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Cap.

3 - Retificadores a Tiristor 52

CAPÍTULO - 3
RETIFICADORES A TIRISTOR
3.1 - RETIFICADOR MONOFÁSICO DE MEIA ONDA
A) CARGA RESISTIVA (FIGURAS 3.1.a E 3.1.b)
T

+
v ( ωt ) iR R vR
-
Fig. 3.1.a. - Retificador monofásico de meia onda.
vR

iR
v

ωt

iG
ωt
0 α π 2π 2π+α 3π
Fig. 3.1.b. - Formas de onda para o retificador monofásico de meia onda.

) Tensão Média na Carga (VLmed)


1 π
VLmed = ∫ 2 Vo sen(ωt ) d(ωt ) ≅ 0,225Vo (1 + cos α )
2π α
(3.1)

) Corrente média na Carga (ILmed)


VLmed 0,225 Vo
I Lmed = ≅ (1 + cos α ) (3.2)
R R
) Tensão média é uma função não linear do ângulo de disparo α
) Dificuldades projeto reguladores (Malha fechada)
0,450
V Lmed
Vo

0,225

0 π π
2 α

Fig. 3.2 - Característica do retificador de meia onda a tiristor.


Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência
Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 53

) Corrente Eficaz na Carga (ILef)


2
1 π  2 Vo  V 1π
I Lef = ∫ 
2π α  R   sen 2 (ωt ) d(ωt ) = o
R
∫ sen 2 (ωt )d(ωt )
πα
(3.3)

Vo 1 α sen 2α
„ Assim: I Lef = − + (3.4)
R 2 2π 4π

) Potência Média na Carga (PR)


2
2 V  1 α sen2α 
PR = R I Lef = o  − +  (3.5)
R  2 2π 4π 

B) CARGA INDUTIVA (FIGURAS 3.3.A E 3.3.B)


T
+
L
v (ω t) iL vL

R
-
(a)

vL
v iL

ωt
β 2π+β

iG
ωt
0 α π 2π 2π+α 4π
(b)
Fig. 3.3 - Retificador de meia onda alimentando carga RL.
) Ângulo de extinção β é maior que π.
) Corrente na Carga (Equação 3.7)
di(ωt )
v(ωt ) = R i(ωt ) + L = 2Vo sen(ωt ) (3.6)
dt
„ Resolvendo-se a Equação (3.6) obtém-se a Equação (3.7).
2 Vo
i(ωt ) = [ sen(ωt − φ ) − sen(α − φ ) ⋅ e ] − t' ζ
(3.7)
R +X2 2

X L α
„ Onde: φ = arctan ; ζ= ; X = ωL e t'= t −
R R ω
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Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 54

) Composição da corrente na carga ⇒ i1(ωt)=Corrente em regime permanente;


i2(ωt)=Componente transitória da corrente.
2 Vo
i 1 (ωt ) = sen(ωt − φ ) (3.8)
R 2 + X2
− 2 Vo
i 2 (ωt ) = sen(α − φ ) ⋅ e − t' ζ (3.9)
R +X
2 2

) Tensão Média na Carga (VLmed)


1 β
VLmed = ∫ 2 Vo sen(ωt ) d(ωt ) ≅ 0,225Vo ( cos α − cos β )
2π α
(3.10)

„ Sendo: π < β < 2π


) Fato Indesejável: VLmed para valores definidos de Vo e α, depende de β.
Portanto, ao se variar a carga, varia-se VLmed.

) Corrente Média na Carga (ILmed)


VLmed 0,225 Vo
I Lmed = ≅ (cos α − cos β ) (3.11)
R R

) Ângulo de Extinção (β)


„ Na Equação (3.7) ⇒ ωt = β ⇒ iL(ωt) = 0
R
− ( β −α )
0 = sen ( β − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e ωL
(3.12)
) Solução de (3.12) leva à obtenção de β em função de α e de R/ωL.
) Solução analítica é impossível ⇒ Ábaco de Puschlowski (Figura 3.3.1)
360 R
cos( φ )=0 cos φ =
+ (ω L )
2 2
R
β( o)

cos( φ )=0,2

cos( φ )=0,4
cos( φ )=0,6
cos( φ )=0,8
cos( φ )=0,9

cos( φ )=1,0
180
0 α( o) 180
Fig. 3.3.1 - Ábaco de Puschlowski - carga RL.
) Ângulo de Condução (γ)
γ = β −α (3.13)
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) Corrente Média na carga Normalizada (Imd)


