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SISTEMAS
MECÂNICOS DE
MOTOCICLETAS
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
SISTEMAS
MECÂNICOS DE
MOTOCICLETAS
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_________________________________________________________________________
S491s
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Sistemas mecânicos de motocicletas / Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina.
Brasília : SENAI/DN, 2012.
84 p. : il. (Série Automotiva).
ISBN
CDU: 629.326
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
2 Princípios da Termodinâmica.....................................................................................................................................17
2.1 Definições da termodinâmica..................................................................................................................18
2.1.1 Calor................................................................................................................................................18
2.1.2 Temperatura.................................................................................................................................19
2.1.3 Energia...........................................................................................................................................20
3 Termometria.....................................................................................................................................................................23
3.1 Definição de Termometria.........................................................................................................................24
4 Ciclos Termodinâmicos.................................................................................................................................................31
4.1 Ciclos Termodinâmicos..............................................................................................................................32
4.1.1 Ciclo Otto de 4 Tempos............................................................................................................32
4.1.2 Ciclo Otto de 2 Tempos............................................................................................................36
Referências......................................................................................................................................................................... 101
Índice................................................................................................................................................................................... 105
Introdução
Caro aluno,
Seja bem vindo à Unidade Curricular de Sistemas Mecânicos de Motocicleta. Neste livro,
você aprenderá sobre os sistemas mecânicos existentes em uma motocicleta. Este aprendi-
zado o capacitará a diagnosticar e reparar os sistemas mecânicos de uma motocicleta de forma
segura e correta, atendendo aos padrões de qualidade requisitados.
Neste material didático, você aprenderá sobre os princípios mecânicos que servem como
base para todos os conhecimentos na área de reparação de motocicletas. Com isso, você es-
tudará sobre os principais sistemas mecânicos das motocicletas, aprendendo sobre os tipos e
componentes dos sistemas de freio, bem como seus princípios de funcionamento.
Você conhecerá, também, as principais características dos sistemas de suspensão, além
de seus componentes, tipos e princípios de funcionamento. Com esse conhecimento, você
poderá identificar anomalias nos sistemas de suspensão.
Em seguida, você conhecerá os principais componentes que fazem parte da construção
dos motores de combustão interna ciclo Otto e que são empregados nas motocicletas nos dias
atuais. Desta maneira, você conhecerá os principais componentes do motor, bem como seu
princípio de funcionamento, e poderá identificar anomalias decorrentes de mau uso ou outros
fatores.
Na sequência da leitura do livro, você aprenderá sobre o sistema de transmissão, conhecen-
do suas características, componentes, funcionamento e algumas regulagens do sistema de
transmissão secundária.
Para que você se torne um reparador competente, com responsabilidade social e ética
profissional, você conhecerá alguns aspectos sobre saúde e segurança no trabalho, bem como
aspectos de segregação e descartes de materiais. Todo esse conteúdo habilitará você a iden-
tificar os principais sistemas mecânicos de motocicletas e seus componentes. Desta maneira,
você poderá realizar serviços de qualidade e confiança, com ética e respeito pelos seus clientes
e colegas de trabalho.
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETA
14
Bom estudos!
1 INTRODUÇÃO
15
Anotações:
Princípios da Termodinâmica
Para entender o funcionamento dos sistemas, faz-se necessário ter um conhecimento bási-
co, não somente de mecânica, mas de princípios básicos de física. Por isso, neste capítulo, você
aprenderá sobre a termodinâmica, seu conceito, sua aplicação e sua relação com a mecânica.
Para que você possa entender a termodinâmica, primeiro serão tratadas as definições. Em
seguida, você aprenderá sobre outros conceitos, que são pré-requisitos para você poder acom-
panhar nossa explicação.
E, ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) saber identificar as definições dos princípios da termodinâmica;
b) compreender a importância do calor na geração de energia;
c) entender a ação da termodinâmica no funcionamento do motor.
Aproveite os momentos de leitura para fazer anotações e resumos do conteúdo estudado.
Desta forma, você reforçará os conceitos e tornará o aprendizado mais eficiente.
18 SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
2.1.1 CALOR
Para você entender melhor, analise da seguinte forma: o motor da moto pre-
cisa trabalhar aquecido, assim terá seu desempenho conforme foi projetado e
funcionará perfeitamente. Entretanto, se ele superaquecer, o óleo lubrificante
também aquecerá e, como consequência, ele se tornará mais fino, resultando na
danificação de alguns aditivos, se o calor for excessivo. Ocorrido isso, o óleo não
lubrificará corretamente, e o motor terá um desgaste prematuro com consequen-
te redução de sua vida útil.
2.1.2 TEMPERATURA
1 COMBUSTÃO
2.1.3 ENERGIA
Ao falar de calor, se está falando também de uma forma de energia, mas, con-
forme os conceitos da física, a energia não pode ser criada ou destruída, somente
transformada em outra forma de energia. O calor, no entanto, possui uma energia
e, ao trabalhar com este calor, é possível utilizá-la. Por exemplo: internamente em
um motor, existe um cilindro onde trabalha o pistão e, em cima do pistão, ocor-
re uma combustão1, a qual gera um calor enorme. Por sua vez, este calor possui
muita energia de expansão, e é esta energia que empurra o pistão para baixo,
fazendo com que o motor entre em funcionamento.
Mais adiante você estudará sobre o funcionamento do motor, e poderá com-
preender melhor suas reações e transformações, mas o importante agora, é que
você saiba que a energia está em transformação constante, e pode ser utilizada
para diversos fins.
2 PRINCÍPIOS DA TERMODINÂMICA
21
RECAPITULANDO
Neste capítulo, você aprenderá mais alguns conceitos de física, relacionados às temperatu-
ras e suas escalas. Então leia com bastante atenção, pois este conhecimento será útil para você
em sua futura carreira profissional.
Recentemente, você aprendeu os princípios da termodinâmica que estudam a relação das
temperaturas com os movimentos. Para complementar seu aprendizado, desta vez, você apren-
derá como realizar conversões, medições e interpretar escalas dessas temperaturas.
Ao final deste capítulo, você terá adquirido conhecimentos para:
a) analisar escalas de temperatura;
b) realizar conversões de temperatura;
c) executar medições de temperatura, utilizando instrumentos específicos.
Ao longo do seu estudo, procure dialogar com seus colegas e com o professor sobre os te-
mas abordados neste livro. A troca de informações é uma atividade importante para seu apren-
dizado, pois permite reforçar o conteúdo aprendido. Portanto, encontrando dúvidas, ou não,
procure entrar em contato com os colegas de turma.
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
24
3.1.1 ESCALAS
Você já percebeu que algumas pessoas sentem mais frio que outras? Isto ocor-
re porque possuímos um sistema nervoso, que por sua vez, controla os sensores
da pele. Assim, cada pessoa tem uma percepção sensorial em relação à tempe-
ratura. E como cada pessoa possui um tipo de sensação térmica, foi necessário
desenvolver um sistema de medição da temperatura que não fosse afetado com
essas ações sensoriais1. Desta forma, físicos renomados desenvolveram escalas de
temperatura, sendo três as principais utilizadas hoje em dia: o Kelvin, o Celsius e
o Fahrenheit.
