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MATERIAL COM DIREITOS
AUTORAIS
CÓPIA NÃO AUTORIZADA
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ÍNDICE
....................................................................................................................... 1
SIGLAS TÉCNICAS ........................................................................................... 6
TERMOS TÉCNICOS ........................................................................................ 6
TRANSDUTORES ............................................................................................. 7
EXAME NO MOTOR ........................................................................................ 8
TECNICA A3T .................................................................................................. 8
INTRODUÇÃO À MECÂNICA ......................................................................... 10
INSTRUMENTAÇÃO. ..................................................................................... 14
1-Conhecer o sistema a ser testado; ....................................................... 14
2-Escolher os acessórios corretos. .......................................................... 14
Fenômenos mecânicos ........................................................................ 14
3-Avaliar o meio atentando para a segurança pessoal e do ferramental;
................................................................................................................. 15
Compressão relativa CR ............................................................................... 16
SENSOR DE RESSONÂNCIA ........................................................................... 19
TESTE EM COXIN DO MOTOR ...................................................................... 20
MEDINDO VIBRAÇÕES EM ROLAMENTO ..................................................... 21
VALORES DE REFERÊNCIA EM MILIVOLTS.................................................... 22
TRIGUER PELA IGNIÇÃO TVA........................................................................ 24
RAMPA DE SUBIDA....................................................................................... 25
GRÁFICOS DO COLETOR DE ADMISSÃO MOTOR 04 CILINDROS EM LINHA. 26
ANALOGIA COM AS MÃOS ........................................................................... 29
ONDA: .......................................................................................................... 30
CICLO: .......................................................................................................... 32
GERENCIAMENTO DO GRÁFICO................................................................... 34
TVE ............................................................................................................... 38
AJUSTE DE TVC ............................................................................................. 39
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LOCALIZANDO O PMS COM TVA E TVC........................................................ 42
TRANSDUTOR DE COMPRESSÃO E PRESSÃO TCP: ....................................... 44
LOCALIZAÇÃO DE PMS COM TCP ................................................................. 47
Calculo de RPM ........................................................................................ 47
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SIGLAS TÉCNICAS
CR compressão relativa.
SR sensor de ressonância.
ML marcha lenta.
TERMOS TÉCNICOS
PMS real e virtual.
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TRANSDUTORES
Não conseguimos consertar a máquina ligada, mas já podemos fazer exames
gráficos e tirar conclusões antes da “cirurgia”.
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vazão de cilindros, transdutor de vácuo TVA pode substituir o vacuômetro, SR
transdutor de ressonância substitui estetoscópio e outros.
EXAME NO MOTOR
Os desgastes mecânicos influenciam nos sinais que os sensores emitem, por
isso o primeiro passo na verificação é a utilização dos transdutores antes
mesmo de lançar mão do scanner automotivo. Esse cronograma de testes evita
erros grosseiros e gera autoconfiança no técnico, isso é diagnóstico avançado.
O motor nada mais é que uma bomba eficaz de troca de gases, esse é o fato
que faz tão eficiente as informações dos sinais representativos de fluxo dos
gases. Se os componentes estão em bom estado espera-se um padrão
previsível dos gráficos, irregularidades em válvulas, sedes, eixo comando
podem ser identificadas porque o sinal elétrico é uma sondagem precisa do
fluxo dos gases medidos prioritariamente em duas velocidades
aproximadamente 800 RPM durante marcha lenta (500mv/20ms). E 250 RPM
durante a partida (2v/200ms) essas duas fazes do teste trazem a confirmação
do diagnóstico. Durante o funcionamento, a combustão poderá influenciar na
direção dos gases e provocar vibrações indesejadas em alguns modelos. Neste
momento é importante a realização do segundo teste.
TECNICA A3T
Essa técnica consiste em identificar o momento exato que o motor fez um ciclo
somente em três tempos. Isso acontece em todos os motores quatro tempos,
quando por algum motivo ocorre uma falha esporádica de combustão, nesse
ciclo que não houve queima ele opera apenas em três tempos, isto é
ADMISSÃO, PRESSÃO E ESCAPAMENTO.
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Figura 1–Analograma TVA em três tempos
Com a técnica A3T identificamos o cilindro com falha, pois sabemos que a
queda de pressão no TVE inicia a 180 graus após o PMS do mesmo.
Para usar essa técnica nas análises do TVA e evitar danos a ferramenta, nos
motores ciclo Otto deve-se desligar o transformador durante diagnóstico em
partida quando o propulsor não entra em funcionamento.
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INTRODUÇÃO A MECÂNICA
O motor é dividido em três conjuntos de peças: as móveis, as fixas e os
periféricos.
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Figura 02 - Ressaltos do distribuidor
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Figura 04- Eixo comando 307.
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pulsos, ou seja, essa falha é usada para iniciar a contagem e depois é ignorada
totalmente passando a ler sempre 60 pulsos por volta. Em caso de amassados
o motor liga somente se o processador conseguir definir o PMS do 01, nesse
caso limita o giro e o motor não falha.
