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FUNDAMENTOS De
colorimetria
Série automotiva
fundamentos de
colorimetria
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
fundamentos de
colorimetria
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_________________________________________________________________________
S491f
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Fundamentos de colorimetria / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília :
SENAI/DN, 2012.
55 p. : il. (Série Automotiva).
ISBN 978-85-7519-526-0
CDU: 629.3.02
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
Referências............................................................................................................................................................................59
Índice......................................................................................................................................................................................63
Introdução
Você já percebeu como as cores são importantes na nossa vida? Pense em um semáforo
de uma rua movimentada. O que aconteceria se um motorista não observasse a cor vermelha
e cruzasse a rua? A probabilidade de um acidente seria grande, certo? Dessa forma, podemos
dizer que as cores são parte fundamental da nossa vida, pois elas revelam a nossa percepção
visual do mundo.
E o processo de pintura para carros? Já ouviu falar em como um carro ganha suas camadas
de cor original? Saber como isso acontece é fundamental para trabalhar nesta área. Neste cur-
so você irá conhecer todas as etapas da pintura automotiva, desde o processo da fábrica até a
realização de pequenos reparos.
Veja a seguir a Matriz Curricular com os módulos e unidades curriculares previstas com as
respectivas cargas horárias:
Fonte: SENAI DN
Bons estudos!
Teoria das Cores
Você já notou como as cores apresentam efeitos diferentes? Já percebeu que algumas pro-
duzem a impressão de profundidade? Esse e outros efeitos são possíveis através de pigmentos
específicos na formação das tintas. Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
a) conhecer as características das cores;
b) identificar as cores no círculo cromático;
c) conhecer as categorias de pigmentos e suas características.
Fundamentos de Colorimetria
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Observador
3 Reflexão
É o efeito de refletir.
No caso das outras cores, alguns raios são absorvidos e outros refletidos, não
na totalidade como ocorre nas cores preta e branca. Por exemplo, a formação
da cor azul se dá através da absorção de todas as outras cores e da reflexão da
luz azul. Por ser uma cor chamada primária, apenas uma luz é refletida. Já para
a formação da cor laranja, existe a absorção de todas as luzes exceto vermelho e
amarelo - que constituem esta cor, como vimos nas cores secundárias.
Luz
Branca
Azul
Figura 4 - Absorção e reflexão da luz.
Fonte: Adaptado de Vestibulando Web
CASOS E RELATOS
2.3 AS CORES
4 Primer
É um composto usado
Pureza: este conceito está ligado à presença ou ausência do cinzento. Quando
como pigmento branco que ocorre ausência de cinzento, a cor está saturada, ou seja, a cor está limpa, viva. Já,
pode ser misturado com
material de lubrificação. quando temos grande presença de cinzento, a cor não é saturada, ou seja, a cor
Quando isso acontece, o está “suja”, “morta”. Observe a figura:
dióxido de titânio reflete as
cores desse material.
Estudar sobre a teoria das cores e o círculo cromático possibilita a melhor com-
preensão dos princípios da colorimetria e as técnicas para trabalhar com pintura
automotiva que serão apresentadas nos próximos capítulos.
Vamos conhecer agora as quatro categorias, nas quais os pigmentos são divi-
didos: coloridos, inertes, metálicos e perolizados. Acompanhe a seguir o que
representa cada uma dessas definições.
Pigmentos coloridos ou normais: são partículas insolúveis e responsáveis
pela tonalidade das cores. Eles podem ser de origem natural ou sintética, isto é,
2 teoria das cores
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Dreamstime (2012)
Figura 8 - Pigmentos coloridos
Dreamstime (2012)
Figura 10 - Mica
RECAPITULANDO
Anotações:
Cores Lisas, Metálicas e Perolizadas
Quando você vê um carro rodando pelas ruas, nem imagina como o tratamento em sua
pintura teve influência no resultado que o deixa admirado, não é mesmo? O acabamento existe
para dar o toque final no processo de pintura ou repintura automotiva. Vamos saber mais.
Ao final deste capítulo você terá conhecido:
a) tipos de acabamento em pintura automotiva.
Fundamentos de Colorimetria
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Cores metálicas: nas cores metálicas há dois efeitos simultâneos: a cor, re-
sultado da mistura dos pigmentos, e o brilho dos alumínios. Grande parte dos
pigmentos utilizados na composição das cores metálicas é translúcida. Existem
três tipos de coberturas metalizadas. Esses tipos possuem espessuras diferentes
e seus nomes foram dados de acordo com a espessura do grão do alumínio. Por
exemplo, o alumínio fino possui grão de alumínio fino, o alumínio médio possui
grãos médios e o alumínio grosso possui grãos grossos.
