Centro de Treinamento Automotivo

Diagnóstico em Alternador Pilotado,

Start/Stop e Baterias (EFB/AGM)
Edição 2021 – material de apoio
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Sumário

3. Regulador Multifunção
4. Regulador de Tensão Multifunção (DFM)
5. Função Load Response Start
6. Função Load Response Drive
7. Sistema de Carga com Gerenciamento
8. Detecção do Estado de Carga da Bateria - BSD
9. Sistema de Carga com Protocolo LIN
10. Tecnologia de Baterias EFB
11. Tecnologia de Baterias AGM
12. Funções do Sistema Start/Stop

Este material oferece informações para propósitos educacionais, o mesmo

não deve ser utilizado para intervenções preventivas ou corretivas em
veículos. Operações de manutenção em sistemas veiculares devem ser
realizadas seguindo as instruções técnicas do fabricante do veículo.

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Regulador Multifunção

Este componente chegou como sucessor à um regulador de tensão convencional,

conhecido também como regulador inteligente. Nesse componente é integrado um
microchip controlador, que executadas funções em relação à alguns parâmetros como
temperatura do próprio alternador, carga e rotação do alternador. Outra capacidade
incorporada é a auto detecção e sinalização de falhas e erros do sistema, além de outras
funcionalidades descritas abaixo:
• Proteção contra curto circuito.
• Diminuição da tensão/corrente em caso de aumento excessivo da temperatura.
• Controle da corrente de pré-excitação sem utilização da lâmpada piloto.
• Funções de controle de carga durante à partida e funcionamento.
• Funções Load Response.
• Equilíbrio/balanço elétrico.

• Gerenciamento e controle através da unidade de gerenciamento.

• Aplicação flexivel e regulável.
• Comunicação por protocol.
• Regulação de Corrente de Excitação.
• Diminuição de Torque (“Alternador”).
• Carga de Campo Monitorado.

Capacidade de Controle

• Regulador Multifunção sem controle pela unidade de gerenciamento (“Drive Train”).

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Regulador de Tensão Multifunção (DFM)

Esse tipo de regulador não é controlado por uma unidade de gerenciamento, as funções
realizadas no circuito são tomadas de acordo com parâmetros do próprio componente,
conforme já mencionado anteriormente. Porém é incorporado nele uma linha de
comunicação e informação baseado do protocolo de comunicação “PWM” ( Pulse Width
Modulation), essa informação sobre a carga de campo monitorada é enviada para a
unidade de gerenciamento da injeção eletrônica do motor, para que a mesma faça
correções e compensações no sistema de controle motor.
A imagem abaixo contém uma informação sobre a carga de campo monitorada do
alternador, quanto maior a corrente de excitação no anel coletor / rotor maior será a
corrente gerada pelo alternador, como consequência disso será possível notar variações na
largura do sinal em “trigger + “ e “trigger – “, essa relação pode ser constatada em razões
percentuais “%” [1]. Porém a frequência [2] não sofrerá variações, a imagem abaixo contém
todas as informações, com auxilio de um osciloscópio analisador de motores (FSA).
Uma leitura também é possível com um aparelho de diagnóstico “OBD”, em leitura reais
busque por uma leitura sobre o Grau de aproveitamento do Alternador (Obs: não são todos
os sistemas e scanner que disponibilizam essa leitura).

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Função Load Response Start

O controle de carga durante à partida (LRS), tem a função de interromper o suprimento de
corrente elétrica (carga gerada pelo alternador) imediatamente durante e depois da partida.
O campo magnético formado dentro do alternador acaba ocasionando um auto freio no
motor à combustão através da correia de conexão, o torque retirado do motor pode
ocasionar instabilidades no sistema, partida pesada e longa.
A imagem abaixo corresponde ao sistema de controle de carga durante a partida, com um
controle efetivo da unidade de gerenciamento o tempo de resposta de carga pode variar
(aumentando ou diminuindo), visto que, o controle é realizado baseado nas informações de
carga da bateria ou pelo próprio controlador multifunção.
No caso de um sistemas com regulador inteligente esse tempo é determinado de acordo
com uma rotação atingida.

