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COORDENAÇÃO GERAL DOS TEMPLOS DO AMANHECER

COORDENAÇÃO REGIONAL APELÃ SUL-SUDESTE/PA


TEMPLO APELÃ DO AMANHECER DE MARABÁ-PA

Formação do POVO
(Escrava – Madrinha – Padrinho)

Transcrição extraída do Acervo do Amanhecer por:

EUMARKIS GONÇALVES LUNA


Adj. Oganto – Filho de Devas

“Quando amamos com ternura, vemos o ente amado em tudo que encontramos, porque o amor nos dá luz, nos dá
calor. Sinta se impregnar em ti o amor incondicional, e verás que todos são teus irmãos... O amor se reproduz
dentro de nós e nos produz uma vida na vida, junto à vida que já temos. O amor é a verdadeira sintonia de Deus!”
(12/11/1980)

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Segundo nossa Mãe Clarividente, assim na Terra como nos céus, todos
possuem o seu PADRINHO, MADRINHA e ESCRAVA. O Mestre consagrado
com o seu padrinho, madrinha e escrava forma um ciclo completo, dispondo de
melhores condições na realização dos seus eventos e cumprimento de suas
escalas, assim o Doutrinador independente de ser Adjuntos de Povo e/ou
Presidentes, seja ele Jaguar Mestre Sol ou Mestre Luz (doutrinador comum),
tendo recebido seu Ministro se torna um ADJUNTO COMPLETO, passando a
dispor de todas as suas forças. Somente assim estará na Contagem de Adjunto,
seguindo tudo que foi deixado por nossa Mãe Clarividente. Tanto a Madrinha, o
Padrinho, e a Escrava devem ser do mesmo do Mesmo Adjunto de Origem,
devem está na mesma Raíz do Doutrinador (afilhado, mestre), compartilhar da
mesma força decrescente, o ideal seria que todos estivessem em uma contagem
perfeita, sendo todos do mesmo turno de trabalho, turnos cabalísticos, etc.

O Padrinho, a Madrinha e a Escrava, devem aconselhar, está presente


participando ativamente nos trabalhos em conjunto, apoiando, vibrando e
emanando! Cabendo ao Afilhado a humildade de buscar os conselhos daqueles
que espontaneamente escolheu como membros de sua força decrescente.

Ter um prefixo espiritual em nossa Doutrina é uma missão de todo


DOUTRINADOR. Os conhecimentos estão a disposição, mas a tarefa exige
bastante empenho e sintonia. Harmonizar-se com seu “Pequeno Povo”
(ESCRAVA, MADRINHA, PADRINHO) é um dos requisitos indispensáveis para
avinhar sua classificação e buscar formar este prefixo dentro da Contagem, na
harmonia das emissões, e a sintonia entre cada “pequeno povo”, devendo ser
perfeita, seja participando de Retiro ou Trabalho Oficial, estarem juntos em
qualquer trabalho por mais “simples” que seja, do contrário, serão apenas
aparências e vaidade. A vaidade é o vírus daninho que pode destruir sua missão.
A arrogância, a pior enfermidade. O orgulho, a perdição de sua encarnação.

Temos como definição de POVO, a força decrescente do Adjunto pelo Mestre


Jaguar Doutrinador com sua Escrava, Padrinho e Madrinha.

Para compreendermos a FORÇA DECRESCENTE do Adjunto, devemos


entender a sua origem, a origem de seu poder, a força de sua Raíz. O resgate de
seu transcendental no registro de sua Emissão. Momento do registro de sua força
em uma contagem perfeita. Força decrescente que se desenvolve pela energia
dos grandes tributos da Terra que se desagregam e se emitem em outras legiões
onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na Terra e são responsáveis por
ele, desde que ele disponha de uma força decrescente, pois o Adjunto dispõe de
uma energia, cuja energia, é designada a grandes fenômenos extra-sensoriais.

A Força Decrescente é a força que nasce dos Planos Espirituais e segue através
do Ministro, passando por seu Adjunto e distribuído pelo seu Povo. Toda Força

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decrescente de um Adjunto segue pelo que é seu. Pelo que a Espiritualidade
maior confiou ao Adjunto.
Disse-nos Nossa MÃE CLARIVIDENTE:

“Não há fenômenos sem a causa, porque não a causas sem o fenômeno. É


dentro desse principio que pensamos que valem a pena os nossos esforços. O
menor trabalho de um Adjunto é esse que veem só a olho nu, aqui no mundo
físico. A grandeza mesmo é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de
Nosso Senhor Jesus Cristo tem registrado, são as chegadas dessas forças nas
origens e onde quer que haja necessidade. Porque essa força, energia vital é a
força, é a libertação do espirito a caminho, é o alimento que arrebenta as
correntes dos acrisolados das vibrações da terra.” (Tia Neiva, 09/10/1979)

Importante salientar que a formação do “POVO”, é a definição para um


compromisso entre DOUTRINADOR (Afilhado), NINFA LUA (Escrava), o AJANÃ
(Padrinho) e a NINFA SOL (Madrinha). Ou seja, 4 (quatro) Mestres trabalhando
em uma mesma sintonia, trabalhando para somar forças em benefício do POVO,
caminhando juntos em uma união, transformando em uma só energia as suas
manipulações, através da sintonia perfeita para a realização dos trabalhos,
respeitando as LEIS que nos regem, dentro da conduta doutrinária e em benefício
ao próximo, na Lei do Auxílio e da Caridade.

