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RESUMO DE FUNCIONAMENTO

CINTOS PIROTÉCNICOS
E
SACOS INSUFLÁVEIS

NORMAS E ENSAIOS

Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda.


Academia Peugeot

1
Air Bags e Cintos Pirotécnicos – Considerações de Funcionamento
Com o intuito de proteger e reduzir a intensidade das lesões sofridas pelos ocupantes dos
veículos em caso de choques frontais desde 1989 a Peugeot oferece aos seus Clientes a
possibilidade de equipar seus veículos com sistema de segurança composto por cintos de
segurança com pré tensionadores pirotécnicos e saco insufláveis comumente chamados de Air
Bag e de um calculador de comando do sistema.

Este sistema deve assegurar as funções seguintes:

• Detecção de choque frontal.


• Comando através da ligação da chave de ignição
• Reserva de energia de segurança necessário a ignição do sistema (prevendo uma
possível destruição da bateria no impacto).
• Ignição dos geradores de gás
• Inflação dos acionadores dos cintos de segurança
• Inflação dos sacos insufláveis
• Alerta ao usuário sobre o funcionamento do sistema.

•Cronologia de implantação

•Cintos Pirotécnicos:

–A partir de 1989 – Pré tensionadores pirotécnicos na dianteira somente. (605)


–A partir de 1998 – Enrolador com limitador de esforços na dianteira. (206)
–A partir de 2000 – Enrolador com limitador de esforços na traseira. (307)

•Air Bag:

–A partir de 1989 – proteção contra choque frontal somente condutor.(605)


–A partir de 1996 – proteção para o condutor e passageiro. (306)
–A partir de 1997 – proteção contra choques laterais (cabeça e tórax) (406)
–A partir de 1998 – Possibilidade de desativar air bag passageiro. (206)
–A partir de 2000 – proteção contra choque laterais dianteira e traseira (cortina) (607)
–A partir de 2003 – Arcos de proteção traseiros (307CC).
–A partir de 2003 – Air bag laterais traseiros com inibidos para assentos isofix (607)
–A partir de 2004 – Air bags para joelhos (407)

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Características e finalidades do sistema
Este sistema permite evitar os impactos da cabeça, em caso de choque frontal, por retração do
cinto de segurança e se necessário à inflação de um saco.

Nota: O saco insuflável (air bag) é um conjunto de segurança adicional, e serve de


complemento ao cinto de segurança. Isso significa que é acionado em função da
intensidade da desaceleração sofrida pelo veículo e que se faz imperativo a presença do
cinto de segurança bem ajustado, para poder garantia uma proteção, sem o cinto afivelado
o sistema de air bag não é capaz de garantir a correta proteção dos ocupantes.

O sistema é calibrado para cada veículo em função de suas características construtivas, para
ser acionado sob as seguintes condições:

Air Bags: (valores aproximados variando conforme o veículo e sua época de construção)
- Choque frontal contra barreira fixa indeformável (a ± 300) de
inclinação em relação à trajetória retilínea do veículo.
- Velocidade no momento do impacto superior a 30 km/h
(desaceleração da ordem de 25g)

Com valores de aceleração ou desaceleração acima de 6 g perdemos a consciência.

OBS: O que o sistema leva em conta é a importância da


15 15 desaceleração e não a velocidade, ou seja, estando o veículo a 30
km/h e chocando-se contra uma barreira fixa indeformável o veículo
irá desacelerar de 30 km;h a zero km; /h em alguns centímetros, ou
seja, sofrerá desaceleração da ordem de 25 a 30 vezes a força da
gravidade. Enquanto que numa freiada brusca a 30 km/h o veículo irá
percorrer entorno de trinta metros até sua parada. Desta forma
podemos ter uma idéia das diferenças e das intensidades das forças
envolvidas.

Normalmente se fala em velocidade por ser uma grandeza física mais fácil de ser percebida
por todas as pessoas do que a aceleração.
Outro ponto a ser levado em conta: a deformação sofrida pelo carro, após o choque não esta
diretamente ligada à intensidade da desaceleração que atingiu os ocupantes. Os veículos são
fabricados de tal forma que a sua parte frontal e traseira sejam bastante deformável para
absorver a energia do choque evitando transmiti-la aos ocupantes.

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O sistema por outro.Lado não deve funcionar nas seguintes condições:
• Choques laterais ou traseiros
• Choque contra pisos ou calçado (exceto se houver impacto do piso do
carro contra o solo região onde se localiza o sensor)
• Choque frontal a uma velocidade inferior a 20 km/h contra uma barreira
indeformável. (inferior a 15 km/h para os pirotécnicos).
• Choque frontal contra uma calçada de até 150 mm de altura a uma
velocidade inferior a 30 km/h.

Para os cintos pirotécnicos vale as observações anteriores, exceto que o acionamento dos
cintos se dá em choque frontal à velocidade acima de 20 km/h, contra uma barreira fixa
indeformável.

Detecção do Choque:
A detecção do choque é feita por sensores instalados no interior do módulo de controle
localizado no centro do veículo à frente da alavanca de câmbio.
A detecção do choque frontal com uma amplitude suficiente traduz-se pelo comando do
detonadores do air bag, num tempo compatível com os deslocamentos dos corpos dos
ocupantes dianteiros, em direção ao pára-brisa.
O comando de detonação é de aproximadamente 20 milésimos de segundos, após o inicio do
choque.
Enchimento dos sacos durante 30 milésimos de segundos.

OBS: em média um piscar de olhos demora 600 milésimos de segundos, ou seja, o disparo
ocorre 30 vezes mais rápido que um piscar de olhos.
Retração ou disparo dos cintos pirotécnico ocorre antes do disparo dos air bags, para permitir
o posicionamento dos ocupantes contra o encosto dos bancos afastando-os das partes do
veículo e permitindo uma eficiência de amortecimento quando os air bags atuarem.
O tempo médio do disparo dos cintos está na ordem de 15 milésimos de segundos.

•Realizado pelo calculador do sistema através de informações do:


–Acelerômetro (intensidade da desaceleração)
–Contator de inércia (detector de choque)

Massa

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Detecção de Choque Frontal

Acelerômetro
(intensidade da desaceleração).

Trata-se de um captor que mede o valor da desaceleração imposta ao veículo. Este captor é
feito de material dito piezelétrico, capaz de gerar uma corrente elétrica proporcional à
intensidade da deformação aplicada.
Este captor se localizado no interior do calculador de controle, fixado por uma de suas
extremidades e a outra em balanço, permitindo sus deformação em função dos esforços
aplicados ao veículo.

