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Tiago da Silva Machado - tiagosmsvp@gmail.com - IP: 187.39.228.32


OSCILOSCÓPIO SEM MISTÉRIOS

JOELSON S. R. Técnico em manutenção automotiva, especialista em


diagnóstico avançado, registrado no CREA Nº PR 163071/TD

MATERIAL COM DIREITOS


AUTORAIS.
CÓPIA NÃO AUTORIZADA É CRIME.

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Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

Edição: junho de 2017


Revisão: fevereiro de 2019

Sumário
OSCILOSCÓPIO E SUA SUPERIORIDADE SOBRE O MULTÍMETRO .................................................. 6
CLASSIFICAÇÃO. ...................................................................................................................... 8
A OPERAÇÃO. ................................................................................................................................ 9
O OPERADOR ................................................................................................................................. 9
O PILOTO ....................................................................................................................................... 9

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FUNÇAO SENO ............................................................................................................................... 9
CONCEITO DE SINAL ANALÓGICO ............................................................................................... 12
SINAL DIGITAL.............................................................................................................................. 14
SETE PASSOS DA INSTRUMENTAÇÃO. ......................................................................................... 16
1-CONHECER O SISTEMA A SER TESTADO ................................................................................... 16
2-b CORRENTE ELÉTRICA. ............................................................................................................ 16
3-AVALIAR O MEIO ATENTANDO PARA A SEGURANÇA PESSOAL E DO FERRAMENTAL ............. 17
4-EFETUANDO A CALIBRAÇÃO E RESET DO EQUIPAMENTO ....................................................... 18
4-a CALIBRAÇÃO DAS PONTAS DE PRÓVA X10 ........................................................................... 20
4-b CALIBRAÇÃO DO ZERO VOLT................................................................................................. 23
4-c CONFIGURAÇÃO DO SOFTWARE COM O MESMO VALOR DO ACESSÓRIO .......................... 25
4-d CONFIGURAÇÃO DO TEMPO ................................................................................................. 27
4-e CONFIGURAÇÃO DA TENSÃO ................................................................................................ 27
5- INTERVENÇÃO NO OSCILOSCÓPIO. ......................................................................................... 28
6- INTERVENÇÃO N SISTEMA ...................................................................................................... 29
7- AFINANDO OS AJUSTES PARA UM EFICIENTE TESTE............................................................... 29
TELA ............................................................................................................................................. 29
1-DIVISÕES E SUBDIVISÕES. ........................................................................................................ 29
2- MARCADORES......................................................................................................................... 30
DIVISÕES DE TEMPO.........................................................................Erro! Indicador não definido.
AMPLITUDE (AM) ........................................................................................................................ 32
FREQUENCIA (FM) ....................................................................................................................... 33
CICLOS EM HERTZ ........................................................................................................................ 34
SINAL PWM ................................................................................................................................. 35
IDENTIFICAÇÃO DE CONTROLE PWM.......................................................................................... 36
CURSOR ....................................................................................................................................... 36
TRIGGER ...................................................................................................................................... 36
EXPLORANDO AS JANELAS SUPERIORES ..................................................................................... 42
(GRADE) JOGO DA VELHA ............................................................................................................ 42
MEDIDAS NUMÉRICAS ................................................................................................................ 43
REMOVENDO A GRADE. .............................................................................................................. 44
COMO SALVAR IMAGEM ............................................................................................................. 48
COMO TESTAR UM SENSOR OU ATUADOR COM OSCILOSCÓPIO............................................... 50
MOTOR BOMBA DE AR................................................................................................................ 51
QUEDA DE TENSÃO ..................................................................................................................... 52
TESTE BICO INJETOR EM TRES ANGULOS. ................................................................................... 54

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QUEDA DE TENSÃO EM BOBINA. ................................................................................................ 56
INDICE DE FIGURAS ..................................................................................................................... 58

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O osciloscópio se tornou a mais eficiente ferramenta da atualidade, seja pela
versatilidade de sua aplicação ou pela alta velocidade, podendo capturar sinais
representativos das mais variadas grandezas. Quase tudo que é quantificado é
passível de monitoramento gráfico com osciloscópio: ressonantes, líquidos,
sólidos, gasosos, pressão, vazão, sinais, ondas elétricas potência e fluxo de
energia, em particular a possibilidade de ver defeitos em motores funcionando
chama bastante a atenção.

OSCILOSCÓPIO E SUA SUPERIORIDADE SOBRE O MULTÍMETRO:

As grandezas elétricas presentes nos sistemas veiculares sofrem avanço


tecnológico continuamente. Sistemas de comunicação de alta velocidade de
comutação obrigaram os técnicos a investir no conhecimento de novas
ferramentas, o velho e bom multímetro está longe de ser descartado, mas sua
baixa capacidade de leitura o torna apenas um equipamento de apoio, para
diagnósticos conclusivos o reparador necessita mesmo é de um bom
osciloscópio.
A comutação de um sinal elétrico é a mudança de polaridade, recurso
largamente utilizado pela grande eficiência em controlar componentes. Dessa
forma, a tensão de um sinal elétrico pode ser estável ou mudar de polaridade,
amplitude e freqüência milhares de vezes em um único segundo, e esse
fenômeno da eletrônica pode ser monitorado somente por um osciloscópio dos
bons. O teste no sensor de oxigênio é um bom exemplo da indispensabilidade
do osciloscópio na oficina, esse sensor deve mudar seu sinal de resposta
constantemente entre 200 a 800 milivolts, na maioria dos casos mais de uma
vez por segundo. No teste com multímetro, o aparelho trabalha na sua
capacidade máxima deixando de ler o tempo de comutação isto é; mostra
apenas o valor mínimo ou máximo, sem determinar o tempo gasto durante a
comutação da amplitude, seria como desligar e ligar novamente, ou tirar fotos
com uma câmera antiga.