As três escalas possuem um zero como referência, mas nenhuma possui o zero
na mesma condição em relação à outra, portanto, só é possível compará-las colo-
cando-se uma escala, com uma ao lado da outra. Conheça cada uma das escalas,
a seguir.
Escala Kelvin (ºK): É utilizada somente em laboratórios e admite o zero como
sendo o ponto mais frio, fazendo com que os átomos parem de se mexer. Por este
motivo, chamam-no de zero absoluto.
Escala Celsius (ºC): É a escala mais branda e utilizada na maior parte do mun-
do.
Escala Fahrenheit (ºF): É utilizada principalmente nos países da América do
Norte.
Água
congela 32 ºF 0 ºC 273 K
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
C95 M 5 Y 85 K 65
Zero C48 M 18 Y 88 K 17
absoluto -459 ºF -273 ºC 0K
3.1.2 CONVERSÕES
TC = TF-32 = TK-273
5 9 5
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
26
2 MULTÍMETRO Para entender melhor como aplicar a fórmula que você acabou de conhecer,
veja o exemplo a seguir:
Instrumento elétrico usado
para verificar medidas Você deseja saber quantos graus, em Fahrenheit, correspondem a 60ºC. Você
elétricas.
tem a informação de que 100ºC corresponde a 212ºF, então, basta utilizar a regra
de três da seguinte maneira:
100ºC = 212ºF
60ºC = XºF
Perceba que X corresponde ao valor que ainda não foi encontrado. Para se
chegar a esse valor foi necessário multiplicar 60 por 212, e dividir o resultado en-
contrado por 100.
-
Bigolin Rolamentos ([20--?])
Observe, no relato a seguir, qual era a causa do problema que Luiz encontrava
quando passava por uma rodovia cheia de imperfeições.
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
28
CASOS E RELATOS
A moto de Luiz
Certo dia, como de costume, Luiz estava indo trabalhar com sua moto,
mas durante o percurso, sofreu um acidente: a roda traseira da moto tra-
vou e Luiz caiu no chão. Muito preocupado, Luiz a levou imediatamente
para a oficina Moto&Cia, e descreveu o problema para Sr. Augusto, chefe
de oficina.
Augusto fez uma análise e descobriu que o rolamento da roda havia tra-
vado. Com isso, trocou o rolamento e entregou a moto para Luiz. Uma
semana depois, Luiz estava passando pelo mesmo trecho e quase sofreu
um acidente novamente. Ele retornou à oficina, o que deixou o Sr. Augus-
to espantado, pois o rolamento novo também travou.
O chefe de oficina primeiro investigou a causa do travamento do rolamen-
to, mas não encontrou nada que justificasse aquele defeito. Em seguida,
conversou com Luiz e perguntou como ocorria o problema. Luiz relatou
que acontecia quando ele necessitava passar por uma estrada que tinha
uma elevação, como se fosse uma lombada, porém muito maior. Disse
que o local era pouco iluminado e, por isso, não via a imperfeição na pis-
ta; e depois de um ou dois dias o defeito aparecia.
Augusto chegou à conclusão de que quando Luiz passava por esse lugar, a
moto pulava e a roda girava muito mais rápido do que foi projetado para esse
sistema. Assim, a graxa do rolamento era aquecida, aumentando sua flui-
dez e propiciando seu vazamento através da estrutura do rolamento. Des-
te modo, o rolamento perdia a lubrificação e acabava fundindo com o eixo.
O chefe de oficina sugeriu a Luiz duas soluções preventivas para o pro-
blema: escolher um trajeto diferente que não tivesse aquele tipo de im-
perfeição no asfalto, ou reduzir a velocidade de sua moto quando passas-
se pelo caminho usual.
3 TERMOMETRIA
29
RECAPITULANDO
Neste capítulo, você aprenderá sobre os sistemas mecânicos e os ciclos termodinâmicos dos
motores de motocicletas. Basicamente você estudará sobre os tempos do motor, e seu funcio-
namento em relação a esses tempos de trabalho.
E, ao final dos estudos deste capítulo, você estará apto a:
a) reconhecer os componentes do motor ciclo Otto de 4 tempos;
b) descrever as funções de cada um de seus tempos;
c) reconhecer os componentes do motor ciclo Otto de 2 tempos;
d) identificar as etapas de funcionamento do motor ciclo Otto de 2 tempos.
A partir de agora, você começa a conhecer mais profundamente os sistemas mecânicos das
motocicletas. De início, você conhecerá os ciclos termodinâmicos dos motores ciclo Otto. Você
deve ter ficado empolgado, não é mesmo? Então continue seus estudos e aprenda um pouco
mais do mundo da reparação!
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
32
3 HERMETICAMENTE
Algo hermeticamente
Cabeçote
fechado é um espaço
totalmente fechado que Válvula de
1 Variantes regionais
escape
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
Camisa/Cilindro 1.Novidade
1.Novidade
Pistão 1.Novidade
C95 M 5 Y 85 K
Biela
C48 M 18 Y 88 K 17
Paulo Cordeiro (2012)
PERCEPÇÃO
Percepção
Mas você deve estar se perguntando: por que este motor Otto tem quatro
Cabeçote
tempos e o que acontece em cada um deles? As respostas para esse questiona-
Válvula de mento você terá a seguir.
admissão
1º Tempo – Admissão: Nesta etapa, a Válvula de Admissão se abre. Então,
Válvula de
escape
o Pistão é puxado para baixo pela Biela, forçando a entrada da mistura ar/com-
bustível. Quando o Pistão força a entrada de ar é por que esta ação de descida
Camisa/Cilindro provoca uma depressão de ar, que funciona como se fosse uma sucção desse ar.
Pistão
Neste primeiro tempo, o motor gira ½ volta ou 180º. Veja um exemplo, na fi-
gura a seguir.
Biela
1 Variantes regionais
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
C95 M 5 Y 85 K 65
C48 M 18 Y 88 K 17
Paulo Cordeiro (2012)
PERCEPÇÃO
Percepção
Camisa/Cilindro
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
34 Pistão
Biela
1 Variantes regionais
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
C95 M 5 Y 85 K
C48 M 18 Y 88 K 17
Válvula de
admissão
3º Tempo – Combustão
Válvula deou Trabalho: Neste tempo, as válvulas permanecem
escape deslocando-se do PMS ao PMI, por força da combustão.
fechadas e o Pistão desce,
A vela de ignição libera uma faísca, que faz com que a mistura ar/combustível,
Camisa/Cilindro comprimida e aquecida, entre em combustão. Conforme é ilustrado na figura a
Pistão
seguir.
Nessa etapa, o motor gira mais ½ volta, completando uma volta e meia.