Revista Quatro Rodas (2012)
Cores perolizadas: são cores que possuem suave aspecto multicolorido e ace-
tinado, assim como uma pérola verdadeira. A maior parte dos pigmentos que es-
tão nas cores perolizadas também é translúcida. Por este motivo, geralmente es-
sas cores têm baixo poder de cobertura, necessitando de algumas camadas para
cobrir totalmente o carro.
Como as tintas utilizadas para colorir o automóvel já são perolizadas de fábri-
ca, para um melhor acabamento, é adicionada uma camada de base e uma de
verniz. Veja a figura a seguir com um carro vermelho perolizado.
Cores tricoat: neste tipo de acabamento ocorrem duas bases e por fim o ver-
niz. A primeira base é geralmente uma cor sólida, por exemplo, branca. Após esta
camada, começa a segunda base onde são acrescentados pigmentos translúcidos
e perolizados. Esses pigmentos são adicionados ao clear, um pigmento da base
poliéster que não leva adição de cor, ou seja, é transparente.
A terceira camada utilizada nas cores tricoat é o verniz, que além de ser resis-
tente, protege a pintura e ajuda a retardar o tom amarelado no envelhecimento
da cor.
Revista Quatro Rodas (2012)
CASOS E RELATOS
Pintura camaleão
A oficina Brilho e Cor acaba de receber um cliente que irá participar de uma
mostra de carros, que solicita uma pintura em seu carro que mude de cor
quando vista de ângulos diferentes. Pedro foi chamado para ajudar definir
junto com o cliente qual o tipo de tinta que seria usado neste processo.
Pedro explicou ao cliente que não seria necessário combinar tintas de
várias cores para ter o efeito multicolorido. Pois para isso basta trabalhar no
sistema tricoat, com tintas do tipo camaleão.
Pedro pediu ao cliente para que escolha as cores que gostaria de ver em
seu carro. Em seguida, fez testes em chapas metálicas, até atingir o resul-
tado desejado. Com o processo certo Pedro satisfez seu cliente poderá par-
ticipar da mostra com o veículo conforme desejava.
3 CORES LISAS, METÁLICAS E PEROLIZADAS
27
RECAPITULANDO
Você já notou que quando olha para um objeto em horas diferentes do dia sua cor parece
mudar de tonalidade? Quando você estaciona o carro na sombra, e o sol muda de posição, a
tonalidade do veículo também muda. Isso acontece porque a variação de luz tem influência na
forma como vemos uma cor. Vamos entender melhor esse conceito?
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
a) conhecer os conceitos de luz natural e artificial;
b) entender a influência da iluminação na percepção de cores;
c) conhecer os ângulos de visão de uma cor;
d) conhecer o conceito de metamerismo.
Fundamentos de Colorimetria
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Fontes de luz são os elementos que possuem luz própria, ou seja, são aqueles
que fornecem luzes com as quais podemos ver objetos e suas cores. As fontes de
luz são dividas em dois tipos: natural e artificial. Vejamos a seguir as caracterís-
ticas de cada tipo.
Luz natural: é a luz do sol, tida como luz padrão. A luz branca solar é consti-
tuída pelas cores primárias (vermelho, amarelo e azul) e pelas cores secundárias
(laranja, verde e violeta). Assim, se a luz branca for decomposta, o resultado são as
cores do arco-íris. Veja na imagem a seguir:
Dreamstime (2012)
Figura 16 - Decomposição da luz branca
FIQUE Se o local que você trabalha não possui luz natural, é im-
portante testar a cor da tinta a ser utilizada sob a influên-
ALERTA cia de diversas luzes, para evitar erros.
4 Influência da Iluminação na Percepção de Cores
31
CASOS E RELATOS
Para a perfeita identificação da cor, você deve estar atento aos seguintes ân-
gulos de visão:
a) de frente (conhecido como flip);
b) em 90 graus (conhecido como flop);
c) ângulo médio de 45 graus.
45º
Flip
4.3 METAMERISMO
Você já esteve numa situação em que ao olhar para um objeto teve certeza
de sua cor, e em outro momento ou lugar quando você olhou novamente para o
mesmo objeto sua cor estava diferente? Essa mudança de percepção é comum e
pode ser explicada pela teoria do metamerismo.