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Figura 1- Multímetro baixa tensão da sonda:

Figura 2- Multímetro alta tensão da sonda:

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CLASSIFICAÇÃO:

Os equipamentos de múltiplos canais são divididos em duas famílias: a que


tem o massa de referência comum para todos os canais, e aqueles com a
malha dos canais isolados, sendo necessário o aterramento de todas suas
pontas durante o diagnóstico, isso dificulta a instrumentação, porém evita
riscos de danos ao aparelho e componentes.

Figura 3- Massa compartilhado e individual:

O exemplo no alto da figura é do tipo massa compartilhado. O mais comum no


mercado, ele vem acompanhado de um triângulo de atenção, isso facilita para
que o técnico saiba que existe risco de curto circuito durante a instrumentação.
Em caso de dúvida, o multímetro deve ser usado para testar a continuidade
entre os aterramentos.

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Figura 4- Massa compartilhado:

A OPERAÇÃO:
Tirar proveito dessa magnífica ferramenta deve ser encarado como um grande
desafio, a superação deste, traz como troféu uma verdadeira transposição de
mundos. O operador da máquina torna-se um indivíduo preparado para
enfrentar as mais célebres novidades tecnológicas que aparecerem pela frente,
sejam elas eletrônicas, mecânicas, hidráulicas, pneumáticas ou um amontoado
de sistemas. Doutra forma quase impossível de ser decifrada.

O OPERADOR:
Consiste em um indivíduo que conhece tecnicamente uma máquina, sistema,
que seja através de estudo, pesquisa, leitura de manuais, matérias técnicas,
cursos teóricos ou prática de manuseio diário, este último precisará ser
persistente e aplicar a técnica de repetir procedimentos aprendendo com erros
e acertos. Então será um operador com relativa habilidade, porém não chegará
a ser um piloto.

O PILOTO:
É o indivíduo apaixonado por desafios que ao obter conhecimentos teóricos e
práticos dos sistemas e ferramentas com incansável dedicação diária, atinge
certo nível de familiaridade com os problemas dos sistemas e comandos da
máquina que consegue realizar rapidamente diagnósticos, testes, ensaios e
simulações transformando a localização dos defeitos e soluções dos mesmos
em uma tarefa simples e rápida.

FUNÇAO SENO:
O gráfico de função seno no plano cartesiano, é uma curva denominada
senóide, ou onda senoidal. Ela mostra durante certo tempo como se
comportam os fenômenos, se constantes, lineares, oscilantes ou mistos, os

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mais conhecidos usos da onda senoidal são as ondas de rádio, AM (amplitude
modulation).

Figura 5- Senóide alta amplitude:

Figura 6- Senóide baixa amplitude.

FM (frequency modulation).

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Figura 7- Senóide alta frequência:

Figura 8- Senóide média frequência:

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Figura 9- Senóide baixa frequência:

A Senóide normalmente é encontrada em sinais analógicos em corrente


alternada (AC).
Mas em alguns casos existem ondas semelhantes em sinais (DC), por
exemplo: sonda lambda de célula de zircônio, ou transdutor TVC.

Figura 10- Sinal do sensor de oxigênio:

CONCEITO DE SINAL ANALÓGICO:


Alguns sinais presentes na natureza não podem ser medidos, salvos ou
quantificados por se tratar de sinais analógicos, são eles: raios, ruídos e ondas
eletromagnéticas naturais. Isso significa que sofrem alterações de tempo,
frequência e amplitude constantemente.

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Figura 11- Sinal analógico natural:

No entanto, existem sinais analógicos que podem ser medidos e


quantificadosnum todo ou em partes.
Os produzidos pelos humanos: ondas de rádio, sons musicais, sinais de
satélites, leitura dos fenômenos químicos, hidráulicos, pneumáticos e
mecânicos presentes em máquinas e equipamentos, esta última opção é
encontrada em diversos pontos na eletromecânica veicular, transdutores de
vácuo, sensores de ressonância, CMP, CKP e outros.

