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Projeto de Refrigeração
Projeto de uma Unidade Resfriadora
de Líquido Compacta
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................... ....................................................................1
1.1 PARÂMETROS DE PROJETO...................................................................................................................... ....................3
1.2 NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS...............................................................................................................................4
1.3 REVISÃO DE DIRETRIZES DE PROJETO......................................................................................... ............................7
1.3.1 TEMPERATURA AMBIENTE DE OPERAÇÃO........................................................................................7
1.3.2 CAPACIDADE NOMINAL DE REFRIGERAÇÃO DE ATÉ 5 TR..........................................................8
1.3.3 EQUIPAMENTO COMPACTO....................................................................................................................8
1.3.4 OPERAÇÃO COM ELEVADA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA...................................................................8
1.3.5 OPERAÇÃO EM UM CICLO DE REFRIGERAÇÃO POR COMPRESSÃO A VAPOR..................9
1.3.6 CAPACIDADE PARA OPERAÇÃO EM 2 NÍVEIS DE TEMPERATURA DE EVAPORAÇÃO...10
1.3.7 ADOTAR SOLUÇÕES QUE MINIMIZEM O IMPACTO AMBIENTAL..........................................10
1.3.8 FACILIDADE DE MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO...............................................................................11
1.3.9 BAIXO CUSTO FINAL...................................................................................................... ...........................11
1.4 ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO...................................................................................................................................11
1.4.1 TIPOS DE CHILLER......................................................................................................................................11
1.4.2 FLUIDO REFRIGERANTE.................................................................................................... ........................12
1.4.2.1 ESCOLHA DO FLUIDO REFRIGERANTE...........................................................................16
1.4.3 TIPOS DE COMPRESSORES.................................................................................................. ...................17
1.4.4 TIPOS DE EVAPORADORES.....................................................................................................................20
1.4.5 DISPOSITIVOS DE EXPANSÃO...............................................................................................................21
1.5 SOLUÇÃO ADOTADA.......................................................................................................... ..........................................23
2 PROJETO TÉRMICO E MECÂNICO................................................................................................. ..............................................25
2.1 SIMULAÇÃO BÁSICA DO CICLO DE REFRIGERAÇÃO.......................................................................................25
2.2 CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA................................................................................................. ...............................26
2.3 SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS COMPONENTES..........................................................................................30
2.3.1 SELEÇÃO DA UNIDADE CONDENSADORA (COMPRESSOR E CONDENSADOR).............30
2.3.2 SELEÇÃO DA VÁLVULA DE EXPANSÃO..............................................................................................31
2.3.3 SELEÇÃO DO EVAPORADOR.................................................................................................. ................32
2.4 DEFINIÇÃO DO LAYOUT 3D E ÁREAS NECESSÁRIAS.......................................................................................34
2.5 CÁLCULO DAS VAZÕES....................................................................................................... ........................................35
2.6 DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES............................................................................................................36
2.7 SUPORTE E BASES..........................................................................................................................................................40
2.8 ISOLAMENTO TÉRMICO....................................................................................................... .......................................43
2.9 CONSUMO DE ENERGIA ESTIMADO.............................................................................................. ........................45
3. ACIONAMENTO, AUTOMAÇÃO E CONTROLE......................................................................................................................46
3.1 DEFINIÇÕES BÁSICAS PARA O PROJETO DE ACIONAMENTO ELÉTRICO................................................46
3.2 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO A SEREM MANTIDAS E LIMITES DE SEGURANÇA...................................48
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1. INTRODUÇÃO
unidades resfriadoras de líquido, ou simplesmente chillers, são máquinas que têm, como o próprio
nome já diz, a função de resfriar líquidos, geralmente água, salmoura ou solução alcoólica. Então,
(2021), são os seguintes: os sistemas de expansão direta e indireta. No sistema de expansão direta,
ou aquecido em uma serpentina com fluido secundário, o qual, por sua vez, é resfriado ou aquecido
maior, tal como sistemas de água gelada que utilizam unidades resfriadoras de líquido.
expansão indireta através de água gelada e unidades resfriadoras de líquido são compostos por
dois diferentes circuitos de fluidos refrigerantes. O fluido primário, o qual o assume no chiller a
função de unidade evaporadora do sistema, a fim de diminuir a temperatura da água com fluido
refrigerante. Já o fluido secundário, refrigerado no chiller, com o auxílio de bombas, circula até os
equipamentos responsáveis por realizar as trocas térmicas com o ambiente climatizado definido,
como os Fan Coil ou unidades de tratamento de ar. Com isso, Filipe Campanhola et al. (2014)
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destacam que as unidades Fan Coil podem ser instaladas diretamente no ambiente a ser resfriado
Sendo assim, nos sistemas indiretos, os fluidos refrigerantes das unidades resfriadoras de
líquidos não entram em contato com o ambiente a ser climatizado, o que tem muitas vantagens,
em consonância com o guia do Protocolo de Montreal (2021) e Marcos Chagas (2014), sobretudo
com respeito às dificuldades inerentes às grandes instalações. Nesse sentido, tem-se as seguintes
vantagens: 1) a carga de fluido frigorífico reduzida, visto que existem chillers menores em até 50
vezes em relação a sistemas com expansão direta para a mesma capacidade; 2) sem excesso de
tubulação de cobre, já que os circuitos de água gelada podem ser feitos em ferro ou PVC; 3)
viabilidade de concentração das unidades evaporadoras em local único no ambiente externo, o que
hidrônicos. No entanto, Campanhola et al. (2014) cita como desvantagens o alto custo dos
de temperatura por ambiente e eficiência alta apenas em uma pequena faixa de utilização, sem
grande flexibilidade.
Posto isso, tem-se que os chillers são fundamente utilizados em ambientes de grande porte,
como indústrias alimentícias e farmacêuticas, áreas limpas, hospitais, eventos, aeroportos, centros
em geral.