É através dos valores de tensão,


extremamente preciso, informado por este
captor, que o calculador de controle do
sistema determina a intensidade da
desaceleração aplicada ao veículo e decide a
melhor atitude de proteção.
Em função do nível da desaceleração e da
direção do choque (± 300 em relação ao
comprimento do carro), o calculador decide:
- se dispara os tracionadores pirotécnicos
dos cintos de segurança, somente,
- ou os pirotécnicos com os air bags.

Nos veículos (multiplexados), mais novos fica sob responsabilidade do calculador do air bag
o corte da bomba de combustível em caso de choque, o destrancamento das portas quando
equipado com travamento centralizado original, o acendimento das luzes de emergência e o
acendimento das luzes do teto, sempre função da intensidade da desaceleração aplicada ao
veículo.

•Variação do valor da resistência proporcional à deformação, imposta pela desaceleração


aplicada ao veículo. (Frenagens e choques).

•Calculador recebe a informação do valor da


resistência e toma suas decisões em função
destes valores.
(Conforme a seqüência).

1.Acendimento das luzes de emergência


(ABS).
2.Corte da bomba de combustível.
3.Disparo dos prétensionadores.
4.Disparo dos air bags.
5.Destrancamento das portas e alerta de disparo. (Havendo energia elétrica disponível após
o choque).

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Contator de inércia (detector de choque).

•Formado por duas massas magnéticas retidas por molas, no


interior de um invólucro.
•Estão montadas no sentido de deslocamento do veículo.
•A desaceleração tende a deslocar as massas contra as
molas.
•A desaceleração superando a força das molas permite o
fechamento do contato no interior da ampola reed. (Ligação
à massa).

Atenção:
O disparo dos elementos pirotécnicos só
ocorrem havendo a informação dos dois
elementos: contator de inércia e acelerômetro.

Detecção de Choque Lateral

Existem dois sistemas em uso atualmente;


1.Utilizando os satélites laterais para a informação da intensidade do choque lateral.
0
2.Calculador dotado de dois acelerômetros montados a 45 graus no interior do calculador de
controle dos air bags.

1.Esta montagem permite por decomposição das direções das desacelerações determinar a
direção e sentido do esforço aplicado ao veículo.

2.Com estas informações a mão o calculador toma a decisão do que acionar.

Satélite Lateral

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Reserva de energia:
No caso de ruptura da alimentação por parte da bateria, quando do choque, o comando de
ignição continua assegurado graças à presença de um condensador integrado no calculador até
100ms para os air bags e 50 ms para os cintos pirotécnicos.

•O sistema só está operacional com a chave de contato no +ACC.


•O sistema deve garantir uma reserva de energia elétrica para acionamento do sistema para o
caso de destruição da bateria durante a colisão.
•O calculador possui uma reserva de energia, através de um capacitor, por até 100 milésimos
de segundos, após o corte da energia da bateria..

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Cronologia de Funcionamento

Impacto + 15 milésimos de segundos:

Forte afrouxamento do cinto é registrado

Ignição do dispositivo pirotécnico (o valor limiar de


desaceleração que provoca a ignição da carga foi
atingido)

O condutor está ainda sentado em posição normal sobre


o seu acento.

Impacto + 20 milésimos de segundos:

O saco insuflável desenrola-se, o condutor desloca-se


para frente.

Inicio da deformação da carroceria.

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Impacto + 40 milésimos de segundos:

O saco este completamente insuflado

O cinto de segurança está aplicado firmemente contra o


corpo e esticado

A energia do choque foi em parte absorvida

Impacto + 80 milésimos de segundos:

O veículo está imobilizado

A carroceria esta deformada

O condutor mergulha para frente, cabeça e peito vêm de


encontro ao saco insuflado.

Uma abertura calibrada, praticada no saco insuflável,


permite a evacuação rápida dos gases para o lado do
pára-brisa e o conseqüente amortecimento do ocupante.

Impacto + 120 milésimos de segundos

O condutor retorna para trás sobre o seu lugar

O saco insuflável está praticamente vazio.

A visibilidade do condutor está de novo assegurada.

O saco insuflável não é um obstáculo à evacuação do


veículo.

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OBS: Saco Insuflável

Os sacos insufláveis ou air bags, é um


sistema de segurança complementar aos
cintos de segurança.

O uso do cinto de segurança é obrigatório


para assegurar a máxima eficácia.

O saco insuflável é inteiramente integrado


ao volante ou ao painel, para o caso do
passageiro dianteiro.

O saco interpõe-se entre o condutor e o


volante evitando assim o impacto da
cabeça e do peito no volante seguindo-se
o seu esvaziamento. O mesmo vale para o
saco insuflável do passageiro dianteiro,
visa protegê-lo do impacto contra o painel
do veículo.

O sistema dos cintos pirotécnicos e dos sacos insufláveis só funcionam com a chave de
ignição ligada, possuindo uma reserva de energia por até 100 milésimos de segundo, para os
casos de ruptura da bateria em casos de choque.

Um alerta luminoso no painel de instrumentos avisa o motorista do funcionamento do


sistema.

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Componentes do Sistema

CSI Caixa de Serviço Inteligente


BM34 Caixa de Serviço do Motor
CV00 Módulo de Comando sob o Volante (Conforme arquitetura elétrica)
CT00 Contator Rotativo do Volante (Conforme arquitetura elétrica)
0004 Combinado
1211 Bomba e Medidor de Combustível
4730 Contator Cinto de Segurança do Condutor
6558 / 6559 Arcos Traseiros de Proteção Esquerdo e Direito 307 CC
6560 Caixa de Comando dos Arcos de Proteção Traseiros ou Caixa de Capotamento 307CC
6562 / 6563 Módulo dos Sacos Insufláveis Laterais dianteiro e esquerdo
6564 Módulo do Saco Insuflável Passageiro
6565 Módulo do saco Insuflável Condutor
6569 Comutador de neutralização Saco Insuflável do Passageiro
6570 Caixa dos Sacos Insufláveis e Prétensionadores
6573 / 6574 Captor satélite dianteiro esquerdo e direito
6575 / 6576 Prétensionadores e enroladores dianteiro esquerdo e direito
6577 / 6578 Enroladores pirotécnicos traseiros esquerdos e direito.
7215 Painel Multifunções
7215DT Painel Multifunções colorido
7215CT Painel Multifunções monocromático
8480 Emissor Receptor telemática.