A figura acima é composta por duas linha, sendo a vermelha o borne “B+”da bateria e a
linha azul o borne “B-”da bateria. Do momento de partida até o momento em que o
alternador começa a gerar carga é denominado de LRS ( “Load Response Start”).
A bateria tem um grande papel em tudo isso, ela deve suprir a corrente de partida à frio e
também os consumidores após o motor entrar em funcionamento, após todo esse período
o alternador deve gerar carga para os consumidores e também para a bateria (obs.: tudo
depende do nível de carga da bateria).

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Função Load Response Drive

O controle de carga durante o funcionamento do motor à combustão interna (LRD), tem a
função de controlar o suprimento de corrente elétrica (carga gerada pelo alternador)
mediante a um consumo elétrico. Após ligar ou atuar um componente elétrico, uma
corrente inicialmente deve ser suprida pelo sistema, porém dependendo da rotação do
motor e de outros fatores há uma grande possibilidade de instabilidade caso o alternador
gere essa carga imediatamente. Para inibir picos de corrente e variações no circuito, o
controle de carga (LRD) aumenta gradualmente a carga do alternador de forma suave,
fazendo uma conexão em forma de rampa, equilibrando a entrega de carga da bateria e do
alternado.
A imagem abaixo, demonstra esse controle, porém para cada nível de carga de bateria há
um controle e tempo diferente na resposta do sistema. A linha azul corresponde ao borne
“B – “da bateria, a linha vermelha corresponde ao borne “B+” do alternador.
Ponto [1] é acionado um consumidor de potência elevada, porém o alternador não gera a
carga total necessária no mesmo instante, enquanto isso a bateria fornece a primeira carga
em conjunto com o alternador, que aumenta sua carga gradualmente [2]. Assim se tem o
controle de carga (LRD) com o motor em funcionamento.

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Sistema de Carga com Gerenciamento

Segue abaixo a estrutura do sistema de carga pilotado pela unidade de gerenciamento,

contendo um barramento de um único fio com protocolo de comunicação LIN, a sua
velocidade de transmissão pode variar de acordo com a aplicação, 8Kbps .....12Kbps,
porém a velocidade maior da taxa de transmissão atribuído a rede LIN é de 20 Kbps.

A topologia apresentada acima é utilizada por algumas montadoras em alguns modelos

de veículos, a estrutura é composta por dois barramentos LIN (Modo Single) e um
barramento CAN (modo Double). No caso, o sensor de bateria (EBS) funciona com uma
comunicação LIN conectada à unidade BCM (Carroceria), a BCM envia os dados através
do protocolo CAN para a PCM (Motor), cuja tem a função de controlar o alternador
através de outro protocolo e barramento LIN.
O protocolo LIN é baseado no conceito ‘Master and Slave’ ( Mestre e Escravo) com uma
comunicação bidirecional em um único barramento, já o protocolo CAN é baseado no
conceito ‘MultiMaster’ (múltiplos mestres) com um barramento duplo.

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Detecção do Estado de Carga da Bateria – BSD

Um pré-requisito importante para um bom controle e gerenciamento elétrico é a detecção

do estado da bateria (BZE/BSD) que calcula a eficiência da bateria de maneira confiável.
Algoritmos para a detecção do estado da bateria usam normalmente as variáveis de
medida, como a tensão, corrente e temperatura da bateria. Com base nessas variáveis, o
estado de carga (Estado de carga, SOC), o estado da bateria, respectivamente, a
eficiência (Estado de Função, SOF) e o grau de envelhecimento (Estado de Saúde, SOH)
da bateria são determinados e fornecidos ao gerenciador como variáveis de entrada.
Para medir as variáveis da bateria, é usado um sensor de bateria que mede a corrente e a
tensão da bateria diretamente e a medição da temperatura na proximidade da bateria é
determinada.
Abaixo segue uma imagem ilustrativa da estrutura de informações enviadas e recebidas
pelo sensor e unidade de gerenciamento:
Residual

Previsão da Carga Residual para o perfil

Carga

de carga que pode ser especidicado.

Gerenciamento de Bateria
SOC (Estado de Carga)
Estado da Bateria

BSD Function

Previsão da Tensão de
Detecção do

Previsão

Tensão

Bateria para o perfil de carga

de
BSD

especificado (Partida, EHB).