R I Lmed
I md = = ( cos α − cos β ) (3.14)
0,225 Vo
„ Onde:β = f (α, φ)
1,2
I md
φ=90 o
1,0

φ=85 o
0,8

φ=75 o
0,6
φ=60 o
0,4 φ=45 o

φ=0 o
φ=15 o
0,2 φ=30 o

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
α
Fig. 3.4 - Corrente média de carga normalizada em função do ângulo de disparo α
sendo φ o parâmetro.
) Corrente Eficaz na carga (ILef)
1 β
I Lef = ∫ i(t )2 d(ωt )
2π α
(3.15)
Assim:

1 β  
2
2 Vo  R
( ωt −α ) 


I Lef =   sen ( ωt − φ ) − sen ( α - φ ) ⋅ e ωL
 d(ωt ) (3.16)
2π α  R 2 + X 2 
) Corrente Eficaz na carga Normalizada (Ief)
2
R 2 + X 2 I Lef 1 β  R
( ωt −α ) 


I ef = =  sen ( ωt − φ ) − sen ( α - φ ) ⋅ e ωL
 d(ωt ) (3.17)
2Vo 2π α
1,4
I ef φ=90 o
1,2
φ=85 o
1,0

φ=75 o
0,8
φ=60 o
0,6 φ=45 o

φ=0 o
0,4 φ=15 o
φ=30 o

0,2

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
α
Fig. 3.5 - Corrente eficaz de carga normalizada em função do ângulo de disparo α
sendo φ o parâmetro.
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C) ESTRUTURA COM DIODO DE CIRCULAÇÃO (FIGURA 3.6)


T

L
v (ω t) D

Fig. 3.6 - Retificador monofásico de meia onda com diodo de circulação.


) Etapas de Funcionamento e Formas de onda.
T T
+ +
L L
+ -
v (ω t) D iL vL v (ω t) D iL vL
- +
R R
- -
a a
Fig. 3.7 - 1 etapa de funcionamento. Fig. 3.8 - 2 etapa de funcionamento.

vL
iL β=π+α condução contínua

ωt
0 α ωtm π β 2π 2π+α 3π
condução descontínua

Fig. 3.9 - Formas de onda para a estrutura representada na figura 3.6.


) Tensão Média na Carga (VLmed)
1 π
VLmed = ∫ 2 Vo sen(ωt ) d(ωt ) = 0,225Vo (1 + cos α)
2π α
(3.18)

) VLmed independe do ângulo de extinção β ⇒ Independe portanto da carga.


) Corrente na Carga
„ Intervalo (α, π)
2 Vo
i 1 (ωt ) = [ sen(ωt − φ ) − sen(α − φ ) ⋅ e ] − t' ζ
(3.19)
R +X2 2

α
„ Onde: t'= t − (3.20)
ω
„ Intervalo (π, β)
i 2 (ωt ) = I 1 ⋅ e − t'' ζ (3.21)
π
„ Onde: t''= t − (3.22)
ω
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Valor inicial I1 , Equação (3.19), fazendo t = π ω . Assim:

2 Vo  −
( π −α ) 

I1 =  sen (π − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e ωζ  (3.23)


R + X 
2 2

Portanto,
2 Vo  −
( π −α ) 

( t −π ω )

i 2 (ωt ) =  sen ( π − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e ωζ  ⋅ e ζ (3.24)


R 2 + X 2  

D) ESTRUTURA ALIMENTANDO CARGA LE (FIG. 3.8)

Obs: Fonte E pode ser um motor de corrente contínua ou uma bateria.


T
+
L
v (ωt ) iL vL
E
-
Fig. 3.10 - Retificador de meia onda alimentando carga LE.
) Formas de onda (Fig. 3.11)

vL

v iL

(E) ωt
0 θ1 α θm π β 2π

Fig. 3.11 - Formas de onda para a estrutura representada na figura 3.10.


