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Desde que foi implantado, em 1986, o Programa reduziu a emissão de poluentes de veículos novos
em cerca de 97%, por meio da limitação progressiva da emissão de poluentes, através da
introdução de tecnologias como catalisador, injeção eletrônica de combustível e melhorias nos combustíveis
automotivos.
A necessária redução das emissões de origem veicular, para atender às demandas de proteção à saúde
pública nos conglomerados urbanos, implica no desenvolvimento de tecnologia local quanto ao projeto de
motores e sistemas de controle de emissões, equiparando-os aos procedimentos internacionais de
países desenvolvidos. Nesse sentido o IBAMA, a CETESB, juntamente
com o segmento dos fabricantes/importadores de veículos automotores
rodoviários e os refinadores de petróleo, começaram a discutir em 2002 a segunda etapa do
PROCONVE, visando instituir limites de emissão mais restritos para os veículos no período 2004-2012.
Isso culminou no estabelecimento da Resolução CONAMA 315/02 que fixou novas etapas para o
controle das emissões de veículos leves, pesados e motores de aplicação veicular nesse período.
Desses gases poluidores, os mais prejudiciais para o meio ambiente são: CO, NOx e o HxCy.
Estratégicas adotadas pelas industrias automobilisticas para redução dos gases poluentes:
1) Pela injeção artificial artificial de ar;
2) Pelo controle da regulagem da mistura;
3) Pelo controle da desaceleração do motor;
4) Pelo processo catalítico;
5) Pelo controle do avanço de ignição;
6) Pelo controle de gases formados no reservatório de combustível e cárter;
7) Pela recirculação dos gases de descarga (EGR- Exaust Gas Recirculation);
8) Por tecnologias alternativas.
Combustão – é uma reação química caracterizada pelo seu desprendimento de calor. Para que haja uma
combustão será necessário três elementos fundamentais, que são: AR, COMBUSTÍVEL e
CALOR, formando assim o triângulo do fogo.
A cilindrada é o volume compreendido entre o PMS e o PMI. Nos motores a diesel corresponde ao
volume máximo de ar admitido no cilindro; nos motores a gasolina e a álcool é o volume máximo de mistura
que entra no cilindro.
V = π. R2 . h. n
Onde:
V = cilindradas
π = 3,14
r = raio do cilindro em cm
h = curso do êmbolo
n = número de cilindros do motor.
A relação de compressão (taxa) é a razão entre o volume do cilindro situado acima do PMI e aquele
que fica acima do PMS.
Rc = V + v
v
A relação de compressão indica quantas vezes a mistura é comprimida quando o êmbolo passa do
PMI ao PMS. Quanto maior a RC, maior a potência do motor.
A palavra torque quer dizer torção. O torque depende não só da força (F) que é aplicada, como da
distância (d) que funciona como braço de alavanca dessa força.
Potência é a medida do trabalho realizado em uma unidade de tempo. Como o trabalho é o resultado
do produto da força pelo deslocamento de seu ponto de aplicação, temos:
Potência = força x distância.A potência é a força vezes a distância dividida pelo tempo, que pode ser
classificada em CV – cavalo vapor e HP – Horse Power.
Fórmulas:
CV = 75 kfm . 1m HP = 76 kfm . 1m
1s 1s
Podemos classificar os sistemas de injeção eletrônica e a ignição digital, segundo cinco formas
diferentes:
1) Pelo fabricante do veículo;
2) Pelo fabricante do sistema de injeção/ignição;
3) Pela quantidade de bicos injetores e sua estratégia de funcionamento;
4) Pela estratégia de definição do tempo de injeção ou do avanço de ignição;
5) Pela quantidade de bobinas de ignição e sua estratégia de funcionamento.