residenciais e comerciais, com demandas de frio reduzidas, são limitadas. Diante dessa pouca oferta,
portanto, o objetivo desse projeto é projetar o sistema de refrigeração como um todo, acessórios,
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Em relação à carga térmica, Creder (2004) a define como a quantidade de calor sensível e
latente que deve ser retirada ou colocada no recinto a fim de proporcionar as condições de conforto
desejadas. Logo, a carga térmica dita qual deve ser a capacidade do refrigerador e, por isso,
Essa carga térmica pode ser introduzida no recinto condicionado por: condução, insolação,
dutos, pessoas, equipamentos, infiltração e ventilação. Por isso, diversos fatores são levados em
conta no cálculo da carga térmica, como localização geográfica, tipo de atividade realizada no local,
inventário de máquinas e etc. Nesse projeto, definiu-se um valor para a capacidade nominal do
refrigerador que, por consequência, infere-se o valor da carga térmica do projeto. A capacidade
Além disso, nesse projeto, definiu-se que o refrigerador opera segundo um ciclo de
refrigeração por compressão a vapor, pois é o método mais utilizado no mercado. Na seção 1.3
deste documento, há uma explicação detalhada sobre o funcionamento dessa operação. Em resumo,
o ciclo de refrigeração por compressão a vapor requer três dispositivos fundamentais: o fluido de
relacionados a temperatura, para que o projeto como um todo tenha sucesso. Definiu-se nesse
projeto que a evaporadora deveria operar em dois níveis de temperatura (-15 ºC e +5 ºC) e que a
o funcionamento e temperaturas do ciclo termodinâmico, ele tem uma grande influência nos
impactos ambientais do projeto. Isso porque eles podem contribuir para a depleção da camada de
ozônio e aquecimento global, por meio do efeito estufa. Por isso, para a escolha do fluido
refrigerante, observou-se sua eficiência termodinâmica frente aos impactos ambientais promovidos:
aquele que garantia as temperaturas de trabalho necessários com o menor impacto ambiental.
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• NBR – 16186;
• NBR – 16666;
• NBR – 16758;
• NBR – 7541;
• NBR – 14665;
• NBR -14666;
• NBR – 14667;
• NBR – 14668;
A norma principal a ser seguida é a NBR 16069. Essa norma norteia o desenvolvimento de
um projeto seguro, e será relevante em todas as etapas do projeto. As outras normas terão seu
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A norma NR-13, publicada pelo Ministério do Trabalho, se aplica para todos os vasos de
recipientes de líquido, e, em especial, deve ser aplicada aos evaporadores e condensadores dos
chillers, com exceção das serpentinas. Além disso, define os requisitos de segurança e os padrões
para inspeções e testes periódicos dos equipamentos nos locais instalados, bem como os requisitos
NBR 13598, que lida com vasos de pressão em sistemas de refrigeração e atenderá aos requisitos
da NR-13. Ela delimita as pressões aceitas para projeto com base no agente frigorígeno escolhido.
Ela também tange nos aspectos de temperaturas de projeto, mas apenas explicita que as
extremas. Ademais, são feitas recomendações quanto aos materiais, conexões e instrumentações.
No que tange a segurança, é especificado o uso de medidas para a prevenção de acidentes tais
como válvulas de alívio, discos de ruptura e plugues fusíveis. São especificados protocolos de
Outras normas relevantes para a manutenção são as NBR 13971 e NBR 16186. A NBR
13971 lida com a manutenção programa de sistemas de refrigeração, sendo importante para prever
os custos e dificuldades de manutenção associados com cada escolha do projeto. A NBR 15976,
estacionários de refrigeração, sendo importante para diminuir o impacto ambiental do projeto. Para
juntamente com a contenção dos fluídos, manutenção e reparos, sendo importante tanto para
prever eventuais custos com reparos quanto para auxiliar a manejar o risco de vazamento do
sistema.
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sistemas de refrigeração sendo, portanto, a norma que irá guiar o aspecto ambiental do projeto.
Como normas auxiliares, teremos a NBR 16666, que explica como é feita a designação e
classificação de segurança dos fluídos frigorígenos, a NBR 16758, que rege a apresentação dos
dados de desempenho para compressores para refrigeração, e a NBR 7541, que especifica as
As NBR 14665 até a 14669 tratam do uso do gás R134a para a refrigeração. Juntas, elas
indicam como deve ser feita a análise da integridade das tubulações do gás, incluindo o processo
de manutenção.
Muitas das normas brasileiras são baseadas em normas internacionais. Algumas normas
internacionais de destaque que podem ser mencionadas são a ANSI/ASHRAE Standard 15, na qual
a NBR 16069 se baseia fortemente e, portanto, pode ser utilizada como material complementar. A
ASHRAE STD 34 é a contraparte da NBR 16666 e pode ser utilizada para complementa-la caso
As normas da ASHRAE se baseiam nos textos da série ‘ASHRAE Handbook’. Portanto, mesmo
sem caráter estritamente normativo, esses guias serão uteis para o projeto do chiller em
Fundamentals.
de Ozônio, o qual exige redução do uso de substâncias que depreciem a camada de ozônio, como
Conservação e Uso Racional de Energia, segundo a qual todos os esforços em aproveitar a energia
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• Equipamento compacto;
Sabendo que a temperatura ambiente de operação está em condições normais (não opera
operar em condições extremas. Sendo assim, o grupo pode trabalhar com uma variedade maior de
opções para escolha do compressor, do tipo do evaporador, assim como a escolha do fluido de
operação. Outro importante fator, é que com isso pode-se ter um sistema mais compacto, já que
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Para um chiller de refrigeração de até 5 TR, tem-se um sistema mais compacto, já que
geralmente a operação do mesmo é de mais que 5 TR. Portanto isso é levado na escolha dos seus
ser escolhidos de forma a oferecer tal condição. Como na escolha do condensador, em que o
mesmo pode ser a água e a ar, porém, o condensador a água necessita de uma torre de
arrefecimento, o que não geraria um sistema mais compacto, sendo que ambos possuem boa
eficiência. Outro elemento que traz uma compactação do sistema é o compressor, já há modelos
de maior porte que outros, como o compressor do tipo parafuso sendo menos compacto que o
alternativo.
Há diversas vantagens para um sistema com alta eficiência energética, como um melhor
funcionamento do sistema, um sistema mais compacto, assim também como uma redução do gasto
energético. Para ter eficiência energética, tem-se uma melhor seleção dos componentes, como a
escolha do fluido refrigerante que tem boas características, e que otimizam o processo, assim
também como a seleção do compressor, sendo que há alguns modelos com diferentes operações
e também eficiência.
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em uma máquina de refrigeração, é necessário fazer com que ela opere em ciclo de compressão a
vapor, que consiste em: fazer o vapor retornar ao estado líquido, para isso o mesmo deve ser
resfriado para que ocorra sua condensação. Usualmente, utiliza-se a água ou o ar como meio de
condensação deve, portanto, ser bem mais elevada do que a pressão no evaporador. O aumento
condensador, onde é condensado. Para completar o ciclo, é feito o uso de uma válvula ou outro
dispositivo regulador, que será usado para injeção de líquido no evaporador. Este é um componente
compressor à mesma pressão que saiu do evaporador e então é comprimido até atingir a pressão
ocorrendo, então, uma rejeição de calor do fluido para o meio de resfriamento à pressão constante;
(3-4) expansão, no qual o fluido é expandido de forma irreversível à entalpia constante passando
de líquido saturado com pressão de condensação até pressão de evaporação; e, por fim, (4-1)
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Montreal,2021).
mesmo deve operar em -15°C e 5°C. Logo, deve-se escolher um fluido refrigerante que atenda a
ambas as condições, assim também como a escolha do evaporador, de forma a garantir o bom
funcionamento do sistema sem que haja condições extremas, como o congelamento do fluido
refrigerante e refrigerado.