) θ1 é o ângulo no qual a tensão de alimentação v(ωt)=E.
) Ângulo α será considerado maior do que θ1.
Equacionamento:
di(ωt )
v(ωt ) = L +E (3.25)
dt
di(ωt )
2 Vo sen(ωt ) = L +E (3.26)
dt
di(ωt ) 2 Vo ωE
Logo: = sen(ωt ) − (3.27)
dt L ωL
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Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 58

2 Vo E
Assim: i(ωt ) = ∫ sen(ωt ) d(ωt ) − ∫ d(ωt ) (3.28)
ωL ωL
− 2 Vo E
i(ωt ) = cos(ωt ) − (ωt ) + K 1 (3.29)
ωL ωL
Para: ωt = α tem-se i(α) = 0.
2 Vo E
Logo: K1 = cos α + α (3.30)
ωL ωL
Portanto,
2 Vo E
i(ωt ) =
ωL
[ cos α − cos(ωt )] +
ωL
[α − (ωt )] (3.31)

Para: ωt = β tem-se i(β) = 0. Assim:


2 Vo E
0= (cos α − cos β ) + (α − β )
ωL ωL
E
Onde: = sen θ1
2 Vo

Portanto: 0 = (cos α − cos β ) + sen θ1 (α − β ) (3.32)

) Conhecendo-se α e θ1 ⇒ Determina-se β (Ábaco de Puschlowski).


3.2 - RETIFICADORES DE ONDA COMPLETA MONOFÁSICOS
3.2.1. Estruturas Possíveis
a) Ponte Completa (Fig. 3.12)
T1 T2

+
v (ω t) iL R vL
-
T3 T4

Fig. 3.12 - Retificador de onda completa em ponte.


b) Ponte Mista (Fig. 3.13 e 3.14)
T1 T2 T1 D1

+ +
v(ωt) iL R vL v (ω t) iL R vL
- -
D1 D2 T2 D2

Fig. 3.13 - Ponte mista-a. Fig. 3.14 - Ponte mista-b.


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Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 59

c) Retificador com Ponto Médio (Fig. 3.15)


T1
+
v (ω t ) iL R vL
v1(ω t ) -

v (ω t)
T2

Fig. 3.15 - Retificador de ponto médio.


3.2.2. Comportamento para Carga Resistiva
) Formas de onda (Fig. 3.16) - Todas as estruturas
vL
iL

ωt
0 α π+α
π 2π 2π+α 3π

Fig. 3.16 - Formas de onda para cargas resistivas.


) Tensão média na carga:

VLmed = ∫ 2 Vo sen (ωt ) d(ωt )
πα

2 Vo
VLmed = (1 + cos α ) ≅ 0,45 Vo (1 + cos α ) (3.33)
π
) α = 0, tem-se: VLmed = 0,9 Vo (idem Retificador onda completa a diodo)
0,90V o

VLmed

0,45V o

0 π π
2
α
Fig. 3.17 - Tensão média em função de α para carga resistiva.
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3.2.3. Comportamento para Carga Indutiva


a) Ponte Completa (Formas de onda Fig. 3.18, em condução descontínua)
vL

iL
v

∆ ωt
0 α π β
γ

Fig. 3.18 - Formas de onda para cargas RL, em condução descontínua.


Onde: ∆ = ângulo durante o qual a corrente de carga se mantém nula.
α = ângulo de disparo dos tiristores; β = ângulo de extinção dos tiristores.
γ = ângulo de condução.
) Tensão média na carga:

VLmed = ∫ 2 Vo sen (ωt ) d(ωt ) (3.34)
πα

Assim: VLmed = 0,45 Vo (cos α − cos β ) (3.35)


) Corrente de carga (Equação 3.36):
2 Vo
i(ωt ) =
2 2
[sen (ωt − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e−t' ζ ] (3.36)
R +X
X L α
Onde: φ = arc tan ∴ ζ= ∴ t'= t −
R R ω
) ∆ = 0 ⇒ Condução é dita crítica ⇒ γ = π ⇒ Valor da indutância é crítica.
) Na condução crítica, i(ωt) = 0 quando β = (π+α).
Assim: 0 = sen ( π + α − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e −t' ζ (3.37)
α β−α π+α−α π
Onde: t'= t − = = = (3.38)
ω ω ω ω
π

ωζ
Assim: 0 = sen( π + α − φ cr ) − sen(α − φ cr ) ⋅ e (3.39)

ωL cr
Mas: ωζ = = tgφ cr (3.40)
R
π

tg φcr
Portanto: 0 = sen( π + α − φ cr ) − sen(α − φ cr ) ⋅ e (3.41)
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) Conhecendo-se α determina-se φcr ⇒ Obtendo-se a indutância crítica (Lcr).


