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D21

D24
D67
+
D69
Prezado(a) professor(a),

Este material pedagógico reúne todas as questões contidas no material de apoio ao professor do
programa Mais Paic sobre os descritores mais críticos do SPAECE na disciplina Matemática, a
saber, D 21, D 24, D 67 e D 69. Estes são considerados críticos pois seus respectivos percentuais de
acerto no SPAECE são muito baixos.

Com este material, você professor toma posse de recursos para dar continuidade ao trabalho
pedagógico realizado em sala de aula com o objetivo de desenvolver nos alunos as respectivas
habilidades inerentes aos mesmos descritores.

Bom trabalho!

Atenciosamente,

Equipe da Célula de Ensino Fundamental II.


Caderno de Questões Comentadas

Matemática – 9º ano - D21

A resolução de uma expressão numérica envolvendo radicais pode ser comparada à simplificação
de uma expressão algébrica de monômios semelhantes, em que consideramos o radical como sendo a
varável x. Essa estratégia de ensino, que envolve expressões numéricas com radicais, pode ser utilizada
pelo professor no início do trabalho para facilitar a assimilação do conteúdo pelo aluno. Como exemplo,
temos:

√5 + 7.√5 = 1.√5 + 7.√5 = (1+7).√5 = 8.√5


x + 7. x = 1.x + 7. x = (1+7).x = 8.x

Neste caso, x assume o valor de √5 temporariamente.

Vejamos as respectivas resoluções apresentadas passo a passo.

01 – Resolva a expressão numérica a seguir:

√5 + 3.√5 =

Qual o resultado dessa expressão?

a) 3.√5.
b) 4.√5.
c) 3.√10.
d) 4.√10.

Resolução:

Passo 1
Considere √5 como sendo x.

Passo 2
Escreva no quadro a expressão com a devida substituição e, em seguida, a expressão correspondente:

 √5 + 3.√5. Substitundo √5 por x, obtemos:

 x + 3. x = 1.x + 3. x = (1+3).x = 4.x

Passo 3

Relembre ao aluno os processos de simplificação de expressões algébricas com monômios semelhantes,


neste caso, a fatoração por evidência, e faça as devidas comparações.

√5 + 3.√5 = 1.√5 + 3.√5 = (1+3).√5 = 4.√5

Alternativa (b) 4.√5.


02 – Observe a expressão numérica a seguir:

5.√2 – 3.√2 + √2 =

A forma simplificada da expressão é

a) 2.√2.
b) 3.√2.
c) 3.√6.
d) 2.√6.

Resolução:

Passo 1
Considere √2 como sendo x.

Passo 2
Escreva no quadro a expressão com a devida substituição e, em seguida, a expressão
correspondente:

 5.√2 - 3.√2 + √2 . Substituindo √2 por x, obtemos:

 5.x - 3.x + x = (5 -3 +1).x = 3.x.

Passo 3

Relembre ao aluno os processos de simplificação de expressões algébricas com monômios


semelhantes, neste caso, a fatoração por evidência, e faça as devidas comparações.

5.√2 - 3.√2 + √2 = (5 -3 +1).√2 = 3.√2.

Alternativa (b) 3.√2.

03 – Resolva a expressão numérica.

(5.√2) . (3.√2) =

Qual o resultado dessa expressão?

a) 15.
b) 15.√2.
c) 30.
d) 30.√2.
Resolução:

Passo 1
Considere √2 como sendo x.

Passo 2
Escreva no quadro a expressão com a devida substituição e, em seguida, a expressão
correspondente:

 (5.√2).(3.√2) . Substituindo √2 por x, obtemos:

 (5.x).(3.x) = (5. 3) . (x. x) = 15. (x)²

Passo 3

Relembre ao aluno os processos de simplificação de expressões algébricas com monômios


semelhantes, neste caso, a aplicação da propriedade asssociativa da multiplicação e a propriedade
de potência dos números reais e faça as devidas comparações.

(5.√2).(3.√2) = (5. 3) . (√2. √2) = 15. (√2)² = 15 . 2 = 30.

