c) reconhecer as técnicas de diagnóstico e manutenção dos sistemas de carga e partida;
d) correlacionar defeitos dos sistemas de carga e partida com seus funcionamentos.
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
34
3.1 FUNÇÃO
3.2 COMPONENTES
3.3 FUNCIONAMENTO
Figura 18 - Eletromagnetismo
Fonte: Senai/PE ([20--?], p. 38)
1 IMPERÍCIA
É a falta de habilidade,
ou seja, quando um
profissional comete uma
imperícia, quer dizer que
cometeu um erro por falta
de habilidade técnica ou
manual no assunto.
Como você viu, cada lado das bobinas possui uma polaridade diferente, deste
modo, quando os polos iguais se encontram, ocorre a ação de repulsão, ou seja,
eles se afastam e, quando isso acontece, os polos iguais se atraem, mas quan-
do chegam um próximo ao outro, a polaridade do induzido muda, fazendo com
que os polos tornem-se iguais novamente, repelindo outra vez. Estas ações é que
criam o movimento de rotação do induzido.
Diego Fernandes (2012)
Para ficar mais claro, quando a partida é acionada, o motor de partida recebe
um positivo da bateria, o qual polariza as bobinas, fazendo com que o motor de
partida entre em rotação e acople-se ao motor, fazendo com que ele entre em
funcionamento.
No caso do alternador, o funcionamento é parecido, a diferença principal é
que o motor de partida cria um campo magnético para o movimento de rotação.
Já no caso do alternador, seu movimento de rotação é que cria o campo magné-
tico, gerando assim, a eletricidade na forma alternada.
Quando o rotor do alternador gira, ele cria um campo magnético em conjunto
com a bobina de campo. Este campo magnético transforma-se em eletricidade,
a qual é enviada ao regulador retificador de tensão, o qual a regula entre 13,6V e
14,5V e também a transforma em corrente contínua.
É importante salientar que o alternador da motocicleta não carrega a bateria
perfeitamente quando o motor está funcionando em baixas rotações, abaixo de
5.000 RPM.
Para verificar se a tensão de chegada ao motor de partida está adequada, você de-
verá utilizar o multímetro, selecionando a escala de tensão contínua, no valor de 20V.
Coloque as pontas de prova em paralelo aos bornes do motor de partida e verifique o
valor de tensão no momento da partida do motor, a qual deverá ser superior a 12,3V.
Para testar o sistema de carga, você utilizará, principalmente, o multímetro, na
escala de tensão contínua, pois os equipamentos de testes específicos são muito
caros. Assim, dificilmente você verá um equipamento específico para teste de al-
ternador de motocicletas. Desta forma, o multímetro permite realizar estes testes
de maneira rápida e confiável. Para isso, você deverá ligar o motor da motocicleta
e aumentar sua rotação até aproximadamente 5.000 RPM. Colocando as pontas
de prova na bateria em paralelo com seus bornes, você visualizará o valor de ten-
são elétrica que chega à bateria.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Anotações:
Sinalização e Iluminação
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, todo motociclista deve conduzir a motocicleta com
o farol ligado e, sempre que for necessário realizar uma curva, ou a troca de faixa de rodagem,
o condutor deverá acionar o pisca, para indicar sua intenção. Esses e outros dispositivos de
segurança, e ainda conforto, pertencem ao sistema de sinalização e iluminação. Sendo assim,
é indispensável que esse sistema esteja em perfeito funcionamento, para que o motociclista
possa rodar tranquilamente pelas estradas do país.
Para que você possa reparar esses sistemas, será abordado neste livro um pouco mais sobre
este assunto. Você verá como é fácil e simples diagnosticar um defeito nesses sistemas, apenas
sabendo o funcionamento do mesmo.
Após concluir os estudos neste capítulo, você terá conhecimentos que lhe servirão de base
para:
a) identificar o princípio de funcionamento do sistema de sinalização e iluminação;
b) reconhecer falhas e anomalias nos sistemas de sinalização e iluminação;
c) ler e interpretar o diagrama elétrico dos sistemas elétricos.
Portanto, neste capítulo, você aprenderá sobre o sistema de iluminação, aprendendo sua
função, seus componentes, seu funcionamento, seus circuitos e diagramas, além de conhecer
os equipamentos de testes, as manutenções e diagnósticos de falhas. Para isso, leia com aten-
ção este livro e, se achar necessário, releia e tire dúvidas com seu professor.