Com Equação (3.36), condução descontínua. Com ωt = β ⇒ i(ωt) = 0. Assim:
0 = sen ( β − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e −t' ζ (3.42)
α ωt α β − α
t'= t − = − = (3.43)
ω ω ω ω
( β −α )

tg φ
Portanto: 0 = sen ( β − φ ) − sen (α − φ ) ⋅ e (3.44)
) Conhecendo-se α e φ e Equação (3.44) determina-se o ângulo de extinção β.

b) Interesse da Condução Contínua , β = (π+α)


) Valor médio da tensão de carga:
VLmed = 0,45Vo (cos α − cos β) = 0,9 ⋅ Vo ⋅ cos α (3.45)

„ Com: α, ω, Vo e L dados ⇒ β depende apenas da resistência de carga R.


Portanto a tensão média na carga ⇒ Dependerá apenas da resistência R.

VLmed
0,45Vo ( 1+cosα)

R ⋅ ILmed

Condução
Crítica
0,9 Vo cosα
Condução Condução
Descontínua Contínua
Rmáx Rc Rv
Fig. 3.19 - Características de carga para a estrutura da figura 3.12.

„ Em condução descontínua ⇒ Tensão de carga depende da corrente de carga.

) Conversor se comporta como uma fonte de tensão ideal em série com


uma resistência variável (Em termos de valores médios), conforme Fig. 3.20.

+
0,45Vo ( 1+cosα) ILmed
VLmed
-
Fig. 3.20 - Circuito equivalente de saída para o retificador.
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c) Funcionamento da Ponte Completa como Inversor (Não


Autônomo)
) Condução contínua:
VLmed = 0,45 Vo (cos α − cos β ) (3.46)
Onde: β = π + α (3.47)
Portanto: VLmed = 0,9 Vo cosα (3.48)
0,9V o
V Lmed

0 π π α
2

-0,9V o
V Lmed > 0 V Lmed < 0
Retificador Inversor
Fig. 3.21 - Tensão média para a estrutura 3.12, em condução contínua.
3.2.4. Comportamento para R-L-E (Fig. 3.22)
T1 T2 +
L

v (ω t) iL vL
R
T3 T4
E
-
Fig. 3.22 - Retificador de onda completa, carga R-L-E.
) Formas de onda:
vL

(E) ω t
0 α π π+α 2π

Fig. 3.23 - Formas de onda para o retificador - 01 < α < π/2.

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Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 63

vL

ωt
0 α π π+α 2π (-E)

Fig. 3.24 - Formas de onda para o inversor Não Autônomo - π/2 < α < π.
3.2.5. Fator de Potência (Ponte completa - Fig. 3.25)
T1 T2

+
i I vL
v (ω t)
-
T3 T4

Fig. 3.25 - Retificador monofásico em ponte.


) Considera-se corrente contínua (valor elevado de indutância)
vL
I
ωt

v
ωt
φ

+I
i
ωt
0 α π π+α 2π
-I
Fig. 3.26 - Formas de onda para o retificador da figura 3.25.
) φ é o ângulo de defasagem entre v(ωt) e a componente fundamental de i(ωt).
Portanto ⇒ φ = α (Desprezando-se as harmônicas da corrente na fonte):
cos φ = cos α
Logo, considerando-se apenas a fundamental da corrente i:
P = 0,9 Vo I cos α (3.49)
Q = 0,9 Vo I sen α (3.50)
S = 0,9 Vo I (3.51)
Onde: P - potência ativa (W);
Q - potência reativa associada à componente fundamental (VAR);
S - potência aparente associada à componente fundamental (VA),
cos φ - Fator de deslocamento.

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Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 64

P Q

0 π π α
2

Fig. 3.27 - Potências ativa e reativa para o retificador de onda completa.


) Obs:(a)Apesar de alimentar uma carga com corrente contínua a estrutura
absorve potência reativa. Isto ocorre mesmo para cargas puramente resistivas;
(b)A potência reativa absorvida é máxima para α = π 2 ;

(c)Para pequenas potências o consumo de potência reativa é bem


tolerado. Contudo, para sistemas de potência elevada, torna-se necessário de algum
tipo de compensação,
(d)Harmônicas de corrente de entrada não contribuem na potência ativa.

) Fator de Potência:
P
FP = (3.52)
ST
Onde: P - potência ativa e ST - potência aparente total.
ST = Vo I (considerando-se a forma de onda quadrada de i) (3.53)
Portanto: FP = 0, 9 cosα (3.54)
) Fator de Potência é MENOR que o Fator de deslocamento.

e) Harmônicas de Tensão de Carga


) Para condução contínua:
Vn 1 1 2 cos( 2α )
= 2 + 2 − (3.55)
VLmedmax ( n − 1) ( n + 1) ( n − 1)( n + 1)

Onde: Vn - amplitude da harmônica de ordem n.