Alternativa (c) 30.

04 – Observe a expressão numérica a seguir.

(5.√7) . (√7) =

A forma simplificada da expressão é

a) 5.
b) 5.√7.
c) 35.
d) 35.√7.

Resolução:

Passo 1
Considere √7 como sendo x.

Passo 2
Escreva no quadro a expressão com a devida substituição e, em seguida, a expressão
correspondente:

 (5.√7).(√7) . Substituindo √7 por x, obtemos:

 (5.x).(x) = 5.(x. x) = 5. (x)²


Passo 3

Relembre ao aluno os processos de simplificação de expressões algébricas com monômios


semelhantes, neste caso, a aplicação da propriedade asssociativa da multiplicação e a propriedade
de potência dos números reais, e faça as devidas comparações.

(5.√7).(√7) = (5) . (√7. √7) = 5. (√7)² = 5 . 7 = 35

Alternativa (c) 35.

05 – Observe a soma de raízes abaixo.

√48 + √588 =

O resultado dessa soma é


a) 18.
b) 18.√3.
c) 24.
d) 24.√3.

Resolução:

Passo 1
Fatore os números 48 e 588, obtendo 48= 2².2².3 e 588=2².3.7².

Passo 2
Decomponha as raízes, obtendo números reais com raízes menores (ou mais simples).

 √48 = √2².2².3 = 4√3

 √588 = √2².3.7² = 14.√3

Passo 3

Realize a soma das raízes com mesmo radical utilizando a ideia apresentada no início desse
material, ou seja, a simplificação de monômios semelhantes.

√48 + √588 = √2².2².3 + √2².3.7² = 4√3 + 14.√3 = 18√3.

Alternativa (b) 18.√3.

06 – Observe a soma de raízes abaixo.

√45 + √80 + √245 =

O resultado dessa soma é

a) 14.
b) 14.√5.
c) 70.
d) 70.√5.
Resolução:

Passo 1
Fatore os números 45, 80 e 245, obtendo 45= 3². 5, 80=4².5 e 245=5.7² .

Passo 2
Decomponha as raízes, obtendo números reais com raízes menores (ou mais simples).

 √45= √3². 5 = 3.√5

 √80 = √4².5 = 4.√5

 √245 = √5.7² = 7. √5

Passo 3

Realize a soma das raízes com mesmo radical utilizando a mesma ideia apresentada no início desse
material, ou seja, a simplificação de monômios semelhantes.

√45+ √80 + √245 = √3². 5 + √4².5 +√5.7² = 3.√5+ 4.√5 +7. √5 = 14.√5.

Alternativa (b) 14.√5.

07 – Observe a subtração das raízes abaixo.

√300 - √48 =

O resultado dessa operação é

a) 6.
b) 6.√3.
c) 18.
d) 18.√3.

Resolução:

Passo 1
Fatore os números 300 e 48, obtendo 48= 2².2².3 e 300=2².3.7².

Passo 2
Decomponha as raízes, obtendo números reais com raízes menores (ou mais simples).

 √48 = √2².2².3 = 4√3

 √300 = √2².3.5² = 10.√3


Passo 3

Realize a subtração das raízes com mesmo radical utilizando a mesma ideia apresentada no início
desse material, ou seja, a simplificação de monômios semelhantes.

√300 - √48 = √2².3.5² - √2².2².3 = 10√3 - 4.√3 = 6√3.

Alternativa (b) 6√3 .

08 - Observe a expressão numérica abaixo.

(√324) : (√6) =

O resultado dessa divisão é

a) 3.
b) 3.√3
c) 3.√6
d) 6. √3

Resolução:

Passo 1
Explique aos alunos que o radicando maior é múltiplo do menor, e que, neste caso, a estratégia
mais simples para resolução é aplicar a propriedade da divisão das raízes com mesmo índice,
sendo dispensável o método da fatoração. Ou seja, 324 é divisível por 6, isto é, 324:6 = 54.

Passo 2
Aplique a propriedade da divisão das raízes com mesmo índice.