BOSCH
FIAT HITACHI
MAGNETI MARELLI
BOSCH
FORD
FIC
BOSCH
G
M ROCHESTER
DELPHI
BOSCH
FIC
V
W MAGNETI MARELLI
SIEMENS
VW/BOSCH/HELIA
LE – JETRONIC
L-JETRONIC L3.1 JETRONIC
MONOMOTRONIC M1 2.3
MONOMOTRONIC MONOMOTRONIC MA 1.7
BOSCH MP9.0 M2.8.1 ME7.3 H4
M1. 5.1 M2.9
M1. 5.2 M2.10.4
MOTRONIC M1.5.4 M3.8.2
M2.7 M3.8.3
M2.7 M3.8.3
M2.8 M5.9.2
EEC-IV – C.F.I. - EDID
EEC-IV- C.F.I
EEC-IV EEC-IV- E.F.I
FIC
EEC-IV- S.F.I
EEC-V EEC-V-SFI
HITACHI M159
G7.11
G7.10 ou G7.65
G7.30
G7.13
G7 G7.33
G7.14
G7.34
G7.25
MAGNETTI MARELLI
GG7.2
IAW – 4V3-P8 IAW – 1AVI
IAW – 4Q3 – P8 IAW – 1AVP
IAW- 4U3 – P8 IAW – 1AVS
IAW IAW-4Q4- P8 IAW – 1ABW
IAW-G7
IAW-1AB
IAW-1AVB
MULTEC 700
MULTEC M
ROCHESTER MULTEC EMS EFI.
MULTEC MULTEC EMS MPFI
DELPHI
MULTEC F
MULTEC H
2.1
SIEMENS SIMOS
4S
1.78
VW/BOSCH/HELIA DIGIFANT
1.82
SISTEMAS DE INJEÇÃO ELETRÔNICA SEGUNDO A QUANTIDADE DE INJETORES
Single Point
Mult Point
IC EEC - IV
EEC-IV – C.F.I – EDIS
EEC . IV - C.F.I
EEC – IV – E.F.I
G7.11 G7. 14
MAGNETTI MARELLI – G7 G7.10 ou G7.65
G7.34
G7.30
G7.25
G7.13
VG7.2
MAGNETTI MARELLI – IAW G7.33
IAW – P8 IAW - 1VI
IAW – 1AB IAW – 1VP
IAW – 1AVB IAW -
1AVS IAW – 1ABW
ROCHESTER - MULTEC MULTEC 700
MULTEC M
MULTEC EMS E.F.I
MULTEC EMS M.P.F.I
MULTEC F
MULTEC H
DIGIFANT 1.74
VW/BOSCH/HELIA
DIGIFANT 1.82
LE – JETRONIC
FLUXO DE AR BOSCH JETRONIC
L3 1 JETRONIC
M1.5.1
BOSCH MOTRONIC
M1.5.2 ( FIAT/GM ÁLCOOL)
M1.5.2.(GM GASOLINA)
M2.10.4
M2. 8 M3.8.2
BOSCH MOTRONIC
M2.8.1 M3.8.3
M2.9 M5.9.2
MASSA DE AR M2.7
FIC EEC - IV EEC-IV – S.F.I.
HITACHI M159
SIMOS 2.1
SIEMENS SIMOS 4S
M1.5.2
M2.9
MP9.0
EEC – IV – C.F.I
FIC EEC - IV EEC – IV – E.F.I
EEC-IV – S.F.I - TAURUS
MAGNETTI MARELLI -
MICROPLEX MED 604 C
MICROPLE
IAW – P8
MAGNETTI MARELLI - IAW
IAW – 1AVB
MULTEC 700
ROCHESTER - MULTEC
MULTEC M
SIEMENS SIMOS 4S
DIGIFANT 1.74
VW/BOSCH/HELIA
DIGIFANT 1.82
BOSCH MONOMOTRONIC MONOMOTRONIC MA 1.7
M1.5.4
M2.8
BOSCH MOTRONIC
M2.8.1
M2.7
EEC – IV – C.F.I - EDIS
FIC EEC – IV – S.F.I. - MONDEO
EEC-IV – S.F.I
IGNIÇÃO ESTÁTICA POR MAGNETTI MARELLI –
CENTELHA MICROPLEX MED 613A
MICROPLEX
PEDRDIDA COM G7.11 G7.10 OU G7.65
DISTRIBUIDOR G7.30 G7. 13
MAGNETTI MARELLI – G7 G7.33 G7.14
G7.34 G7.25
G7.2
IAW – 1AB
MAGNETTI MARELLI - IAW
IAW – G7
MULTEC EMS E.F.I
ROCHESTER - MULTEC MULTEC EMS M.P.F.I
MULTEC EMS S.F.I
GERENCIAMENTO DO MOTOR
Sensores são componentes eletrônicos que transformam sinais mecânicos ou físicos em sinais elétricos.