VLmed max = 0,9 Vo - tensão média máxima.
) Harmônica mais importante (ORDEM 2):
V2 1 1 2 cos( 2α )
= + − (3.56)
0,9 Vo 1 9 3

V2 = 0,9 Vo 1,11 − 0,67 cos( 2α ) (3.57)


Onde: V2 - amplitude da tensão fundamental da carga
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f) Harmônicas da Corrente de Carga


) Considera-se apenas a componente fundamental da corrente carga (Ordem 2).
V2
I2 = (3.58)
R + 4 ω2L2
2

I2 - valor de pico.
V2
Para: ωL >> R ⇒ I2 = (3.59)
2ωL
3.2.6. Ponte Mista - Carga R(Fig. 3.28)
T1 T2 T1 D1

+ +
v (ω t ) iL R v L v (ω t) iL R vL
- -
D1 D2 T2 D2

Fig. 3.28 - Ponte mista-a. Fig. 3.29 - Ponte mista-b.

vL

ωt
0 α π π+α 2π
IV I II III
T2 , D 2 T1 , D 2 T1 , D 1 T2 , D 1

Fig. 3.30 - Formas de onda para a ponte mista-a(Fig. 3.28 e Carga Indutiva R-L).
) Etapas Funcionamento (considerando-se carga indutiva R-L):
T1 T2 + T1 T2 +
+ R - R
v (ω t ) iL v (ω t) iL
vL vL
- +
D1 D2 L D1 D2 L

- -
(I) α ≤ ω t ≤ π (III) π + α ≤ ωt ≤ 2 π

T1 T2 + T1 T2 +
- R + R
v (ω t) iL v (ω t) iL
vL vL
+ -
D1 D2 L D1 D2 L

- -
(II) π ≤ ωt ≤ π + α (IV) 2 π ≤ ω t ≤ 2 π + α

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Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 66

Fig. 3.31 - Etapas de funcionamento da ponte mista (Etapas II e IV somente para


carga indutiva).
) Para carga R tem-se apenas as Etapas I e III na Figura 3.31.
) Tensão média na carga:

VLmed = ∫ 2 Vo sen (ωt ) d(ωt ) (3.60)
πα

Assim: VLmed = 0,45 Vo (1 + cos α ) (3.61)


) Ponte mista NÃO funciona como inversor (Tensão média sempre postitiva)
a) Fator de Potência da Ponte Mista
) Circuito Equivalente: Associação série de um retificador de ponto médio
controlado e um de ponto médio não controlado.

T1 T2 T1 T2

v v/2 v/2
Z Z

D1 D2 D1 D2

(a) (b)

T1 T2 T1 T2
Z/2 Z/2
v/2 v/2 v/2 v/2

Z/2 D1 Z/2 D2
D1 D2

(c) (d)

T1 T2
Z/2

v/2 v/2

v/2 v/2

D1 Z/2 D2

(e)
Fig. 3.32 - Equivalências para a ponte mista.

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Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 67

D1
V1
v (ωt) I 1 0o
2 Z/2
2 IP 2
v (ωt) VLmed
D
2 D2

Fig. 3.33 - Circuito equivalente do retificador a diodo.


T1
V1
v (ωt)
2 Z/2 I1 − α
2 I P1 IQ
v (ωt) VLmed .cos α
D
2 T2

Fig. 3.34 - Circuito equivalente do retificador de onda completa a tiristor.


) Circuito Equivalente resultante Ponte Mista (Fig. 3.35 e Fig. 3.36,
considerando-se somente parcela fundamental e distribuição
uniforme da corrente – Efeito da Superposição):
) Retificador não controlado ⇒ Corrente ativa IP2;
) Retificador controlado ⇒ Corrente ativa IP1 e reativa IQ.
I1
A
+
I1
V1 −α I P1 IQ
VAN
2
-
VLmed cos α +
IL
N VAB

-
+
I1 o I P2
0 VNB
2
VLmed -
B

Fig. 3.35 - Circuito equivalente para uma ponte mista.

Onde: VLmed = VLmed D = 0,45Vo (3.62)

VAN = 0,45 Vo cosα (3.63)

V N B = 0 , 45 V o (3.64)

VAB = VAN + VNB = 0,45 Vo (1 + cos α ) (3.65)

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Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 68

I1
Com: IP1 = cosα (3.66)
2
I
IQ = 1 sen α (3.67)
2
I
IP 2 = 1 (3.68)
2
I1
Portanto: IP = (1 + cos α ) (3.69)
2
V1
-α ILmed
I1cos α IP IQ
2 2 0,45Vo (1+cosα)
I1 I
(1+cosα) 0o 1 senα - 90o
2 2

Fig. 3.36 - Representação da ponte mista.