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Figura 12-Sinal analógico PMS Astra 1.8:

Figura 13- Sinal analógico analisável, TVE:

SINAL DIGITAL:
A diagnose transdutorizada de motores é uma metodologia avançada para
localizar defeitos mecânicos. Os gráficos mostram as irregularidades
instantaneamente sem necessidade de desmontagens, os mesmos precisam
estar alinhados com o tempo exato do fenômeno, para que o diagnóstico seja
eficiente, por isso no caso do monitoramento de pressões acima de dois bares
o transdutor precisa ser projetado com circuitos eletrônicos digitais cujo sinal
gráfico não sofre atraso. Pressostato de ar condicionado usado por
simpatizantes são sensores analógicos com atrasos variados e apesar de
mostrar um sinal representativo da pressão, não oferece possibilidade de
testes conclusivos.

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Figura 14- sinal digital de compressão:

A INSTRUMENTAÇÃO:

É indispensável conhecer os riscos eminentes no sistema e o uso de


acessórios que facilitem o trabalho. Lembrando que instrumentar não significa
apenas acomodar a máquina em cima do motor, e, sim planejar todo passo a
passo do antes, durante e depois, prevendo riscos para evitar futuros
problemas. É importante dispor de engates rápidos, cabos isolados e coloridos,
pontas precisas sem nenhum tipo de improviso ou adaptação.

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SETE PASSOS DA INSTRUMENTAÇÃO:

1-Conhecer o sistema a ser testado:


Para evitar a exposição do aparelho ao perigo, é necessário conhecer o
sistema e os valores esperados. Efetuar a configuração no software para
depois instalar a parte física, pontas, garras, pinças etc.
Erros de operação durante a configuração, água e quedas, são as principais
causas de danos em osciloscópio.
Danos graves e até irreversíveis ao equipamento podem ocorrer quando o
operador deixa de se atentar para a capacidade de leitura da pinça e espeta
um circuito com picos de 40 volts usando uma pinça cuja capacidade não
passa de 35 volts. Na melhor das hipóteses consegue alguma leitura, porém
encontra dificuldade em interpretar os gráficos, na maioria das vezes necessita
ser executada gradativamente, até que domine o conhecimento dos fenômenos
que acontecem no sistema testado obtendo conhecimento do diagnóstico de
defeitos do mesmo. Por exemplo: os sinais dos sensores quando não se
conhece o sistema de injeção eletrônica ou o sinal dos transdutores antes de
dominar a mecânica.

2-Escolher os acessórios corretos:

2-a Tensão elétrica:


Tensões até 10 v melhor usar a garra x1
Tensões de 10 a 200v bom utilizar a garra x10
Tensões de 200 a 1000v interessante usar o atenuador 20/1
Acima desse valor melhor usar métodos de captura por indução

2-b Corrente elétrica:


Nos testes de consumo de corrente em atuadores e motores veiculares, deve
ser usada a pinça transdutora tensão/corrente CC65, seu circuito eletrônico
transforma as oscilações da tensão em sinal de consumo de corrente. Garras
industriais do tipo (AC) não tem utilização veicular.

2-c Fenômenos mecânicos:


Para realizar os testes pneumáticos, hidráulicos e mecânicos através dos
gráficos,o indivíduo deve ter pleno conhecimento das grandezas presentes e a
capacidade de leitura das ferramentas.

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3-Avaliar o meio atentando para a segurança pessoal e do ferramental:
A instrumentação deve ser feita rigorosamente, principalmente quando o
sistema em questão gera ou propaga valores elevados de pressão, tensão ou
corrente elétrica, conforme o caso, evitando prejuízos materiais, danos físicos e
psicológicos.
Cabos de velas e bobinas costumam derreter osciloscópios sem nenhuma
tolerância, em veículos com visível mal estado de conservação no sistema de
ignição e faíscas saltando para todo lado ninguém tentará instrumentar, sob
pena de levar grandes choques elétricos. Diagnóstico avançado é uma
metodologia superior de encontrar defeitos e não pode ser usado para
diagnósticos básicos cuja causa dos defeitos estão explícitos.
Mesmo que o sistema de ignição tenha boa aparência, é recomendado um
teste rápido do material isolante usando um fio aterrado em uma extremidade e
com a outra percorrer toda extensão dos cabos. Deixar de realizar esse
procedimento poderá causar graves danos e acidentes.

Figura 15- A bomba:

A tensão elevada nem sempre é o mais algoz gladiador. O sistema de


arrefecimento e as correias costumam ter menos tolerância, isso porque o
mesmo é uma caldeira, se não acontecer o alívio da pressão na hora certa, a
água vai voar, se o motor funcionar, mantenha aparelhos eletrônicos longe dele
até ter certeza que ele não esteja com febre. As pontas de prova, caso fiquem
expostas ao movimento da correia de acessórios podem ser engolidas e
quebrar os equipamentos.

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Figura 16-Erro de instrumentação:

4-Efetuar a calibração e reset do equipamento, caso necessário evitando


equívocos durante a análise:
Após algum tempo de uso caso desapareçam os traços ou quando ler valores
estranhos é necessário realizar a configuração de fábrica, posteriormente
poderá ser usada a bateria do carro para conferir a veracidade da leitura.
Clique em utilidades... Depois em configuração de fábrica...

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Clique no campo sim...

Todos os canais aparecem na tela configurados com tensão de 200mv AC e 20


micro segundos de tempo.

