Você está na página 1de 44

APOSTILA TÉCNICA DE

OPERAÇÕES DO
OSCILOSCÓPIO PDL
Propriedade autoral da
MOTORFORTE Tecnologia, uso pessoal
somente para alunos autorizados.

Cópia não autorizada é crime: (Lei 9.610/98)

Primeira Edição: Junho de 2018

Ultima Revisão: Agosto de 2019

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Conteúdo
ÍNDICE DE FIGURAS ...................................................................... 3

OSCILOSCÓPIO .............................................................................. 4

LOCALIZAÇÃO RÁPIDA DOS COMANDOS NO PDL ...................... 11

CLASSIFICAÇÃO. ......................................................................... 13

SUPERIORIDADE SOBRE O MULTÍMETRO .................................. 15

COMUTAÇÃO ............................................................................... 15

A OPERAÇÃO. .............................................................................. 18

O OPERADOR ............................................................................... 18

O PILOTO ..................................................................................... 18

FUNÇÃO SENO ............................................................................. 19

CONCEITO DE SINAL ANALÓGICO .............................................. 19

TRANSDUTORES .......................................................................... 21

SIGLAS TÉCNICAS ....................................................................... 24

FASAGEM EM 180 GRAUS ........................................................... 25

GERENCIAMENTO DO GRÁFICO. ................................................. 28

DIAGNÓSTICO DE FALHAS ATRAVÉZ DA PRESSÃO DO


ESCAPAMENTO.......................................30

LOCALIZAÇÃO DE PMS REAL. ..................................................... 31

APLICANDO ZOOM E ROLAGEM .................................................. 32

TRIGGER ...................................................................................... 33

TESTE DO SISTEMA DE CARGA E PARTIDA ............................... 35

SISTEMAS DE IGNIÇÃO E SEUS TESTES. ................................... 35

MEDINDO A CORRENTE ELÉTRICA. ............................................ 39

TESTE DE BICOS INJETORES EM TRÊS ANGULOS. ................... 40

INJETORES DIESEL ..................................................................... 43

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


INDICE DE FIGURAS

Figura 1- 27 pontos importantes. ................................................................................................ 12


Figura 2 - Seleção do tipo de ponta de prova. ............................................................................. 13
Figura 3- Característica de famílias de osciloscópio. ................................................................... 14
Figura 4- Multímetro em sonda pobre. ....................................................................................... 15
Figura 5- Multímetro mostrando mistura rica. ............................................................................ 16
Figura 6- Exemplos de testes pelas cores dos fios ....................................................................... 17
Figura 7- Sonda lambada tempo de resposta. ............................................................................. 17
Figura 8- Tempo de resposta em tempo errado. ......................................................................... 18
Figura 9- Função seno. ................................................................................................................. 19
Figura 10 - Sinal do corpo de borboleta....................................................................................... 20
Figura 11 - Corpo de borboleta com defeito. .............................................................................. 21
Figura 12- Ressaltos do distribuidor. ........................................................................................... 27
Figura 13- Leitura do sinal do CMP. ............................................................................................. 27
Figura 14- Ciclo dividido em fases................................................................................................ 28
Figura 15 - TVA sem gerenciamento. ........................................................................................... 28
Figura 16 - Dosador. ..................................................................................................................... 29
Figura 17 - Medida entre cursores. .............................................................................................. 29
Figura 18 - Medida de cursor 02. ................................................................................................. 30
Figura 19 - TVE com falha............................................................................................................. 30
Figura 20 - PMS real VW. ............................................................................................................. 32
Figura 21 - Aplicando o ZOOM ..................................................................................................... 33
Figura 22 - TRIGGER positivo........................................................................................................ 33
Figura 23 – Trigger negativo no TCP. ........................................................................................... 34
Figura 24 - Trigger positivo no bico. ............................................................................................ 34
Figura 25 - Trigger negativo no bico. ........................................................................................... 35
Figura 26 - Tempo de início de carga. .......................................................................................... 35
Figura 27- Bobina bloco duplo e centelha perdida. ..................................................................... 36
Figura 28- Tempo de carga em bobina transistorizada. .............................................................. 36
Figura 29- - Transistorizada em 20ms. ......................................................................................... 37
Figura 30- Monitoramento em dois níveis................................................................................... 38
Figura 31 - Amperímetros arcaicos. ............................................................................................. 39
Figura 32 - Corrente da bobina Ford Fusion. ............................................................................... 40
Figura 33 - Bico injetor pulso e corrente. .................................................................................... 41
Figura 34 - PDL no TI real. ............................................................................................................ 41
Figura 35 - T I marcha lenta. ........................................................................................................ 42
Figura 36 - T I partida. .................................................................................................................. 43
Figura 37 - Sinal de bicos Amarok. ............................................................................................... 44