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Gerador de gás

•O gerador de gás esta incorporado no módulo dos air bag (volante, painel, etc.).
•Gera gases inofensivos (azoto N2), para a expansão rápida dos air bags.
•A ignição é feita por faísca elétrica.
•O elemento gerador de gás é o propergol. (Ao “queimar” gera nitrogênio).
•O propergol é classificado como “explosivo de baixa classe”.

•Cuidados:

•Não submetê-lo a temperatura acima de 1000C.


•Não submetê-lo a corrente ou tensão elétrica por , menor que seja.
•Não tentar reparar o gerador de gás.
•Substituí-los sempre por novos.
•Vida útil 10 anos.
•Dispará-lo antes de jogá-lo na sucata.

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Sacos Insufláveis

Fabricados em poli amida um material sintético de alta resistência ao atrito.


•São montados dobrados entorno do gerador de gás e cobertos pela capa do volante ou painel,
etc...
•Para facilitar a abertura e reduzir o atrito são envoltos em talco ou amido de milho.
•É este lubrificante o responsável pela fumaça branca no momento da abertura.
•Se desenrolam a mais de 300 km/h.
•Possuem uma abertura calibrada para permitir o esvaziamento e o amortecimento.
•Não podem ser reparados.
•Devem ser substituídos por novos.

São fabricados em diversos volumes em função da utilização.

Sacos Insufláveis condutor 60 litros.

Saco insuflável Passageiro dianteiro 90 litros.

Sacos insufláveis laterais, temos dois tipos torácicos 10 litros e tórax cabeça 15 litros.

Sacos insufláveis de Cortina 35 litros

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Contator Rotativo ou COM 2000

•Dotado da conexão elétrica giratória para o air bag do condutor.


•Faz a ligação do calculador com o módulo do volante.
•Responsáveis pela transmissão do impulso elétrica para o disparo do air bag condutor.
•Possuem o conector amphenol de conexão elétrica.
•Substituí-los após o disparo.

COM2000 ou Contator depende do tipo de circuito elétrico do veículo

COM 2000

Contator Rotativo
Calculador de controle do sistema

•Dotado do programa de gerenciamento e das estratégias socorro do sistema.


•Capaz de determinar a direção e a intensidade das desacelerações impostas.
•Possui sentido de montagem e é configurável.
•Fixado no piso, a frente da alavanca de cambio, sob o console.
•Em função da intensidade e direção das acelerações decide o que e quando acionar.
•Só esta operacional quando alimentado pelo +ACC. (Chave ligada).
•Capaz de auto diagnosticar o sistema e alertar o usuário.

•Monitora o valor das resistências dos ignidores R<2Ω.


•Informa quando substituir os ignidores.
•Possui reserva de energia para o funcionamento do sistema por 100 ms.
•Se bloqueia após o disparo de qualquer dos elementos.

•Deve ser substituído após um disparo.


•Bem como o chicote de alimentação

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Inibidor Air Bag do Passageiro.

•Interruptor acionado pela chave do veículo..


•Este sistema vil a possibilitar o desligamento do air bag do passageiro, permitindo que se
monte uma cadeira de criança nos paises que assim o permitem.
•Inibir o air bag do passageiro para o caso de pessoa com menos de 1,50 m neste lugar.

Este sistema evita acidentes como o da figura abaixo, onde é permitido o uso de uma cadeira
de criança no banco dianteiro.

Prétensionadores pirotécnicos
•Função reduzir a folga do cinto de segurança reduzindo a possibilidade de choque do
ocupante contra partes internas do veículo. (Pára-brisas).

•Existem dois tipos:


–Pré –tensionadores pirotécnicos – atua na fivela.
–Enroladores pirotécnicos atua na carretilha dos cintos.

•O funcionamento de ambos é parecido.


•Um gerador de gás possibilita o deslocamento de
um acionador para tracionar os cintos.
Um sistema pirotécnico impulsiona um pistão
atrelado ao cabo da presilha do cinto tracionando-o.
Potencia de tração de 350kgf.
Um sistema de travamento por esfera impede o
retorno à posição inicial
O cinto desloca-se em aproximadamente 100 mm,
pressionando o ocupante contra o assento.
Correspondendo a um deslocamento de 50 mm do
pistão.
Tempo de retração: 6 milésimos de segundos

Choque contra barreira fixa a mais de 15 km/h.


Devem ser substituídos em casos de disparos.

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Após o acionamento a coroa de esferas (9) dispostas entorno do cone (C) opõem-
se ao retorno do cabo conforme seta H.

1.Placa
2.Placa de reforço
3.Polia
4.Rebite da polia
5.Tubo
6.Parafuso Fixação
7.Gerador gás
8.Casquilho
9.Esferas
10.Etiqueta de Segurança
11.Rosca de fixação
12. Marca código data
13.Cabo encaixe anti g

Enroladores pirotécnicos

Dispositivo pirotécnico impulsiona esferas que vão de encontro o tambor de enrolamento dos
cintos fazendo-o girar e tracionar o cinto.
Um sistema anti -retorno trava o sistema.
O cinto se desloca em 88 mm, um sistema limitador de pressão montado no interior do eixo
do tambor, limita o esforço sobre o tórax dos ocupantes dianteiros em 450 daN na dianteira e
650 daN na traseira

Devem ser substituídos no caso de disparo.

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Caixa de Serviço Inteligente

Recebem através da rede VAN carroceria os seguintes pedidos:

1.Corte da bomba de combustível


2.Acendimento do alerta inibição do air bag passageiro.
3.Alerta defeito permanente por disparo do sistema.
4.Alerta condutor sem cinto de segurança.
5.Alerta de mau funcionamento do sistema.

Envia através da rede VAN Car as solicitações de:


1.Configuração do calculador
2.Pedidos de informação de Diagnóstico.

Painel Multifunções

Recebe através da rede VAN carroceria os seguintes pedidos:

1.Mensagens de defeitos do sistema.


2.Mensagens de alerta de disparo do sistema.
3.Inibição air bag do passageiro.
4.Mensagem de alerta condutor sem cinto

Quadrante

Recebe através da rede VAN carroceria os seguintes pedidos:


1.Alerta de estado do sistema ao ligar a ignição.
2.Alerta de defeito no sistema.
3.Alerta condutor sem cinto.
4.Alerta inibição air bag passageiro.
5.Alerta bloqueio do sistema.