4 Influência da Iluminação na Percepção de Cores
33
CASOS E RELATOS
Metamerismo
Após terminar o trabalho de reparação de dano na pintura do automóvel.
Pedro fez o teste para observar se o veículo estava com a mesma tonalida-
de em toda a superfície. Pedro com sua experiência sabe que é necessário
ter certeza de que a cor está mesmo correta, para isso deve colocar o veícu-
lo sob luz branca como este processo Pedro percebe que há uma diferença
de tons que ele não tinha visto antes. Este é o fenômeno de metamerismo
que está agindo sob o veículo.
Pedro sabe, se ele notou essa diferença de tonalidade, seu cliente e outras
pessoas também notarão sob luz branca e seu serviço não terá cumprido
seu papel. Para resolver esta situação, ele prepara novamente amostras de
tinta, pinta uma chapa metálica que não faz parte do veículo e confere de
diversos ângulos para se certificar do tom. Tendo encontrado a cor, basta
retocar a área onde está ocorrendo metamerismo e entregar o veículo con-
forme seu cliente deseja.
Fundamentos de Colorimetria
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O termo colorimetria pode ser entendido como uma ciência que permite de-
finir e catalogar as cores. Além disso, a colorimetria identifica três fatores que são
necessários para uma correta observação das cores: Luz, Objeto e Observador.
Sem eles, não será possível a catalogação e a observação das cores.
Hoje em dia, grande parte do processo de produção de tintas é totalmente
automatizada, mas foi preciso muito estudo sobre aspectos físicos e químicos,
além de aprimoramento das técnicas de colorimetria. Para que você recebesse os
catálogos com os quais trabalha, outros profissionais fizeram pesquisas de cores,
combinações e mediram o tempo para aplicação e secagem.
RECAPITULANDO
Anotações:
Identificação da Cor de Veículos
Imagine um carro cuja cor foi danificada por uma batida ou por algum incidente. O pro-
prietário leva o carro a uma oficina para que o colorista possa reparar o dano. O processo seria
agilizado se o colorista soubesse exatamente quais cores e tintas utilizar no serviço, e para isso
ele pode empregar alguns recursos que vamos ver. Mas, o que fazer quando não sabe? Nesse
caso, é possível consultar as placas de identificação ou catálogos e softwares específicos para
esse trabalho.
Neste capítulo você terá subsídios para:
a) identificar a cor original de um veículo através das placas de identificação;
b) usar catálogos e softwares para identificação de cores.
Fundamentos de Colorimetria
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As placas de identificação são colocadas por alguns fabricantes aos seus veí-
culos. Nessas placas o colorista pode encontrar informações sobre a cor e pintura
original do veículo. As informações contidas nessas plaquetas são, geralmente,
relacionadas ao código da cor utilizada. Portanto, em caso de repintura ou re-
paros na cor original, o colorista saberá exatamente que cor utilizar através do
código encontrado na placa de identificação.
Dreamstime (2012)
Figura 20 - Carro com tonalidades diferentes
Se o colorista perceber que a cor parece desbotada, ele pode entrar em conta-
to com o fabricante e informar o número do chassi do veículo. Lá eles saberão o
código correto da cor original do veículo. Além disso a nota fiscal do veículo tam-
bém apresenta, entre outras informações importantes, o código da cor original
do carro ou moto.
FIQUE Alguns fatores podem afetar a visão das cores, entre eles a
Fadiga da retina, por isso, é importante que o colorista des-
ALERTA canse um pouco ao fazer muitas identificações de cores.
É importante lembrar que, como veremos mais tarde, a luz no local onde se
faz a identificação da cor do veículo interfere diretamente na visão. No caso de o
veículo não possuir placa de identificação de cor e não for possível contato com
o fabricante do veículo, o colorista poderá verificar se o veículo ainda possui par-
tes com a pintura conservada. Ele deve levar o veículo a um local de luz branca e
observar a superfície através dos ângulos de visualização. Pode também utilizar
chapas metálicas para encontrar a cor e a tonalidade correta, ou ainda fazer con-
sulta de cor em catálogos ou softwares.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Até o momento, você viu técnicas de preparo de tinta, identificação de cor original e co-
nheceu o círculo cromático. Mas, como ter certeza de que a cor que vemos é a cor correta? E a
tonalidade? Como acertar a cor sem cometer erros? Para isso existem algumas técnicas, entre
elas o teste de corpo de prova. Você já ouviu falar neste teste? Vamos adiante, pois, neste capí-
tulo você saberá como:
a) aplicar o teste de corpo de prova e outras técnicas;
b) saber sobre a influência da luz na identificação;
c) entender os fatores que influenciam a tonalidade.