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


OSCILOSCÓPIO

O osciloscópio tem se mostrado ser a mais eficiente ferramenta da atualidade,


seja pela versatilidade de sua aplicação ou pela alta velocidade que pode
capturar sinais representativos das mais variadas grandezas, quase tudo que é
quantificado é passível de monitoramento gráfico com osciloscópio:
ressonantes, líquidos, sólidos, gasosos, pressão, vazão, sinais, ondas elétricas
potência e fluxo de energia, em particular a possibilidade de ver defeitos
mecânicos em motores funcionando chama bastante a atenção.

Ao iniciar o uso do aparelho como leitor de gráficos, o primeiro passo é


configurar a tela colocando a grade, e configurações por tela, isso auxilia na
hora de fazer a análise e interpretação das imagens capturadas.

Tela sem grade:

Clique em ferramentas...

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Clique em configurações...

Clique em configurar escopo medidor...

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Clique em visor...

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Exibir grade...

Retorne um clique...

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Clique em divisões...

Depois em exibir configurações...

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Selecione exibir escala completa...

Volte um clique...

Rastrear configurações...

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Rastrear configurações...

Selecione rastrear escala completa...

10

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


RETORNE AO INÍCIO...

Pronto seu equipamento está pronto para uso profissional.

LOCALIZAÇÃO RÁPIDA DOS COMANDOS NO PDL.

11

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 1- 27 pontos importantes.

01- Tecla retorno.


02- Tecla de rolagem rápida a esquerda.
03- Tecla de rolagem rápida a direita.
04- Tecla de rolagem lenta a esquerda.
05- Tecla de rolagem lenta a direita.
06- Tecla de PAUSE (selecione para habilitar os botões 02 a 05).
07- Botão de seleção dos cursores.
08- Botão de seleção de posição da barra de rolagem.
09- Tecla Salvar
10- Configurações do osciloscópio
11- Barra de valores do canal 2
12- Barra de valores do canal 1
13- Seleção de ponto de prova ou acessório
14- Seleção dos filtros.
15- Tecla de inversão de polaridade do canal.
16- Seleção de acoplamento AC/DC.
17- Configuração de tensão e tempo.
18- Acionamento e polarização do TRIGGER.
19- Cursor 01 (Valores de tensão para canal 01 e 02 e tempo desde o início da tela)
20- Cursor 02 (Valores de tensão para o canal 01 e 02 mais tempo desde o inicio da tela)
21- Diferença de tensão e tempo medidos entre os cursores.
22- Capacitação de tempo da tela.
23- Valor de leitura de tempo do canal 01 em função do zero.

12

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


24- Valor de leitura de tempo do canal 02 em função do zero.
25- Valor de leitura tempo entre canal 01 e 02.
26- Leitura de freqüência do canal.
27- Posição dos canais.

Figura 2 - Seleção do tipo de ponta de prova.

Figura 3 - Lista de configuração básica.

13

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


CLASSIFICAÇÃO.

Os equipamentos de múltiplos canais são divididos em duas famílias, os que


compartilham o Ground, ou seja, o massa de referência de todos os canais são
ligados internamente e aqueles com a malha dos canais isolados, sendo
necessário o aterramento de todas suas pontas durante o diagnóstico, isso
dificulta a instrumentação, porém evita riscos de danos ao aparelho e
componentes.