 √324 : √6 =√324 : 6

Passo 3

Continue o processo de resolução.

√324 : √6 =√324 : 6 = √54 = √2.3.3² = 3.√6

Alternativa (c) 3.√6.


09 – Observe a expressão numérica abaixo.

√144 : √4 . √9 =

O resultado dessa divisão é

a) 2.
b) 2.√3.
c) 18.
d) 18.√3

Resolução:

Passo 1
Explique aos alunos que todas as raízes da expressão são exatas e que, neste caso, a extração das
raízes é viável e facilitará o processo de resolução, sem necessidade de fatoração e nem aplicação
das propriedades da divisão ou da multiplicação de radicais.

Passo 2
Extraia as raízes.

 √144 = 12
 √4 = 2
 √9 = 3

Passo 3

Continue o processo de resolução, substituindo os valores na expressão e efetuando as operações.

√144 : √4 . √9 =(12: 2) .3 = (6).3= 18.

Alternativa (c) 18.

10 – Efetue:

a)

b)

c)

d)

e)

f)
Resolução:

Passo 1
Continue o processo de resolução, substituindo os valores na expressão e efetuando as operações.
A resolução de expressões numéricas pode ser comparada à simplificação de expressões algébricas
de monômios semelhantes, neste caso, consideramos o radical como sendo a varável.

Passo 2
Utilize a propriedade de potência com expoentes racionais no cálculo do produto ou da divisão de
radicais não exatos.

Apresentamos abaixo as resoluções de cada item seguindo as orientações observadas nas últimas 9
questões.

Resoluções por itens:

a)

b)

c)

d)

e)

f)
Caderno de questões comentadas

Matemática – 9º ano – D24

( Fatorar e simplificar expressões algébricas.)

A fatoração de expressões algébricas pode ser comparada à de números naturais. Da


mesma forma que um número natural pode ser decomposto em um produto de fatores
primos também podemos decompor várias expressões algébricas como produto de
polinômios de grau menor, geralmente, 1º ou 2º graus. Essa ideia comparativa pode ser
utilizada pelo professor no início do trabalho pedagógico para facilitar a assimilação do
conteúdo pelo aluno.

Para fatorarmos uma expressão algébrica representada por um polinômio de uma ou duas
variáveis, utilizamos algumas técnicas (ou tipos) de fatoração. A mais simples é a fatoração
por evidência, identificando fatores comuns aos termos algébricos e os colocando em
evidência, contudo, essa fatoração não resolve todos os casos. Outra técnica de fatoração,
e a mais comum neste nível de ensino, é a fatoração pelo uso dos produtos notáveis.

A simplificação de expressões algébricas é mais fácil de ser ensinada. Geralmente, para


simplificarmos expressões algébricas, aplicamos a propriedade de potência e a propriedade
distributiva dos números reais. Já na divisão de expressões algébricas, transformamos
potência em fatores e cancelamos os fatores comuns ao denominador e numerador.

01 - Observe a expressão algébrica na variável x abaixo.

x³ - x

Uma forma fatorada desta expressão pode ser representada por

a) (x +1) . (x – 1)
b) (x + 1)².(x - 1)
c) x . (x +1) . (x – 1)
d) x² . (x + 1). (x – 1)

Resolução:

Passo 1
Identifique se há fatores comuns aos termos algébricos da expressão x³ - x.

x³ – x = x. x² – x. 1

Mostre aos alunos que x é fator comum aos termos algébricos.


Passo 2

Coloque em evidência o fator comum. Escreva no quadro a expressão com o fator x posto
em evidência:

x³ – x = x. x² – x. 1 = x . (x² – 1)

Passo 3

Noticie aos alunos que na expressão surgiu o fator x² – 1, que é um polinômio de grau 2, e
que este poderá ser fatorado em dois polinômios de grau 1, desta forma, temos que
investigar.

Passo 4

Discuta com eles qual produto notável pode ser utilizado na fatoração da expressão x² – 1.
Atente para a utilização do produto notável a² – b² = (a + b). (a – b).