1. Imã permanente
2. Carcaça
3. Carcaça do motor
4. Núcleo de ferro doce
5. Enrolamento
6. Disco de impulsos com marca de referência.
Sensor de fase
Sintomas apresentados:
A injeção passa a ser de banco a banco;
Em alguns veículos o motor não funciona (Marea).
Sensor de massa de ar
O medidor de massa de ar está instalado entre o filtro de ar e a borboleta de aceleração e tem a função
de medir a corrente de ar aspirada. Através dessa informação, a unidade de comando calculará o exato
volume de combustível para as diferentes condições de funcionamento do motor.
O sensor de fluxo de massa de ar utiliza um fio aquecido, sensível, para medir a quantidade de ar
admitido pelo motor. O ar que passa pelo fio aquecido provoca o resfriamento do mesmo.
Esse fio aquecido é mantido a 200°C acima da temperatura ambiente, medida por um fio
constantemente frio. O
fio que mede a temperatura ambiente é também conhecido como “cold wire“ porque não é aquecido.
Sintomas apresentados:
O motor não abre giro;
Falta de potência;
O veículo não desenvolve.
Sensor de fluxo de ar
Sintomas apresentados:
Motor não funciona;
Motor não desenvolve;
Falta de potência no motor.
Sintomas apresentados:
Motor funciona irregular;
Motor falhando;
Falta de potência do motor;
Alto consumo.
Mapeamento ângulo x rotação: neste caso, o tempo básico de injeção é definido em testes de bancada em
laboratório em função do ângulo da borboleta de aceleração e da rotação do motor, gerando uma tabela de
tempos básicos de injeção que são memorizados
Sintomas apresentados:
Motor funciona irregular;
Motor falhando;
Falta de potência do motor.
Marcha lenta irregular.
Sensor de posição de borboleta
Sintomas apresentados:
Marcha lenta irregular;
Marcha lenta oscilando;
Vazios durante as acelerações;
Baixa potencia.
Sensor de temparatura do ar
Sintomas apresentados:
Alto consumo de acordo com o sistema de injeção.
Sensor de detonação
Instalado no bloco do motor, o sensor de detonação converte as vibrações do motor em sinais elétricos.
Estes sinais permitem que o motor funcione com o ponto de ignição o mais adiantado possível, conseguindo
maior potência sem prejuízo para o motor.
Permite a central detectar batidas de pino no interior do motor. Este sensor é fundamental para a vida do
motor, já que os motores modernos trabalham em condições criticas, a central debilita (corta
potência) temporariamente o motor para prevenir uma quebra.
Sintomas apresentados:
Alto consumo;
Baixa potencia;
Motor funciona de forma irregelar.
Sintomas apresentados:
Baixa potência;
Alto consumo;
Marcha lenta irregular.
ATUADORES
Os Atuadores são componentes responsáveis pelo controle do motor, recebendo os sinais elétricos da
central eles controlam as reações do motor.
INJETORES
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
BOBINAS
Componente que fornece a faísca (centelha) para o motor. Os sistemas antigos (ignição convencional)
utilizam uma bobina e um distribuidor para distribuir a faísca a todos os cilindros, já os
sistemas modernos (ignição estática) utilizam uma bobina ligada diretamente a dois cilindros ou até uma
bobina por cilindro. A central é responsável pelo avanço e sincronismo das faíscas.
BOMBA DE COMBUSTÍVEL
Responsável por fornecer o combustível sob pressão aos injetores. Na maioria dos
sistemas é instalada dentro do reservatório (tanque) do automóvel, ela bombeia o combustível de forma
constante e pressurizada, passando pelo filtro de combustível até chegar aos injetores.
VÁLVULA PURGA CANISTER
VÁLVULA EGR
O sistema de recirculação de gases de descarga (EGR), atua principalmente com o intuito de diminuir a
temperatura da câmara de combustão .
HISTÓRICO DE VELAS
BIBLIOGRAFIA
1. “Os Motores a Combustão Interna”. Paulo Penido Filho. Belo Horizonte. 1983.
2. Glehn Fabio Ribeiro von. Curso de Injeção Eletrônica/ Goiânia, junho de 2001.
3. Ciclo de Engenharia Ltda. Informativo Ciclo. Ano 1 – Índice Dica.
4. Revista Oficina Brasil
5. Injetronic
6. www.oficinabrasil.com.br