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
50
4.1 FUNÇÃO
4.2 COMPONENTES
FAROL
2 FILAMENTOS LANTERNA
São os condutores
existentes dentro das A lanterna traseira é a responsável por servir de suporte para as lâmpadas de
lâmpadas. Estes condutores freio e sinalização e, em muitos casos, as lâmpadas de pisca também. Seu formato
são instalados na forma
de espiral, como se fosse é normalmente projetado visando o design e o acabamento da motocicleta, mas
uma mola, e quando a sempre deve ser levado em consideração o lado funcional, pois esta é a única
eletricidade passa por ele,
o mesmo se incandesce e sinalização na traseira da moto. Se a sinaleira ficar muito escondida, ou as luzes
ilumina, fazendo a ação de
iluminação da lâmpada. de pisca forem dispostas em pontos cegos, o condutor pode sofrer um acidente
de trânsito.
Na sinaleira (ou lanterna) existe, ainda, uma lente inferior transparente, a qual
serve para iluminar a placa da motocicleta. Por este motivo, chama-se luz de pla-
ca. Não são todas as sinaleiras que possuem a luz de placa, já que, em algumas
motocicletas, existe uma lanterna separada, somente para a luz de placa.
INTERRUPTOR DO FREIO
4.3 FUNCIONAMENTO
PISCA ALERTA
FAROL E SINALEIRA
LUZ DE FREIO
É responsável por indicar aos condutores atrás do motociclista que ele preten-
de parar, ou somente diminuir a velocidade, e já está acionando o freio.
BUZINA
Figura 30 - Multímetro
Fonte: Adaptado de Fundamental de Serviço Mercedes-Benz ([20--?], pág. 239)
Para realizar o diagnóstico desses sistemas, você deve criar uma sequência ló-
gica de testes. Desta forma, você não perderá sua linha de raciocínio.
Ao verificar o funcionamento do farol, primeiro verifique o fusível. Em seguida,
verifique se a lâmpada não está queimada. Se tudo estiver correto, verifique, com
o multímetro, se a lâmpada chega a 12V de tensão. Se estiver chegando, você
deve pensar da seguinte forma: se a lâmpada está boa, o que é preciso para ela
funcionar? É preciso um positivo e um negativo, o positivo você já verificou que
está correto, então só resta testar o negativo.
Se não estiver chegando positivo na lâmpada, você deve percorrer o circuito
elétrico até descobrir qual componente não está enviando o positivo.
Esta linha de raciocínio serve para todos os sistemas de sinalização e ilumina-
ção, uma vez que, tendo em mãos o diagrama elétrico, é possível saber quem en-
via e quem recebe o positivo, ou ainda, que componente está conectado em qual.
Todo e qualquer diagnóstico realizado no sistema elétrico da motocicleta deve
ser realizado com o auxílio do multímetro, caso contrário, você não vai encontrar
a verdadeira causa do defeito. Para exemplificar, em uma situação, acompanhe o
caso do Thiago.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Certamente, todo motociclista cuida de sua moto e procura mantê-la sempre em boas con-
dições e, mesmo que um determinado proprietário não tenha por costume cuidar da mesma,
ele obviamente não irá querer perdê-la por roubo ou furto. Para minimizar a ação de bandidos,
o mercado disponibiliza sistemas de alarmes e antifurto, para que, assim, as possibilidades de
furto sejam minimizadas o máximo possível. Inicialmente, você deve conhecer os sensores exis-
tentes nesse sistema, para depois compreender melhor sua instalação e manutenção.
Neste capítulo, você aprenderá sobre o funcionamento e instalação do sistema de alarme e
antifurto de motocicletas. Com isso, você conhecerá os sensores dos alarmes, estudará sobre
a central de comando e suas funções, além de alguns detalhes a mais sobre a manutenção e o
diagnóstico de falhas deste sistema de segurança das motocicletas.
Ao final deste capítulo, você terá adquirido conhecimentos específicos, que lhe permitirão:
a) reconhecer e interpretar os esquemas elétricos dos sistemas antifurto;
b) identificar anomalias e falhas nos sistemas de antifurto;
c) realizar o diagnóstico preciso e eficiente do sistema antifurto de uma motocicleta;
d) reparar o sistema de antifurto com qualidade, eficiência e ética.
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
64
Veja o exemplo de Luis, que por medida de segurança evitou que sua moto
furtada.