Biela
1 Variantes regionais
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
C95 M 5 Y 85 K
C48 M 18 Y 88 K 17
Paulo Cordeiro (2012)
PERCEPÇÃO
Percepção
Cabeçote
Válvula de
admissão
4º Tempo – Exaustão
Válvula ou
de Escape: Neste último tempo, a válvula de escapa-
escape
mento se abre, e o pistão desloca-se de PMI a PMS, empurrando os gases gerados
pela combustão para fora do cilindro. Como você poderá verificar, na figura a
Camisa/Cilindro seguir.
Pistão
O motor gira mais ½ volta, completando duas voltas e finalizando os quatro
tempos, iniciando tudo novamente.
Biela
1 Variantes regionais
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
C95 M 5 Y 85 K 65
C48 M 18 Y 88 K 17
Paulo Cordeiro (2012)
PERCEPÇÃO
Percepção
Muito bem, você acaba de conhecer os quatro tempos dos motores Ciclo Otto,
que são: admissão, compressão, combustão e escape. Que tal conhecermos, en-
tão, os tempos dos motores dois tempos?
É importante ressaltar que, para a combustão acontecer, a camisa (ou cilindro)
deve estar vedada corretamente.
4 CÁRTER
Para conhecer mais sobre este e outros assuntos relaciona-
Local onde trabalha a SAIBA dos aos tempos dos motores de combustão, você pode aces-
árvore de manivelas e a MAIS sar o link: <http://www.omecanico.com.br/modules/revista.
biela. O conceito e a função php?recid=718&edid=58&topicid=2>.
do Cárter você conhecerá,
no próximo capítulo.
Você verá como funciona o motor de dois tempos. Mas antes, procure obser-
var a diferença de componentes em relação ao motor de quatro tempos.
4 CICLOS TERMODINÂMICOS
37
1 Variantes regionais
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
C95 M 5 Y 85 K 65
C48 M 18 Y 88 K 17
Você conhecerá, a seguir, o que acontece em cada tempo deste tipo de motor.
Acompanhe!
No primeiro tempo deste motor o Pistão sobe, criando uma depressão no Cár-
ter, admitindo a mistura ar/+combustível/+lubrificante, por meio da janela de
admissão, conforme pode ser visto na figura a seguir. Ao mesmo tempo em que
é executada esta ação, o motor comprime a mistura que está na câmara de com-
bustão. Repare, em outra figura, que a janela de escape e a janela de transferência
permanecem fechadas.
PERCEPÇÃO
janela de
transferência janela de
escape fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
janela de 1.Novidade
1.Novidade
admissão
C95 M 5 Y 85 K 65
biela
C48 M 18 Y 88 K 17
Paulo Cordeiro (2012)
PERCEPÇÃO
Percepção
árvore de
manivelas
Figura 9 - Motor de Dois Tempos
Fonte: Adaptado SENAI (2003)
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
38
Quando o Pistão chega a PMS, a vela de ignição libera uma Centelha e faz
com que a mistura, comprimida e aquecida, entre em combustão, empurrando
o Pistão para baixo. Nesta ação, os gases da combustão são expelidos pela janela
de escape e a mistura entra no cilindro pela janela de admissão (que estava no
Cárter), sendo então transferida para a câmara de combustão, através da janela
de transferência existente no bloco do motor e no pistão.
O movimento de entrada da mistura pela janela de transferência ajuda a em-
purrar o restante dos gases de escapamento para fora. Por isso, é comum sair um
pouco de combustível não-queimado e de óleo queimado do escapamento. Nes-
ses motores também é comum a emissão de fumaça azulada, devido à queima do
óleo adicionado ao combustível.
No Casos e Relatos a seguir, veja a situação que Arnaldo passou ao comprar
uma moto usada de dois tempos.
CASOS E RELATOS
RECAPITULANDO
Até este momento, você aprendeu alguns conceitos iniciais e fundamentais para seu apren-
dizado. A partir de agora, você conhecerá todos os sistemas mecânicos de uma motocicleta.
Neste capítulo, serão tratados sistemas como: motor, transmissão, freios, suspensão e direção,
bem como os funcionamentos e componentes desses sistemas.
E, ao final dos estudos deste capítulo, você terá subsídios para:
a) diferenciar os tipos de sistema de suspensão e direção;
b) reconhecer as funções do sistema de suspensão traseira e dianteira;
c) descrever os componentes e o funcionamento do sistema de freio a tambor e freio a disco;
d) reconhecer os tipos de motor, seu funcionamento e componentes;
e) diferenciar os tipos de transmissão e conhecer sua importância no funcionamento da mo-
tocicleta.
Continue seu aprendizado com dedicação e interesse, pois daqui pra frente você estará cada
vez mais perto de tornar-se um técnico em mecânica de motocicletas. Por isso, é importante
que você conheça bem o conteúdo que será abordado a seguir. Uma boa forma de aprofundar
conhecimentos é tirando dúvidas e trocando informações com seu tutor e colegas de curso.
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
42
Você sabia que a suspensão é responsável por fornecer conforto para o piloto
durante um percurso, por menor que seja? Se não houvesse suspensão, cada im-
perfeição na estrada faria com que a moto saísse do solo, e este é um risco muito
grande, pois o piloto precisaria frear toda vez que encontrasse uma imperfeição.
A suspensão auxilia no momento em que a moto é freada, pois uma vez acio-
nados os freios, tanto o peso da motocicleta quanto o do piloto fazem com que
ambos sejam projetados para frente, permitindo que a traseira da motocicleta
levante. Ao mesmo tempo, se não houvesse a suspensão dianteira, a queda seria
inevitável. Por isso, é correto dizer que a principal função da suspensão é manter
a estabilidade da motocicleta e deixá-la firme ao solo.
O sistema de suspensão é aquele que permite rodar mesmo em vias esburaca-
das. Se as motos não tivessem suspensão, a vibração e o desconforto seriam tão
grandes que seria muito difícil conduzi-las.
Nas motocicletas mais antigas era usada a suspensão do tipo Garfo Estilingue
ou Tradicional. Atualmente, a suspensão mais utilizada é a do Tipo Ceriani – mais
conhecida como Garfo Telescópio. Esta última é constituída de dois cilindros fi-
xados na mesa da suspensão, possui válvulas, vedadores e molas em seu interior
para fazer a ação de subir e descer suavemente, utilizando, para tal, um óleo lubri-
ficante específico para este tipo de suspensão.
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
44
iStockphotos ([20--?])
Figura 10 - Suspensão estilingue
1 Variantes regionais
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
1.Novidade
B
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
A
C95 M 5 Y 85 K 65
PERCEPÇÃO
Percepção
Cilindro interno
1 Variantes regionais
interno
Orifícios
fatores no alvo:
controladores Cilindro externo
1.Novidade
1.Novidade
Câmara C 1.Novidade
Válvula de
sentido único Câmara B
C
Orifícios de Câmara A C48 M 18 Y 88
passagem de óleo
Cilindro interno
1 Variantes regionais
interno
Orifícios
fatores no alvo:
controladores Cilindro externo
1.Novidade
1.Novidade
Câmara C 1.Novidade
Válvula de
sentido único Câmara B
C
Orifícios de Câmara A C48 M 18 Y 88
passagem de óleo
Paulo Cordeiro (2012)
Vedador PERCEPÇÃO
Percepção
inferior
Cáster
Trail
Figura 15 - Cáster e Trail
Fonte: Adaptado de Portal Auto (2012)
CRF230 ([20--?])