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Conectores Elétricos Amphenol

Os conectores são específicos com revestimento


de ouro nos contatos para evitar a corrosão e
ligações defeituosas.
Para evitar correntes parasitas no sistema os
conectores , quando desligado estão sempre em
curto circuito. Item b na figura.
O calculador monitora os valores de resistência
das ligações.

Os valores devem ser < 2 W.

Caso contrário acende o alerta de defeito.


Para o diagnóstico utilizar o Cofre de
Ferramentas de controle de elementos
pirotécnicos. 1345 ZZ.

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Cintos de Segurança com tracionador pirotécnico:
Os cintos de segurança foram introduzidos nos veículos, visando reduzir as lesões sofridas
pelos ocupantes dos veículos, devido a impactos contra o volante, o painel e até mesmo os
pára-brisas, em casos de
acidentes.

O objetivo dos cintos de


segurança é de reter o ocupante
do veículo no banco evitando o
seu deslocamento em direção ao
volante ou ao painel em caso de
choques.

Os cintos e segurança são


dotados de sistema mecânico de
enrolamento por mola e de
travamento do cinto e ainda um
sistema de ajuste de folga para evitar a tendência de enrolamento depois de ajustado causando
desconforto ao usuário. Excesso de tensão.

No momento de um choque o sistema de travamento evita o


desenrolamento do cinto, retendo a pessoa contra o banco, evitando
as lesões de impacto contra partes do veículo.

Em determinadas situações o usuário pode regular a posição do


cinto de segurança com folga excessiva propiciando em caso de
choque o contato com partes do veículo.

O sistema pirotécnico surgiu para surgiu como uma segurança a


maior, opcional, para evitar este tipo de situação.
Trata-se de um sistema que permite no momento do impacto a retração do cinto de segurança
eliminando a folga excessiva e mantendo o ocupante numa posição mais favorável, evitando o
impacto com partes do veículo.

Esta redução da folga é obtida através de um sistema de gerador


de gás que cria pressão dentro de um recipiente e empurra um
embolo ligado ao cinto ou ao tambor de nrolamento do cinto
tracionando-o.

O sistema é acionado eletricamente, ou seja, no momento do


choque uma faisca elétrica inicia a queima de um produto
específico que gera o gás que fará a expansão do embolo.

Na figura ao lado vemos um sistema pirotécnico que traciona a


fivela do cinto.

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Nestas figuras vemos um exemplo de um acionador que traciona (“puxa”) o cinto de

Segurança para o mesmo objetivo reduzir a folga entre o cinto e o corpo do ocupante, visando
retê-lo o mais próximo possível do encosto do banco, afastando sua cabeça e tronco de partes
do veículo.

O sistema pirotécnico e controlado por um sistema eletrônico que em funçõa da intensidade


do choque decide o momento de acionar o sistema.

O sistema de tracionamento pirotécnico é totalmente independendo do funcionamento do


cinto de segurança, sendo o sistema idêntico ao cinto mecânico, no que tange ao
funcionamento e utilização. A parte pirotécnica é invisível ao usuário.

Reparação
Após o disparo do sistema, independentes dos itens que foram acionados (cintos ou air bags),
devem ser imperativamente substituídos as seguintes partes:

o Calculador de controle do sistema (air bags, cintos pirotécnicos).


o Chicote elétrico de alimentação do calculador.
o Conjuntos dos cintos com tracionadores pirotécnicos
o Conjunto dos sacos insufláveis.

Esta operação é fundamental para garantir a certeza de novo funcionamento do sistema.

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Elementos Pirotécnicos Precauções

Desmontagens

•Desligar o contato, retirar a chave e aguarda o prazo de power latch.


•Desliga a bateria pelo negativo e aguardar 10 minutos. (reserva de energia)
•Desligar os elementos pirotécnicos, começando pelo calculador.
•Transportar os air bags com a almofada para cima.
•Guardar o air bags com a almofada para cima.

Não desligar:

•A bateria com o motor funcionando.


•O calculador com a chave ligada.

Montagens

•Confirma se o contato esta desligado e chave retirada.


•Verificar o estado dos diferentes conectores e contatos (deformação, oxidação).
•Presença e estado dos freios mecânicos dos conectores.
•Ausência de partículas metálicas ou outras.
•Assegurar que as áreas próximas ao air bags estejam livres.
•Jamais ponha a cabeça na área de abertura dos air bags.
•Não colocar a mão no encaixe do cinto (pré-tencionador).
•Não colocar a mão na coluna central nem no cinto (enrolador).
•Não realizar ligações elétricas esporádicas no sistema.
•Só utilize peças originais e para o mesmo tipo de veículo.

Controles Elétricos

•A bateria deve estar corretamente carregada.


•Nunca utilizar fonte de tensão superior a 16 volts.
•Não utilize lâmpada de teste.
•Não provoque faíscas.

Elementos Reparáveis

•A alimentação (massa / positivo após contato +ACC)


•Os visores do quadrante
•Tomada de diagnóstico
•O comutador de neutralização do saco insuflável do
passageiro.
•Utilizar o Kit Raychem para reparações elétricas.

•O conjunto dos elementos pirotécnicos deve estar


desligado antes da utilização de instrumentos de
medições tais como ohmímetro.
•Para a utilização de ohmímetro utilize substitua os
elementos pirotécnicos pelos simuladores adequados

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Elementos não reparáveis

•O conjunto dos elementos pirotécnicos deve estar desligado antes da utilização de


instrumentos de medições tais como ohmímetro.
•Para a utilização de ohmímetro utilize substitua os elementos pirotécnicos pelos simuladores
adequados

Após um disparo dos elementos pirotécnicos controlar:


Rigorosamente todos os cabos elétricos do sistema.
Controlar todos os conectores do sistema.
Substituir os demais elementos do sistema.

Trabalhos de reparação de carroceria:

•Todos os trabalhos no:


– Painel de bordo.
–Coluna de direção.
–Os bancos dianteiros.
–No sistema de sacos insufláveis e cintos pirotécnicos.
–Soldadura e chaparia.

Desligar o sistema centraliza de sacos insufláveis e cintos piro técnicos.

Ativação do sistema

•Chave desligada, ligar os conectores dos elementos pirotécnicos.