) Análise Fasorial (Fig. 3.37):


I
I P = 1 (1 + cos α )
2
φ

If

I
I Q = 1 sen α
2
Fig. 3.37 - Diagrama fasorial da corrente de entrada da ponte mista.
2 2 2
Onde: If = IP + IQ (3.70)
( 2 + 2cosα ) (1 +cosα )
If = I1 = I1 (3.71)
4 2
α
Com: 1 + cos( 2θ ) = 2 cos 2 θ ; Assim: I f = I 1 cos
2
2 2
Onde: I1 = I ≅ 0,9.I (3.72)
π
I P I 1 (1 + cosα ) α
Sendo que: cos φ = = ⋅ = cos (3.73)
If 2 α 2
I 1 cos
2
α
Portanto: cos φ = cos (3.74)
2
Onde: cosφ = Fator de deslocamento da fundamental da corrente – ponte mista.
) Potência ativa total P (considerando-se apenas a fundamental):

Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência


Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 69

Vo I 1  1 + cos α 
P = V1 I P = ⋅(1 + cosα ) ≅ 0,9 ⋅ Vo ⋅ I ⋅   (3.75)
2  2 
) Potência reativa Q (considerando-se apenas a fundamental):
Vo I 1
Q = V1 I Q = ⋅senα ≅ 0,45 ⋅ Vo ⋅ I ⋅ sen α (3.76)
2
π−α
) Potência aparente TOTAL S: S = V1 ⋅ I ef = Vo ⋅ I ⋅ (3.77)
π
0,9 VoI
2 (1+cos α)
P FP=
π ( π - α)

0,45 V oI
Q

0 π α π
2
Fig. 3.38 - Potências ativa e reativa consumidas pela ponte mista.
3.3 - RETIFICADOR TRIFÁSICO COM PONTO MÉDIO A TIRISTOR
3.3.1. A Estrutura (Fig. 3.39)
v1(ω t)
T1 v 1 ( ω t ) = V o sen ( ω t )

v 2 ( ω t ) = V o sen ( ω t − 120 o )
v2(ω t)
T2 v 3 ( ω t ) = V o sen ( ω t + 120 o )

+
v3(ω t) iL R vL
T3
-

Fig. 3.39 - Retificador trifásico de ponto médio.


3.3.2. Funcionamento para Carga Resistiva (Fig. 3.40 - a, b e c)
v1 v2 v3

(a) Tensão na carga para α = 0o

Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência


Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 70

v1 v2 v3

α=30 ο

(b) Tensão na carga para α = 30o


v1 v2 v3

ο
α=60

Fig. 3.40 - (c) Tensão na carga para α = 60o, para o retificador de ponto médio.
π
) Quando α = 0 tem-se ω t = = 30 o ;
6
) Para 0 < α < π/6, a condução é contínua,
) Para α > π/6, a condução torna-se descontínua.

b) Tensão média na carga:

b1) 0 < α < π/6 ⇒ Condução contínua




3 6
VLmed =
2π π
∫ 2 Vo sen ( ωt ) d( ωt ) (3.78)

6

Portanto: VLmed = 1,17 Vo cosα (3.79)

b2) π/6 < α < 5π/6 ⇒ Condução descontínua


3 π
VLmed =
2π π
∫ 2 Vo sen ( ωt ) d( ωt ) (3.80)

6

 π 
Portanto: VLmed = 0,675 Vo 1 + cos  + α   (3.81)
 6 

Observações :
Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência
Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 71

(a) Quando α = 0o ⇒ VLmed = 1,17 Vo (Valor máximo da tensão média)

(b) Quando α = 150o ⇒ VLmed = 0.

1,2
VLmed
Vo 1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

0 π 2π 3π 4π 5π
6 6 6 6 α 6
Fig. 3.41 - Tensão média em função de α para carga resistiva.

3.3.3 Funcionamento para Carga Indutiva


) Condução contínua:
VLmed = 1,17 Vo cosα (3.82)

1,17

VLmed
Vo

0 π π
2 α

1,17
VLmed > 0 VLmed < 0
Retificador Inversor
Fig. 3.42 - Tensão média de carga para o retificador de ponto médio.

) Operação dois quadrantes: Retificador (Fig. 3.43-a) ou Inversor (Fig. 3.43-b).

Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência


Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 72

A1

A2

Fig. 3.43.a - ⇒ VLmed > 0.

A1

A2

Fig. 3.43.b - ⇒ VLmed < 0 (Como Inversor Não Autônomo, até a corrente se anular).
3.4 - PONTE DE GRAETZ A TIRISTOR
a) A Estrutura (Fig. 3.44)
T1 T2 T3
v1(ω t)

v2(ω t) +
iL R vL
-
v3(ω t)

T4 T5 T6

Fig. 3.44 - Ponte de GRAETZ a tiristor.


b) Funcionamento com Carga Resistiva
(b1) Para α = 0 ⇒ VLmed = 2, 34 Vo ;
(b2) Para 0 ≤ α ≤ π/3 ⇒ Condução é contínua:


6 3
VLmed =
2π π
∫ 2 VOL sen ( ωt ) d( ωt ) (3.83)

3

Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência


Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 73

6 2 VOL
Logo: VLmed = cos α (3.84)

Onde: VOL = 3 Vo = 1,73 Vo (3.85)

Portanto: VLmed = 2, 34 Vo cosα (3.86)

(b3) Para π/3 < α < 2π/3 ⇒ Condução é descontínua:


6 π
VLmed =
2π π
∫ 2 VOL sen ( ωt ) d( ωt ) (3.87)

3

 π 
VLmed = 2, 34 VOL 1 + cos  + α   (3.88)
 3 
2,34
VLmed
Vo

0 π π
π 2π
6 3 2 α 3
Fig. 3.45 - Tensão média de carga, para carga RESISTIVA.

Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência


Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 74

v ab -v ca v bc -v ab v ca -v bc v ab -v ca
(a)
ωt

0 α π 2π 3π
III I II III I
V VI IV V VI

(b)
v Lmed

ωt
α1 α2 α3 α4 α5 α6 α1 α2 α3

(c)

v Lmed
ωt
α1 α2 α3 α4 α5 α6 α1 α2
III I II III I
IV V VI IV V

(d)

v Lmed
ωt
α1 α2 α3 α4 α5 α6 α1
Fig. 3.46 - Ponte de GRAETZ, (a) Tensões de linha da rede, Tensões na carga para: (b)
α = 0o ( ωt = 60 o ), (c) α = 60o ( ωt = 120 o ) e (d) α =75o > π/3

c) Funcionamento com Carga Indutiva (Com Condução Contínua)


) Tensão média na carga:


3 3
VLmed =
π π
∫ 2 VOL sen ( ωt ) d( ωt ) (3.89)

3

Obtém-se: VLmed = 1, 35 VOL cosα (3.90)

Portanto: VLmed = 2, 34 Vo cosα (3.91)


Observações:
π
(a) 0 ≤ α < ⇒ VLmed > 0 ⇒ Operação como retificador;
2
π
(b) < α ≤ π ⇒ VLmed < 0 ⇒ Operação como Inversor Não-Autônomo,
2
π
(c) α = ⇒ VLmed = 0 .
2
Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência
Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 75

v ab

α=60 ο

Fig. 3.47.a - Tensões de carga; Ponte de GRAETZ para carga indutiva.


v ab

α=90 ο

Fig. 3.47.b - Tensões de carga; Ponte de GRAETZ para carga indutiva.

3.5 - PONTE TRIFÁSICA MISTA (OPERAÇÃO EM UM QUADRANTE)

) Redução custo para operação em UM quadrante (VLmed e ILmed ≥ 0 ):

(a) Circuitos de comandos mais simples;


(b) Emprego de apenas 3 tiristores.

T1 T2 T3
v1(ωt)

v2(ωt) +
iL R vL
-
v3(ωt)

D1 D2 D3

Fig. 3.48 - Ponte trifásica mista.

Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência


Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 76

) Circuito Equivalente:
v1( ω t)
T1

T2 A
v2( ω t)
+
T3
v AN
N -
v3( ω t) -
D3
v BN
D2 +
B
D1

Fig. 3.49 - Decomposição da ponte mista trifásica.