CASOS E RELATOS
Mensagem da motocicleta
Luis tinha uma motocicleta de 450cc, a qual ganhou de seu avô logo que
completou 18 anos de idade e fez a carteira de habilitação. Como ele ado-
rava muito sua motocicleta, resolveu instalar um alarme, para evitar que
bandidos tentassem roubá-la. Desse modo, levou-a até uma loja de ins-
talação de acessórios, onde foi instalado um alarme que tem a função de
aviso de sinistro por mensagem GSM para o celular.
Certo dia, Luis estava almoçando com sua namorada em um restaurante
quando recebeu, em seu celular, uma mensagem avisando que o alarme
de sua motocicleta havia disparado. Esta mensagem foi enviada pela cen-
tral de comando da motocicleta, através de um dispositivo de cartão SIM
existente em sua central.
Com isso, Luis correu até sua motocicleta e pôde evitar que ela fosse fur-
tada. Este dispositivo é existente em alguns modelos de alarme para mo-
tocicletas e automóveis, e tem sua instalação muito simples.
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
66
Figura 31 - Motoalarme
Fonte: Adaptado de Manual de Instruções FKB 255 (2012)
Para solucionar qualquer tipo de defeito no sistema de alarme, você deve uti-
lizar os mesmos procedimentos de análise de qualquer sistema elétrico de uma
motocicleta. Sendo assim, você utilizará, principalmente, o multímetro para solu-
cionar os defeitos.
É importante que, quando você resolver um defeito nesse tipo de sistema,
você se preocupe em descobrir a causa do defeito, caso contrário, o defeito pode-
rá surgir novamente, comprometendo a qualidade do seu serviço e diminuindo
sua credibilidade com os clientes.
RECAPITULANDO
Anotações:
Sistema de Injeção Eletrônica
Você já ouviu falar sobre o sistema de injeção eletrônica, certo? Mas saberia dar uma defi-
nição? Saberia identificar os princípios da injeção eletrônica das motocicletas? Caso negativo,
prepare-se, pois neste capítulo você aprenderá como realizar uma manutenção neste sistema
de alimentação de combustível, considerando: função, componentes, funcionamento, circuitos
e diagramas elétricos, equipamentos de testes e manutenção, e diagnósticos de falhas.
Ao final deste capítulo, você terá adquirido conhecimentos específicos, que lhe permitirão:
a) reconhecer e interpretar os esquemas elétricos dos sistemas de injeção eletrônica;
b) identificar anomalias e falhas nos sistemas de injeção eletrônica;
c) realizar o diagnóstico preciso e eficiente do sistema de injeção eletrônica das motocicle-
tas;
d) reparar o sistema de injeção eletrônica com qualidade, eficiência e ética;
e) realizar testes de funcionamento de acordo com o padrão de qualidade do fabricante.
Aproveite este livro para aprender o maior número de informações possível e, se precisar,
fique à vontade para ler mais de uma vez e tirar dúvidas com seu professor. Você também po-
derá realizar pesquisas dos estudos realizados até aqui, de forma a enriquecer ainda mais seu
repertório de conhecimento sobre os termos abordados neste livro didático.
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
72
6.2 COMPONENTES
Entrada de ar
6.3 FUNCIONAMENTO
Honda ([20--?])
Figura 39 - Componentes da injeção eletrônica
Fonte: Adaptado de Moto Honda da Amazônia (1999, p. 36)
Central ([20-?])
Figura 42 - Scanner para motocicletas
A injeção eletrônica das motocicletas, de modo geral, não possui uma manu-
tenção periódica a ser realizada, por esse motivo, o maior cuidado que o proprie-
tário da motocicleta deve ter é o de utilizar combustível de qualidade e procedên-
cia comprovada. Sendo assim, as manutenções a serem realizadas no sistema de
injeção eletrônica serão normalmente corretivas.
No caso dos bicos injetores, é possível, na maioria dos casos, realizar uma lim-
peza dos bicos com a utilização da máquina de limpeza de bicos, ou ainda, rea-
lizar ajustes e reparos nos bicos. Mas nem todo bico injetor permite a realização
de reparos, pois alguns fabricantes utilizam injetores blindados, o que impede a
intervenção por meios externos.
Para diagnosticar se a bobina do injetor está funcionando corretamente, basta
verificar sua resistência, que deve estar entre 13,0 e 14,4KΩ. É possível, ainda, ve-
rificar se o módulo de controle está enviando o sinal negativo para o injetor e se
o mesmo recebe também o positivo da linha 15.