Questões ambientais são fatores que devem ser consideradas nos projetos atuais de
de desenvolver projetos com o menor impacto ambiental possível torna-se tarefa obrigatória,
pensando nisso, deve-se aplicar, na máquina a ser desenvolvida, uma combinação de fluido
Todo o projeto da unidade resfriadora de líquido deve ser desenvolvido afim de minimizar
a ODP e o GWP, dessa forma, as escolhas de projeto devem assegurar que, durante a operação do
equipamento, não ocorrerá (ou minimizará) o vazamento desse tipo de fluido. O fluido empregado
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no projeto não deve ser do tipo CFCs e HCFCs, o que permite uma minimização dos impactos
A facilidade manutenção e operação são critérios para a escolha do tipo de chiller utilizado.
Controle - PMOC, de acordo com a Lei nº 13.589, de 4 de janeiro de 2018. Sendo assim, têm-se
uma maximização da segurança, saúde, bem estar e conforto dos ocupantes do ambiente onde a
URL será instalada. Pode-se acrescentar ainda, a maior eficiência, vida útil e minimização de falhas
contratempos e desconfortos.
As escolhas sobre os componentes do chiller devem ser analisadas afim de baratear o custo
final do projeto; acredita-se que o custa de instalação e manutenção será repassada aos usuários
dos edifícios onde a máquina será instalada, dessa forma, deseja-se diminuir o custo para os
usuários. Apesar disso, as escolhas devem levar em conta a minimização dos impactos ambientais
Para ciclos de compressão à vapor, existem dois tipos de Chiller que são amplamente
a ar são indicados para aplicações industriais que permitem um ambiente ventilado. Ademais, esse
uma rede de água para refrigeração. Em contrapartida, o Chiller a água possui menor restrição
quanto a localização, uma vez que esse não dispersa calor ao ambiente, porém, para este caso, é
necessário a utilização de uma rede hídrica de drycooler (serpentina resfriada a ar) ou de uma torre
de resfriamento.
Um dos parâmetros que deve ser escolhido é o fluido refrigerante utilizado do no ciclo de
compressão a vapor. Nesse sentido, a escolha de um fluido refrigerante é baseada em três pilares
principais: segurança, impacto ambiental e desempenho. Para se ter uma referência, esses fatores
Quanto aos impactos ambientais causados pelo fluido, deve-se levar em conta dois
ozônio, pode-se analisar o índice ODP (Ozone Depletion Potential). Esse índice traduz o potencial
de depledação de uma substância em relação ao refrigerante CFC11. Por outro lado, para avaliar a
Warming Potential). Tal índice indica o impacto de uma substância como gás de efeito estufa
Diante do exposto, outro fator relevante são os critérios de segurança que devem ser
atendidos ao se escolher um fluido. Esses critérios são baseados em dois princípios: toxidade e
flamabilidade. Ambos são classificados em conjuntos a partir de uma letra (A, ou B) seguida de um
número. A letra A, indica que o fluido refrigerante tem baixa toxidade, enquanto a letra B indica o
forma, tal critério é avaliado a partir do COP (Coefficient of Perfomance). A tabela 1.1 indica possíveis
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refrigerantes a serem adotados no projeto, segundo suas características relativas aos índices
apresentados.
Tabela 1.1: Características gerais dos fluidos refrigerantes quanto a sua eficiência, nível de
Refrigerante Ambiental
R600 0 0 4,68 A3
R13 10 - 4,1 A1
R718 0 0,2 - A1
Para a dada aplicação, as propriedades físicas e químicas dos fluidos são cruciais para
determinar o refrigerante mais adequado para o sistema, como por exemplo a pressão de
vaporização. É desejável que tenhamos um fluido refrigerante que tenha alta pressão de
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Dessa maneira, podemos elencar as propriedades físicas e químicas variáveis nos fluidos e
eficiências volumétricas;
• Calor latente de vaporização: alto calor latente de vaporização implica em menor vazão de
• Viscosidade: um fluido com baixa viscosidade, tanto na fase líquida quanto na fase vapor,
demanda menos energia para o transporte já que o mesmo apresenta baixas perdas de
carga;
• Fácil detecção: é necessário que se tenha um fluido de fácil detecção para em casos de
• Estável e inerte: fluidos que apresentam estabilidade química não sofrem alterações em sua
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Tabela 1.2: Propriedades físico-químicas de diversos tipos de fluidos refrigerantes (ASHRAE STD
34, 2019).
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Como requisito mínimo para a seleção do fluido refrigerante, foram considerados os fluidos
superior a B2. Assim, foram atribuídas notas de 0 a 1 em relação as propriedades físicas de acordo
com sua significância e em relação aos seus próprios valores (onde ora a nota mais elevada está
associada a maiores valores, outrora aos menores valores, de acordo com sua influência) e pesos
foram atribuídos a essas propriedades de acordo com sua relevância. Levando em consideração o
GWP, por exemplo, sabemos que um elevado valor possui um significado negativo. Assim, dentro
dos fluidos apresentados, aquele que apresenta maior GWP receberá uma nota igual a zero e
aquele que apresentar o menor valor receberá nota 1, portanto aos demais são dadas potuações
COP,ODP e GWP por decisão do grupo, receberam peso 2. A razão de compressão R e a potência
de compressão Wcp receberam peso equivalente a 1,5, e por fim a vazão mássica m, que recebeu
peso equivalente a 1.
É perceptível que 4 das opções tiveram desempenho bem melhores que os outros fluidos
refrigerantes dentro dos critérios de avaliação estabelecidos, sendo eles o R123, R134a, R600 e o
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possível encontrar 3 tipos destes, sendo eles os compressores tipo parafuso, centrífugos e
alternativos.