SOF (Estado de Função)

Determinação da
Saúde da
Bateria

redução de capacidade
devido ao envelhecimento.
SOH (Estado de Saúde)

Eficiência (SOF)
BSD Estado

Bateria Carga Residual (SOC)

Envelhecimento (SOH)

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Sistema de Carga com Protocolo LIN

O circuito integrado destinado a regular a tensão de saída de um alternado automotivo
fornece uma corrente através de um transistor MOSFET de alta potência para a excitação
da bobina do alternador. Também fornece um hardware com uma interface para o protocolo
de comunicação LIN podendo ser inserido uma diversidade de controle de resposta de
carga.
Segue abaixo uma ilustração de um circuito simplificado aplicado com IC ( Circuito
Integrado) e interface LIN..

A próxima imagem é referente ao barramento rede LIN, o protocolo LIN na cor azul é a
comunicação entre Sensor da Bateria e Unidade de Gerenciamento, o protocolo LIN na
cor vermelha é a comunicação entre Alternador e Unidade de Gerenciamento.

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Tecnologia de Baterias EFB

No caso da tecnologia de baterias da categoria EFB (Enhanced Flooded Technology), a
placa positiva é revestida com um material chamado de Malha de poliester . O material
ativo e a adição dessa pelicula sintética em conjunto com a solução ácida resulta em um
desempenho melhor e resistência a vibração e a aplicação de carbono como composição
da bateria é outra vantagem.
A atribuição desse elemento garante que o material ativo permanecem em seu local,
evitando a possibilidade de erosão e ciclo de descarga profunda além de nível de
aceitação de carga superior.

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1. Grade Positiva.

2. Placa positiva com polyester.

3. Envelope separador.

9 4. Grade negativa.

5. Placa Negativa.
8
6. Grupo de Placas Negativas.
6
5 7. Grupo de Placas Positivas.
4
3 8. Conjunto de Células.
2
1 9. Caixa da Bateria.

Abaixo segue um gráfico do esforço da bateria em veículos com sistemas Strat/Stop em

todos os ciclos de partidas, as oscilações na bateria são mais constante e o nível de
energia que circuila em curtos periodos de tempo são mais intensos.

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Tecnologia de Baterias AGM

No caso da tecnologia de baterias da categoria AGM ( Absorbent Glass Mat), as mantas de

microfibra de vidro especiais servem de isolante entre as placas de chumbo da bateria e
envolvem completamente o ácido da bateria. A elevada pressão de compressão interna
minimiza a perda do material ativo, com uma resistência interna extremamente reduzida.
Devido a capacidade rápida de reação entre o ácido e a placa é possível fornecer e receber
niveis de energia maiores .
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7 1. Grade Positiva.

2. Placa Positiva.

3. Placa Positiva com microfibra de vidro.

4. Grade negativa.

5. Placa Negativa .
9 6. Grupo de Placa Negativa.
8 7. Grupo de Placa Positiva.
6
5 8. Grupo de células.
4 9. Caixa da Bateria.
3
2 10. Tampa com válvula de segurança.
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Abaixo segue um gráfico do esforço da bateria em veículos com sistemas Strat/Stop e de

recuperação da energia de travagem, as oscilações na bateria são intensas e constantes.

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Funções do Sistema Start/Stop

Start/stop (transmissão manual) : A marcha na posição neutro, sensores de roda
detectam velocidade nula, interruptor da embreagem foi acionado e desacionado, estado
de carga de bateria está correta e temperatura interna no valor nominal, então o motor é
desligado. Após acionar a embregem o motor da a partida automaticamente

Star/Stop (transmissão automática) : Pedal de freio pressionado, diminuição da

velocidade através dos sensores de roda, está de carga ideal, temperatura interna dentro
do valor nominal, então o motor é desligado. Durante a troca de pedal ( alivio do pedal de
freio e pressionamento do pedal de acelerador) o motor volta a funcionar automaticamente.
As estratégia de funcionamento depende do projeto e aplicação, parametros são retirados
através de sensores, porém, nem todos os sistemas possuem um monitoramento completo
e até mesmo componentes opcionais, veja abaixo algumas informações relevantes para o
funcionamento do sistema start/stop.

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