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4-a Calibração das pontas x10:
Existem vários modelos de pontas de prova, aqui estão alguns deles:
atenuadores, sondas, pinças, transdutores e outros acessórios utilizados para
capturar o sinal elétrico. O item mais comum é a ponta de múltipla atenuação
x1 x10, contendo duas posições de uso, isto é: com e sem atenuação, para ler
valores verdadeiros é preciso que a configuração no software seja a mesma da
empunhadura.
As pontas de prova X10 necessitam de um ajuste periódico, atuando no
pequeno parafuso da empunhadura.

Figura 17-- Ponta de prova X10:

Uma conhecida onda quadrada deve ser usada como referência, existente no
próprio aparelho que foi concebida para essa função.

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Figura 18- Sinal de referência para calibração das pontas:

Instalar as pinças e ajustar em 500mv 500µs a onda quadrada na tela...

Figura 19- Saída da onda quadrada:

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Figura 20- ajuste de atenuação incorreto:

Figura 21 - Procedimento de ajuste.

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Figura 22- Ajuste incorreto.

Figura 23 - Atenuação ajustada corretamente:

4-b Calibração do zero volt:


Curto-circuitar a ponta de prova com sua malha de aterramento.

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Figura 24- Ponta de prova curto-circuitada:

Clique em utilidades, calibração...

Depois em Checar todos e iniciar...

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Durante a calibração é normal ouvir estalos na parte interna do aparelho, isso
acontece pelas comutações automáticas de tempo e tensão.

4-c Configuração da ponta com o mesmo valor na pinça e no painel do aparelho:

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Figura 25- Selecionado para x10:

Observar atentamente o número do canal ligado a ponta, selecionar no


aparelho o referido canal e acertar a atenuação correspondente.

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O uso mais comum na eletrônica automotiva são as configurações de X1,
X10,20/1, CC65... Transdutores de pressão e vácuo usar X1.

4-d Configuração do tempo:


A boa configuração do tempo a princípio, é ver uma imagem dentro dos limites
da tela e em boa definição. Ao diminuir o tempo, a imagem sofrerá um efeito de
zoom. Essa configuração vale para todos os canais,isto é: alterando o valor,
todos os canais em uso terão a mesma capacidade de leitura na horizontal.
Sempre estarão sincronizados, diminuindo o tempo com a imagem pausada,
tendo o mesmo efeito do zoom.

Figura 26- Configuração de tempo:

O ajuste de tempo vale para todos os canais e deve ser feito sempre antes de
um novo teste, logo; ao ligar o aparelho o operador deve estar inteirado dos
valores que se espera ver na tela, e então realizar os ajustes necessários para
capturar um gráfico passível de análise, caso não se capture o sinal esperado,
é provável que exista uma falha na instrumentação ou nos cabos garras e
pinças, nesse caso é aconselhável usar o multímetro como instrumento
auxiliar.

4-e Configuração da tensão:


A configuração da tensão é individual para cada canal que será utilizado,
identificando as cores: amarelo 1, azul 2, lilás 3, verde 4.

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Figura 27-Configuração base de tensão:

5- Intervenção no osciloscópio:
Caso o operador não conheça o sistema testado, deverá usar um multímetro
como base inicial nos testes. Identificando a média de valores em tensão,
sempre que iniciar um novo diagnóstico deve ser configurado primordialmente
o tempo, tensão e TRIGUER antes da instrumentação, para evitar jogar no
equipamento valores acima da capacidade a qual esteja configurado. O ajuste
de tempo vale para todos os canais, exceto em Trigguer alternativo. O ajuste
de tensão sempre será individual para cada canal.

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6-intervenção no sistema:
Averiguar atentamente os eventuais riscos, como por exemplo: terreno
desnivelado, cabos próximos as correias e polias, fugas de alta tensão,
vazamentos de líquidos, sólidos ou gasosos.
É hora de instalar todos os aparates de captura de sinais que representarão as
grandezas presentes nos sistemas: analógicos ou digitais. Em casos de testes
de campo, é importante fixar tudo de forma protegida para evitar surpresas.

7- Partir os testes e afinar os ajustes para um eficiente diagnóstico:


Mesmo em sistemas já conhecidos com níveis dos gráficos já previstos,
poderão aparecer sinais totalmente fora do padrão, seja por falha em alguma
das etapas anteriores ou defeitos graves no sistema em questão. Nesse caso
trabalhar tempo, tensão e controles dos fenômenos até que se veja pelo menos
um ciclo na tela.

TELA:
1-Divisões e subdivisões:
A tela possui 10 divisões na horizontal e 8 na vertical,
Nesse exemplo, o equipamento da HANTEK com 80 divisões, sendo 8 na
vertical para medir o valor da grandeza elétrica, estamos medindo tensão em
volts, estando o aparelho e a pinça na configuração de 1 volt por divisão, a tela
terá uma capacidade de ler 8 volts, e 10 na horizontal para medir o tempo, logo
se a configuração do aparelho marca 1s, a tela mostrará os adventos que
ocorrerão dentro de 10 segundos, uma sonda lambda pode comutar mais de 20
vezes em 10 segundos.
Depois cada divisão é subdividida em 25 partes, cinco na horizontal e cinco na
vertical.
Uma boa opção para uma rápida análise é usar a contagem pelas subdivisões,
se a configuração de tensão marca 5V cada subdivisão estará lendo 1V.