Fundamentos de Colorimetria
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Dreamstime (2012)
Para saber a quantidade de concentrado da cor que será usada, pode-se traba-
lhar em degradê1 ou pintando chapas diferentes. Assim o colorista poderá ver o
resultado da cor em diferentes materiais.
a) ao utilizar concentrados de cobertura, como o perolizado e o metálico, de-
ve-se ter cuidado com grandes quantidades. Esse tipo de concentrado atua
no ângulo flop, que deixa a frente do veículo mais escura;
b) ao final do teste de corpo e prova, o colorista deve comparar as chapas me-
tálicas com a cor original do veículo. Essa comparação deve ser feita em luz
direta (solar ou artificial) e não à sombra;
c) se o resultado da comparação ainda não for satisfatório, o colorista deve
repetir o procedimento até que a cor esteja igual à original.
Seguindo os passos do teste de corpo e prova juntamente com as dicas acima,
o colorista economiza tempo e garante que o resultado da cor do veículo seja
exatamente o esperado.
Já vimos que acertar a cor e a tonalidade não é uma tarefa muito fácil, mas, com
os recursos disponíveis para o colorista esse acerto é garantido. Um dos recursos
utilizados pelos representantes das tintas é a máquina de mixing. Essa máquina
armazena e faz as misturas necessárias. Dessa forma, resolve-se o problema da
estocagem e armazenamento de tintas, além de facilitar o acerto final das cores.
CASOS E RELATOS
A importância do teste
O Oficina Brilho e cor recebe um serviço para o qual pediram urgência. A
oficina aceitou o pedido porque quer aumentar sua clientela e porque con-
fia no trabalho efetuado por seu funcionários e sabe que será de qualidade.
Mas, devido ao pouco tempo disponível, a equipe precisa ser assertivo.
A solução mais indicada é a realização do teste de corpo de prova. Para isso
Pedro deve seguir as etapas do teste, respeitando o intervalo correto en-
tre as demãos de tinta e sendo cuidadoso. Depois da realização correta do
teste, Pedro poderá realizar o reparo e esperar o tempo de secagem para
entregar o veículo ao seu cliente no prazo acordado, e com a qualidade
esperada.
Agora que já vimos algumas dicas e os testes para acerto de cor, é importante
sabermos como a luz pode influenciar na identificação de cores.
6 TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE CORES
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Já vimos que a cor dos objetos varia conforme a intensidade das luzes que
incidem sobre os objetos. A incidência da luz, o ângulo pelo qual essa luz ilumina
o objeto e os diferentes momentos do dia devem ser considerados no momento
da avaliação da cor para a pintura do veículo.
Sabemos que a luz natural, que é a luz branca solar, é composta pelas cores
do arco-íris e, por isso, a mais indicada na visualização da cor. Portanto, num dia
claro, de sol, as chances de vermos a cor como ela realmente é, são bem maiores.
Por outro lado, é preciso tomar cuidado com sombras ou dias nublados, pois a
luminosidade do dia está mais escura, portanto, poderá haver alteração na visu-
alização da cor.
Os diferentes momentos do dia também influenciam na visualização da cor,
mesmo num dia ensolarado. No começo da manhã, o sol emite mais as cores frias
(tons azulados), portanto veremos as cores influenciadas por esses tons. Já ao en-
tardecer, os tons são quentes, com mais presença de tons amarelados.
Dreamstime (2012)
Diante dessa informação, qual seria o melhor momento do dia para a visuali-
zação da cor? A resposta é: quando o sol está mais alto. Às 12h é o momento em
Fundamentos de Colorimetria
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que o sol se encontra em seu ponto mais alto. Momentos próximos a esse horário
também são propícios. Mas, e se não for possível realizar a coloração do veículo
nesses horários? Nesses casos, o teste de corpo de prova e as dicas de visualização
e acerto de cor se tornam a melhor solução.