Figura 16 - Suspensão Traseira
5.2.3 DIREÇÃO
5.3 FREIOS
Você já deve ter reparado que as motocicletas estão cada vez mais potentes
e ágeis, mas a força é nada sem o controle. Por isso, é necessário um sistema que
permita controlar toda essa força. O principal sistema que nos possibilita este
controle é o sistema de freios, que tem por função frear a motocicleta, para que
se possa diminuir a velocidade ou parar no ponto desejado.
Conheça, a seguir, as principais características dos freios.
Como você pode ver, existem dois tipos de sistema de freio. As características
de cada um, você conhece a seguir.
FREIO A TAMBOR
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
C95
C48 M 18 Y 88 K 1
FREIO A DISCO
Freio acionado
Pastilha de freio
O sistema de freio a disco, como você deve saber, utiliza acionamento hidráu-
lico em seu funcionamento. Seu funcionamento é simples: no guidão é instalado
o manete de acionamento e nele existem um reservatório e um cilindro mestre.
Do cilindro mestre até a pinça de freio é instalada uma tubulação ou mangueira
de freio.
A pinça de freio, conhecida também como cáliper de freio, é fixada em um dos
garfos da suspensão; e o disco de freio, na roda da motocicleta.
Paulo Cordeiro (2012)
Dentro do sistema existe o fluido de freio, que deve ser trocado conforme re-
comendação do fabricante, ou a cada dois anos. Os fluidos de freio possuem uma
classificação quanto ao seu pon to de ebulição, ou seja, referente à temperatura
em que fervem. Assim, os fluidos de freio são classificados como DOT 03, DOT 04
e DOT05. Quanto maior o número de DOT, maior o ponto de ebulição.
O ponto de ebulição influencia na durabilidade do freio, pois quando freamos,
o atrito entre disco e pastilhas gera um calor enorme. Quando este calor se ex-
cede e aquece demais o fluido de freio, faz com que se percam propriedades de
resistência. Por este motivo, foram desenvolvidos tipos de freio mais resistentes
ao aquecimento do sistema de freio.
Há o alerta de que os fluidos de freio de classificação diferente jamais devem
ser misturados, pois devido ao seu projeto de fabricação, a mistura causa reações
químicas que destroem alguns aditivos adicionados ao fluido de freio para au-
mentar sua resistência. O mesmo ocorre se misturarmos fluidos de freio de mar-
cas diferentes, mesmo com a mesma classificação, isto por que cada fabricante
produz seu fluido de freio conforme sua própria fórmula, logo, cada um fabrica o
fluido de freio com uma composição diferente da outra.
Uma característica muito grave do fluido de freio é que ele é higroscópico.
Você sabe o que isso significa? Significa que o fluido de freio absorve a umidade
do ar, por isso ele deve ser substituído periodicamente, como recomendado an-
teriormente.
Quer saber como o sistema de freio hidráulico funciona? Acompanhe!
Quando acionamos o manete de freio para parar a moto, pressionamos o cilin-
dro mestre de freio, este, por sua vez, empurra o fluido de freio, que não pode ser
comprimido. O fluido de freio empurra a pinça de freio que, por sua vez, empurra
as pastilhas de freio, as quais entram em contato com o disco de freio e fazem
com que a moto pare por completo.
O fluido de freio deve estar livre de bolhas de ar. Para esse procedimento, deve
ser realizada a sangria do sistema, que é bastante simples. Veja!
5.4 MOTOR
É possível afirmar que este é o componente mais importante, pois, sem ele,
a motocicleta torna-se uma bicicleta sem pedais. O motor possibilita o desloca-
mento de um ponto a outro sem fazer muito esforço.
5.4.1 FUNÇÃO
TIPOS
Paulo Cordeiro
Figura 29 - Motor de moto em linha
1 ALETAS
Yamaha ([20--?])
Figura 31 - Motor em “V”
iStockphotos ([20--?])
b) Camisa ou Cilindro
É o local onde ocorre a combustão. Possui aletas1 laterais para auxiliar na re-
frigeração. Isto porque, nas motocicletas, mesmo que equipadas com sistema de
refrigeração líquida, o calor é muito grande e é preciso auxílio do deslocamento
do ar, gerado pelo movimento da motocicleta.
Mateus Henrique Mendes ([20--?])
c) Cabeçote
Tem a função de fechar a camisa, deixando o ar entrar e os gases saírem atra-
vés das válvulas. Ao realizar um reparo no cabeçote, observe se o serviço ficou
bem feito e, ao montar, aperte os parafusos sempre em X. Utilize o torquímetro
para dar o aperto exato nos parafusos do cabeçote.
d) Cárter
É o reservatório de óleo que, além de armazená-lo, também o resfria. Em al-
gumas motos que possuem um motor com mais de um cilindro, é utilizado um
radiador de óleo para auxiliar no resfriamento do óleo do motor.
e) Anéis
São anéis de aço instalados no pistão para fazer a vedação do pistão e a ca-
misa. Os anéis são classificados em três tipos: o Anel de Fogo é o primeiro anel,
assim é conhecido por ser o único a entrar em contato com a combustão, mas
também pode ser chamado de anel de compressão. O segundo anel é conhecido
como Anel Raspador, pois tem como função raspar o excesso de óleo da camisa.
O terceiro anel é o Anel de Óleo, que tem por função lubrificar a lateral do cilin-
dro e do pistão. Todos os três têm uma posição exata de montagem, que consiste
em montar sua marca para cima e suas pontas uma longe da outra, dispostas a
120º uma da outra.
Veja uma representação dos anéis, na figura seguinte.
Primeiro anel
(marca “R”)
R
120°
Segundo anel
120° 120° Primeiro anel
(marca “RN”)
RN
Segundo anel
A A: 20mm ou mais
D´Imitre Camargo (2012)
N1
Primeiro anel
Segundo anel
Anel de óleo
f) Retentores
São anéis de borracha responsáveis por fazer a vedação de eixos. Esses veda-
dores são importantes para a vedação do sistema de lubrificação, uma vez que
o virabrequim, por exemplo, precisa ser lubrificado por completo e o óleo não
pode sair do motor. Por esse motivo, é necessária a utilização de anéis de vedação
especiais.
Diâmetro externo
Diâmetro interno
Altura
D´Imitre Camargo (2012)
Lábio de vedação
Guarda-pó Mola
Carcaça metálica
g) Juntas
As juntas são responsáveis por fazer a vedação entre as peças. A junta do ca-
beçote é uma das juntas mais importantes do motor, uma vez que, se ela vazar, o
motor perderá rendimento, o que pode danificar por completo o motor. Esta jun-
ta é instalada entre o cabeçote e o cilindro, sendo obrigatória a sua substituição,
sempre que for removida.
h) Bomba de óleo
É responsável por enviar o óleo do motor sob pressão para o sistema de lubri-
ficação. A bomba de óleo pode ser construída por palhetas: o que consiste em
um eixo com ranhuras onde são instaladas palhetas e, ao girá-las, a força da cen-
trífuga faz com que as palhetas sejam projetadas contra a parede da bomba de
óleo. Com isso, o óleo é empurrado para um orifício de saída, criando pressão no
momento em que o diâmetro da bomba de óleo diminui.