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Figura 28- Tela e as divisões:

2- Marcadores:
Aparecem em forma de flechas nas extremidades da tela e mostram a posição
dos cursores, gatilho vertical e horizontal. Os marcadores da face esquerda
mostram onde estão os cursores, caso o zero volt não esteja alinhado com o
marcador, é necessário realizar a calibração do zero.
A flecha superior mostra onde está o cursor que faz o gatilho vertical.
A flecha a direita mostra onde está o gatilho horizontal.

Figura 29- Marcadores:

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UNIDADES DE MEDIDA DE TEMPO E SEUS MULTIPLOS E DIVISORES:

S - segundo;
MS - milissegundo;
US - microssegundo;
NS - nano segundo;

1s representa 1000ms.
1ms representa 1000 micro segundos.
1micro segundo representa 1000 nano segundos.

Figura 30 - Configuração de tempo:

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Figura 31 - Configuração do tempo no relógio:

AMPLITUDE (AM):
Esse tipo de sinal é lembrado pelo seu uso na recepção das ondas de rádio.
Nesse caso, as ondas sobem e descem mudando a amplitude constantemente
e a frequência é fixa. Quando se captura um sinal sem aterrar devidamente a
malha da ponta de prova ou com configuração de tensão muito abaixo do ideal,
o sinal sai para o alto da tela, podendo ocorrer um erro comum na configuração
de voltagem, tensão ou capacidade de leitura em função da amplitude, isto é, a
altura do sinal no gráfico.

Figura 32-Tensão baixa ou ponta sem aterramento:

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Figura 33- Análise de amplitude em tensão e corrente:

Figura 34- Diagnóstico pela amplitude do TVE:

No diagnostico veicular, a observação da amplitude do sinal é de sobremaneira


útil tanto em componentes eletrônicos, sensores, atuadores direto na peça ou
fazendo uso de transdutores, os quais transformam uma grandeza que só pode
ser vista analogicamente em outra passível de análise digital. Os corriqueiros
testes são: motores elétricos com garra transdutora de corrente, e motores a
combustão com a CR, TVA, TVE, TVC, TCP e outros.

FREQUÊNCIA (FM):
Esse tipo de comunicação se dá somente pela alteração da frequência, o
exemplo mais lembrado são as ondas de rádio (FM), um dos bons exemplos no
automotivo é o sensor MAP dos modelos Autolatina.

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Figura 35- MAP digital (FM):

CICLOS EM HERTZ:
CICLOS POR SEGUNDO.

Realizar cálculos de velocidade instantânea fica fácil usando a medida dos


ciclos por segundo, por exemplo: se em uma roda dentada existem 10 dentes e
pondo esta a girar lemos 10 HERTZ, significa que sua velocidade é uma volta
por segundo, a partir dessa informação podemos calcular qual é a sua
velocidade em metro/minuto ou km/h. Um ciclo completo tem duas ondas, uma
positiva e uma negativa, seja em sinais analógicos ou digitais, nos sistemas
cujo controle se fundamenta em variar a frequência, a porcentagem das ondas
fica em 50% positiva e 50% negativa.

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Figura 36- Ciclo em onda quadrada:

SINAL PWM:

(Controle por largura de pulso)

MITO... PULSO DE BICOS E BOBINA NÃO É SINAL PWM.


Esse tipo de sinal é largamente usado para controlar atuadores que consomem
boa quantia de corrente elétrica, a frequência e amplitude permanece fixa, a
largura do pulso sofre alterações constantes ou esporádicas, conforme a
necessidade.

Figura 37- PWM positivo 50, 75 e 25%:

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IDENTIFICAÇÃO DE CONTROLE PWM:
Um atuador controlado por esse modelo de sinal recebe um sinal fixo que pode
ser o massa ou o positivo 12 volt, e o outro fio recebe o pulso, para identificar
se o controle vem pelo positivo ou negativo deve se usar dois canais. Podendo
usar juntamente uma garra de corrente em um terceiro canal e observar o
momento que existe consumo, são eles: negativo fixo: controle positivo e
positivo fixo: controle negativo. Alguns casos o comando comutado está dos
dois lados, possibilitando a inversão de rotação como em atuadores de marcha
lenta e algumas válvulas de controle de variador de fase.

CURSOR:

Figura 38- Cursor quatro medidas:

TRIGUER:
Caso o sinal a capturar seja desconhecido ou se o operador ainda tem pouca
prática com a operação do Trigguer, deve se iniciar o uso do osciloscópio pelo
modo PULSO E VARREDURA AUTO. Isso porque nessa configuração todos
os sinais presentes no circuito circulam pela tela em tempo real, sempre que
precisar configurar para realizar um novo teste use a opção de varredura
normal.

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Figura 39-Trigguer inicial:

Porém como o modo AUTO não estabiliza o sinal, basta capturar a tela com
tempo maior, pausar... e então diminuir o tempo para dar efeito de zoom. Logo
após, mover lateralmente a captura pela tela até chegar ao ponto desejado.