•Ligarem primeiro lugar o cabo negativo da bateria.
•Aguarde cinco minutos antes de acionar qualquer item do veículo.
•Pelo lado do condutor ou no banco traseiro, com as portas abertas ligar a chave.
•Confirmar o bom funcionamento do sistema através dos alertas de defeitos.

•Sempre consulte a literatura referente ao veículo que esteja reparando, antes de uma
intervenção.

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SEGURANÇA PASSIVA - NORMAS

NORMAS
O sistema de proteção implantado nos veículos atualmente produzidos pela PEUGEOT
obedece a critérios internacionais de segurança, sendo que a totalidade dos automóveis de
passeio da marca obtêm quatro estrelas nos teste de impacto realizadas pela EURO NCAP na
Inglaterra.

Os testes são realizados em função das normas de impacto em vigor de choque frontal, contra
barreira indeformável a 64 km/h.
Os veículos da Peugeot, obedecem as seguintes normas:

Impacto Frontal ECE 94.01:

Refere-se o impacto frontal a 56 km/h contra uma barreira fixa deformável com 40% de
cobertura do veículo contra a barreira, satisfazendo os critérios biomecânicos sobre dois
manequins Hybrid III sentados nos assentos dianteiros presos pelos cintos.
Obrigatório a presença de air bags no veículo.

Impacto Lateral ECE 95.00:

Refere-se o impacto lateral 50 km/h contra uma barreira móvel deformável a 300 mm do solo
com velocidade de 950 kg, contra o veículo equipado com um manequim EUROSID-1 preso
pelo cinto de segurança.

Os Ensaios são realizados por um instituto Inglês chamado EURONCAP

Este instituto ligado a FIA (federação Internacional de automobilismo), realiza uma análise
realista do desempenho em termos de segurança passiva dos os veículos Europeus mais
vendidos.
Fundada em 1997 e patrocinada por cinco governos Europeus, pela Comissão Européia de
Automóveis e pelas Organizações de Consumidores de cada País.
Desta forma transformou em referencia para todos os Construtores de Automóveis.
Atualmente é presidida pelo Sr. Max Mosley, que acumula o cargo de presidente da FIA.

A NCAP, classifica através de estrelas de um mínimo de uma e um máximo de cinco estrelas,


a segurança de cada veículo testado, considerando os resultados nos choques frontais, laterais
e contra pedestre.
Atualmente a todos os veículos Peugeot em comercialização na Europa possuem um mínimo
de quatro estrelas.

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SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS

Impacto Frontal:

Baseado nas normas do EEVSC, Comitê Europeu para Aprimoramento da


Segurança Veicular, mas com velocidade aumentada em 7 km/h.

Impacto frontal contra barreira deformável a 64 km/h, com 40% da dianteira do veículo
encontrando a barreira

A classificação será dada em função da proteção ou danos aplicados aos dummys,


Conforme ideal abaixo.

Proteção

Boa

Adequada

Marginal

Tolerante

Pobre

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Impacto Lateral:

Impacto Lateral a 50km/h. Um trole de 950 kg, com uma barreira deformável à frente
chocando-se do lado do motorista

Impacto Lateral a 50km/h. Um trole de 950 kg, com uma barreira deformável´a frente
chocando-se do lado do motorista

A classificação será dada em função da proteção ou danos aplicados aos dummys,

Conforme ideal abaixo:


Proteção

Boa

Adequada

Marginal

Tolerante

Pobre

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Impacto contra Pedestres:

Os Ensaios são reproduções dos acidentes mais comuns envolvendo crianças, e adultos, com
impacto ocorrendo a 40 km/h. Sendo classificados
A classificação será dada em função da intensidade do impacto e o local.

A classificação será dada em função da intensidade do impacto e o local.

Fraco

Tolerável

Forte

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Impacto contra Postes ou Arvores:

O veículo é impulsionado lateralmente a 29 km/h contra um poste rígido. O poste é


relativamente delgado para aumentar a penetração ao interior do veículo.

Um quarto dos ferimentos


sérios ou fatais,
acontecem neste tipo de
choque. Para este tipo de
impacto os air bags de
cortina são fundamentais
para proteção.

Tipos de Manequins ou Dummys utilizados

Hybrid III ou Euro SID-I

Permite bem caracterizar as lesões nos membros e cabeça.


Funcionam como motorista e passageiro.
Custam entorno de R$ 400.000,00

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EURONCAP
Resultados para Impacto Frontal, Laterais e Pedestres

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LESÕES
Numa situação de choque onde os valores de desaceleração aplicada a um veículo atinge ou
supera o valor mínimo para o acionamento de um sistema de segurança passiva (cinto
pirotécnicos e air bag), resulta em esforços extremamente elevador aos ocupantes.

Num veículo sem estes sistemas de segurança, um caso de choques frontais, pode significar
para os ocupantes dos bancos dianteiros do veículo, lesões gravíssimas e até fatais, em função
da intensidade do impacto, como por exemplo:
o choque dos joelhos contra o contra o painel e o esmagamento das rótulas, a quebra da parte
inferior das pernas, para o condutor o esmagamento do tórax contra o volante, resultando em
hemorragias internas, o choque da cabeça contra o teto e o pára-brisa, resultando e lesões nos
olhos e no cérebro.

Visando minimizar esta situação foram criados os sistemas de segurança tais como os cintos
e os sacos insufláveis fora criados para proteger os ocupantes dentro de certos limites.
Os esforços a que são submetidos os ocupantes do veículo em casos de colisões, são elevados,
portanto mesmos os elementos de proteção podem produzir lesões mas de magnitude bastante
inferiores as que ocorreriam se estes não existissem.

Por exemplo, após um choque e o acionamento dos cintos pirotécnicos é comum o


aparecimento de marcas vermelhas na região do corpo que se chocou com o cinto. Estas
marcas desaparecem em alguns dias.
É norma lesões na região dos polegares e nas costas das mãos que entraram em contato com o
tecido aquecido do air bag.
É normal acontecer queimaduras leves nas faces e teta em função do atrito da pele contra o
tecido do air bag.
Ë normal também à perda de consciência por 10 a 15 segundos, em função do choque da parte
frontal do cérebro contra a caixa craniana. Por este motivo é que muitos acidentados tem a
nítida impressão que os air bags não se inflaram. (todo o processo de acionamento dura em
alguns milésimos de segundos).