Passo 5

Escreva no quadro, x² – 1 = x² – 1².


Informe que, comparando com o produto notável a² – b² = (a + b). (a – b), x deve “assumir
o papel” do a e 1 deve “assumir o papel” do b. A partir destas considerações, escreva no
quadro a fatoração final:

x³ – x = x. x² – x. 1 = x . (x² – 1) = x . (x² – 1²) = x. (x + 1).(x - 1)

Alternativa (c) .

02 - Observe a expressão algébrica na variável x abaixo.

x4 - x2

Uma forma fatorada desta expressão pode ser representada por

a) (x +1) . (x – 1)
b) (x + 1)².(x - 1)
c) x . (x +1) . (x – 1)
d) x² . (x + 1). (x – 1)

Resolução:

Passo 1
Identifique se há fatores comuns aos termos algébricos da expressão x4 - x2 .

x4 - x2 = x². x² – x². 1
Mostre aos alunos que x² é fator comum aos termos algébricos.

Passo 2
Escreva no quadro a expressão com o fator x² posto em evidência:

x4 - x2 = x². x² – x². 1 = x² . (x² – 1)

Passo 3

Noticie aos alunos que no desenvolvimento da expressão surgiu o fator x² – 1, polinômio de


grau 2, e que este poderá ser fatorado em dois polinômios de grau 1, desta forma, temos
que investigar.

Passo 4

Discuta com eles qual produto notável deve ser utilizado na fatoração da expressão x² – 1.
Atente para a utilização do produto notável a² – b² = (a + b). (a – b).

Passo 5

Escreva no quadro, x² – 1 = x² – 1².


Informe que, comparando com o produto notável a² – b² = (a + b). (a – b), x deve “assumir
o papel” do a e 1 deve “assumir o papel” do b. A partir destas considerações, escreva no
quadro a fatoração final:

x4 - x2 = x². x² – x². 1 = x² . (x² – 1) = x² . (x² – 1²)= x². (x + 1).(x - 1)

Alternativa (d) .

03 - Note a expressão algébrica na variável x abaixo.

x4 - 4.x²

Uma forma fatorada desta expressão pode ser representada por

a) x² . (x +1) . (x – 1)
b) x² . (x + 2). (x – 2)
c) x4 . (x + 2) . (x – 2)
d) x4 . (x + 4). (x – 4)

Resolução:

Passo 1
Identifique se há fatores comuns aos termos algébricos da expressão x4 - 4.x².

x4 - 4.x² = x². x² – 4.x²


Mostre aos alunos que x² é fator comum aos termos algébricos.

Passo 2
Escreva no quadro a expressão com o fator x² posto em evidência:

x4 - 4.x² = x². x² – 4.x² = x². (x² - 4)

Passo 3

Noticie aos alunos que na expressão surgiu o fator x² – 4, que é um polinômio de grau 2, e
que este poderá ser fatorado em dois polinômios de grau 1.

Passo 4

Discuta com eles qual produto notável deve ser utilizado na fatoração da expressão x² – 4.
Atente para a utilização do produto notável a² – b² = (a + b). (a – b).

Passo 5

Escreva no quadro, x² – 4 = x² – 2².


Informe que, comparando com o produto notável a² – b² = (a + b). (a – b), x deve “assumir
o papel” do a e 2 deve “assumir o papel” do b. A partir destas considerações, escreva no
quadro a fatoração final:

x4 - 4.x² = x². x² – 4.x² = x². (x² – 4) = x². (x² - 2²) = x². (x + 2).(x - 2)

Alternativa (b) .

04 - Note a expressão algébrica na variável x abaixo.

x³ - 2.x² + x

Uma forma fatorada desta expressão pode ser representada por

a) x . (x - 1)
b) x . (x - 1)²
c) x² . (x - 1)
d) x . (x - 1)³

Resolução:

Passo 1
Identifique se há fatores comuns aos termos algébricos da expressão x³ - 2.x² + x.
x³ - 2.x² + x = x . x² – 2. x.x + x . 1

Mostre aos alunos que x é fator comum aos termos algébricos.