Figura 40-Sinal em 2 segundos:


Mudar o tempo para um valor menor ...

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Figura 41- Redução do tempo da tela (zoom):

Figura 42- Segunda tela:

A captura no osciloscópio continua dos fenômenos ocorridos em dois


segundos, tendo diminuído o tempo de 2 segundos para 500ms temos quatro
telas gravadas. Para visualizar algum ponto específico podemos arrastar o
sinal lateralmente...

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Figura 43- Arrastar onda:

Figura 44- Primeira tela:

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Figura 45- Terceira tela:

Figura 46- Quarta tela:

Como o osciloscópio filma os sinais durante um tempo conforme a


configuração, ele mostra um tempo após o outro. Com isso a imagem está
sempre passando pela tela de modo que só será fixa quando pausamos, e isso
não é bom quando queremos ver um ponto específico, pois a pausa acontece
em momentos aleatórios, então precisamosdo gatilho ou TRIGUER, dentre os
tipos existentes os mais utilizados são por BORDA e PULSO, sendo que para
os diagnósticos automotivos o mais indicado é o modo borda.

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ALVO: ponto ou região que será fixado o alvo.
Modo Borda: captura um ponto ascendente ou descendente do sinal.

Figura 47- TRIGGUER por borda negativa:

Modo Pulso: Captura um pulso com determinado tempo de duração em um


sinal de frequência fixa. Para medir, pausar a imagem... clicar em cursor e
selecionar o tipo vertical. Conhecendo a medida ao colocar no campo
LARGURA, o sinal estabiliza na tela.

Figura 48- TRIGUER POR PULSO:

VARREDURA: imagens constantes ou em momentos específicos.

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Automático: não pausa a tela, a imagem fica passando o tempo todo.

Manual: pausa a tela ao último evento importante.


Simples ou único: pausa a tela ao primeiro evento importante.
Alternativo: coloca pulsos de múltiplos canais de tempos diferentes na mesma
posição.
Externo (3064): fixa o sinal de alta frequência na tela, mesmo não aparecendo
o cursor.

Explorando as janelas superiores:

(GRADE) JOGO DA VELHA:


A marcação que faz as divisões da tela é chamado de grade, trata-se de um
quadriculado em forma de traços pontilhados, a tela é dividida em 80 pequenas
partes, como se fosse vários jogos da velha agrupados.

Figura 49- Tela com grades:


Essas marcas servem para realizar rápidos cálculos dos resultados sem a
necessidade de botar os medidores na tela. Esses dão muito trabalho para
configurar e acabam tomando mais tempo no dia a dia. Caso medidores
numéricos estejam em uso, a grade torna-se apenas uma poluição na tela,
nesse caso ela poderá ser removida.

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MEDIDAS NUMÉRICAS:
Naturalmente o osciloscópio é um leitor de gráficos, apenas isso, seu operador
faz a leitura e interpreta. No entanto, existe uma opção de ler na tela as
medidas numéricas como no multímetro, para isso basta clicar no campo
medidas.
Clique em Medidas....
Selecione a fonte... isto é o canal que quer saber os valores, e terá no rodapé o
valor da grandeza que esta sendo monitorada, tensão ou corrente conforme o
caso.

Figura 50- Seleção de medidas:

As opções são muitas tanto na horizontal que mede os fenômenos dos pulsos
e na vertical que calcula vários pontos do sinal. Algumas resultam no mesmo
valor, ao selecionar mais de oito medidas a última desliga a primeira.

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Figura 51- Medidas horizontais:

Figura 52-Medidas verticais:

REMOVENDO A GRADE:
Clique em display...

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Clique em intensidade...

Arraste a barra superior pra direita...

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Arraste pra esquerda...

Observe oque acontece............................................... Quando estiver a seu


contento clique em OK.
A intensidade da grade pode ser alta, média, baixa ou nula.
Alguns diagnósticos são feitos somente pela observação do formato da onda.
Nesse caso, a grade não serve para nada e pode ser totalmente apagada. Isso
tornará a imagem mais agradável a vista.

COR DO FUNDO

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Alguns modelos possuem a opção de mudança da cor do fundo, essa
característica é de muita importância quando se pretende imprimir o
diagnóstico.
Clique em display...

Clique em cor do fundo da grade...

Clique no retângulo branco...

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Escolha a cor de sua preferência...
Clique em OK. Pronto, a tela está personalizada com sua cor favorita...
Observe bem o quadro, existe a possibilidade de você criar suas próprias
cores, mude quando quiser.

COMO SALVAR IMAGEM:


O processo de salvar as imagens, traz a oportunidade posterior de analisar
com calma o diagnóstico, apenas observando o comportamento do gráfico
antes e depois da solução é possível agregar peculiar aprendizado.
Clique em arquivo... Depois em salvar imagem...

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Observe o campo retangular e anote para onde está indo sua imagem. Nesse
exemplo ela está indo parar em minhas imagens do computador. Após várias
imagens jogadas lá, você poderá entrar e juntar elas em uma pasta com o
nome do carro e o defeito por exemplo.
Nomeie a sua imagem... 1
Escolha a opção de arquivo JPEG... 2
Clique em salvar... 3.
Pronto, sua imagem estará guardada na memória do computador.