Aos Padrinhos e Madrinhas cabe a responsabilidade total sobre o Afilhado que


concordam em assumir, estando em sintonia e sempre a disposição para servir
com – 0 – em Cristo Jesus. Muitos assumem esta missão, ou fazem os convites,
sem ter consciência da responsabilidade que passam a ter. É importante que
despertem e realizem tudo dentro de uma Contagem que nos foi deixada.
Algumas normas parecem muito simples para serem seguidas e são ignoradas,
formando Adjuntos fora da égide harmônica que nos foi deixada por Tia Neiva.

Não se deve confeccionar emissão com uma das partes ausente em se tratando
de Padrinho, Madrinha e Escrava. O Adjunto (Doutrinador em geral) poderá
formar o seu “Povo” parcialmente, pode começar pelo Padrinho, pode começar
pela Escrava ou começar pela Madrinha. Lembrando que o Povo desta forma só
não estará em sua formação completa e que deve buscar a alcançar a formação
por completo para que a sintonia de seu Povo seja perfeita. O Afilhado deverá
está presente no momento de preparar a emissão de seu POVO. Na nossa
Doutrina em REGRA, a Ninfa SEMPRE acompanha o Mestre (no Turno de
Trabalho, Turno do Cavaleiro e Termo de Emissão), podendo o Mestre
acompanhar a Ninfa, desde que haja um acordo entre eles.

Os Padrinhos são a base de harmonia e equilíbrio de um Adjunto Koatay 108


(de todo Doutrinador)!

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PADRINHO: Tia Neiva dizia ser a mãe do Doutrinador, logo, como pai, embora
com a polaridade negativa de Ajanã, está, neste planeta, o padrinho, cuja
principal função é a de substituir a figura paterna, tornando-se um espelho para
aquele que lhe coube como afilhado, dando exemplo dignificante por sua conduta
doutrinária e consciência desta função.

Na verdade, nos Planos Espirituais, nas Legiões, o Padrinho e a Madrinha refere-


se ao Preto Velho e a Princesa, respectivamente, ou seja, o Mentor do médium.
O Mestre Lua e a Ninfa Sol são os representantes do Mentor no Oráculo do
Amanhecer, que são designados, também, de padrinhos e madrinhas, aqui no
Plano Físico. O padrinho, bem como a madrinha, não são meras figuras
decorativas, tem uma função espiritual de verdadeiros conselheiros do
Doutrinador. Dessa forma o Mestre tem condições de conhecer profundamente,
como um verdadeiro cientista, todas as mediunidades de nossa Doutrina.

“O Ministro deveria incorporar somente nos Padrinhos, tão entendendo?


Deveriam incorporar nos Padrinhos, nos sétimos, nos Padrinhos dos Sétimos,
dos Sextos, porque todo mundo devia ter um Padrinho... Salve Deus!” Incorporar
o Ministro no Sanday de Tronos, ou participando de um trabalho de Benção; está
ao seu lado na Estrela Candente, participar de Abatás, Alabás, ou mesmo em um
simples trabalho de Tronos onde se possa ter a confiança de receber a Voz
Direta, a força Lunar do Segundo Verbo!

No simbolismo do ritual da Estrela Candente, no princípio o Mestre Lua foi


chamado de Escravo da Estrela Candente, devido seu importante papel, de ficar
de honra e guarda no momento em que os mestres deitam nos esquifes.

Os padrinhos zelam pela proteção e evolução dos seus afilhados, veja, a seguir,
um trecho da carta “PARTIDA INICIÁTICA EVANGÉLICA MINHAS COM
UMAHÔ: Sim filho, as lutas, as guerras constantes, dos Exús são terríveis. Existe
espíritos que já subiram para o sono cultural, isto é, teve a graça de ser retirado
por um padrinho, sim, quando estamos em dificuldade chamamos pelo nosso
padrinho, e ele, somente ele, pela graça de DEUS pode colocar o seu afilhado
no grau de sua evolução. Devemos admitir então que tudo entre o afilhado e o
padrinho possa acontecer. Tudo, inclusive uma mudança estrutural e benéfica. A
história de Ditinho exemplifica muito bem esta ligação quando o Padre que é o
seu padrinho o protege dos bandidos do espaço e o retira de situações
embaraçosas.