Passo 2
Coloque em evidência o fator comum. Escreva no quadro a expressão com o fator x posto
em evidência:

x³ - 2.x² + x = x . x² – 2. x . x + x . 1 = x . ( x² – 2. x + 1)

Passo 3

Informe aos alunos que na expressão surgiu o fator x² – 2. x + 1, polinômio de grau 2, e


que este poderá ser fatorado em dois polinômios de grau 1, desta forma, temos que
investigar fazendo uso dos produtos notáveis.

Passo 4

Relembre aos alunos os produtos notáveis e discuta qual deve ser utilizado na fatoração do
polinômio x² – 2. x + 1. Neste caso, atente para a utilização do produto notável (a – b)² =
a² – 2. a. b + b² e faça as devidas comparações ao fator x² – 2. x + 1.

Passo 5

Escreva no quadro, x² – 2. x + 1 = x² – 2. x . 1+ 1² .
Informe que, comparando com o produto notável (a – b)² = a² – 2. a. b + b², x deve
“assumir o papel” do a e 1 deve “assumir o papel” do b. Assim, escreva no quadro a
fatoração final:

x³ + 2.x² + x = x . x² – 2. x . x + x . 1 = x . ( x² – 2. x + 1) = x . (x² – 2. x. 1 + 1²) = x. (x - 1)²

Alternativa (b).

05 - Note a expressão algébrica na variável x abaixo.

x³ + 4.x² + 4.x

Uma forma fatorada desta expressão pode ser representada por

a) (x + 4)²
b) x . (x + 4)
c) x² . (x + 2)
d) x . (x + 2)²
Resolução:

Passo 1
Identifique se há fatores comuns aos termos algébricos da expressão x³ + 4.x² + 4.x .

x³ + 4.x² + 4.x = x . x² + 4. x.x + x . 4

Mostre aos alunos que x é fator comum aos termos algébricos.

Passo 2
Escreva no quadro a expressão com o fator x posto em evidência:

x³ + 4.x² + 4.x = x . x² + 4. x.x + x . 4 = x . ( x² + 4. x + 4)

Passo 3
Noticie aos alunos que na expressão surgiu o fator x² + 4. x + 4, polinômio de grau 2, e
que este poderá ser fatorado em dois polinômios de grau 1, desta forma, temos que
investigar fazendo uso dos produtos notáveis.

Passo 4
Relembre aos alunos os produtos notáveis e discuta qual deve ser utilizado na fatoração do
polinômio x² + 4. x + 4. Neste caso, atente para a utilização do produto notável (a + b)² =
a² + 2. a. b + b² e faça as devidas comparações ao fator x² + 4. x + 4.

Passo 5

Escreva no quadro, x² + 4. x + 4 = x² + 2. 2. x + 2² .
Informe que, comparando com o produto notável (a + b)² = a² + 2. a. b + b², x deve
“assumir o papel” do a e 2 deve “assumir o papel” do b. Assim, escreva no quadro a
fatoração final:

x³ + 4.x² + 4.x = x . x² + 4. x.x + x . 4 = x . ( x² + 4. x + 4)= x . ( x² + 2.2. x + 2²) =


= x.(x + 2)²

Alternativa (d) .

06 - Observe a expressão algébrica na variável x abaixo.

x³ - 8

Uma forma fatorada desta expressão pode ser representada por

a) (x +2). (x - 2)
b) (x + 4). (x - 4)
c) (x - 2). (x² - 2.x + 4)
d) (x - 2). (x² + 2.x + 4)
Resolução:

Passo 1

Escreva a expressão x³ – 8 como sendo a diferença entre dois cubos.

x³ – 8 = x² – 2³

Passo 2

Discuta com os alunos qual produto notável deve ser utilizado na fatoração da expressão:
x³ – 2³.

Passo 3.