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O compressor do tipo parafuso (Figura 1.2) é um equipamento acionado por motor elétrico
ou a diesel, que move um par de parafusos que giram um contra o outro, desta forma o ar é
qual pode ser visualizado na Figura 1.3, é um equipamento pneumático muito utilizado em vários
Já o compressor alternativo, como o da figura 1.4, é uma máquina que faz uso de um
mecanismo interno para comprimir um gás por meio de deslocamento positivo. Essas máquinas
enviando-o para fora em um tanque ou uma linha de abastecimento. Este ciclo é repetido
alternativos geralmente funcionam eletricamente ou com uso de motor e estão disponíveis no setor
industrial em uma variedade de tamanhos e modelos para uso em uma ampla variedade de
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Uma alternativa muito utilizada para máquinas atuais são os compressores espirais, ou scroll,
espirais são máquinas de fluxo de deslocamento positivo, cujo princípio de compressão se baseia
refrigeração encontra-se entre 3 kW e 50 kW. É possível visualizar sua geometria pela figura 1.5.
trabalhando até 400 TR. Já os chillers de condensação a água podem funcionar com compressor
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Um outro dispositivo que deve ser avaliado nos ciclos de compressão a vapor é o
alimentação, o qual pode ser do tipo seco (ou expansão direta) e do tipo inundado. Outro tipo
calor ao longo dos tubos. Esse tipo de evaporador é principalmente utilizado em instalações mais
simples. Outrossim, uma desvantagem de seu uso é a dificuldade em se manter a superfície dos
Os evaporadores inundados possuem uma válvula de expansão do tipo boia que recebe o
líquido refrigerante. À medida que esse escoa através da serpentina, esse recebe calor do
evaporador e forma uma mistura de liquido mais vapor, sendo posteriormente conduzido a um
enquanto o líquido retorna ao evaporador em um processo cíclico, até ser transformado em vapor
Por outro viés, nos evaporadores para resfriamento de ar, o fluido refrigerante ao vaporizar-
se no interior dos tubos, troca calor diretamente com o ar externo ao trocador de calor. Esses
evaporadores podem ainda ser classificados como de convecção forçada ou natural. Ainda nessa
transferência de calor do liquido externo aos tubos para o fluido refrigerante que escoa nesses.
Esses tipos de evaporadores podem ser dos tipos: carcaça e tubo, carcaça e serpentina, cascata ou
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baudelot e de placa. Por último, o evaporador por contato é um tipo específico de evaporador de
placa.
vaporização. Estes também regulam a vazão de fluido refrigerante que chega ao evaporador,
satisfazendo então a carga térmica necessária. Dessa forma, são mostrados os principais tipos de
de refrigeração de expansão direta. Resumidamente, elas regulam o fluxo de refrigerante que chega
Comparadas com as válvulas de expansão termostática elas tem como vantagem a precisão no
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pressão variável e, também são capazes de operar com menores pressões de condensação, além
tipos de válvulas de Boia para sistemas de refrigeração: as de alta pressão (Figura 1.7) e as de baixa
pressão (Figura 1.8). As de alta pressão controlam de forma indireta a vazão de refrigerante que
vai ao evaporador, mantendo constante o nível de líquido em uma câmara de alta pressão. Já a de
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dispositivos que mais se adequaram ao projeto. Dessa forma, escolheu-se o Chiller de condensação
a ar uma vez que esse possui maior facilidade instalação e é mais compacto, uma vez que não
necessita de uma rede de água para arrefecimento. Nesse sentido, o uso do compressor alternativo
é a melhor opção, pois esse possui uma ampla variedade de modelos disponíveis no mercado,
podendo ser adaptado facilmente as condições impostas no projeto. Vele ressaltar ainda que esse
qual apresenta maior eficiência que o compressor rotativo de parafuso. Ademais, outra vantagem
projeto o evaporador a seco ou de expansão direta. Tal escolha foi feita considerando que estes
são mais simples de serem projetados e necessitam de um baixo custo inicial. Outrossim, os
de arrefecimento, além de apresentarem maior facilidade de o frio devido à suas linhas de circulação
A válvula de expansão escolhida foi a válvula eletrônica devido ao controle mais preciso e
vantagem de operar com menores pressões de condensação. Estas válvulas serão responsáveis por
regular o fluxo de refrigerante que chega ao evaporador de forma a manter um certo grau de
Além disso, para a escolha do fluido refrigerante, tem-se, como requisito mínimo, fluidos
superior a B2. Assim, somados aos critérios pré-estabelecidos e explicados anteriormente na seção
1.4.2.1., priorizando a segurança desses fluidos e por meio dos dados disponíveis na tabela 1.3,
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adota-se, como fluido refrigerante para o projeto, o fluido R134a dado os parâmetros apresentados
anteriormente. Ademais, tal refrigerante consegue proporcionar uma boa relação entre impacto
refrigeração chiller.
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Uma vez escolhido o fluido R134a como fluido primário, o dimensionamento do ciclo de
refrigeração foi feito por meio de uma rotina no software EES, a qual utiliza a formulação teórica
apresentada em aula e na literatura. Desse modo, as variáveis do ciclo de refrigeração tais como
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A finalidade do refrigerador dimensionado nesse projeto é para climatizar uma câmara fria
a TBS 0 ºC. Para o cálculo da carga térmica, considerou-se uma localização a nível do mar, com UR
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cada uma das temperaturas. Definiu-se que, quando o evaporador atingisse -15 ºC, o ambiente da
câmara atingia sua menor temperatura (0 ºC). Assim, os resultados para volume específico e
Sendo assim, computa-se, a seguir, a carga térmica total igual à soma de todas essas parcelas
de carga.
O cálculo para transmissão de calor através das superfícies é dado pela equação 2.1.
Q = U × S × ΔT (2.1)
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as paredes e 0,95 W/m² ºC para piso/teto; conclui-se que o calor devido a transmissão é de 8.000
W.
ar exterior que deverá ser arrefecido até a temperatura que se encontra dentro da câmara. Utiliza-
se a equação 2.2 para este cálculo, em que m é a vazão mássica de ar exterior que entra na câmara,
Q = m × Δh (2.2)
Adotando m como 0,04 kg/s, calcula-se uma carga térmica de renovação igual a 5.500 W.
Esta carga térmica corresponde ao calor que a câmara ganha através da abertura de portas.
penetra no interior da câmara, representando uma carga térmica adicional. A equação 2.3 é usada
para o cálculo da carga térmica devido à abertura de portas, em que os parâmetros são os
seguintes: A é dada pela equação 2.3.1; ∆T é a diferença de temperatura entre as duas faces da
porta, em C; Tab é o tempo de abertura da porta expresso em min/hora; v_int é o volume específico
Q = 8 + (0,067×ΔT)×(Tab/v_int) × L × H × A (2.3)
Substituindo os valores nas equações, calcula-se uma carga térmica devido a abertura de porta
igual a 460 W.
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10 W/m². Considera-se ainda que as lâmpadas trabalham 3 horas por dia. Assim, sendo a área da
A carga térmica devido às pessoas é dada pela equação 2.4, em que n o número de pessoas,
Q = n × q × (t/24) (2.4)
Então, considerando que 2 pessoas permaneçam no local por cerca de 3 h, que o calor
dissipado por uma pessoa seja de 390 W; a carga térmica respectiva a essa seção será de 100 W.
O calor para resfriar o produto é dado pela equação (2.5), em que os parâmetros são os
seguintes: m é a massa de produto introduzido por dia, em kg; Cp é o calor específico acima da
Assim, considerando o produto entre a 20 ºC e que a massa de produto seja 20.000 Kg por
O calor de respiração dos frutos está relacionado com a quantidade de fruta presente na câmara
respiração do kiwi é de 8,3 W/Kg. A carga térmica devido a respiração do produto é de 240 W.