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
64
2 ELETRODOS
As velas de ignição são constituídas por: uma porca terminal, onde o cabo de
vela é conectado; um isolador de cerâmica, com corrugações que evitam a des-
carga elétrica; eletrodos e vedações. A ponta da vela é conhecida como ponta
ignífera3 e possui este nome porque é nesta ponta onde ocorre a ignição da vela,
ou seja, o centelhamento, o qual permitirá o funcionamento do motor da moto-
cicleta.
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
66
4 NGK
Porca terminal Isolador
Na realidade, a NGK é um Corrugações Fabricado com cerâmica de alumina
fabricante muito conhecido Os cincos corrugações de alta pureza, proporciona um 1 Variantes regionais
Nas velas de ignição estão gravadas uma série de números e letras, os quais
representam seu modelo e classificação. Desta forma, é possível identificar qual
a vela de ignição correta a ser usada. Acompanhe, na figura a seguir, a tabela de
classificação da NGK4.
A instalação de velas de ignição inadequadas no motor pode causar sérios da-
nos de funcionamento no mesmo, conforme as características que você conhe-
ceu. Uma última característica é o tamanho da rosca da vela, que, quando não
observada, pode prejudicar seu funcionamento.
5 SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETA
67
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
C95 M 5 Y 85 K 65
C48 M 18 Y 88 K 17
ou na válvula
Figura 41 - Projeção das velas de ignição
Fonte: Adaptado de Renault Clube (2012)
6 OBSTRUÍDO
Face do ressalto e Cabeça da Biela
É quando o acúmulo de mancal da árvore
impurezas e sujeira torna-
se muito cheio, com isso, de comando
dificulta a passagem de
fluidos ou do ar e, por isso,
dizemos que está obstruído.
Parede do Cilindro
Corrente de
Eixo do Balancim
Comando
Rolamento do
Colo da Biela
1 Variantes regionais
da embreagem
Rolamento da
árvore secundária
Rolamento da Filtro de óleo
árvore primária C
Árvore secundária
e engrenagens C48 M 18 Y 88
Bomba de óleo
PERCEPÇÃO
Árvore primária Percepção
Rolamento da e engrenagens
árvore primária Filtro de coletor
Discos e separadores
de engrenagens
Repare que, paralela ao filtro de óleo, existe uma válvula, que funciona como
válvula de alívio e segurança, pois se o filtro de óleo estiver obstruído6, o óleo não
circulará para o motor. Neste caso, a válvula se abre e libera o óleo para o motor,
mesmo sem ser filtrado, afinal, é preferível que vá óleo não-filtrado a não ir óleo
algum para o motor.
Para que a vela de ignição libere uma centelha no momento certo, contamos
com sistemas elétricos e bobinas de ignição.
O sistema de alimentação de ar conta com um filtro de ar dimensionado con-
forme o projeto do motor e sua aplicação, por isso é imprescindível que esteja
sempre limpo e bem encaixado. Caso contrário, as impurezas podem entrar no
motor e danificar o cilindro e pistão.
O filtro de ar pode ser seco, construído de papel, que necessita ser trocado
sempre que estiver obstruído; ou pode ser do tipo úmido, construído de um ma-
terial parecido com uma esponja, umedecido em óleo e que necessita ser limpo
de tempos em tempos.
Depois que o ar passa pelo filtro, ele se encontra com a gasolina no carbura-
dor, que é responsável por fazer a mistura do ar com o combustível. O volante do
motor tem por função permitir o acoplamento da transmissão e seu peso auxilia a
fazer com que o motor continue girando, pois ele compensa os tempos em que o
motor não produz trabalho - o que ocorre somente no momento da combustão.
Isto quer dizer que o motor é produtivo somente no tempo de combustão, sendo
que, nos outros tempos, ele não produz força, apenas gasta, e o volante auxilia a
manter o motor girando, devido a seu peso projetado e à força da inércia.
Na prática, as válvulas permanecem, por um período, abertas ao mesmo tem-
po. Isto ocorre quando termina o tempo de escape e começa o tempo de admis-
são. O cruzamento das válvulas, como é chamado, tem o objetivo de realizar a
limpeza do cilindro do motor, uma vez que, estando as duas válvulas abertas,
a mistura ar/combustível, que entra pela válvula de admissão, auxilia a empur-
rar os gases de escapamento para fora do cilindro do motor. Se este cruzamento
de válvulas não ocorrer corretamente, a motocicleta perde força, além de poluir
mais do que deveria. Por isso, a folga das válvulas é muito importante e deve ser
regulada, periodicamente, quando for realizada uma manutenção preventiva, ou
ainda, corretiva, no motor.
1 Variantes regionais
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
C9
C48 M 18 Y 88 K
Paulo Cordeiro (2012)
PERCEPÇÃO
Percepção
E por falar em cilindro, você sabe o que é uma cilindrada do motor de uma
motocicleta? Normalmente, as pessoas associam a cilindrada à potência do mo-
tor, mas na verdade, é a capacidade volumétrica do cilindro do motor, ou seja, a
capacidade de ar que cabe dentro do cilindro com todos os componentes. Por
isso, é errado pensar que a cilindrada está relacionada à potência. É claro que
5 SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETA
71
uma motocicleta com baixa cilindrada jamais terá a mesma potência de uma de
alta cilindrada, mas isso não é somente por culpa da cilindrada, existindo muitos
outros fatores.
Para calcular a cilindrada do motor, é preciso aplicar a seguinte fórmula, para
um motor de um cilindro:
D2 . 3,14 . C
VC= ou VC = R2 . 3,14 .C
4
D2 . π .C .Nº
CT=
4
7 MANÔMETRO j)
1 Variantes regionais
Trata-se de um tipo de
relógio indicador. Cada
manômetro tem uma PERCEPÇÃO
função específica, nas d
motocicletas geralmente h = r
são utilizados para medir 2 fatores no alvo:
1.Novidade
a pressão de combustível, 1.Novidade
1.Novidade
pressão de óleo e 1.Novidade
1.Novidade
compressão do cilindro. 1.Novidade
C95
PERCEPÇÃO
Percepção
d
Figura 46 - Cilindrada do motor
Fonte: Adaptado de SENAI (2003)
Para saber quantas vezes o motor consegue comprimir o ar dentro de seu ci-
lindro é usada a taxa de compressão. Não é possível medir este valor, apenas
calculá-lo, mas para verificar se o cilindro está vazando pelos anéis, é possível me-
dir a pressão da compressão. Para isso, basta utilizar um manômetro7 específico
para motores de motocicletas.