Atente para a utilização do produto notável a³ – b³ = (a - b). (a² + ab + b²) e faça as


devidas comparações com a expressão x³ – 2³.
Informe que x deve “assumir o papel” do a e 2 deve “assumir o papel” do b. A partir
destas considerações, escreva no quadro a fatoração final:

x³ – 8 = x² – 2³ = (x - 2). (x² + 2.x + 2²) = (x - 2). (x² + 2.x + 4)

Alternativa (d) .

07 - Observe a expressão algébrica na variável x abaixo.

x³ - 27y³

Uma forma fatorada desta expressão pode ser representada por

a) (x - 3y). (x² + 3.x.y + 9y²)


b) (x - 3y). (x² - 3.x.y + 9y²)
c) (x+3y). (x² - 6.x.y + 9y²)
d) (x - 3y). (x² - 6.x.y + 9y²)

Resolução:

Passo 1

Escreva a expressão x³ - 27y³ como sendo a diferença entre dois cubos.

x³ – 27y³ = x³ - (3y)³

Passo 2

Discuta com os alunos qual deve ser o produto notável a ser utilizado na fatoração da
expressão:
x³ – (3y)³

Passo 3

Atente para a utilização do produto notável a³ – b³ = (a - b). (a² + ab + b²) e faça as


devidas comparações com a expressão x³ - (3y)³.
Informe que x deve “assumir o papel” do a e 3y deve “assumir o papel” do b. A partir
destas considerações, escreva no quadro a fatoração final:

x³ – 27y³ = x³ – (3y)³ = (x – 3y). [ x² + 3xy + (3y)²] = (x – 3y). (x² + 3xy + 9y²)

Alternativa (a).

08 - Observe a expressão algébrica nas variáveis a e b abaixo.

(a - b)² - (a + b)²

A máxima simplificação desta expressão é


a) – 4.ab
b) 4.ab
c) 2.(a² + b²)
d) 2.(a² - b²)

Resolução:

Passo 1
Advirta aos alunos que a expressão (a - b)² - (a + b)² contém dois quadrados perfeitos:

• (a - b)² ;
• (a + b)²

Passo 2
Escreva os quadrados perfeitos (a – b)² e (a + b)² com suas expressões correspondentes:

• (a – b)² = a² - 2. a. b + b²
• (a + b)² = a² + 2. a. b + b²

Obs.: Caso os alunos não conheçam os produtos notáveis, aplique a propriedade de


potência e em seguida a propriedade distributiva.

Passo 3
Substitua os produtos notáveis pelos respectivos trinômios. Atente para o sinal negativo
entre as potências.

(a - b)² - (a + b)² = a² - 2. a. b + b² - (a² + 2. a. b + b²)


Passo 4

Cancele os termos algébricos simétricos ou opostos. A medida que for escrevendo na lousa,
explique cada ação para os alunos.
(a - b)² - (a + b)² = a² - 2. a. b + b² - (a² + 2. a. b + b²) = a² - 2. a. b + b² - a² - 2. a. b - b²
= - 4. a .b

Alternativa (a) .

09 - Note a expressão algébrica nas variáveis a e b abaixo.

(a + b)² + [(ab + b) + ( ab – b)]

A expressão acima equivale a expressão

a) a² + ab + b²
b) a² + 2ab + b²
c) a² + 3ab + b²
d) a² + 4ab + b²

Resolução:

Passo 1
Informe aos alunos que a expressão (a + b)² + [(ab + b) + ( ab – b)] contém o quadrado
perfeito (a + b)².

Passo 2
Escreva:

• (a + b)² = a² + 2. a. b + b²

Obs.: Caso os alunos desconheçam os produtos notáveis, aplique a propriedade de potência


e em seguida a propriedade distributiva.

Passo 3

Substitua o produto notável pelo trinômio correspondente.

(a + b)² + [(ab + b) + ( ab – b)] = (a² + 2. a. b + b²) + [(ab + b) + ( ab – b)]

Passo 4

Efetue as regras de sinais e simplifique a expressão obtida.