A gravura mostra a roda fônica dividida em pulsos, ela pode também ser
fracionada em graus, cada pulso representa 6 graus, logo um ciclo de 120
pulsos terá 720 graus, essas contas são feitas pelo processador para definir a
posição dos pistões o tempo todo, por exemplo: quando o scanner mostra
avanço de 6 graus da ignição, significa que a centelha está acontecendo um
dente da roda fônica antes do PMS, isso pode ser monitorado via osciloscópio
com maior precisão.
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INSTRUMENTAÇÃO.
Fenômenos mecânicos
Para realizar os testes pneumáticos, hidráulicos e mecânicos, a partir dos
gráficos o indivíduo deve ter pleno conhecimento da capacidade de leitura das
ferramentas, os TRANSDUTORES.
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3-Avaliar o meio atentando para a segurança pessoal e do ferramental;
A instrumentação deve ser feita com muita atenção, principalmente quando o
sistema em questão gera ou propaga valores elevados de pressão. É
importante ter muito cuidado ao manusear os equipamentos para evitar
prejuízos materiais e danos físicos.
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pontas de prova fiquem expostas ao movimento da correia de acessórios
podem ser engolidos e quebrar os equipamentos.
Compressão relativa CR
Esse procedimento consiste em capturar a compressão dos cilindros do motor
observando fatores relacionados ao nível de consumo de corrente do motor de
partida ou a queda de tensão na bateria, ambos diretamente proporcionais a
exigência momentânea. A cada PMS, temos um pico de esforço devido à
pressão dos gases se acentuar nesse ponto. O meio mais conhecido é mesmo
o monitoramento do consumo de corrente, ainda que se faça necessário utilizar
uma ferramenta de valor expressivo útil somente para essa função, e o sinal
dela costuma sofrer interferência magnética e assim captar muitos ruídos.
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USANDO OSCILOSCÓPIO DE DOIS CANAIS, PARA VERIFICAR O PMS
COM A CR, POSSO ANTERIORMENTE, EM ML DESCOBRIR ONDE FICA O
PMS NO SINAL DE FASE, ENTAO EM PARTIDA USAR CMP E CR.
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Figura 11-CR Renault Sandero 1.0 PMS dente 15.
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SENSOR DE RESSONÂNCIA
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Outras aplicações além de bico injetor e flauta também podem ser usados em
rolamentos, coxins, eixo diferencial e mais. Esse versátil sensor de vibrações
mecânicas é capaz de ler diferentes freqüências apenas com contato externo,
sem nenhum tipo de desmontagem, função que agiliza extraordinariamente
certos diagnósticos.
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Figura 16- Coxim em bom estado.
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Aqui mostraremos exatamente isso, um sensor que verifica como anda a saúde
dos rolamentos. Trata-se do mesmo equipamento usado para fazer TRIGUER
em bicos injetores pela vibração e testar coxins e suportes.
Existe a movimentação das peças internas, por isso todo motor tem uma
vibração natural. Os rolamentos por serem inibidores de atrito não devem
aumentar essa tensão da vibração, logo a referência inicial de testes para
definir qual é o valor aceitável é a própria carcaça do propulsor que
normalmente fica entre 100 a 200 mv em testes realizados na região rígida da
tampa de válvulas. Durante a captura das imagens, é importante o técnico
configurar o osciloscópio para medir os valores de tensão PICO A PICO, isso
facilitará a compreensão dos resultados. Observando as imagens de
diagnóstico, vemos as diferenças nos sinais capturados em cada peça e as
características relacionadas ao seu nível de desgaste, a rapidez da avaliação
deixa técnicos e leigos impressionados.
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Figura 17- Rolamento em bom estado.
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Figura 19- ROLAMENTO COM DESGASTE ACENTUADO.
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Figura 20 - Rampa de subida.
RAMPA DE SUBIDA
Na pressão da admissão a rampa de subida é a linha mais estável do sinal, isto
é; o maior traço entre sinal negativo e positivo. A denominação vem pelo
semelhante aspecto cuja principal informação é indicar o cruzamento de
válvulas e logo o PMS do pistão gêmeo que fica no centro da rampa. Na figura
14 é o percurso inicia em A e finaliza em C onde o PMS está em B.
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Figura 21- TVA MOTORFORTE.
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Figura 22-http://www.ebah.com.br/content/ABAAABq1sAL/apostila-motor-
combustao-interna-ciclo-otto?part=10
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Figura 23- Sinal Ford Ecosport 2.0 ano 2011.
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Figura 25- Oscilograma quatro cilindros.
A pressão alta no coletor de admissão vai lembrar uma mão com os dedos
abertos, nesse caso entra em ação o gerenciamento do gráfico.
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Figura 26 - TVA e os Dedos
ONDA:
Onda é o sinal gerado durante 180 graus, ou seja, a parte positiva chamada de
crista e a negativa chamada de vale. A imagem anterior mostra a meia onda
positiva e a negativa, a junção das duas deu origem a uma analogia com o
desenho contornado das mãos para facilitar o aprendizado.
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Figura 27 - TVA PMS no meio.