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De acordo com o fluido adotado R134a e a capacidade térmica, foi possível escolher uma
unidade condensadora que atendesse as demandas e diretrizes do projeto. Sabendo que foi
marca Bitzer, linha Ecoline, modelo LH135E/4JE-22Y-20D, por ser uma das únicas unidades capaz
Além disso, são atendidas as condições padrões de fornecimento de energia, ou seja, fonte
• COP: 2,32;
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Pela capacidade de refrigeração necessária pelo sistema (17,58 kW) e pelas temperaturas
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Foi escolhida a menor válvula capaz de atender os requerimentos do projeto, como todas
capacidade de refrigeração para o fluido R134a maior ou igual que a necessitada (17,58 kW). Dessa
forma, o resultado da seleção foi a válvula de modelo DPF(TS1)3.0C-01 e número de produto DPF-
Parâmetros elétricos
ambientes entre -30ºC/+60ºC, o que respeita as condições do projeto. Além disso, a válvula é
compacta, pequena, baixo volume, leve e é aplicável para sistemas sem óleo. Sua visualização é
A seleção do evaporador foi efetuada com o auxílio do programa de seleção oferecido pela
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SWEP. Após determinado o modelo a ser utilizado, utilizamos os dados do projeto como parâmetros
de entrada no programa para que esse indicasse o equipamento que atendesse a necessidade do
projeto. O programa conta com uma área de seleção, onde se entra com os parâmetros escolhidos:
O evaporador escolhido foi o de placas em aço inoxidável brasadas em cobre para que os efeitos
de vazamento fossem minimizados. A seleção utilizada foi por parâmetros de projeto, onde foram
e queda de pressão. Abaixo podem ser vistos os parâmetros utilizados para a determinação do
Figura 2.6: Critérios utilizados para a seleção do evaporador no programa da SWEP (Swep
Os critérios de seleção foram escolhidos com base no modelo que fosse capaz de suprir a
indicando um equipamento muito simples ou robusto para a aplicação. Valores de perda de carga
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Durante a seleção, o modelo compatível com ambas aplicações foi o B28, porém com um número
da fabricante SWEP.
que ocupasse uma área razoavelmente compacta em uma montagem. A figura 2.8 ilustra uma
possível configuração em que o evaporador por ser o maior componente encontra-se acima da
unidade condensadora de modo fossem necessárias poucas dobras nas tubulações e assim
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evitando perdas de cargas mais elevadas. As áreas necessárias, portanto, seriam algo próximo do
dobro das áreas ocupadas pelo evaporador considerando que o compartimento abaixo
refrigerante necessária pela equação 2.6, em que Q_ev = 17,58 kW, h_1 = 245,6 kJ/kg e h_4 =
93,58 kJ/kg.
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Portanto, a vazão volumétrica é dada pela equação 2.7, em que ν = 0,1235 m³/kg.
Além da vazão de fluido refrigerante, é importante calcular também a vazão de água, a qual
será refrigerada no processo. Dessa forma, calcula-se a vazão de água necessária por meio da
equação 2.8, em que C_p_água = 4,18 kJ/kg.K e o ΔT = 15ºC é estimada como a média de
Então, sua vazão volumétrica é dada pela equação 2.9, em que ν = 1 m^3/s.
aproximadamente 2,89 m³/s. A uma densidade de 1,225 kg/m³, obtemos 3,54 kg/s para a vazão
mássica.
Para se projetar uma boa instalação de tubulação, é desejável ter máxima capacidade,
mínimo custo, retorno apropriado de óleo ao compressor, mínimo consumo de energia, carga
mínima de gás, baixo nível de ruído, controle apropriado do líquido refrigerante e perfeita
Entretanto, não é possível atender todas essas especificidades. Dessa forma, as tubulações
do presente projeto foram projetadas com base em seu rendimento, além da facilidade de uso e
manutenção, já que se trata de um chiller de escala menor e, com isso, apresenta limitações em
sua geometria.
COMCADI (Comprimento, Capacidade e Diâmetro) elaborado por Gerner (2012), que utilizou como
método de cálculo a equação de Colingbrook. Foi utilizado como base para o dimensionamento a
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Tabela 2.4: Diâmetros dos tubos baseados na temperatura de sucção saturada (ASHRAE, 2018).
Deve-se atentar também às velocidades recomendadas pela ASHRAE (2018), para que não aconteça
outras linhas. No entanto quanto à perda de carga na linha é necessário manter um valor razoável
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A perda de carga na linha de líquido não causa aumento no consumo de energia e perda
de capacidade, devido ao atrito na linha de líquido ser desprezível. Por isso, a única real restrição
à perda de pressão é a quantidade de subresfriamento na linha de líquido. Será feito o cálculo com
Escolheu-se então uma tubulação de cobre – tipo L com Φ = 18 mm. Sendo resultado de
um dimensionamento para uma perda de carga de ΔP = 538 Pa/m e uma perda de temperatura
A linha mais crítica no sistema de tubulação é a linha de sucção, que conduz o refrigerante
vapor do evaporador ao compressor. A velocidade do gás nesta linha precisa ser suficientemente
alta para arrastar o óleo ao compressor, tanto na parte horizontal quanto nos tubos de subidas
Dessa maneira, de acordo tabela 2.6 foi possível dimensionar a linha de sucção, a partir da
uma perda de carga de ΔP = 318 Pa/m e uma perda de temperatura de Δt = 0,04 K/m. Seu
comprimento estimado é de L_succção = 1,52 m. Deve-se checar também se com esse diâmetro a
velocidade está no intervalo sugerido pela ASHRAE, que é entre 4,5 a 20 m/s. Como a vazão é de
V_ref = 0,01428 m^3/s, tem-se uma velocidade de v = 10,3 m/s, o que evidencia que não ocorrerá
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saturada (-10ºC), pela tabela 2.6, foi possível dimensionar a linha de descarga, sendo esta constituída
por um tubo de cobre – tipo L com Φ = 35 mm. Assume-se então uma perda de carga de ΔP =
538 Pa/m e uma perda de temperatura de Δt = 0,02 K/m. Seu comprimento estimado é de
L_descarga = 0,505 m
Deve-se checar também se com esse diâmetro a velocidade está no intervalo sugerido pela
ASHRAE, que é entre 10 a 18 m/s. Como a vazão é de V_ref = 0,01428 m^3/s, tem-se uma
velocidade de v = 14,84 m/s, o que evidencia que não ocorrerá problemas como o retorno do
lubrificante.