PERCEPÇÃO
PMS
fatores no alvo:
V+v 1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
PMI 1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
C9
C48 M 18 Y 88 K
Paulo Cordeiro (2012)
PERCEPÇÃO
Percepção
PMS PERCEPÇÃO
7,2
fatores no alvo:
V= Volume Espaços
1.Novidade
Curso 1.Novidade
do Cilindro 1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
PMI
C95 M 5 Y 85 K 65
Volume Morto C48 M 18 Y 88 K 17
Onde:
V+v vc + vcc RC = razão de compressão
RC = ou RC =
v vcc V= volume de cilindro
v = volume da câmara de combustão
5.5 TRANSMISSÃO
5.5.1 FUNÇÃO
Para que a motocicleta possa rodar pelas estradas, é preciso que o motor este-
ja em ótimo estado de funcionamento, os freios funcionando bem, a bateria car-
regada, a suspensão ajustada e todo o resto funcionando. Mas somente isto não é
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
74
o suficiente, é preciso contar com a transmissão, a qual tem por função transmitir
a força do motor para a roda traseira, permitindo e realizando seu acoplamento
sempre que for necessário.
De modo geral, as motocicletas possuem dois tipos de transmissão: uma é a
manual, a qual cada marcha deve ser trocada separadamente pelo condutor; e a
outra é a automática, em que o condutor precisa apenas acelerar e frear a moto-
cicleta.
Podemos, ainda, dizer que existem caixas de câmbio acopladas diretamente
ao motor, que é o caso das motocicletas de 125cc; e existem caixas de câmbio
acopladas fora do motor, que é o caso das motocicletas custom de alta cilindrada.
Quando a caixa de câmbio é instalada separada do motor, é feita uma transmis-
são de força por meio de uma correia ligada no motor e na caixa de câmbio.
1 Variantes regionais
Garfo de câmbio
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
Do motor Para o diferencial 1.Novidade
C
C48 M 18 Y 88
Paulo Cordeiro (2012)
PERCEPÇÃO
Percepção
Eixo secundário
Figura 49 - Transmissão
Fonte: Adaptado de UOL (2012)
5 SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETA
75
O motor envia o torque, por meio de um eixo, para a caixa de câmbio. Neste
eixo, é instalada uma engrenagem que transmite a força para o eixo secundário.
No eixo de saída são instaladas as engrenagens de marcha, que ficam em contato
com as engrenagens do eixo secundário, as quais são fixas a este eixo, enquanto
que as engrenagens de marcha giram livres no eixo de saída, devido a um rola-
mento interno. Para que as marchas da motocicleta funcionem, o garfo de câm-
bio empurra o anel (que é fixo ao eixo de saída através de dentes e ranhuras) para
o lado, e este engata na engrenagem da marcha selecionada, fazendo com que
ela gire o eixo de saída e permitindo que a motocicleta rode.
Ainda existe a transmissão secundária, que é composta por uma engrenagem
na saída da caixa de câmbio (conhecida como pinhão), uma coroa instalada na
roda traseira e uma corrente, correia ou cardan para impulsionar este sistema. O
câmbio transmite sua força através do pinhão, que, com o auxílio de uma corren-
te ou correia o envia para a roda traseira, impulsionando a coroa, como é mostra-
do nas duas figuras seguintes.
Open4 ([20--?])
DIASL9386 ([20--?])
Figura 51 - Transmissão por correia
A transmissão por cardan, cujo componente consiste em um eixo que liga di-
retamente a saída do câmbio à roda traseira, possui uma engrenagem chamada
coroa.
parrotheadjeff ([20--?])
Porca de ajuste
1 Variantes regionais
PERCEPÇÃO
fatores no alvo:
Marca de referência Contra porca 1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
Ajustador
C
C48 M 18 Y 88
Pino
DESGASTE DA CORRENTE
Conte 21 pinos na corrente e meça a distância
entre 20 passos. Se a distância for maior que 1 Variantes regionais
Limite de uso
Comprimento de 20 passos 259,4mm
fatores no alvo:
1.Novidade
1.Novidade
da corrente de transmissão 1.Novidade
1.Novidade
1.Novidade
1 2 3 19 20 21 1.Novidade
C95 M 5 Y 85 K 65
C48 M 18 Y 88 K 17
Conheça, agora, uma situação bastante comum que pode acontecer quando
uma motocicleta fica em desuso por bastante tempo.
CASOS E RELATOS
A moto usada
Depois de alguns meses guardando dinheiro, Ricardo finalmente com-
prou sua primeira motocicleta. O modelo era uma Yamaha YBR 125 usa-
da, que ficou guardada dentro de uma garagem por três anos e meio. Por
ter ficado tanto tempo parada, Ricardo precisou levar a motocicleta até
uma oficina para ser totalmente revisada antes de ser colocada em uso.
Os mecânicos executaram os seguintes serviços:
a) trocaram os garfos telescópios, pois estavam oxidados. Para isso, foi ne-
cessário desmontar o sistema e trocar também os retentores e o óleo dos
garfos;
b) trocaram o fluido de freio e limparam todo o sistema de freios;
c) desmontaram o motor e o câmbio, pois este último estava oxidado devido
ao tempo parado;
d) trocaram algumas engrenagens, retentores, anéis de vedação, anéis do
pistão e regularam as válvulas;
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
80
RECAPITULANDO
Neste capítulo, você verá alguns aspectos ambientais, e aprenderá sobre segurança no tra-
balho, além de algumas normas que regulamentam este setor. Vale lembrar que a regulamen-
tação de normas é um assunto muito importante em qualquer empresa, pois a questão da
saúde de qualquer funcionário é mais importante que o serviço executado.
Portanto, sempre tome cuidado ao executar um serviço, analisando quais os riscos de aci-
dentes possíveis de ocorrerem.
No âmbito da mecânica de motos, ao final do estudo deste último capítulo, você terá subsí-
dios para:
a) saber a importância da saúde e segurança no trabalho;
b) conhecer as normas regulamentadoras de segurança;
c) utilizar os equipamentos de segurança pessoais (EPIs) e coletivos (EPCs) no ambiente de
trabalho;
d) adquirir consciência corporal através dos fundamentos de ergonomia;
e) descartar materiais de maneira correta, de acordo com as normas técnicas.
Por mais que o assunto abordado neste capítulo não esteja relacionado totalmente com
a mecânica - no sentido de permitir aprofundar conhecimentos sobre peças, equipamentos
mecânicos de moto, elétrica, dentre outros - ele é tão fundamental como qualquer outro tema
estudado até aqui. Portanto, concentre-se e bons estudos!
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
84
É o material utilizado As normas regulamentadoras foram criadas para que exista um padrão, prin-
para fabricar a luva, cuja
composição é muito cipalmente quando se trata de saúde e segurança do trabalho. Existe uma norma
resistente, permitindo, para cada tipo de situação, ou condição do trabalho, como a norma NR 21, que
assim, realizar serviços de
maior esforço. estabelece as condições para trabalho em céu aberto, discriminando, assim, os
deveres do trabalhador e da empresa, indicando quais equipamentos de prote-
ção devem ser utilizados e quais as condições a que o trabalhador pode ser sub-
metido. Ela também esclarece sobre o ressarcimento dos trabalhadores. Enfim,
tudo isso é debatido para que a saúde do trabalhador seja prejudicada o menos
possível.