Estas lesões são bastante diferentes das lesões que seriam imputadas pelo choque da cabeça
contra o pára-brisa e do peito contra o volante se os cintos não estiverem sendo usados.

Da mesma forma para os sacos insufláveis, o disparo significa que o rosto o peito e os braços
do ocupante se atritaram contra o tecido só saco insuflável que esta se deslocando a mais de
300 km/h, portanto podemos esperar algumas queimaduras leves.
Mais uma vez bastante diferente das lesões que ocorreriam sem o uso dos air bags.

Para um melhor entendimento, podemos comparar a situação de um salto de barriga, de uma


plataforma a dez metros de altura sobre um piso de concreto e a mesma situação sobre uma
piscina.
Sobre o concreto é morte certa, sobre a piscina, resulta em alguns pontos doloridos, algumas
partes do corpo vermelha, alguns dias de recuperação, mas ainda vivo!

Qual é a melhor situação?

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Veículos Multiplexados Seqüência de funcionamento
Estes veículos põem possuir os seguintes opcionais de segurança contra impactos:

1. Acendimento automático das luzes de emergência


2. Corte da alimentação elétrica da bomba de combustível
3. Disparo dos tracionadores dos cintos de segurança
4. Disparo dos sacos insufláveis.
5. Destrancamento das portas e acendimento da luz interna

Os elementos citados são (nos veículos multiplexados), acionados pelo calculador de controle
dos air bags e a seqüência de acionamento e a mesma apresentada sendo que a passagem a
cada fase seguinte é feita em função da intensidade da desaceleração.

Cinemática do veículo e do ocupante após um choque não


exatamente frontal.
Vimos anteriormente que o disparo dos sacos insufláveis estão ligados à direção da
desaceleração aplicada ao veículo no momento do choque. Só funcionam para choque frontal
com variação máxima de 300 em relação ao comprimento do veículo. Vejamos o porquê.

O objetivo do sistema é proteger o motorista e ocupante contra partes do veículo.

Para que este efeito seja conseguido se faz necessário que o ou os ocupantes esteja bem
posicionados nos seus acentos para que sejam projetados contra os sacos insufláveis de forma
direta ou retilínea. O corpo do ocupante deve atingir exatamente o centro do saco insuflável,
qualquer alteração, em função da grandeza das forças aplicada, pode resultar em agravamento
de lesões.

Supondo que um air bag frontal dispara em um choque em que o veículo tenha uma deriva
lateral maior que 300 a força centrifuga tende a deslocar os ocupantes para o mesmo lado da
deriva do veículo, ou seja, supondo que o veículo escorregou para a direita, os ocupantes
estarão inclinados para o mesmo lado e, portanto fora do alinhamento correto para o perfeito
amortecimento. A inflação dos air bags teria como efeito impulsionar o corpo do condutor
contra o passageiro e a passageira dianteira conta contra a porta do mesmo lado.

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Sentido do
choque > 300

Sentido de deslocamento
do veículo

Sentido de
deslocamento do
veículo após o
choque

Sentido de rotação
da carroceria em
função do choque
obliquo recebido

PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 35
Esforço aplicado contra a
cabeça do ocupante pela
inflação do saco insuflável

Direção da força resultante


Esforço aplicado ao corpo de da soma dos dois esforços.
ocupante em função da direção do Conseqüência – forte
choque. Projeção em direção a impacto da cabeça contra a
porta e a coluna do pára-brisa porta.

Portanto, desta forma fica claro o porquê da limitação de disparo dos air bags.

Quem se encarrega deste controle é o calculador de controle do sistema que é capaz de bem
determinar a direção do choque.

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ARCOS DE PROTEÇÃO
Novo sistema de proteção exclusivo para veículos Cabriolet. Apresentados no lançamento do 307CC.

APRESENTAÇÃO:

Proteções Sacos Insufláveis e cintos com prétensionadores:

O 307CC um verdadeiro Cabriolet para quatro lugares, propõem, além da à proteção clássica
disponível a todo modelo da marca Peugeot, tais como: Sacos Insufláveis frontais, condutor e
passageiro, sacos insufláveis laterais e torácicos e cintos de segurança com prétensionadores
pirotécnicos, um novo elemento de proteção para o caso de capotamento.

Este novo sistema controlado por um novo calculador; A Caixa de Capotamento, (6560).

A seguir falaremos deste novo sistema: Os arcos de segurança. Esta nova proteção trata-se de
dispositivos com a finalidade de preservar o espaço de sobrevivência para os quatros passageiros
dos quatro assentos do veículo, em caso de capotamento.

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APRESENTAÇÃO ARCOS DIANTEIROS E TRASEIROS

ARCOS DE PROTEÇÃO DIANTEIROS

Para preservar o espaço se sobrevivências em caso de capotamento, são montados na


dianteira do veículo tubos rígidos de metal que se integram aos pilares dianteiros, com a
finalidade de evitar a deformação do quadro dos pára-brisas.

ARCOS DE PROTEÇÃO TRASEIROS

Na traseira o 307CC lança um sistema novo de segurança em caso de capotagens, os Arcos


telescópicos de segurança com detecção eletrônica de acionamento.

PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 38
APRESENTAÇÃO ARCOS DE PROTEÇÃO TRASEIROS.

Este novo sistema é composto de 2 arcos metálicos. Estes arcos estão contidos dentro de caixas,
fixadas no encosto dos acentos traseiros. A parte superior de cada arco fica escondida pelos apoios
de cabeça.

Este novo sistema se compõe de dois arcos metálicos. Estes


arcos são retidos dentro de uma caixa específica fixada atrás do
encosto dos acentos traseiros. A parte superior fica escondida
no interior dos apoios de cabeça.

FUNCIONAMENTO DOS ARCOS DE PROTEÇAO TRASEIROS (6559/6558)

Composição:

Os arcos são compostos por um dispositivo de trava para mantê-


los recolhidos, de um conjunto de molas para a função de
distendê-los, um sistema de travamento para evitar o recolhimento
após o funcionamento e um dispositivo pirotécnico de
acionamento.

O arco de proteção traseiro é mantido na sua posição recolhido


através de uma trava. (parte em amarelo na figura ao lado).

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Uma carga pirotécnica (elemento em verde) permite a ruptura da
trava de fixação e o conseqüente deslocamento do arco por ação
mecânica.