Após a escolha dos tipos e diâmetros dos tubos das linhas do chiller, deve-se atentar se a
queda de temperatura realmente é menor que o recomendado pela ASHRAE para não influenciar
no sistema, sendo ela Δt = 1 K. Dessa forma, além das perdas contínuas representadas nas linhas,
devem ser contabilizadas as perdas de carga localizadas. Pela tabela 2.6, disponível no ASHRAE
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Com isso, os comprimentos estimados foram recalculados, já que na linha de líquido existem
2 joelhos “street” de 45º e um joelho "long-radius" de 90º, na linha de sucção existem 2 joelhos
“long-radius” de 90º e na linha de descarga existem dois joelhos “long-radius” de 90º. Seus novos
Para o cáculo da perda de carga multiplica-se o comprimento efetivo pela perda de carga
A perda de carga total do sistema foi de ΔP =3,605 kPa. Como as perdas de temperatura
Para o suporte do chiller optou-se por utilizar uma base principal como suporte para o
peso do equipamento, como mostra a figura 14. Baseando-se no peso dos componentes
selecionou-se o material para o suporte como sendo o aço carbono SAE 1045, com 3/16 de
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espessura. O suporte possui 5 bases de sustentação que também são feitas de aço carbono SAE
O suporte conta também com uma base para proteção e sustentação dos equipamentos;
para isso o material selecionado também é o aço SAE 1035, com dimensões 1,790x1,200x1,500 m,
como mostra a figura 2.9. A base e o suporte serão unidos por um processo de soldagem, e o
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Por fim, a estrutura será submetida a uma pintura eletrostática, para uma maior
durabilidade. Estima-se que a massa final da estrutura de sustentação é de, aproximadamente, 200
transporte e transferência de calor, para garantir que a maior parte do fluido resfriado esteja
energia térmica são reduzidas, evitando picos de ou intensificação do consumo de energia elétrica
Outro fator importante de se realizar o isolamento térmico do chiller é devido aos diferentes
estados da matéria dos fluidos de refrigeração com que o chiller trabalha. Com fluidos no estado
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líquido, vapor e gás, reduzir a trocar de calor latente mantêm os elementos seguros dentro do
chiller.
Durante a seleção de isolantes térmicos, é necessário que sejam atendidos alguns critérios
que possam promover grande eficiência durante toda sua vida útil desde o processo de fabricação
e esteja de acordo com diretrizes aceitáveis da sustentabilidade. Existem dois grandes aspectos de
Quanto a primeira propriedade é desejável que essa esteja abaixo de 0,06 W/m.ºC, o que implica
em uma menor espessura de isolamento e economia de material e eleva a eficiência nos processos.
Quanta a segunda, alta resistência (maior que 1300) garante comportamento estável da
e bactérias e evita o risco de corrosão. Dentro das opções de isolamentos temos as espumas
aliada a eficiência, temos a instalação correta do isolante na tubulação, nas juntas e válvulas. Deve-
Por fim, com os valores dos diâmetros das tubulações de cada trecho, foi utilizado o
programa Armwin para determinação das espessuras dos isolantes para cada trecho. Os cálculos
foram feitos com base nos materiais fornecidos pela Armacell e fabricados em espuma elastomérica
da linha AF/Armaflex BR. Esse isolamento possui condutividade térmica equivalente a 0,033 w/m.k
e uma resistência a difusão de vapor igual a 10.000. O setpoints selecionados foram com base nas
situações mais extremas do projeto, de forma a atender ambas situações de funcionamento, onde
a temperatura ambiente mais alta é considerada como 30°C e as temperaturas mais extremas de
cada linha. O comprimento estima leva em conta a manipulação e recorte das espumas para
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Tabela 2.9: Espessura do isolamento para cada linha (Próprios autores, 2021).
Para estimar o consumo de energia, recorre-se aos dados de fabricação dos componentes
selecionados. Com isso, percebe-se que a única unidade que influencia significativamente no
superaquecimento de 5°.
Assim, o consumo de energia pode ser calculado pela equação 2.10, em que P é a potência
consumo de 6120 kWh por mês, para um uso interrupto, e cerca de 2.500 kWh, caso use somente
em horário comercial.
E=P×t (2.10)
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Tendo em vista que a maior parte da energia consumida advém da unidade condensadora
como um dos princípios a redução dos gastos de energia. Dessa forma, deve-se projetar um sistema
(LH135E/4JE-22Y-20D da Bitzer). Conforme mostra a tabela, tal unidade pode ser facilmente
instalada em uma rede elétrica padrão brasileira. Vale ressaltar que essa unidade condensadora
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fornecimento de corrente da rede trifásica (L1, L2, L3, N) juntamente com o aterramento geral do
circuito PE. Um dos principais componentes de controle do circuito é o componente central indicado
por SE-B*. Esse dispositivo trata-se de um inversor, o qual é responsável por transformar a corrente
trifásica advinda da rede em corrente contínua. Esse procedimento é necessário uma vez que os
dispositivos de controle (sensores, controladores, timer’s, etc) são extremamente sensíveis a picos
de energia e por isso são prioritariamente alimentados com corrente contínua. A maior parte
controladora do circuito é feita pela malha direita inferior desse, onde estão dispostos diversos
dispositivos de controle. Vale ressaltar, que tais dispositivos, apesar de trabalharem com corrente
contínua de baixa intensidade, são aterrados, o que pode ser visualizado no ponto sinalizado por
PE, abaixo do transformador F17 e acima do inversor SE-B*. Outro ponto que merece destaque é
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que o compressor M1 é alimentado por corrente alternada, entretanto, seu controle é feito por
sensores de temperatura R1..6 alimentados por corrente contínua, por meio das conexões 1 e 2
à rede trifásica, entretanto não possuem um sistema de controle, apenas releres acopladores K12
responsáveis pelo seu acionamento. Uma descrição mais detalhada do circuito pode ser vista abaixo
(Figura 3.2), e a legenda da mesma se encontra no Anexo 5.4.1 com as indicações de todos os
componentes da mesma.
unidade evaporadora deve ser de -15ºC ou 5ºC, a depender da temperatura objetivada. O controle
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das condições de operação será feito objetivando cumprir essa tarefa sem danificar os
Como descrito na seção 2.2, a carga térmica após a climatização inicial do ambiente é
composta primariamente por uma perda constante através das paredes e pelas perdas esporádicas
decorrentes da renovação de ar. Essas cargas não ocorrem de uma vez, e, portanto, deve ser
controlado a potência do sistema de refrigeração será ativado com base na temperatura, buscando
minimizar a energia utilizada para o mesmo fim sem deixar a temperatura subir demais.