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COMO TESTAR UM SENSOR OU ATUADOR COM OSCILOSCOPIO:
Para um diagnóstico apurado, é necessário um monitoramento em todas as
vias do componente, portanto é obrigatório o uso de múltiplos canais, isso
porque na maioria dos casos existem múltiplas vias.
Em testes com multímetro e scanner,identifica-se uma estimativa da realidade
em que um tem leitura lenta e o outro só repassa a informação vinda da central
eletrônica. Sem o monitoramento de todos os pinos, não será possível um
diagnóstico totalmente conclusivo.

Figura 53- Teste sensor malha individual:

Figura 54- Teste de sensor no osciloscópio massa conjugado:

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Figura 55-Teste em dupla via:

O sinal que o sensor ativo emite, dependerá da grandeza que estiver


exposto e também a sua alimentação e referência de massa, que é o
zero volt ou um valor aproximado conforme o projeto em questão. O
trabalho de fornecer alimento pode ser feito por outro meio.
Para a UCE o que realmente importa é a informação que o sensor
transmite através do sinal elétrico.

MOTOR BOMBA DE AR:


Durante o funcionamento, o motor deve comportar-se exatamente como uma
bomba unidirecional de ar. O pistão desce e cria vácuo sugando o ar da
atmosfera, quando sobe esse ar é comprimido na câmara, nesse momento ele
não pode escapar, se retornar para o cárter ou para o coletor de admissão, a
pressão monitorada pelo transdutor de vácuo identificará esse vazamento. No
caso de válvulas folgadas ou cames gastos, afetará o enchimento do cilindro e
haverá alteração no gráfico TVA, caso exista sincronismo incorreto ou
escapamento obstruído enxergamos com o TCP.
Podemos observar rapidamente na imagem abaixo, analisando o gráfico de
compressão.

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Figura 56- Bomba de ar:

Essa possibilidade de enxergar as pressões em diversos pontos do motor,


torna o trabalho de encontrar as falhas mecânicas muito mais rápidas
aumentando a produção na oficina. Basta usar a ordem inversa do modo
tradicional. Sempre iniciando a procura pela parte mecânica, quando
identificadoo problema nas vedações e demais mecanismos, num primeiro
momento, o reparo destes é prioridade.

QUEDA DE TENSÃO:
A tensão em um circuito representa:a pressão ou velocidade que os elétrons
circulam. Durante o monitoramento de um circuito, seus valores em tensão são
esperados em uma faixa de tolerância pré definida. O técnico deve atentar-se
para esses valores constantemente, por exemplo: em um sinal de ignição, pode
se observar claramente uma falha de aterramento. Sendo assim, compreende-
se que todo componente consumidor para funcionar adequadamente precisa
de tensão e corrente, caso algum ponto do circuito sofrarestrição ao fluxo de
corrente ou mal contato, acontecerá uma redução na DDP (diferença de
potencial). Essa diferença pode ser vista com multímetro quando a alimentação
é tensão constante, porém em controles pulsados como: bicos e bobinas ou
outro tipo de componente comandado por pulsos, só se pode ver o problema
com osciloscópio. Como o próprio nome diz, ele é capaz de ver a oscilação
com nitidez e dessa característica nos beneficiamos muito nos sistemas de
controle eletrônico.
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Figura 57-Referência de massa para checar queda de DDP:

Para uma análise precisa de queda de tensão, a referência de massa deve ser
sempre o polo negativo da bateria. Dessa forma, qualquer ponto de
aterramento deficiente pode ser visto pela diminuição da DDP, ou seja, a linha
de massa tende a subir e o positivo tende a descer.

Figura 58- BATERIA OK:

Para um teste conclusivo, o aterramento deve ser monitorado em dois canais, a


integridade física do circuito garantirá a queda por igual em pontos diferentes.

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Figura 59- aterramento do motor ok:

Figura 60- Motor mal aterrado:

TESTE BICO INJETOR EM TRÊS ÂNGULOS:

Uma avaliação precisa em bico injetor requer pelo menos três parâmetros:
positivo, negativo pulsado e rampa de corrente elétrica.
A queda de tensão em bicos injetores não deve ultrapassar 6%, sendo que o
consumo de corrente diminui proporcionalmente a queda de tensão. Valores
fora da faixa de tolerância tornam insuficiente a alimentação, portanto o
componente não realizará corretamente seu trabalho.

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Figura 61- Queda negativo bico ok:

Figura 62- Queda negativo acentuada, defeito:

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Figura 63- Queda no positivo:

QUEDA DE TENSÃO EM BOBINA:


As regras são largamente mais complexas que os testes em bico injetor, devido
a grande gama de informações que trazem um sinal de primário de bobina, um
teste básico de alimentação também consiste em três pontos.

Figura 64-Queda normal até 10%:

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Figura 65-Queda acentuada, defeito:

Figura 66- Queda do positivo defeito, centelha fraca:

MEDICÕES GRÁFICAS, CORRENTE ELETRICA.