) Condução contínua: α < 60o.
v AN
v1 v2 v3

ωt
α

v BN
vAB

ωt
T1 T2 T3
D3 D1 D2
Fig. 3.50 - Forma de onda para condução contínua (α < 60o).
v1 v2 v3

v
AN ωt
α

v BN
v AB

ωt
T1 T2 T3
D3 D1 D2
Fig. 3.51 - Formas de onda para condução descontínua (α > 60o).
Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência
Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 77

) Tensão média na carga:


VLmed = 0,67 VOL (1 + cos α ) (3.92)

Portanto: VLmed = 1,17 Vo (1 + cos α ) (3.93)

) É importante destacar que, mesmo para operação com carga indutiva, não é
possível a obtenção de valores médios negativos de tensão na carga, uma vez que
existirá sempre, para α > 60o, um intervalo de condução conjunta entre o Tiristor
e o Diodo de um mesmo "braço" do retificador que, associados em série, levarão
a tensão instantânea na carga a ser nula (roda livre da corrente de carga).

Fig. 3.52 - Tensão média de saída em função do ângulo de disparo α.

) Emprego de diodo de circulação (Fig. 3.53):


(a)Para cargas indutivas,
(b)Aliviam os Tiristores (redução de suas correntes).
T1 T2 T3

L
DRL

R
D1 D2 D3

Fig. 3.53 - Ponte mista com diodo de circulação.


Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência
Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 78

3.6 - ÁBACO DE PUSCHLOWSKI


) Seja a estrutura da Fig. 3.54:
T

R
v (ω t ) i
L

E
Fig. 3.54 - Retificador monofásico-Carga R-L-E.
di( ωt)
Onde: 2 Vo sen ( ωt) = R i( ωt) + L +E (3.94)
d( ωt)

) Corrente na Carga:
  ωt − α  
2 Vo   E    E  − tg φ  
i( ωt ) =  cos φ ⋅ sen(ωt − φ) − +  − cos φ ⋅ sen(α − φ) ⋅ e 
R   2 Vo    2 Vo 
 
  
(3.95)
) Para i(ωt) = 0 ⇒ ωt = β . Assim:
  −
β−α  
2 Vo   E  
 E 
 
0=  cos φ ⋅ sen(β − φ) −  +  − cos φ ⋅ sen(α − φ) ⋅ e tg φ   (3.96)
R   2 Vo   2 Vo 
   
ωL R
Onde: tgφ = (3.97); cosφ = (3.98)
R R 2 + ω 2L2
E
Seja: a= (3.99) ; Onde: E ⇒ Parcela da Tensão da carga.
2 Vo
β−α

Portanto: 0 = [cos φ ⋅ sen(β − φ) − a] +[a − cos φ ⋅ sen(α − φ)]⋅ e tg φ
(3.100)

) A expressão (3.100) é do tipo: f (α, β, cos φ, a) = 0


) Ábaco de Puschlowski (Princípio: Fig. 3.55).
360
cos φ1
β(o)
cos φ2

cos φ1
cos φ2 a1

a2 α(o)
180
0 180
Fig. 3.55 - Princípio do Ábaco de Puschlowski.
Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência
Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 79

) Eixo vertical: Ângulo de extinção β (em graus),


) Eixo horizontal: Ângulo de disparo α (em graus).
) Dado um valor de a ⇒ Traçadas curvas para vários valores de cos φ.

360
β(o) cos(φ)=0
350

340

330

320

310

300

290
cos(φ)=0,2
280

270

260 cos(φ)=0,4
250

240 cos(φ)=0,6

230

220 cos(φ)=0,8

210 cos(φ)=0,9

200
a=0
190
cos(φ)=1,0 a = 0,2
180
a = 0,4
170

160 a = 0,6

150

140 a = 0,8
130

120

110
a = 1,0
100

90
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180
α(o)
Fig. 3.56 - Ábaco de Puschlowski.

Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência


Cap. 3 - Retificadores a Tiristor 80

) Ângulo para condução crítica (βcrítico) depende, para uma determinada


carga, do número de pulsos da estrutura (Tabela 3.1):

Tabela 3.1-Ângulo de extinção para condução crítica


No DE PULSOS β CRÍTICO

1 βc = 2 π + α1

2 βc = π + α1


3 βc = + α1
3


6 βc = + α1
6

) O ângulo crítico de extinção βc é dado pela seguinte expressão geral:



βc = + α1 (3.102)
m

) Emprego correto do ábaco de Puschlowski:

a) Quando m = 1 ou m = 2 pulsos, α1 = α.

Portanto α1 é o próprio ângulo de comando dos tiristores.


b) Quando m = 3, toma-se: α 1 = α + 30 o
c) Quando m = 6, toma-se: α 1 = α + 60 o
d) Deve-se isto ao fato de que na construção do ábaco foi tomada como
referência a passagem da tensão por zero (Fase-Neutro).

Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência

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