A taxa de transferência de calor entre o refrigerante no evaporador e a água não deve ser
pequena ou grande demais. Uma taxa de transferência excessiva pode implicar na temperatura do
fluido refrigerante na saída do evaporador ficar fora dos valores esperados, podendo levar a
As variáveis importantes para que a transferência de calor seja adequada são as taxas de
de água muito quente ou um volume muito grande podem aquecer o refrigerante demais e não
serem resfriadas o suficiente. Uma temperatura muito fria ou volume muito pequeno podem
impedir que calor suficiente seja transferido do refrigerante para vaporiza-lo. Para impedir que esses
cenários ocorram, o fluxo de refrigerante deve ser controlado, e isso é feito por meio da regulação
O compressor deve bombear mais fluido quando for necessário transferir mais calor, e
menos fluido quando for necessário transferir menos. Isso deve ocorrer dentro dos limites
operacionais das outras partes do sistema. A condensadora deve ser capaz de condensar o volume
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aos ventiladores, e isso pode ser utilizado para diminuir a taxa quando não houver demanda o
suficiente. Ademais, o motor e o compressor não devem aquecer além da faixa operacional, e o
As pressões nos componentes e nas linhas não podem ultrapassar os valores seguros, e as
esperadas. Portanto, as pressões nas linhas devem ser medidas para garantir o funcionamento na
O bom funcionamento do compressor depende do seu nível de óleo, que deve ser
adequado. Apesar da correção do nível de óleo não ser controlada automaticamente, seu valor
deve ser monitorado para que seja realizada a troca de óleo assim que necessário.
Propriedade Condição
Temperatura do ambiente climatizado Mantida a 5ºC ou -15ºC
Pressão nas linhas Inferior a máxima e nos valores esperados pelos
aparelhos (ver seção 3.2.2.1)
Fluxo de refrigerante Apenas o necessário para atender a carga
imposta
Temperatura das máquinas e seus óleos Abaixo do máximo
Ventiladores da condensadora Girando apenas o suficiente para condensar todo
o fluxo
Potência consumida Inferior a máxima projetada
Nível de óleo das máquinas Acima do mínimo permitido
3.2.2.1 EQUIPAMENTO
funcionamento dos mesmos e evitar danos materiais e garanta sua durabilidade. Alguns limites
tabela 3.3 traz os valores a serem respeitados para cada uma das propriedades termo-físicas.
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Temperatura
Compressor Não definido
Válvula de expansão -30 °C 60°C
Eletricidade
Unidade condensadora 380 V +/- 10% 420 V +/- 10%
Unidade condensadora 36 A 37,2 A
Ventilador Não definido 2,0 A
Compressor 380 V +/- 10% 420 V +/- 10%
Válvula de expansão Não definido 12 V +/- 10%
3.2.2.2. OPERADOR
Quanto à segurança dos operadores deve-se ressaltar o cuidado para não tocar o chiller
refrigerante, uma vez que a temperatura na descarga do compressor é elevada e traz riscos de
queimadura. Outra precaução referente a recarga do R134a, uma vez que é um refrigerante com
certa toxicidade deve-se evitar a inalação, contato com olhos e pele e ingestão e procura imediata
que o operador esteja corretamente trajado e com EPI’s adequados. Durante todo o tempo de
permanência na sala do chiller, deve-se usar protetores auriculares afim de reduzir a poluição sonora
emitida pelo equipamento, já que a exposição prolongada do sistema auditivo aos sons gerados
durante o funcionamento do chiller podem causar danos permanentes a audição. Nas operações
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de reparos, como o sistema é composto por partes pressurizadas, deve-se utilizar óculos de
proteção afim de evitar quaisquer danos que possam ser causados por uma dilatação súbita do
sistema. O sistema possui válvulas de sobre pressão que aliviam a pressão do sistema quando essas
algumas condições de risco físico aqueles que necessitarem operar o equipamento. Quando
configurar para funcionar no segundo ponto de aplicação cujo a temperatura de operação é 5ºC,
aplicação, o contato direto com algumas partes da evaporadora, que apesar de isolada, apresenta
60ºC próximos ao compressor, portanto devem ser tomados cuidados a fim de se evitar
queimaduras.
O sistema da evaporadora possui lâminas girantes que podem oferecer risco de injúria à
aqueles que a operam. Por fim, o sistema possui alguns componentes eletro-eletrônicos,
normalmente alimentados por redes de alta tensão. Deve-se periodicamente verificar os cabos e o
sistema de alimentação das máquinas para que seja minimizado o risco de choque elétrico. A rede
deve ser aterrada e preparada para desarme ou desvio no caso de correntes de fuga.
O sistema pode ser dividido em duas partes: uma de controle do equipamento do chiller e
outra do controle da linha frigorígena. Quanto ao primeiro, o equipamento é composto por diversos
sensores, sendo eles de temperatura, pressão, voltagem, amperagem e propriedades do fluído. Com
mais de uma faixa de operação, o sistema deve possuir um sistema de controle que rastreei e
monitore as temperaturas de entrada e saída do chiller, assim como o trabalho exercido pelo
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estabelecidas para a linha frigorígena, algumas condições devem ser respeitadas para o correto
energética, já que o objetivo a ser alcançado é a redução do trabalho para a geração de frio. Uma
como válvulas, sensores e atuadores eletrônicos, para garantir a eficácia do projeto e o menor
consumo de energia.
no compressor;
- Utilizar uma válvula KVR na saída do condensador, sendo que essa válvula e o
condensador estarão em paralelo com uma válvula NRD. Com isso, consegue-se
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especificada de refrigeração;
- Utilizar uma válvula termostática eletrônica, capaz de, a partir da leitura indicada
diferentes, um para as variáveis termodinâmicas e outro para variáveis elétricas. Estes controladores
mandar para um mostrador digital ou até mesmo uma central multimídia capaz de revelar estes
valores ao usuário.
Controle e Automação, como o BMS, Jhonson Controls, entre outros, e com eles é possível ter um
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controle total de todos os elementos que compõem esse sistema, fornecendo dados que são
utilizados para uma otimização do processo. Com os dados de temperatura e pressão, são enviados
comandos aos controladores para aumentar ou diminuir a vazão, assim como ligar ou desligar
algum componente. Esse sistema também auxilia nas possíveis manutenções que possa haver, já
que, o mesmo indica componentes que podem estar com falha, ou caso tenha perca de sinal de
5°C e -15°C, um controlador foi colocado para que haja a troca dessa configuração (de um para o
outro). Portanto, através do comando que pode ser feito pele central controladora, pode ser
realizado a troca da temperatura de evaporação. A Figura 3.4 apresenta um diagrama onde estão
responsáveis pela leitura e gravação das variáveis de trabalho (Próprios autores, 2021).