4 ESMERIL
É um equipamento elétrico
que tem por função
desbastar, ou seja, remover
partes de metal através de
duas pedras, chamadas de
rebolo.
iStockphotos ([20--?])
Figura 57 - Protetor Auricular
Muitos desses EPIs são relativamente baratos, se comparados com o risco que
você corre ao não utilizá-los. Por isso, podem ser considerados um investimento
para a segurança da sua saúde.
Tão importante quanto fazer uso dos EPCs e EPIs é divulgar sua relevância en-
tre todos seus colegas de profissão. Algumas pessoas podem não dar a devida
importância a esses equipamentos, mas você deve sempre lembrar que a não
utilização ou sua utilização incorreta pode resultar em danos à sua saúde ou em
acidentes graves.
6.1.5 ERGONOMIA
Figura 58 - Ergonomia
Sempre que for necessário fazer força, você deve dar muita atenção à sua colu-
na, reparando se sua posição não está forçando-a. As doenças de coluna geradas
por mau posicionamento são a maior causa de doença no trabalho, levando algu-
mas pessoas a se aposentarem antes do tempo previsto, justamente por não te-
rem mais condições de trabalhar. Sendo que, muitas vezes, elas convivem com a
dor para o resto de suas vidas, então, o cuidado com sua saúde é importantíssimo.
Em caso de esforço por levantar peso, o que é comum em uma oficina, as dicas
mais adequadas são as seguintes:
a) evite dobrar a coluna, usando-a para levantar o peso;
b) mantenha o tronco do corpo próximo à carga que está carregando;
c) evite manter o peso carregado abaixo da linha da cintura;
d) evite torcer o corpo para erguer a carga;
e) evite girar o tronco enquanto segura a carga, vire o corpo todo;
f) evite usar a perna ou o joelho para escorar a carga.
Você já deve saber que não se deve jogar o lixo por aí, ou seja, fora da lixeira, e
que existem alguns resíduos que podem ser reciclados. No caso das oficinas me-
cânicas, isto torna-se regra, e o lixo a ser descartado deve tomar o devido destino.
Caso contrário, a oficina pode até pagar multa para os órgãos ambientais de sua
região.
Portanto, na área mecânica a questão ambiental também é um tema que re-
quer atenção para alguns assuntos, os quais você conhecerá, a seguir.
6 ASPECTOS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO
89
6.2.1 LEGISLAÇÃO
Para que o descarte dos resíduos seja feito de forma ordenada, controlada e
segura, foram criadas leis e decretos que regulamentam estas atividades exerci-
das pelas empresas. Por tal motivo, todo funcionário deve ter cuidado e evitar
lançar o lixo em qualquer outro lugar que não seja o local adequado para o que
se pretende descartar.
As leis elaboradas relacionam cada atividade ligada ao descarte de materiais,
como as cores dos tambores para a coleta seletiva, conforme simulado na figu-
ra que você verá a seguir. Também existe uma lei que determina que não pode
haver descarte dos resíduos de lavagem de peças direto à rede fluvial. Para esse
descarte, é necessário que haja um filtro ou decantador, a fim de evitar a contami-
nação das águas. Também não é permitido derramar estes resíduos no solo, para
não contaminar o lençol freático.
5 DETRITOS
Essas leis foram criadas para evitar a poluição do planeta, pois, nos dias atuais,
São resíduos mais uma enorme quantidade de lixo é produzida. Se todo o tipo de lixo for para o
triturados, ou ainda,
fragmentados, por qualquer mesmo local, será gerada muita poluição, por isso, os resíduos devem ser separa-
razão dos e reaproveitados, quando possível. O que for muito perigoso para a natureza
deve ser destinado a outro fim.
6.2.3 PROCEDIMENTOS
Para que todas estas leis e normas possam ser seguidas de forma adequada,
foram determinados procedimentos referentes ao descarte e armazenamento
dos resíduos, conforme você pode acompanhar no quadro seguinte. Observe que
cada tipo de resíduo tem um impacto no meio ambiente e que, por tal motivo,
tem seu destino determinado por meio dos procedimentos de descarte.
6 ASPECTOS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO
91
PRINCIPAIS TIPOS
OBJETO IMPACTO COMO TRATAR O
DE MATERIAIS DE
PRINCIPAL AMBIENTAL PROBLEMA
DESCARTE
Risco de contamina-
ção de solos e águas,
Chumbo/plástico/ácido Enviar para reciclador
Baterias afetando a vida de
sulfúrico diluído autorizado
micro-organismos,
peixes e pessoas.
Risco de contamina-
ção de solos e águas,
Descarte em postos de
Metais pesados Pilhas afetando a vida de
coleta apropriados.
micro-organismos,
peixes e pessoas.
Risco de contamina-
Óleo de motor/
ção de solos e águas, Enviar para reciclador
transmissão/filtro
Óleos/Combustíveis afetando a vida de autorizado e manter o
de óleo e combus-
micro-organismos, correto armazenamento
tível
peixes e pessoas.
Não é biodegradável
Separar o material para
Plásticos Capô e gera gases tóxicos
reciclagem
quando queimado
Alguns materiais
Madeira, papel, poliesti- não-biodegradáveis e Separar o material para
Embalagens
reno expandido (isopor) geração gases tóxicos reciclagem
quando queimados
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
92
PRINCIPAIS TIPOS
OBJETO IMPACTO COMO TRATAR O
DE MATERIAIS DE
PRINCIPAL AMBIENTAL PROBLEMA
DESCARTE
Risco de contamina-
ção de solos e águas,
Óleo no tanque de Solicitar ações de pessoal
Borra afetando a vida de
água especializado
micro-organismos,
peixes e pessoas.
Risco de contamina-
ção de solos e águas,
Lâmpadas fluores- Enviar para reciclador
Vidro/gases tóxicos afetando a vida de
centes autorizado
micro-organismos,
peixes e pessoas.
Ainda há alguns itens que são trocados por tempo, como é o caso do fluido de
freio, que deve ser substituído a cada dois anos, pois, independentemente de ser
usado ou não, o fluido de freio envelhece e perde propriedades importantes para
seu funcionamento correto. É por estas razões, que você deve obedecer ao plano
de manutenção existente nos manuais das motocicletas, pois fazendo isso, você
garante a vida útil de todos os componentes.
SISTEMAS MECÂNICOS DE MOTOCICLETAS
94
Honda ([20--])
Você reparou como fica mais fácil quando o fabricante nos descreve os pro-
cedimentos? Por isso, mesmo que você não trabalhe em uma concessionária, é
importante que tente buscar estas informações para realizar os serviços de forma
correta.
