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Introdução
Abordaremos na seguinte matéria um caso de difícil solução: uma Fiat
Freemont que a 8 meses não entrava em funcionamento e sem exagero da
nossa parte, desafiou um pouco mais de uma dúzia de reparadores.
Estática por meses no canto da oficina, empoeirada, sendo um pesadelo
na vida do proprietário e de alguns reparadores, somado ao fato de ter a
cor branca, tais semelhanças com um fantasma não seria mera
coincidência.
Para que o leitor fique inserido no contexto deste caso, listarei algumas
variáveis que aconteceram neste veículo e que certamente se repetirão
em outras situações semelhantes, não importando qual oficina ou região
do país:
Complexibilidade da pane. Diagnosticar o defeito original e identificar
suas causas.
Complexibilidade de panes colocadas. Com um histórico de várias
manutenções sem sucesso, temos uma grande possibilidade de ter
defeitos colocados por causa da imperícia de alguns profissionais.
Pouca disponibilidade financeira do proprietário do veículo. O
proprietário que já vem gastando uma relevante quantia de dinheiro
para solucionar a pane, provavelmente seu orçamento está
comprometido ou o seu pragmatismo o faz acreditar que o teu serviço
será outro “gasto perdido”.
Peças que faltam. Um veículo que fora desmontado algumas vezes e
chega sem pegar em tua oficina, provavelmente falta algum
componente. Se o veículo for importado, temos um agravante.
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Pesquisando Pane
Figura 6 Aterramento
Fica a dica:
Muito cuidado com veículos que tenham uma situação semelhante
ao da nossa Freemont. Cautela é exigida na hora do orçamento.
Faça um check-list criterioso no recebimento do veículo e o mais
importante: tenha as ferramentas certas para resolver o problema.
As chances de ter um prejuízo em um serviço como esse é grande!
O diagnóstico automotivo por imagem teve seu embrião no
Fórum Oficina Brasil em meados de 2009. Não sabia? Então
acessa logo https://www.oficinabrasil.com.br/forum/ e fique por
dentro do que há de mais moderno no diagnóstico veicular.
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Estudo de Caso 1
Bom, mas alguns poderão perguntar: como será o sinal para um
motor como problema mecânico? Para responder a esta possível
indagação lanço mão de imagens, que como dizem, falam mais
que mil palavras.
Observando a figura 8, identificamos que há um intervalo no sinal
sem queda de tensão da bateria, o que identifica perda de
compressão em um ou mais cilindros do motor. Neste caso em
especial existia uma falha nos cilindros 1 e 2.
Introdução
Olá reparadores! Nesta matéria iremos abordar a importância da
entrevista consultiva para o planejamento de um plano de ação para
a realização de um bom diagnóstico. Procuramos apresentar os
tipos, as características e casos onde foram aplicadas essa
ferramenta, a fim de auxiliar os colegas, fornecendo os fundamentos
teóricos e exemplos práticos que irão desenvolver as competências
necessárias para o seu máximo desempenho.
Ferramentas da qualidade
A entrevista consultiva é um dos elementos que constituem as
chamadas ferramentas da qualidade que foram criadas há décadas
por aqueles que iniciaram o processo de Gestão da Qualidade Total.
Umas permaneceram, outras foram atualizadas e algumas foram
criadas. Tais ferramentas gerenciais permitem análises que
possibilitam as tomadas de decisão mais adequadas. Para esta
matéria iremos explorar, inicialmente, as perguntas básicas a serem
feitas ao cliente e, mais adiante, vamos estudar mais profundamente
dois métodos, são eles: diagrama de Ishikawa e 5W2H.
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Metodologia 5W2H
A ferramenta 5W2H tem origem na indústria automobilística, mais
especificamente na do Japão, onde foi desenvolvida. No início foi
associada aos processos de gestão da qualidade total, nas linhas de
produção de carros. Logo depois foi expandida para outras áreas,
sempre com a intenção de ajudar a coordenar o passo a passo da
elaboração e execução de um projeto ou plano de ação, por exemplo.
Podemos aplicar esta ferramenta no desenvolvimento de um plano de
ação para a realização de um diagnóstico complexo, fazendo
algumas adaptações no modelo original.
Para facilitar o entendimento desta ferramenta e o porquê tem esse
nome observe a figura 4 que exibe o significado de cada letra que
constitui esta ferramenta.
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Introdução
Recebemos um Ford Focus 2.0 Flex ano 2011, figura 1, com a luz
de injeção acesa e falhando bastante. Quando inserimos o scan-
ner para obter os códigos de falha (DTC'S) gravados na memória
do veículo, obtemos os códigos P0300 e P0301 conforme a figura
2.
A falha nitidamente era um cilindro que não funcionava.
Conversando com o cliente, este avisou que já havia trocado velas,
filtros de ar e combustível e limpeza dos injetores a pouco tempo,
menos de três meses.
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Sequência de testes
Diante do exposto, ligamos nosso osciloscópio Hantek 6074 e fomos
aos testes. Como tínhamos uma falha de combustão, tínhamos uma
lista a ser testada:
1. Sistema de ignição.
2. Compressão relativa dos cilindros.
3. Sistema de admissão de ar.
4. Injetores.
O diagnóstico automotivo avançado permite que o técnico visualize o
comportamento da tensão elétrica no momento da queima na vela de
ignição. De imediato, vimos uma anormalidade em mais de um
cilindro nos testes do referido sistema. Na figura 3, temos a imagem
do secundário de ignição de um dos cilindros defeituosos, capturada
com um sensor indutivo na parte superior da bobina de ignição.
Destacamos em azul a linha de queima. Esta linha representa o
tempo da faísca dentro do cilindro. Em vermelho, temos o tempo
ideal para a duração da queima dentro do cilindro, que é de um
milisegundo (um milésimo de segundo!).
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Combustível adulterado
Quando o cliente foi informado que a pane possivelmente se
encontrava nas velas de ignição, veementemente afirmou que as
velas eram novas, especificas deste carro, de boa qualidade e
que tinha pago caro, pois eram de Platina.
Então removemos as velas e ao inspeciona-las visualmente, nos
deparamos com uma substancia vermelha impregnada na
cerâmica que isola o eletrodo central. A alta tecnologia das
velas de platina que prometem um melhor desempenho, alta
durabilidade do eletrodo central e uma melhor ignição de nada
adiantou diante da contaminação por combustível adulterado.
Isto mesmo.
A coloração avermelhada é o óxido de ferro que acaba
provocando um curto na vela por ser um condutor elétrico. Esta
substancia fica tão fortemente impregnada na cerâmica que é
impossível limpar. Tivemos que trocar o conjunto de velas e
uma Bobina de ignição que apresentava marcas de fuga e
aconselhamos o proprietário a abastecer em outro posto. Figuras
5 e 6.
(fonte: http://www.ngkntk.com.br)
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