(a + b)² + [(ab + b) + ( ab – b)] = (a² + 2. a. b + b²) + [(ab + b) + ( ab – b)]=


= a² + 2. a. b + b² + ab + b + ab – b = a² + 4.a.b + b²
Alternativa (d) .

10 - Verifique a expressão algébrica na variável x abaixo.

(x +1)² / (x +1) . (x – 1)

Uma simplificação desta expressão pode ser representada por

a) 1 / (x -1)
b) (x + 1)
c) (x + 1) / (x - 1)
d) (x -1) / ( x + 1)

Resolução:

Passo 1

Advirta aos alunos que a expressão (x +1)² / (x +1) . (x – 1) contém a potência ou


quadrado perfeito (x +1)².

Passo 2

Escreva:

• (x +1)² = (x + 1). (x + 1)

Explique aos alunos que a substituição do produto notável pelo trinômio do quadrado
perfeito correspondente não nos ajuda na simplificação da expressão, sendo viável, neste
caso de divisão de polinômios, trabalhar com fatores.

Passo 3

Substitua a potência pelo produto correspondente e cancele os fatores comuns ao numerador


e denominador.

(x +1)² / (x +1) . (x – 1) = (x + 1). (x + 1) / (x + 1). (x – 1) = (x +1) / (x – 1)

Explique aos alunos que o cancelamento só pode ser feito com fatores, não com parcelas.

Alternativa (c) .

11 - Verifique a expressão algébrica nas variáveis x e y abaixo.

(x - y) / (x + y) . (x – y)²

Uma simplificação desta expressão pode ser representada por


a) 1 / ( x + y) . (x - y)
b) 1 / ( x + y) . (x - y)²
c) (x - y) / ( x + y)
d) (x - y) / ( x + y) . (x – y)

Resolução:

Passo 1
Advirta aos alunos que a expressão (x - y) / (x + y) . (x – y)² contém a potência ou
quadrado perfeito (x - y)².

Passo 2
Escreva:

• (x - y)² = (x - y). (x - y)

Explique aos alunos que a substituição do produto notável pelo trinômio do quadrado
perfeito correspondente não nos ajuda na simplificação da expressão, sendo viável, neste
caso de divisão de polinômios, trabalhar com fatores.

Passo 3

Substitua a potência pelo produto correspondente e cancele os fatores comuns ao numerador


e denominador.

(x - y) / (x + y) . (x – y)² = (x - y) / (x + y) . [(x – y) . (x – y)]= 1 / (x + y) . (x - y)

Alternativa (a) .

12 - Verifique a expressão algébrica nas variáveis x e y abaixo.

(x + y)³ / (x + y) . (x – y)

Uma simplificação desta expressão pode ser representada por

a) (x + y) / (x - y)
b) (x + y)² / (x - y)
c) 1 / (x + y) . (x - y)
d) 1 / ( x + y)² . (x - y)

Resolução:

Passo 1
Advirta aos alunos que a expressão (x + y)³ / (x + y) . (x – y) contém a potência ou cubo
perfeito (x + y)³.

Passo 2
Escreva:
• (x + y)³ = (x + y) . (x + y) . (x + y)

Explique aos alunos que a substituição do produto notável pelo seu desenvolvimento
correspondente não nos ajuda na simplificação da expressão, sendo viável, neste caso de
divisão de polinômios, trabalhar com fatores.

Passo 3

Substitua a potência pelo produto correspondente e cancele os fatores comuns ao numerador


e denominador.

(x + y)³ / (x + y) . (x – y) = (x + y) . (x + y) . (x + y) / (x + y) . (x – y) =
= (x + y) . (x + y) / (x - y) = (x + y)² / (x - y)

Alternativa (b) .