6 ASPECTOS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO
95
CASOS E RELATOS
A lição de Lucia
Fazia pouco tempo que Lucia havia aberto sua oficina, cerca de três anos
e, a cada mês, desde a inauguração, a clientela crescia, permitindo que
fossem aumentados os lucros e as vendas. Mas Lucia tinha um grande
descuido com relação ao descarte dos resíduos, pois acreditava que o
importante era manter sua oficina organizada e nada mais. Por não se
preocupar tanto com o meio ambiente, permitia que seus funcionários
descartassem os lixos todos na mesma lixeira - de lixo comum. Até que,
um dia, um representante do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Am-
biente) passou na oficina de Lucia para uma vistoria. Foi quando identifi-
cou diversas irregularidades no descarte e armazenamento dos resíduos.
6 ASPECTOS AMBIENTAIS E DE SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO
97
RECAPITULANDO
Anotações:
REFERÊNCIAS
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Visconde de Mauá. São Paulo: SENAI/SP, 2002.
BONJORNO, José Roberto et al. Temas de física 2: termologia, óptica geométrica, ondulatória. São
Paulo: FTD, 1998.
COMISSÃO DE SEGURANÇA E ÉTICA AMBIENTAL. Normas de gerenciamento de resíduos
químicos do instituto de química da UNICAMP. Disponível em: <http://www.iqm.unicamp.br/
csea/docs/normas/normasResiduos.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2012.
FONSECA, J. C. L. da. Manual para gerenciamento de resíduos perigosos. São Paulo: Cultura
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J TOLEDO SUZUKI MOTOS DO BRASIL. Manual de Reparação Suzuki Intruder 125 cc. Manaus:
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KITOR, G.L. Motor de Quatro Tempos. Disponível em: < http://www.infoescola.com/
termodinamica/motor-de-quatro-tempos/ >. Acesso em: 26 fev 2012.
MERCEDES-BENZ DO BRASIL. Apostila Fundamental de Serviço Mercedes-Benz. [Brasil]: [s.n.],
2008, 55 p.
MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. Manual de Reparação Honda Biz 125cc. Manaus: Setor de
Publicações Técnicas, 2008.
MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. Manual de Reparação Honda CG 125cc KS/ES/ESD. Manaus:
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NGK. Velas de ignição. Disponível em: < http://www.ngkntk.com.br/direct/velas.html>. Acesso em:
26 fev. 2012.
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Acesso em: 10 mar. 2012.
OFICINA BRASIL. Disponível em: < http://www.oficinabrasil.com.br>. Acesso em: 25 fev. 2012.
SINDIREPA. Disponível em: <http://www.sindirepa-sp.org.br/portal/>. Acesso em: 25 fev. 2012.
SENAI/SP. Motor de Combustão Ciclo Otto. Senai SP Conde José Visconde de Azevedo, São Paulo,
2003. 74 p.
SUPLEMENTO MANUAL DE SERVIÇO. YAMAHA YBR 125. Yamaha Motor da Amazônia Ltda. Brasil,
2001. 41 p.
VIDAL, Mário Cesar. Introdução à ergonomia. Curso de especialização em ergonomia
contemporânea do Rio de Janeiro. Universidade do Brasil: COPPE – UFRJ. Disponível em: <http://
www.ergonomia.ufpr.br/Introducao%20a%20Ergonomia%20Vidal%20CESERG.pdf>. Acesso em: 26
jan. 2012.
MINICURRÍCULO DO AUTOR
Roberto Fernando Dusik finalizou seus estudos de mecânica a Diesel, fez especialização em
motores Diesel e estudou mecânica industrial no SENAI Canoas-RS, em 2007. Posteriormente,
estudou diversos assuntos dentro da área da mecânica automotiva, tornando-se especialista
em diagnóstico de anomalias em motores a Diesel. Em 2009, concluiu o curso técnico em
Automobilística. Atualmente, ministra aulas de mecânica e eletricidade automotiva no SENAI São
José/Palhoça, atuando na educação de jovens e adultos, desde o ensino de qualificação profissional
até o ensino técnico. Também está cursando a graduação em Logística na Universidade do Sul de
Santa Catarina (UNISUL).
ÍNDICE
A
Anéis, 5, 62-63, 72, 80, 105
Aquecimento, 19-20, 54, 65, 105
B
Biela, 32-33, 36, 46, 105
C
Cabeçote, 5, 32-33, 57-58, 62-63, 95, 105
Cáliper, 53, 105
Cáster, 5, 9, 47, 105
Cilindrada, 6, 70-72, 74, 96, 105
Compressão, 6, 33, 35-36, 45, 62, 72-73, 94, 105
Corrente, 6, 57, 67, 75, 77-80, 92, 105
D
Desgaste, 19, 51, 105
Detrito, 105
E
EPC, 9, 86, 105
EPI, 9, 85, 105
Ergonomia, 6, 9, 83, 87-88, 102, 105
Esmeril, 86, 105
F
Filtro, 6, 67, 69-70, 89, 91, 93, 105
Folga, 5-6, 51-52, 64, 70, 77, 96, 105
Freio, 5, 13, 18, 41, 43, 45, 50-54, 80-81, 93, 105
G
Garfo, 5, 43, 45-46, 75, 105
H
Hermeticamente, 32-33, 105
Hidráulica, 105
Higroscópico, 54, 105
I
Ignição, 5, 20, 32, 34, 38, 64-67, 69, 81, 93, 101, 106
J
Junta, 63, 106
L
Lubrificação, 6, 28, 63, 67-68, 81, 106
M
Medição, 6, 24, 26-27, 79, 106
Mola, 46-47, 106
N
NGK, 66, 101, 106
O
Óleo, 5, 19, 36, 38, 43, 45-46, 62-64, 67-69, 72, 78, 80, 84, 89-93, 97, 106
Orifício, 45-46, 63, 106
Otto, 9, 13, 31-33, 35-36, 57, 101, 106
P
Pistão, 5, 20, 32-38, 46, 62, 69, 80, 106
PMI, 33-35, 106
PMS, 33-35, 38, 106
R
Resíduos, 6, 84, 88-90, 92, 97-98, 101, 106
Retentor, 5, 63, 106
Rolamento, 28, 75, 106
S
Sapata, 106
Sensorial, 24, 106
Suspensão, 5-6, 9, 13, 41-45, 47-48, 53, 73, 81, 106
T
Telescópica, 6, 44-45, 106
Temperatura, 18-19, 21, 23-24, 26-27, 29, 54, 64-65, 106
Termometria, 9, 23-24, 106
Trail, 5, 9, 47, 106
Trava, 107
V
Válvulas, 6, 32-36, 43, 45, 57, 62, 67, 69-70, 80, 96, 107
Vedadores, 26, 43, 63, 107
Vela, 5, 32, 34, 38, 64-66, 69, 93, 107
Virabrequim, 5, 32, 36, 57, 60-61, 63, 67, 73, 91, 107
Z
Zero, 24-25, 107
SENAI - DN
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
Selma Kovalski
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional
Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
Gisele Umbelino
Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Didáticos
Priscila Pavlacke
Revisão Técnica
i-Comunicação
Projeto Gráfico