Figura 4- Característica de famílias de osciloscópio.

O exemplo no alto da figura é do tipo massa compartilhado, o mais comum no


mercado, ele vem acompanhado de um triângulo de atenção, isso para que o
técnico saiba que existe risco de curto circuito durante a instrumentação, em
caso de duvida o multímetro deve ser usado para testar a continuidade entre os
aterramentos.

14

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


SUPERIORIDADE SOBRE O MULTÍMETRO

As grandezas elétricas presentes nos sistemas veiculares continuamente sofrem


avanço tecnológico, sistemas de comunicação de alta velocidade de comutação
obrigaram os técnicos a investir no conhecimento de novas ferramentas, o velho
e bom multímetro esta longe de se aposentar, mas sua baixa capacidade de
leitura o torna um equipamento apenas de apoio, para diagnósticos rápidos e
conclusivos o reparador necessita mesmo é de um bom osciloscópio.

COMUTAÇÃO

A comutação de um sinal elétrico é a mudança de polaridade, recurso


largamente utilizado pela grande eficiência em controlar componentes dessa
forma, a tensão de um sinal elétrico pode ser estável, ou mudar de polaridade,
amplitude, e freqüência milhares de vezes em um único segundo, e essa
maravilha da eletrônica somente pode ser monitorada por um osciloscópio dos
bons. O teste no sensor de oxigênio é um bom exemplo da indispensabilidade
do osciloscópio na oficina, esse sensor deve mudar seu sinal de resposta
constantemente entre 200 a 800 mv, na maioria dos casos mais de uma vez por
segundo, no teste com multímetro o aparelho trabalha na sua capacidade
máxima deixando de ler o tempo de comutação isto é: mostra apenas o valor
mínimo ou máximo, sem determinar o tempo gasto durante a comutação da
amplitude, seria como desligar e ligar novamente, ou tirar fotos com uma câmera
analógica.

Figura 5- Multímetro em sonda pobre.

15

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Nas sondas lambadas de zircônio Finger e Planar pode se testar a comutação
com multímetro, tempo de resposta e inversão de polaridade somente com
osciloscópio.

Figura 6- Multímetro mostrando mistura rica.

16

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 7- Exemplos de testes pelas cores dos fios

Figura 8- Sonda lambada tempo de resposta.

17

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 9- Tempo de resposta em tempo errado.

A OPERAÇÃO.

Tirar proveito dessa magnífica ferramenta deve ser encarado como um grande
desafio, a superação deste,trás como troféu uma verdadeira transposição de
mundos, o operador da máquina torna-se um indivíduo, preparado para enfrentar
as mais célebres novidades tecnológicas que aparecerem pela frente, seja ela
eletrônica, mecânica, hidráulica, pneumática, ou um amontoado de sistemas
integrados, doutra forma quase impossível de ser decifrada.

O OPERADOR
Consiste em um indivíduo que conhece tecnicamente uma máquina, sistema ou
coisa, seja por estudo, pesquisa, leitura de manuais, matérias técnicas, cursos
teóricos, ou prática de manuseio diário, este últimoprecisará ser persistente e
aplicar a técnica de repetir procedimentos aprendendo com erros e acertos,
então será um operador com relativa habilidade, porém não chegará a ser um
piloto.

O PILOTO
É o indivíduo apaixonado por desafios que acumulando conhecimentos teóricos
e práticos, dos sistemas e ferramentas, com incansável dedicação diária atinge
certo nível de familiaridade com os problemas dos sistemas e comandos da
máquina que consegue realizar rapidamente diagnósticos, testes, ensaios e

18

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


simulações transformando a localização dos defeitos em uma tarefa simples e
rápida.

FUNÇÃO SENO
O gráfico de função seno, no plano cartesiano, é uma curva denominada
senóide, ou onda senoidal, ela mostra durante certo tempo como se comportam
os fenômenos, se constantes, lineares, oscilantes ou mistos, os mais conhecidos
usos da onda senoidal são as ondas de radio, AM (amplitude modulation).