Duas molas (elementos de cor laranja), são as responsáveis pela


propulsão mecânica do arco de segurança.

Os arcos são dotados de um sistema anti-retorno composto de uma


cremalheira, que garante o bloqueio qualquer que seja o
deslocamento ocorrido.

Este sistema de travamento não permite o reaproveitamento do


sistema. Uma vez o arco acionado (distendido) o conjunto deve ser
substituído.

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CAIXA DE CAPOTAMENTO (6560)

Os arcos de segurança traseiros são controlados por um calculador (6560), montados no


interior do porta-malas. O calculador integra dois captores.

O Calculador ou caixa de capotamento (6560), comporta um giroscópio, que irá definir se o


veículo esta ou não numa situação de capotamento e
necessita do acionamento
dos arcos de proteção.

No caso de capotamento o
calculador dispara as
cargas pirotécnicas que
rompem as travas mecânicas permitindo o deslocamento dos
arcos de proteção.

Após o disparo, ele se comunica com o calculador dos


sacos insufláveis para o disparo dos prétensionadores
dos cintos de segurança, a fim de reter os passageiros
sobre seus assentos evitando que sejam ejetados do
veículo.

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PRECONIZAÇÔES PARA INTERVENSÕES

Para realizar a manutenção do veículo algumas precauções, com respeito aos arcos de
proteção traseiros são fundamentais.

Antes de uma intervenção sobre o sistema eletrônico do veículo, substituição de bateria ou


manutenção de carroceria, devemos com a ajuda do DIAG2000 NG proceder ao trancamento
da caixa de capotamento.

O trancamento da caixa de capotamento realizado com a ajuda o DIAG2000 NG, provoca o


acendimento da luz de alerta dos sacos insufláveis, mas sem o registro de um defeito.
Este procedimento impede o disparo dos arcos de proteção traseiros, durante aos trabalhos
de reparação.

Substituição ou desligamento da Bateria;

Para esta operação devemos imperativamente aguardar o prazo do power latch, afim de que a
CSI possa realizar a memorização dos auto adaptativos.

E de suas configurações, abrir as portas do veículo e


somente após estes procedimentos desligar a bateria.

As portas do veículo devem estar abertas com bateria ainda ligada, pois caso contrário não
haverá energia para a função SHORT DROP e permitindo o abaixamento dos vidros para a
liberação do interior da guarnição superior das portas.

O não respeito deste procedimento de desligamento da Bateria irá provocar danos as Redes VAN e
CAN e a memorização de defeitos ou destruição dos calculadores ligados por estas redes.

PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 42
PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Em caso de disparo do sistema deverão ser substituído os dois arcos de proteção traseiros
(6558 e 6559), o calculador ou caixa de capotamento (6560) e o chicote do habitáculo.

Bem como deverão ser substituídos os conjuntos de cintos de segurança com os respectivos
prétensionadores (6575 / 6576), e o calculador dos cintos e sacos insufláveis (6570) e os
chicotes elétricos respectivos.

Conseqüências ao não respeito aos procedimentos:

Após um capotamento a caixa de capotamento percebe o acidente e comando constantemente


o disparo dos pirotécnicos dianteiros. Esta é a razão para respeitarmos a seqüência de
reparação destes elementos.

Em caso do desrespeito a estes procedimentos, ao ligar novamente o sistema à caixa de


capotamento irá novamente comandar o disparo dos pirotécnicos dianteiros, podendo causar
sérias lesões corporais.

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Como o air bag pode ajudar a salvar a sua vida

Estou seguro em um veículo equipado com air bag, o impensável


pode ocorrer e eu bater o carro?
O assunto de air bag desperta o interesse de todo motorista e todos tem querem a resposta para
a pergunta acima.

Devido às infinitas variáveis circunstanciais, que cercam qualquer colisão, a única resposta
justa é depende. Mas no geral as pesquisas sobre acidentes, tem mostrado que as utilizações
dos air bags reduzem sensivelmente a gravidade das lesões. Os testes de colisão frontal da
EURO NCAP a 64 km/h, contra barreira fixa, têm demonstrado que a maioria dos sistemas da
air-bag montados nos veículos atuais em comercialização na Europa são eficientes.
Entretanto, nem sempre os carros com os melhores sistemas de air-bag são os mais seguros.
Nem todos os carros testados tinham sistema completo de
air-bag (frontal e lateral). Dos testes realizados este ano,
três deles conseguiram nota máxima de quatro estrelas,
um deles, por
exemplo, com apenas
o air-bag de
motorista. Mas ainda
existem alguns tipos
de acidentes onde o
sistema de air-bag não oferece nenhuma proteção: impacto
traseiro e impactos fracos onde não há acionamento do
sistema.
Os sistemas de air-bag são projetados como complemento aos cintos de segurança e espera-se
com seu funcionamento a redução da gravidade das lesões. O funcionamento está baseado em
sensores montados no interior do veículo que asseguram o disparo do sistema em função da
intensidade da desaceleração sofrida pelo veículo, no momento da colisão. Isto irá variar
conforme o veículo, porém em colisões frontais, contra barreira fixa, a menos de 32 km/h os
sistemas de air-bag frontal motorista e passageiro, não devem funcionar. Nos carros atuais o
air-bag do motorista deve estar completamente
inflado no tempo máximo de 25 milésimos de
segundo, caso contrário há o risco de lesões mais
graves na cabeça e tórax, por não conseguir evitar
o contato do motorista com o volante e pára-brisas.
De modo geral, o air-bag do motorista está
localizado no centro do volante, em um
compartimento especialmente projetado, coberto
pela capa da direção, que foi desenhada para
romper-se quando do enchimento do air-bag. São
necessários aproximadamente 35 litros de gás propelente para o seu enchimento
Nos EUA, onde o cinto de segurança nem sempre são utilizados, os sistemas de air-bag são
projetados para sozinhos garantir a proteção dos ocupantes de um veículo. Por isso, disparam
em choques de intensidades inferiores, porém, pela falta da retenção do ocupante pelo cinto

PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 44
de segurança, o air-bag americano é inflado com uma pressão muito superior ao
europeu, são utilizados 60 litros de gás propelente.
Na maioria dos veículos o enchimento do air-bag é feito através da queima de um produto
químico sólido de rápida combustão. Para permitir o
rápido enchimento do saco, que está dobrado dentro do
volante é utilizado como lubrificante talco ou amido de
milho, que provoca uma fumaça branca quando do
disparo do mesmo. O amortecimento do corpo do
ocupante é feito através do esvaziamento do saco
insuflável, por um orifício calibrado, localizado na
parte superior do mesmo, que permite o escapamento
do gás.
Tanto o air-bag, quanto o gás que é gerado ficam
quentes, após o disparo e podem provocar queimaduras no ocupante. Também podem ocorrer
pequena lesões nas mãos e rosto devido à alta velocidade de deslocamento do saco e ainda
pela projeção das mãos contra o rosto. (dependendo do
modo de segurar o volante).
Uma vez acionado todo o sistema deve ser substituído
(módulo eletrônico, saco insuflável e chicotes elétricos).
O custo é relativamente alto, porém não tão alto quanto
o de vidas humanas.