Se a motocicleta estiver apresentando marcha lenta irregular, ou seja, estiver
falhando, você deve analisar as velas de ignição, o circuito de marcha lenta, ou
ainda, o sensor de posição da borboleta, pois se este estiver danificado, a ECU
não conseguirá identificar corretamente sua posição e, com isso, a injeção de
combustível será afetada. Isto pode ocorrer também com o sistema de afogador
automático, que consiste em um sistema de partida automática que identifica a
temperatura do motor e injeta a quantidade suficiente para a marcha lenta fun-
cionar perfeitamente, mas nem toda motocicleta possui este recurso.
6 SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA
85
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Anotações:
Saúde e Segurança no Trabalho
Você viu que, por diversas vezes, foi mencionada a importância em trabalhar de forma ade-
quada, em manter a postura, além de ter cuidados para você não sofrer um acidente de traba-
lho, ou ainda, desenvolver uma doença decorrente do trabalho. Isso acontece com frequência
e o exemplo mais comum, atualmente, são as pessoas que passam o dia digitando textos no
computador, pois elas podem desenvolver uma tendinite por causa do esforço repetitivo. Por
isso, os exercícios físicos são muito importantes!
Neste capítulo, você aprenderá a importância do uso de equipamentos de proteção, bem
como a necessidade de uma postura correta no local de trabalho. Esta preocupação com a
saúde dos funcionários e trabalhadores tem crescido muito, pois existem muitos casos de apo-
sentadoria por causa de doenças do trabalho.
Ao final deste capítulo, você terá adquirido conhecimentos específicos, que lhe servirão de
base para:
a) reconhecer e interpretar as determinações de segurança das empresas e oficinas mecâni-
cas e elétricas;
b) identificar os EPIs a serem utilizados, de acordo com o serviço a ser realizado;
c) realizar o correto armazenamento e conservação dos equipamentos de proteção;
d) reparar os sistemas elétricos das motocicletas, mantendo uma postura corporal adequa-
da;
e) prevenir doenças e/ou acidentes do trabalho, mantendo sua saúde em dia.
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
90
É um equipamento elétrico
que tem por função
desbastar, ou seja, remover 7.2 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA
partes de metal através de
duas pedras chamadas de
rebolo. Esta norma estabelece que toda empresa realize um estudo dos riscos am-
bientais, aos quais o trabalhador pode acabar se submetendo, bem como meios
de preservação do meio ambiente em que trabalha e preservação dos recursos
naturais disponíveis no local de trabalho. Na área da manutenção de motocicleta,
representa o cuidado que as empresas têm em relação ao descarte e armazena-
gem de resíduos, como graxas e óleo lubrificante.
Existem alguns equipamentos de proteção que são usados por todos da ofici-
na e tornam-se indispensáveis, pois sua falta pode pôr cada indivíduo em risco ou
toda a equipe simultaneamente. Um exemplo de equipamento de proteção co-
letiva são as proteções existentes nos discos do esmeril2 que, se forem retiradas,
dão condições a possíveis acidentes. Ou ainda, as máscaras de proteção, as quais
ficam à disposição de quem for utilizar o esmeril ou a lixadeira.
É importante que, através deste conhecimento adquirido, você espalhe estes
conceitos aos seus colegas de profissão e se preocupe com a utilização dos EPIs e
EPCs, pois mesmo que os outros achem que seja bobagem, você não pode arris-
car sua vida por causa de preconceitos.
7.5 ERGONOMIA
Figura 46 - Ergonomia
7 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
93
No caso de esforço por levantar algo pesado, o que é comum em uma oficina,
as dicas mais adequadas são:
a) não dobre a coluna, usando-a para levantar o peso;
b) mantenha o tronco do corpo próximo à carga que está carregando;
c) não mantenha o que está carregando abaixo da linha da cintura;
d) evite torcer o corpo para erguer a carga;
e) evite girar o tronco enquanto segura a carga, vire o corpo todo;
f) evite usar a perna ou o joelho para escorar a carga.
Na situação a seguir você verá quais são as consequências que a falta de uso
dos equipamentos de proteção podem acarretar.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Anotações:
Segregação e Descarte
de Materiais e Componentes
Você já deve saber que não é aconselhável jogar o lixo por aí e que existem alguns resídu-
os que podem ser reciclados. No caso das oficinas mecânicas, isto se torna regra e o lixo a ser
descartado deve tomar o devido destino, caso contrário, a oficina pode até pagar multa para os
órgãos ambientais de sua região.
Neste capítulo, você verá a importância do descarte correto dos resíduos, de seu armaze-
namento e de seus impactos ambientais, além de conhecer também o que a legislação diz a
respeito do descarte dos materiais.