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CICLO:
É o conjunto de ondas geradas durante uma volta completa do eixo comando e
duas do eixo virabrequim, (não confundir com ciclo de sinais digitais).
Todos os motores de 4 tempos funcionam com duas rotações na parte inferior
para cada volta da parte superior, isso explica o fato de as polias ter
exatamente o dobro do tamanho uma da outra.
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Figura 29 - TVA 360
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GERENCIAMENTO DO GRÁFICO.
Figura 31 - Dosador
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Figura 32 – TVA Baixa Pressão
Oscilação ideal pode ser comparada a uma bola cheia próxima ao gramado.
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Oscilação forte pode ser comparada a uma bola na altura da cabeça, maior
dificuldade no domínio e aproveitamento.
E oscilação muito forte é como uma bola muito alta que só se pode olhar sem
fazer nada, é aquela que a ferramenta atinge seu limite e pode ser danificada.
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Figura 35 - TVA Pressão muito alta(RISCO).
Uma falha de combustão seja qual for o motivo; modificará o sentido dos gases
no tubo de escapamento. Ao monitorar essa pressão usando o TRIGGER no
pulso de ignição do cilindro Nº 01 como referência de posição, descobre se
rapidamente qual é o cilindro que falha ciclicamente ou esporadicamente. O
transdutor deve ficar livre de contato direto com o tubo de escapamento, as
vibrações poderão mascarar o resultado, o tubinho de silicone serve para
prevenir esse problema.
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TVE
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A próxima imagem ilustra um defeito de falha de combustão cíclica. Aquela que
se repete e indica que um dos cilindros não está fazendo seu trabalho, observe
que um deles falha em todos os ciclos.
AJUSTE DE TVC
Dada a complexidade de diagnóstico por comparativo, devido a grande
diferença de pressão que existe entre cada projeto de motor ou o nível de seu
desgaste, foi necessário o desenvolvimento de um aparato de controle dessas
pressões que é o dosador. Medindo a tensão de pico a pico no osciloscópio
podemos calcular exatamente qual é a dosagem certa para que o TVC indique
precisamente onde está o PMS do motor.
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para um diagnóstico eficiente é definida com as medidas de pico a pico do
sinal.
Cada motor tem sua medida aproximada de tensão pico a pico, por esse
motivo é interessante a identificação das imagens do banco de dados a fim de
facilitar futuros diagnósticos, no caso da família ETORQ sem qualquer
dosagem encontramos 3,58v e vários defeitos podem ser vistos, como sinal
adiantado, a senóide com picos agressivos e a onda negativa com
irregularidades devido a oscilação da pressão ser elevada.
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Observando o formato mais a tensão inicial, ou seja, sem dosagem, temos uma
primeira idéia da necessidade do controle a ser feito, considere picos agudos
como pressão alta, tensão acima de três volts e sinal adiantado. A tensão ideal
é uma senóide um pouco arredondada.
ETORQ
FORMULA SRTVC
T I. 0,54
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Figura 41- TVC CORRETO ETORQ.
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As imagens capturadas do sensor CKP e CMP são úteis apenas para
conferência do sincronismo entre as polias, estando elas alinhadas não
significa que os pistões estão corretamente sincronizados, para isso
precisamos de outro parâmetro. Neste caso, entra o tira teima com os
transdutores.
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Figura 42- PMS início da janela gol at.
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A unidade de gerenciamento eletrônico do motor precisa saber exatamente
onde está cada pistão durante todo tempo de funcionamento para realizar seu
trabalho. O primeiro passo é descobrir onde está o pistão número 01, na
maioria dos sistemas o PMS desse pistão fica alinhado a um ponto de subida
ou descida do sinal do sensor hall do distribuidor ou sensor de fase, conforme o
projeto, isto é, exatamente no início de uma janela e final de um ressalto ou
início de um ressalto e final de uma janela. Em alguns modelos de distribuidor é
possível observar uma janela maior que é usada pelo calculador para identificar
o PMS, ou seja: um advento diferente para iniciar a contagem. O mesmo
trabalho em modelos mais modernos é feito pelo sensor CMP que faz a leitura
da posição que se encontra o eixo comando de válvulas. Apenas as janelas e
flancos não estão mais no distribuidor e sim diretamente no eixo de cames.
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atrapalham a observação dos graus que acontece a ignição e podem trazer
confusão durante o acerto com a pistola de ponto.
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LOCALIZAÇÃO DE PMS COM TCP
A posição real do pistão é vista com clareza através do TCP, por ser um
transdutor digital gerador de sinais instantâneos. Para instrumentar basta
remover uma vela do motor.
A alta precisão faz do equipamento uma espécie de tira teima ou prova real da
condição geral do motor, monitorando o ponto correspondente a 0 e 720 graus.
Utilizando a medida do tempo ou distância entre dois pontos definidos é
levantada a informação do sincronismo multiplicando TD por um fator constante
0,5268 aplicando a seguinte formula:
(TD.0,5268 = Y)
Calculo de RPM
(TD.0,5)
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Exemplo:
128.0,5=64
X= 60000%64
X=937 rpm.
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Figura 48- Eixo comando adiantado.
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