Figura 10- Função seno.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

CONCEITO DE SINAL ANALÓGICO


Alguns sinais presentes na natureza não podem ser medidos, salvos ou
quantificados por se tratar de sinais analógicos: raios, ruídos, ondas
eletromagnéticas naturais, isso significa que sofrem alteração de tempo
freqüência e amplitude constantemente. Já existem outros sinais analógicos,
como por exemplo um TVA, este pode ser quantificado e suas mudanças

19

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


bruscas de amplitude e freqüência são indícios de problemas.

Figura 11 - Sinal analógico utilizável.

Figura 12 - Sinal do corpo de borboleta.

20

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 13 - Corpo de borboleta com defeito.

Figura 14 - Pedal acelerador

CALIBRAÇÃO DO TOUCH SCREEN

CLIQUE EM

-Ferramentas

-Configurações

-Configurações do sistema

21

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


-Visor

-Calibração da tela sensível ao toque

-Bem no alvo indicado

-Toque no canto sup esquerdo

-Toque no canto sup direito

-Toque no canto inf direito

-Toque no canto inf esquerdo

-Toque no canto sup esquerdo

-Toque no canto sup direito

-Toque no canto inf direito

-Toque no canto inf esquerdo

( se o resultado de calibração do toque for reprovado refaça o processo clicando no Y quantas


vezes for necessário até que o procedimento seja APROVADO)

ABRA SEU ESCOPE ETESTE A SENSIBILIDADE DO TOUCH...

Figura 15 - Esquema pedal

REDE CAN
Instrumentação:

22

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Captar sinais de rede CAN requer especial atenção em todos os detalhes, começando pelas
ligações e pontas de provas corretas, oque chamamos de instrumentação.

A anatomia do gráfico deve ser um espelho perfeito entre CAN alta e CAN baixa, sendo que deve
ser observado o nível da DDP que sempre parte de um valor positivo diferente de tudo que há
de comum no sistema. Perdas na parte inferior sugerem problema com aterramentos,
continuidade ou picos esporádicos para 5, 12 ou zero volts indicam curto circuitos.

Figura 16 - Rede CAN Renault ok

Figura 17 - Rede CAN Ford OK

23

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 18 - CAN com falha causada por falha deficiência de aterramento da UCE.

TRANSDUTORES

SIGLAS TÉCNICAS
CR Compressão Relativa.

SR Sensor de Ressonância.

TVA Transdutor de Vácuo na Admissão.

TVE Transdutor de Vácuo no Escapamento.

TVC Transdutor de Vácuo no Cárter.

TCP Transdutor de Compressão e Pressão.

ML Marcha Lenta.

CMP Sensor de Fase.

CKP Sensor de Rotação.

O Transdutor de vácuo pode ser chamado de vacuômetro digital, porém seu


trunfo é poder medir a alteração da pressão que acontece não somente no

24

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


coletor de admissão como também em outras partes, onde existe baixa pressão
oscilante de modo que sua sensibilidade é capaz de monitorar até mesmo o nível
de vibrações mecânicas e transformar tudo em informações gráficas em tempo
real na tela do osciloscópio. Tem a capacidade de ler e transmitir dados em
tempo real, isto é, sem atrasos do sinal; que se dá pela qualidade do transdutor
e do osciloscópio. Existem outros fabricantes com modelos que apresentam
atrasos na resposta, isto deve ser observado para não adquirir uma ferramenta
que pode passar informações erradas. Os transdutores de vácuo, ressonância e
compressão relativa MOTORFORTE são auto-suficientes, dispensando assim a
alimentação externa ou baterias.