Ao final deste capítulo, você terá adquirido conhecimentos específicos, que lhe permitirão:
a) reconhecer os tipos de resíduos e sua destinação correta;
b) identificar o destino correto dos resíduos e componentes;
c) realizar o armazenamento correto dos resíduos, evitando a contaminação do solo ou de
afluentes;
d) separar os resíduos recicláveis de acordo com os padrões da coleta seletiva.
MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS DE MOTOCICLETAS
98
Para que todas estas leis e normas possam ser seguidas de forma adequada,
foram determinados procedimentos referentes ao descarte e armazenamento
dos resíduos. Como você pode ver na tabela 01, cada tipo de resíduo tem um
impacto no meio ambiente, por isso, tem seu destino determinado através dos
procedimentos de descarte.
PRINCIPAIS TIPOS
IMPACTO COMO TRATAR O
DE MATERIAIS DE OBJETO PRINCIPAL
AMBIENTAL PROBLEMA
DESCARTE
Risco de contamina-
ção de solos e águas,
Chumbo/plástico/áci- Enviar para reciclador
Baterias afetando a vida de
do sulfúrico diluído autorizado
micro-organismos,
peixes e pessoas.
Risco de contamina-
ção de solos e águas,
Descarte em postos de
Metais pesados Pilhas afetando a vida de
coleta apropriados.
micro-organismos,
peixes e pessoas.
Risco de contamina-
Enviar para reciclador
Óleo de motor/trans- ção de solos e águas,
autorizado e manter
Óleos/Combustíveis missão/filtro de óleo e afetando a vida de
o correto armazena-
combustível micro-organismos,
mento
peixes e pessoas.
Não é biodegradável
Separar o material para
Plásticos Capô e gera gases tóxicos
reciclagem
quando queimado
Bloco/Virabrequim/ Separar o material para
Alumínio/Aço Redução de recursos
bielas reciclagem
Eliminar o gás e separar
Solvente/gases de alta
Lata de spray Perigo de explosão o material para recicla-
pressão
gem
Separar o material para
Borrachas Correias/rotores Redução de recursos
reciclagem
Alguns materiais
Madeira, papel, po-
não-biodegradáveis e Separar o material para
liestireno expandido Embalagens
geração gases tóxicos reciclagem
(isopor)
quando queimados
8 SEGREGAÇÃO E DESCARTE DE MATERIAIS E COMPONENTES
101
PRINCIPAIS TIPOS
IMPACTO COMO TRATAR O
DE MATERIAIS DE OBJETO PRINCIPAL
AMBIENTAL PROBLEMA
DESCARTE
Risco de contamina-
ção de solos e águas,
Óleo no tanque de Solicitar ações de pes-
Borra afetando a vida de
água soal especializado
micro-organismos,
peixes e pessoas.
Risco de contamina-
ção de solos e águas,
Lâmpadas fluorescen- Enviar para reciclador
Vidro/gases tóxicos afetando a vida de
tes autorizado
micro-organismos,
peixes e pessoas.
Substâncias químicas/ Risco de explosão pela Solicitar ações de pes-
Extintores de incêndio
gases de alta pressão alta pressão soal especializado
Não é biodegradável Descarte apropriado,
Peças elétricas e ele-
Sistema de injeção e gera gases tóxicos de acordo com as leis
trônicas
quando queimado vigentes.
Odores ruins, gases Descarte apropriado,
Descartes generalizados tóxicos e contaminação de acordo com as leis
de solo e águas vigentes.
Fonte: Adaptado de Yamaha Motor da Amazônia (2001)
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Anotações:
REFERÊNCIAS
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Senai/SP, 2004.
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BONJORNO, J. R. Tema de física 3: Eletricidade. São Paulo: FTD, 1997.
FIAT. Apostila Eletroeletrônica: Fundamentos de Eletroeletrônica.
Física. Disponível em: < www.fisica.com.br>. Acesso em: 23 ago. 2012.
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FONSECA, Janaína Conrado Lyra da. Manual para Gerenciamento de Resíduos Perigosos. UNESP.
Disponível em:<http://www.unesp.br/pgr/manuais/residuos.pdf>. Acesso em: 27 fev. 2012.
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J TOLEDO SUZUKI MOTOS DO BRASIL. Manual de Manutenção Suzuki Intruder 125cc. Manaus:
[s.n], 2006.
MERCEDES-BENZ. Apostila Fundamental de Serviço Mercedes-Benz. 3. ed. 2008.