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elétrica, onde essa atravessa o circuito de sensores elétricos até alimentar o motor elétrico que
gasoso ao passo que sua pressão é medida. O gás é então pressurizado, passa pelo filtro de óleo
(não representado na figura) e então sua pressão e temperatura são tomadas pela central. O gás
esse muda para o estado líquido. Após essa etapa, a pressão é medida pelo pressostato P3. O
líquido subresfriado em alta pressão passa pela válvula de expansão passando a ser líquido resfriado
em baixa pressão, e sua pressão é novamente obtida por P4 e aqui tomamos também a sua
temperatura utilizando o termostato T1. Após passar pela evaporadora, o líquido muda de fase e
se torna gás em baixa pressão e a pressão é tomada novamente antes que esse adentre ao
compressor pelo pressostato P1. Durante esse último processo a temperatura da água gelada antes
e depois de trocar calo com o fluído refrigerante é medida pelos termostatos T3 e T4.
Há diversas aplicações para um chiller, e todos elas podem ser automatizadas visando uma
desse sistema é a saída da água gelada do chiller para o sistema, e haver o retorno dessa água
(após a troca de temperatura) para o chiller. Porém pode-se configurar um setpoint de temperatura
do sistema para que não seja necessário a água gelada que sai do chiller, por algum tempo. Assim,
a válvula by-pass entra em funcionamento, fazendo com que a água gelada que sai do chiller volte
diretamente para o mesmo, sem que passe pelo sistema. Portanto, tem-se uma temperatura de
retorno da água próxima a temperatura de saída, fazendo com que se tenha uma redução do
consumo energético, já que a temperatura da água de retorno será relativamente menor do que
antes.
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Figura 3.5: Esquema para economia de energia (Elaborada pelo autor, 2021).
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ALMEIDA, Daniel Mendes de. Câmara frigorifica com atmosfera controlada para conservação de
produtos frutícolas refrigerados. Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. 2015. Disponível em:
https://bit.ly/3ENdFm1. Acesso em: 25 de agosto de 2021
ALMEIDA, Igor Marcel Gomes. Perfomance comparativa entre R290/R600a e R134a para drop-
in em refrigerador doméstico. Dissertação de mestrado em engenharia mecânica -
de setembro de 2021.
AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE. ANSI/ASHRAE Standard 15: Safety Standard for
Refrigeration Systems. 2019.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14665: Sistema de refrigeração com gás
R134a - Requisitos. Rio de Janeiro, 2001.
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14666: Sistema de refrigeração com gás
R134a - Determinação de resíduo interno - Método de ensaio. Rio de Janeiro, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14667: Sistema de refrigeração com gás
R134a – Determinação de umidade interna - Método de ensaio. Rio de Janeiro, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14668: Sistema de refrigeração com gás
R143a - Determinação de reatividade química. Rio de Janeiro, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14669: Sistema de refrigeração com gás
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15976: Redução das emissões de fluidos
frigoríficos halogenados em equipamentos e instalações estacionárias de refrigeração e ar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7541: Tubo de cobre sem costura para
refrigeração e ar-condicionado - Requisitos. Rio de Janeiro, 2004.
25 de agosto de 2021.
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CHAGAS, Marcos Wilson Pereira das. Sistemas de energia e climatização: aplicações práticas em
CREDER, Hélio. Instalações de ar condicionado. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora,
2004.
FIAMETTI, Rafael Augusto. Estudo de caso: eficiência energética em sistemas de climatização por
água gelada. Monografia Especialização em Eficiência Energética – Universidade Tecnológica
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5 ANEXOS
5.1 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)
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Os cálculos foram feitos utilizando a equação 2.6 aplicada nos ciclos de refrigeração para
5ºC e -15ºC.
A vazão de água é estimada pela equação 2.8. ΔT é 15ºC para o ciclo de -15ºC e 5ºC para
o ciclo de 5ºC.
Então, sua vazão volumétrica é dada pela equação 2.9, em que ν = 1 m^3/s para ambas as
temperaturas.
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" A temperatura de evaporação utilizada deve ser referida como T_ev, e a alternativa como T_ev2
"
g = 9,81 "gravidade"
x[1] = 1
V[1] = volume('R134a';T=T[1];P=P[1])
h[1] = enthalpy('R134a';T=T[1];P=P[1])
s[1] = entropy('R134a';T=T[1];P=P[1])
gamma[1] = rho[1]*g
mi[1] = viscosity('R134a';T=T[1];P=P[1])
rho[1] = density('R134a';T=T[1];P=p[1])
nu[1] = mi[1]/rho[1]
P[2] = P[3]
h[2] = h[1]+w_dot_comp/m_dot
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s2_s = s[1]
h2_s = enthalpy('R134a';P=P[2];s=s2_s)
eta_comp = (h2_s-h[1])/(h[2]-h[1])
T[2] = temperature('R134a';h=h[2];P=P[2])
V[2] = volume('R134a';h=h[2];P=P[2])
s[2] = entropy('R134a';h=h[2];P=P[2])
rho[2] = density('R134a';T=T[2];h=h[2])
gamma[2] = rho[2]*g
mi[2] = viscosity('R134a';T=T[2];P=P[2])
nu[2] = mi[2]/rho[2]
x[3] = 0
T[3] = T_cd
P[3] = pressure('R134a';T=T[3];x=x[3])
h[3] = enthalpy('R134a';T=T[3];x=x[3])
s[3] = entropy('R134a';T=T[3];x=x[3])
V[3] = volume('R134a';T=T[3];x=x[3])
P[4] = P[1]
h[4] = h[3]
s[4] = entropy('R134a';h=h[4];P=P[4])
T[4] = temperature('R134a';h=h[4];P=P[4])
V[4] = volume('R134a';h=h[4];P=P[4])
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R_comp = P[3]/P[1]
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• Marca: Bitzer
• Tipo de unidade: LH135E/4JE-22Y-20D
• Capacidade de refrigeração:19,22 kW
• Potência absorvida: 8,27 kW
• Pressão de entrada: 164 kPa
• Pressão de saída: 770,6 kPa
• Vazão mássica: 0,1186 kg/s
• Volume deslocado: 0,0146 m3/h
• Peso: 343 kg
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• K1: Contator 1
• K2: Contator 2
• M1: Compressor
• M3: Ventilador 1
• M4: Ventilador 2
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Fabricante: SWEP
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I) Linha de Líquido
de 1,35 m.
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mm e comprimento de 4,9 m.
comprimento de 1,52 m;
comprimento de 0,5 m;
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Tabela 5.2: Orçamento preliminar, desprezando impostos e considerando as cotações das moedas
do dia 18/10.
Periodicidade
Serviço
MensaI Trimestral Semestral Anual
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Análise de vibração x
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BOMBAS
Periodicidade
Serviço
MensaI Trimestral Semestral Anual
QUADROS ELÉTRICOS
Periodicidade
Serviço
MensaI Trimestral Semestral Anual
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AUTOMAÇÃO
Periodicidade
Serviço
MensaI Trimestral Semestral Anual
DADOS DE OPERAÇÃO
Periodicidade
Serviço
Dias
Diário Semanal Mensal
alternados
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Temperatura do compressor x
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