CONTAGEM DE CILINDROS

Após encontrar uma irregularidade no gráfico que mostra que tem algum
cilindro falhando o segundo passo é localizar exatamente o qual cilindro que
teve o mau funcionamento, nesse caso é necessário o uso de uma ferramenta
que mostre o pulso de ignição do cilindro 01 e então fazendo a contagem
seguindo a ordem de combustão miramos a localização da origem do
problema. Para esse procedimento precisamos de uma pinça de Trigger que
não é a mesma que capta sinal para fins de diagnósticos de ignição.

25

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 19 - Pinça de Trigger

A pinça de Trigger tem outra interessante aplicação para verificação de avanço


real, esse teste é feito com o sinal de rotação na tela ou sinal do TCP e
consegue auxiliar na identificação de falhas do software ou ate mesmo
sincronismo incorreto.

USO DOS FILTROS DO PDL


Através do botão 14 pode ser acionado os filtros que servem para melhorar a
anatomia dos gráficos em casos de muita incidência de interferências, vale
lembrar que o filtro deve ser usado com bastante cuidado priorizando a
afinação de um teste e não com uso continuo.

FASAGEM EM 180 GRAUS


Não importa o posicionamento dos flancos e janelas, eles sempre formam um X
perfeito dividindo duas voltas do motor em quatro fases, 720 dividido por 4 =

26

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


180.Nos sistemas hall os ressaltos geram o pulso negativo e as janelas geram o
pulso positivo.

Figura 20- Ressaltos do distribuidor.

Figura 21- Leitura do sinal do CMP.

27

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 22- Ciclo dividido em fases.

Ao usar transdutores de pressão, ressonância e vácuo, constantemente é


oportuno cruzar a informação deles com os sinais dos sensores CMP e CKP.

Figura 23 - TVA sem gerenciamento.

GERENCIAMENTO DO GRÁFICO.

Essa estratégia foi criadapela MOTORFORTE, para possibilitar a captura de um


sinal elétrico o mais próximo possível do padrão e assim universalizar e
simplificar o uso do transdutor de vácuo. Apesar de existirem motores de
diferentes formatos e variadas pressões conforme seu projeto, o transdutor pode
ser aplicado em todos os modelos, graças a estratégia de gerenciamento do
gráfico. Trata-se da aplicação de um dosador em forma de abraçadeira para
apertar a mangueira e controlar o vácuo atéconseguir o sinal esperado. Esse

28

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


procedimento é importante, pois a função do transdutor é medir a oscilação da
pressão conferindo sua regularidade.

Figura 24 - Dosador.

Figura 25 - Medida entre cursores.

29

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 26 - Medida de cursor 02.

Diagnóstico de falha de cilindro pela pressão do escapamento.

Figura 27 - TVE com falha.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

30

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 28 - TVA Amarok fallhando na baixa.

Figura 29- TVA na Amarok ok.

LOCALIZAÇÃO DE PMS REAL.

A unidade de gerenciamento eletrônico do motor precisa saber exatamente onde


está cada pistão durante todo tempo de funcionamento para realizar seu
trabalho. O primeiro passo é descobrir onde está o pistão número 01, na maioria
dos sistemas o PMS desse pistão fica alinhado a um ponto de subida ou descida
do sinal do sensor hall do distribuidor ou sensor de fase, conforme o projeto, isto

31

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


é, exatamente no início de uma janela e final de um ressalto ou início de um
ressalto e final de uma janela.

Assim como o PMS alinha-se com um dente específico da roda fônica, uma
conferencia rápida eficiente e prática é feita sincronizando os sinais do CKP e
CMP.

Figura 30 - PMS real VW.

APLICANDO ZOOM E ROLAGEM

O osciloscópio PDL tem a capacidade de gravar alguns instantes, então mesmo


que não apareça nenhum sinal na tela, é possível capturá-lo usando a barra de
rolagem e aplicando o ZOOM.

32

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 31 - Aplicando o ZOOM

TRIGGER
No modo de captura por borda, que pode ser pelo flanco negativo ou positivo,
a imagem se estabiliza sempre após um evento específico,no caso do PDL
temos disponível a varredura auto, a qual sempre mostra a imagem em tempo
real, isto significa que é necessário travar manualmente, capturar a tela com
tempo menor (1X) então aplicar o ZOOM conforme a necessidade e utilizar a
barra de rolagem movendo lateralmente a captura pela tela até chegar ao ponto
desejado.