Pigmentos mal misturados também afetam a tonalidade da cor, por isso, te-
nha cuidado ao trabalhar com partículas de pérola ou alumínio. O intervalo no
número de demãos também pode influenciar na tonalidade final da cor. Desta
forma, espere o tempo necessário entre uma camada e outra, pois a tinta ainda
úmida pode prejudicar a camada superior fazendo com que elas se misturem e
não apresentem o resultado esperado.
Percebemos em capítulos anteriores que a luz é muito importante na colori-
metria, certo? A tonalidade a luz é ingrediente importante, pois, é com ela que
veremos se estamos rumo ao resultado desejado. Portanto, lembre-se: a luz certa,
combinada aos ângulos de visão, garante a segurança no processo de obtenção
de cor e tom desejado.
RECAPITULANDO
Nesta unidade curricular, você já estudou sobre as técnicas e procedimentos para identifica-
ção de cor e tonalidade, mistura de cores e testes, de acordo com os conceitos da colorimetria.
Viu também, no capítulo anterior, que as máquinas de mixing ajudam muito o colorista na
conservação e mistura de tintas. Então cabe uma pergunta: existem outros equipamentos e
ferramentas que podem auxiliar o colorista? A resposta é sim.
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
a) conhecer os equipamentos e as ferramentas de auxilio ao colorista.
Fundamentos de Colorimetria
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Dreamstime (2012)
Figura 25 - Lixadeira pneumática
Dreamstime (2012)
Dreamstime (2012)
Figura 29 - Cabine de pintura
Dreamstime (2012)
CASOS E RELATOS
Pedro na oficina, recebeu um carro antigo, que tem grande valor sentimen-
tal para o proprietário, pois foi seu primeiro carro. Esse cliente gostaria de
arrumar a pintura, pois acha que ela está um pouco desbotada e com algu-
mas manchas. Para isso, Pedro realizou os procedimentos padrão, como a
verificação da placa de identificação, chassi ou catálogos.
Após a identificação do código da cor, levou o veículo a um local com luz
branca, ou luz solar, para visualizar a cor da tinta e a cor original.
Fundamentos de Colorimetria
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7.5 COMPRESSORES
Figura 31 - Compressor
7 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ESPECÍFICAS
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RECAPITULANDO
Cristiane de Abreu é formada em Letras Língua Inglesa e Literaturas pela UFSC – Universidade
Federal de Santa Catarina em 2007, recebendo o título de Bacharel em Letras. Fez curso de Ca-
pacitação de Professores para EAD pela PUC-RS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande
do Sul. A autora trabalhou como professora de inglês e português como língua estrangeira em
cursos extracurriculares oferecidos na UFSC entre agosto de 2006 e junho de 2010. Trabalhou
como bolsista de disciplina na UFSC desenvolvendo atividades de apoio discente e suporte ao
professor tutor no Ambiente Virtual de Aprendizagem em curso de EAD. Atualmente trabalha
como professora de inglês no Centro de Cultura Speak About e no SENAI/São José.
Vagner Luiz Cichaczevski, formação em nível técnico em Mecânica Industrial. Realizou vários cur-
sos na área de pintura, colorimetria, polimento e recuperação automotiva, além de cursos na área
pedagógica. Instrutor do SENAI/SC de São José na área de pintura automotiva de 2004, sendo
professor titular no curso técnico Automotivo na disciplina de Lataria e Pintura. Empresário atu-
ando na área de recuperação e pintura automotiva.
Índice
A
Absorção 15, 16
C
Colorimetria 14, 16, 18, 34, 39, 46, 49, 51, 57
D
Degradê 45
Dióxido de titânio 19
L
Luminosidade 17, 47, 48
M
Metamerismo 29, 32, 33, 34
P
Pigmento 13, 15, 17, 18, 19, 20
Primer 19, 52, 55
Pureza 17, 18
R
Reflexão 15, 16
S
Saturação 48
Subtom 17
T
Tom 17, 25, 33, 44, 49, 56
Tonalidade 14, 15, 16, 18, 26, 29, 31, 33, 38, 39, 40, 43, 45, 46, 48, 49, 51, 56
Translúcida 24, 25
Tricoalt 24
SENAI – Departamento Nacional
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
Cristiane Abreu
Vagner Luiz Cichaczevski
Elaboração
Luciana Effting
CRB14/937
Ficha Catalográfica
FabriCO
Design Educacional
Revisão Ortográfica, Gramatical e Normativa
Ilustrações
Tratamento de Imagens
Normalização
Diagramação
i-Comunicação
Projeto Gráfico