A corrente elétrica que flui por um circuito representa a quantidade de elétrons
que pode se deslocar ao mesmo tempo, analogicamente é como um tubo
d´agua quanto a sua espessura vazão é a corrente. Podemos ter a mesma
tensão em fios de diferentes espessuras, mas a corrente será diferente, pois
está relacionada com a exigência do consumidor, por isso, se ligarmos um
componente grande consumidor de corrente em um fio fino haverá super
aquecimento, é como quando temos uma bomba de sucção de grande

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exigência ligada a um tubo muito pequeno, ele não da vazão e acaba
murchando. A corrente elétrica é proporcional a queda de tensão, ao diminuir a
pressão, a vazão será menor, por exemplo: uma bomba de combustível com
pressão normal, o fluxo de corrente mostra uma avaria no coletor.

Figura 67- Bomba com defeito:

Figura 68- Ventilador do radiador:

Índice de Figuras:

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Figura 1- Multímetro baixa tensão da sonda. ............................................................................... 7
Figura 2- multímetro alta tensão sonda. ....................................................................................... 7
Figura 3- Massa compartilhado e individual. ................................................................................ 8
Figura 4- Massa compartilhado. .................................................................................................... 9
Figura 5- Senóide alta amplitude. ............................................................................................... 10
Figura 6- Senóide baixa amplitude. ............................................................................................. 10
Figura 7- Senóide alta frequência. .............................................................................................. 11
Figura 8- Senóide média frequência. .......................................................................................... 11
Figura 9- Senóide baixa frequência. ............................................................................................ 12
Figura 10- Sinal do sensor de oxigênio........................................................................................ 12
Figura 11- Sinal analógico natural. .............................................................................................. 13
Figura 12-Sinal analógico PMS Astra 1.8 ..................................................................................... 14
Figura 13- Sinal analógico analisável, TVE. .................................................................................. 14
Figura 14- sinal digital de compressão. ....................................................................................... 15
Figura 15- A bomba. .................................................................................................................... 17
Figura 16-Erro de instrumentação. ............................................................................................. 18
Figura 17- Ponta de prova X10. ................................................................................................... 20
Figura 18- Sinal de referência para calibração das pontas. .............................................. 21
Figura 19- Saída da onda quadrada............................................................................................. 21
Figura 20- ajuste de atenuação incorreto. .................................................................................. 22
Figura 21- Ajuste incorreto. ........................................................................................................ 23
Figura 22- atenuação ajustada corretamente. ..................................................................... 23
Figura 23- Ponta de próva curto-circuitada. ............................................................................... 24
Figura 24- Selecionado para x10. ................................................................................................ 26
Figura 25- Configuração de tempo.............................................................................................. 27
Figura 26- Tela e as divisões. ....................................................................................................... 30
Figura 27- Marcadores ................................................................................................................ 30
Figura 28- Configuração de tempo ........................................................................................ 31
Figura 29- Configuração do tempo no relógio. .................................................................... 32
Figura 30-Tensão baixa ou ponta sem aterramento. .................................................................. 32
Figura 31- Análise de amplitude em tensão e corrente. ............................................................. 33
Figura 32- Diagnóstico pela amplitude do TVE ........................................................................... 33
Figura 33- MAP digital (FM) ........................................................................................................ 34
Figura 34- Ciclo em onda quadrada. ..................................................................................... 35
Figura 35- PWM positivo 50, 75 e 25%. ...................................................................................... 35
Figura 36- Cursor quatro medidas. ........................................................................................ 36
Figura 37- TRIGGUER por borda negativa. .................................................................................. 41
Figura 38- TRIGGUER POR PULSO. .............................................................................................. 41
Figura 39- Tela com grades ......................................................................................................... 42
Figura 40- Seleção de medidas. ............................................................................................ 43
Figura 41- Medidas horizontais. .................................................................................................. 44
Figura 42-Medidas verticais. ....................................................................................................... 44
Figura 43- Teste sensor malha individual. ................................................................................... 50
Figura 44- Teste de sensor no osciloscópio massa conjugado. ................................................... 50
Figura 45-Teste em dupla via. ..................................................................................................... 51
Figura 46- Bomba de ar ............................................................................................................... 52
Figura 47-Referência de massa para checar queda de DDP. ...................................................... 53
Figura 48- BATERIA OK ................................................................................................................ 53

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Figura 49- aterramento do motor ok. ......................................................................................... 54
Figura 50- Motor mal aterrado. .................................................................................................. 54
Figura 51- Queda negativo bico ok. ............................................................................................ 55
Figura 52- Queda negativo acentuada, defeito. ......................................................................... 55
Figura 53- Queda no positivo. ..................................................................................................... 56
Figura 54-Queda normal até 10% ............................................................................................... 56
Figura 55-Queda acentuada, defeito. ......................................................................................... 57
Figura 56- Queda do positivo defeito, centelha fraca................................................................. 57
Figura 57- Bomba com defeito. ................................................................................................... 58
Figura 58- Ventilador do radiador. .............................................................................................. 58

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