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Manaus: Setor de Publicações Técnicas, [200-]. 297 p.
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PGM-FI. Manaus: Centro de Treinamento, 1999.
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SENAI. Eletricidade de Automóveis. Sistemas de carga e Partida, SENAI PE Recife, pág. 38 e 39.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI/SC. Apostila Eletrônica. Santa
Catarina: Senai/SC, 2003.
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bloqueador GSM. p. 25.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP. Normas de Gerenciamento de Resíduos
Químicos do Instituto de Química da UNICAMP. Disponível em:<www.iqm.unicamp.br/csea/
docs/normas/normasResiduos.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2012.
VERTECK. Como usar um multímetro. 2011. Disponível em: <http://verteck.blogspot.
com/2011/02/como-usar-um-multimetro.html>. Acesso em: 10 fev. 2012.
YAMAHA MOTOR DA AMAZÔNIA LTDA. Manual de Manutenção Yamaha YBR 125cc. [Brasil]: [s.n.],
2001. 268 p.
MINICURRÍCULO DO AUTOR
Roberto Fernando Dusik é especialista em motores Diesel e estudou mecânica industrial no SE-
NAI Canoas/RS, em 2007. Posteriormente, estudou diversos assuntos dentro da área da mecâni-
ca automotiva, tornando-se especialista em diagnóstico de anomalias em motores a Diesel. Em
2009, concluiu o curso técnico em Automobilística. Atualmente, ministra aulas de mecânica e
eletricidade automotiva no SENAI São José/Palhoça, atuando na educação de jovens e adultos,
desde o ensino de qualificação profissional até o ensino técnico. Também está cursando a gradu-
ação em logística na Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).
ÍNDICE
A
Alternador 36, 41, 42, 43, 44, 46, 54, 56
Automático 38, 84
B
Bendix 37, 38
Bobina 34, 36, 37, 39, 41, 42, 43, 74, 80, 84
Buzina 50, 54, 58, 61
By-Pass 78, 79
C
Carga 9, 14, 18, 33, 34, 35, 36, 38, 41, 42, 43, 44, 46, 61, 93, 105
Central 9, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 74, 75, 81, 83
Comutador 36, 37, 39, 56
Condutor 18, 19, 20, 21, 29, 30, 34, 39, 43, 49, 50, 52, 53, 54, 66
Corrente 9, 17, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 27, 28, 36, 39, 41, 53, 54, 59, 80
D
Diagramas 9, 10, 33, 42, 43, 49, 55, 56, 57, 58, 60, 61, 71, 81
E
ECU 73, 74, 75, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84
EPC 10, 91
EPI 10, 90, 91, 93
Ergonomia 10, 92, 93
Escovas 35, 36, 37, 39
Estator 35
F
Farol 49, 50, 51, 53, 54, 56, 60, 61, 105
Fusível 59, 60
H
Hall 78
I
Induzido 36, 37, 39, 40
Injetor 9, 74, 75, 80, 84
Interruptor 38, 43, 45, 53, 54, 56, 61, 80
L
Lanterna 50, 52, 61, 105
Lei de Ohm 23
Lente 51, 52
M
MAP 9, 59, 77
Motor de partida 36, 37, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46
Multímetro 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 42, 45, 59, 60, 61, 68, 105
O
Ohm 9, 23
P
Partida 9, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 61, 79, 84, 105
Porta escovas 36
Potência elétrica 9, 21, 22
Q
Qualidade 13, 38, 41, 44, 53, 63, 65, 66, 68, 71, 84, 85, 86, 102
R
Relé 43, 52, 54, 80, 81
Resistência elétrica 9, 17, 20, 23, 61
Retificador de tensão 36, 41
Rotor 35, 36, 41, 73
S
Seção transversal 20, 21
Sensor 9, 10, 43, 64, 66, 67, 76, 77, 78, 79, 80, 84, 86
Sinaleira 52, 53, 56, 61
Sinalização 9, 49, 50, 51, 52, 54, 59, 60, 61
T
Tensão elétrica 9, 18, 19, 20, 22, 23, 42, 45, 60, 61
Teste 9, 41, 42, 59, 61, 83, 84
V
Vaqueta 90, 111
SENAI - DN
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Selma Kovalski
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional
Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
Gisele Umbelino
Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Didáticos
Priscila Pavlacke
Revisão Técnica
Diego Fernandes
Ilustrações, Tratamento de Imagens
i-Comunicação
Projeto Gráfico