Quanto tempo duro um air-bag? Se não houver o


disparo, deve ser substituído em média a cada dez anos.
Nos manuais de garantia e manutenção dos veículos há uma página específica para o controle.

Sete dicas de segurança para o air bag proteger sua vida.


1. Sempre use o cinto de segurança sempre bem
ajustado ao corpo. Os air-bags foram projetados
para atuar em conjunto com os cintos de
segurança e assim reduzirem os riscos de lesões
mais graves.

2. Não serve para crianças. Crianças pequenas devem


ser levadas ao centro do banco traseiro em cadeiras
especiais, firmemente atadas pelo cinto de
segurança. Caso contrario, em caso de um choque
frontal será arremessada com um míssil em direção
ao pára-brisa.
No banco dianteiro somente após os 12 anos, se a
estatura permitir a proteção pelo cinto.

PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 45
3. Em veículos com air-bag para passageiro o banco
deve ser ajustado o mais longe possível do painel
para permitir espaço para o enchimento do air - bag.
O cinto de segurança também deve estar bem
ajustado ao corpo.

4. Mãos e pés o mais longe possível da face da região


de enchimento do saco insuflável.

5. Sempre segure o volante na posição 10 para as 2 ou


15 para as 3, para evitar a projeção das mãos contra
o seu rosto e a possibilidade de graves lesões. O
disparo provoca o aquecimento do sistema, O
disparo provoca o aquecimento do sistema, pelo
atrito do tecido na abertura.

6. Ajuste o volante em altura e distância, lembrando


que o air-bag necessita de espaço para abrir. Se o
espaço não for suficiente, ele vai “abrir” o espaço
necessário, podendo causar lesões pelo atrito com a
pele. O espaço entre a pessoa e o volante também é
importante para o correto amortecimento do choque

7. Se a lâmpada de alerta do air-bag acender, o sistema está inoperante, não sendo


possível o disparo. Dirija-se rapidamente a um posto de serviço.
OBS: Fotos realizadas em veículo com volante à direita.

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Índice

•CINTOS PIROTÉCNICOS: 2

CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES DO SISTEMA 3

DETECÇÃO DE CHOQUE FRONTAL 5

CONTATOR DE INÉRCIA (DETECTOR DE CHOQUE). 6

DETECÇÃO DE CHOQUE LATERAL 6

Cronologia de Funcionamento 8
Forte afrouxamento do cinto é registrado 8

COMPONENTES DO SISTEMA 11

GERADOR DE GÁS 12

SACOS INSUFLÁVEIS 13

SACOS INSUFLÁVEIS CONDUTOR 60 LITROS. 13

SACO INSUFLÁVEL PASSAGEIRO DIANTEIRO 90 LITROS. 13

SACOS INSUFLÁVEIS LATERAIS, TEMOS DOIS TIPOS TORÁCICO 10 LITROS E TÓRAX CABEÇA 15 LITROS. 13

SACOS INSUFLÁVEIS DE CORTINA 35 LITROS 13

CONTATOR ROTATIVO OU COM 2000 14

CALCULADOR DE CONTROLE DO SISTEMA 14

INIBIDOR AIR BAG DO PASSAGEIRO. 15

PRÉTENSIONADORES PIROTÉCNICOS 15

ENROLADORES PIROTÉCNICOS 16

CAIXA DE SERVIÇO INTELIGENTE 17

PAINEL MULTIFUNÇÕES 17

QUADRANTE 17

CONECTORES ELÉTRICOS AMPHENOL 18

ELEMENTOS PIROTÉCNICOS PRECAUÇÕES 21

DESMONTAGENS 21

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MONTAGENS 21

CONTROLES ELÉTRICOS 21

ELEMENTOS REPARÁVEIS 21

ELEMENTOS NÃO REPARÁVEIS 22

TRABALHOS DE REPARAÇÃO DE CARROCERIA: 22

Ativação do sistema 22

SEGURANÇA PASSIVA - NORMAS 23

SEGURANÇA PASSIVA - ENSAIOS 24

IMPACTO FRONTAL: 24

IMPACTO LATERAL: 25

IMPACTO CONTRA PEDESTRES: 26

IMPACTO CONTRA POSTES OU ARVORES: 27

TIPOS DE MANEQUINS OU DUMMYS UTILIZADOS 27

RESULTADOS PARA IMPACTO FRONTAL, LATERAL E PEDESTRES 28

APRESENTAÇÃO: 37

PROTEÇÕES SACOS INSUFLÁVEIS E CINTOS COM PRÉTENSIONADORES: 37

APRESENTAÇÃO ARCOS DIANTEIROS E TRASEIROS 38

ARCOS DE PROTEÇÃO DIANTEIRO 38

ARCOS DE PROTEÇÃO TRASEIROS 38

APRESENTAÇÃO ARCOS DE PROTEÇÃO TRASEIROS. 39

FUNCIONAMENTO DOS ARCOS DE PROTEÇAO TRASEIROS (6559/6558) 39

COMPOSIÇÃO: 39

CAIXA DE CAPOTAMENTO (6560) 41

PRECONIZAÇÔES PARA INTERVENSÕES 42

SUBSTITUIÇÃO OU DESLIGAMENTO DA BATERIA; 42

PEÇAS DE REPOSIÇÃO 43

PSA Peugeot Citroën do Brasil Automóveis Ltda. - Treinamento de Serviço – Air Bags e Cintos Pirotécnicos. 2003. 48
CONSEQÜÊNCIAS AO NÃO RESPEITO AOS PROCEDIMENTOS: 43

SETE DICAS DE SEGURANÇA PARA O AIR BAG PROTEGER SUA VIDA. 45

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