O compromisso do Padrinho será a responsabilidade de levar o amor e a


evolução aquele Afilhado, principalmente pela harmonia e dedicação de sua
função que é a proteção e a manipulação de forças que estão agregadas em um
caminho especial, que vai de encontro ao PLEXO SOLAR do Afilhado,
proporcionando condições de maior harmonia e o mais perfeito equilíbrio de sua
energia mental.
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Entretanto para que isso ocorra, o Ajanã Padrinho tem que está em ampla
sintonia com os seus próprios Mentores, o que será exigido de sua conduta
doutrinária e a permanente busca de conhecimentos e da manipulação de forças,
o que irá proporcionar o ELO de ligação com seu Afilhado, construindo verdadeira
couraça protetora das ações de cargas negativas.

O Padrinho deverá está sempre em perfeito equilíbrio com seu Afilhado, gerando,
entre eles, correntes energéticas de forças centrífugas e centrípetas, que criam
movimentação dos campos magnéticos, ampliando a movimentação dos vórtices
dos chacras, propiciando renovação das forças vitais e extra-cósmicas, atuando
diretamente na potencialidade do padrão vibratório tanto no Padrinho como de
seu Afilhado.

Com a energia do Padrinho e seu Afilhado em sintonia e equilíbrio, é criada uma


corrente desobsessiva de elevada intensidade, capaz de alcançar e influir
beneficamente em entidades do Vale das Sombras, mesmo nas de grande
hierarquia, conseguindo grandes libertações de espíritos cativos em cavernas. O
Padrinho tem que ter consciência de que deverá está apto a completar o grande
feixe de forças necessárias para a evolução e condução de um espirito a
Caminho de Deus, o Doutrinador que lhe foi confiado.

MADRINHA: Conforme dito anteriormente, nos Planos Espirituais, nas Legiões, o


Padrinho e a Madrinha refere-se ao Preto Velho e a Princesa, respectivamente,
ou seja, o Mentor do médium. O Mestre Lua e a Ninfa Sol são os representantes
do Mentor no Oráculo do Amanhecer, que são designados, também, de
padrinhos e madrinhas, aqui no Plano Físico. O padrinho, bem como a madrinha,
não são meras figuras decorativas, tem uma função espiritual de verdadeiros
conselheiros do Doutrinador. Dessa forma o Mestre tem condições de conhecer
profundamente, como um verdadeiro cientista, todas as mediunidades de nossa
Doutrina.

As Funções da Ninfa Sol Madrinha de um Adjunto Arcanos são as mesmas da


madrinha de qualquer Adjunto Koatay 108, somente existe um aumento
substancial de responsabilidade.

Tem que procurar sempre está presente em todas as jornadas do Mestre


Afilhado, pois passa a fazer parte de sua força decrescente e é o sustentáculo
deste povo que se forma.

Nos Rituais, nas Consagrações e mesmo onde aparentemente nem possa ser
necessária sua presença, estando presente o Mestre Afilhado, ela deverá
também está. É uma mãe, conselheira, fiel amiga e disciplinadora nas horas
corretas. É a Madrinha de todo um povo e será compartilhada entre todos.
Também não poderá querer o Afilhado sempre próximo... Ela deverá se fazer
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presente, mesmo que silenciosamente, sem ser notada, mas atenta e sempre em
condições de participar se assim for solicitada. É uma missão de “MARIA”,
dificilmente reconhecida quando ao lado de JESUS, mas a grande Mãe na
ausência do mesmo. Intercede e é amiga do povo. Nestas simples palavras se
descreve a grandeza da humildade de uma verdadeira Madrinha.

ESCRAVA: A Escrava simboliza a herança de outras épocas, dos palácios, dos


castelos, cuidavam dos feridos nas batalhas, nas conquistas, etc. Por exemplo,
no simbolismo do ritual da Estrela Candente, ela faz esse papel, ficam de honra e
guarda no momento em que os mestres deitam nos esquifes. Muitas ninfas não
gostam e rejeitam o termo “ESCRAVA”, pronunciados nas emissões, por
acharem insensato em serem apontadas como escravas dos mestres.

Creio que Koatay 108 preferiu usar o termo “escrava” em vez de “serva”, mas
isso compreende que a ninfa deve sentir e agir como recomendado pelo Divino e
Amado Mestre Jesus: ser humilde, ser sensível ao sofrimento alheio, ser mansa
de coração, buscar a justiça e agir com misericórdia, e estar permanentemente
pronta para servir ao seu mestre e aos seus Mentores.

Fora disso, absolutamente ela não é nem deve ser uma escrava, mas sim com
todo respeito será a companheira, a incentivadora, a doçura e o amor, o grande
apoio para que seu mestre possa caminhar e lutar com confiança, conseguindo
ambos as vitórias de suas missões.

Escrava é uma condição designada a Ninfa Lua, que só existe para a realização
dos trabalhos na Corrente no Plano Espiritual, onde ela atua verdadeiramente
como se fosse uma escrava de seu mestre, obedecendo e servindo para a
perfeita realização dos trabalhos.

O Mestre e a Ninfa devem ser como duas fortes colunas que sustentam o seu
Universo. Fala-se que “atrás de um grande Homem sempre existe uma grande
Mulher”, mas o que entendemos é que AO LADO de um grande Homem é que
existe sempre uma grande Mulher, pois o segredo do sucesso e da realização
está no CAMINHAR JUNTOS.

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