Figura 32 - TRIGGER positivo.

33

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 33 – Trigger negativo no TCP.

Figura 34 - Trigger positivo no bico.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

34

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 35 - Trigger negativo no bico.

TESTE DO SISTEMA DE CARGA E PARTIDA

Figura 36 - Tempo de início de carga.

SISTEMAS DE IGNIÇÃO E SEUS TESTES.

Existem muitos tipos de sistemas de ignição:

35

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Bobinas transformadores em bloco (não transistorizadas)

Bobinas transformadores individuais

Bobinas transistorizadas em bloco (com circuito eletrônico interno)

Bobinas transistorizadas individuais

Todas as montadas em bloco funcionam com centelha perdida, isto é: acontece


uma centelha toda vez que o pistão sobe mesmo na fase de exaustão. Na análise
pelo sinal do conector nas transistorizadas só é possível ver o tempo de carga,
sendo necessário nesse caso captar o sinal do secundário por indução.

Figura 37- Bobina em bloco e centelha perdida.

Figura 38- Tempo de carga em bobina transistorizada.

36

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Defeitos nos sistemas de ignição podem ser resultados de influências de vários
fatores, como pressão, eficiência de comando, DDP, software, desgastes,
dificuldade de fluidez da energia.

Figura 39- - Transistorizada em 20ms.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

37

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 40 - Centelha perdida.

Figura 41- Monitoramento em dois níveis.

38

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 42- Captador indutivo nos bicos (usando o filtro)

MEDINDO A CORRENTE ELÉTRICA.

Figura 43 - Amperímetros arcaicos.

Amperímetro é um aparelho analógico de monitorar corrente elétrica, nos dias


atuais para fazer esse trabalho usamos um osciloscópio e uma garra de
corrente.A medida de consumo de corrente é um teste bastante avançado para
diagnóstico certeiro em componentes comandados rapidamente,além do
formato de formação da rampa que denuncia os defeitos, ainda pode-se usaruma
multiplicação e chegar rapidamente ao valor consumido enquanto estava ativo o
comando.

39

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 44 - Corrente da bobina Ford Fusion.

TESTE DE BICOS INJETORES EM TRÊS ANGULOS.

Uma avaliação precisa em bico injetor requer pelo menos três parâmetros:
positivo, negativo pulsado, ressonância e até mesmo a rampa de corrente. A
queda de tensão em bicos injetores não deve ultrapassar 6%, sendo que o
consumo de corrente diminui proporcionalmente a queda de tensão, valores fora
da faixa de tolerância tornam insuficiente a alimentação, portanto o componente
não realiza corretamente o seu trabalho.

40

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 45 - Bico injetor pulso e corrente.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

O pulso dos bicos injetores determina o tempo de injeção ou tempo que os


injetores permanecem abertos, no entanto medir graficamente esse comando
não passa de uma leitura teórica. Para maior clareza no diagnóstico existem
outros métodos de comparar essa teoria com a realidade, ou seja, ler o tempo
de injeção real.

Figura 46 - PDL no TI real.

41

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Diagnóstico avançado tem aplicação infinita, muitas vezes durante um
monitoramento de tempo de injeção podemos defeitos de software, de reles
circuitos, cabos e sistema de carga, apenas observando os gráficos.

Figura 47 - T I marcha lenta.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

42

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 48 - T I partida.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

INJETORES DIESEL
Bicos injetores dos motores diesel Common rail recebem pulsos de comandos
parecidos com da injeção indireta do ciclo Otto, com algumas particularidades
especiais como o tempo, tensão e dupla polaridade controlada.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

43

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68


Figura 49 - Sinal de bicos Amarok.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

44

Edmundo Souza Costa Filho - edmundo.souza34@gmail.com - CPF: 650.985.793-68

Você também pode gostar