13 – Observe a sequência de expressões algébricas de acordo com as instruções abaixo:

1º) escolha um número aleatório entre 1 e 10 e o denomine por x;


2º) dobre-o;
3º) adicione 20;
4º) divida o resultado por 2:
5º) subtraia o número que você escolheu

O resultado final dessa expressão é


a) 2
b) 5
c) 10
d) 20

Resolução:

Passo 1
Em cada uma das instruções, escreva do lado a expressão algébrica correspondente:
1º) escolha um número entre 1 e 10 e o denomine por x; x
2º) dobre-o; 2.x
3º) adicione 20; 2.x + 20
4º) divida o resultado por 2; (2.x + 20) / 2
5º) subtraia o número que você escolheu [(2.x + 20) / 2] - x

Passo 2
Resolva a expressão resultante da 5ª instrução (última instrução).
[(2.x + 20) / 2] – x = [x + 10] – x = 10

Alternativa (c).
14 – Observe a sequência de expressões algébricas de acordo com as instruções abaixo:
1º) denomine um número qualquer por x;
2º) triplique-o;
3º) adicione 60;
4º) divida o resultado por 4:
5º) multiplique o resultado por 2.

O resultado final corresponde a expressão


a) 6.x + 15
b) 6.x + 30
c) 3.x/2 + 30
d) 3/2. (x + 60)

Resolução:

Passo 1

Em cada uma das instruções, escreva do lado a expressão algébrica correspondente:


1º) denomine um número qualquer por x ; x
2º) triplique-o; 3.x
3º) adicione 60; 3.x + 60
4º) divida o resultado por 4: (3.x + 60) / 4
5º) multiplique o resultado por 2. 2. [(3.x + 60) / 4]

Passo 2
Resolva a expressão resultante da 5ª instrução (última instrução).
2. [(3.x + 60) / 4] = (3.x + 60) / 2 = 3.x/2 + 30

Alternativa (c).

15 – Observe a sequência de expressões algébricas de acordo com as instruções abaixo:


1º) escolha um número aleatório e o denomine por x;
2º) eleve-o ao quadrado;
3º) divida-o por 2;
4º) adicione 16;
5º) multiplique o resultado por 4:

O resultado final corresponde a expressão


a) 2.x² + 16
b) 2.x² + 64
c) 4.x² + 16
d) 4.x² + 64

Resolução:

Passo 1

Em cada uma das instruções, escreva do lado a expressão algébrica correspondente:


1º) denomine um número qualquer por x ; x
2º) eleve-o ao quadrado; x²
3º) divida-o por 2; x² / 2
4º) adicione 16; x² / 2 + 16
5º) multiplique o resultado por 4: 4. [x² / 2 + 16]

Passo 2
Resolva a expressão resultante da 5ª instrução (última instrução).
4. [x² / 2 + 16] = 2.x² + 64

Alternativa (b).
Matemática – 9º ano – D67

( Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.)

O cálculo de área requer a noção prévia de dimensão. Na maioria dos casos, calcular a
área de uma figura plana pressupõe considerar o produto das dimensões (comprimento x
largura) ou uma parte fracionária desse produto.
Como sabemos, não existe uma fórmula padrão para o cálculo de área de figuras planas
(isso vai depender da figura plana), porém, algumas figuras planas possuem fórmulas de
áreas bem conhecidas na cultura popular, como exemplo temos, o retângulo e o triângulo, a
área do retângulo é o produto das dimensões, já a área do triângulo é a metade da área do
retângulo.
Durante o processo de ensino-aprendizagem, o professor deve demonstrar as fórmulas das
áreas das figuras planas mais conhecidas, tais como o retângulo, o triângulo, o trapézio e a
circunferência. Na resolução de problemas em sala de aula, o professor deve atentar para
os detalhes no processo de resolução destes utilizando as fórmulas para o cálculo de área
das figuras planas sempre que necessário.

01 – O xadrez é um jogo milenar com diferentes histórias sobre sua origem. Este jogo é
considerado esporte, arte e ciência por muitos apreciadores. Ele se desenvolve num
tabuleiro, um quadrado composto por 64 casas (ou quadrados menores) pintadas
alternadamente em duas cores distintas e dispostas em 8 linhas e 8 colunas.

Tabuleiro de xadrez
http://elementosdeteixeira.blogspot.com/2012/10/080-cor-de-uma-casa-em-coordenada.html

Se o lado do quadrado menor mede 5,5 centímetros então a área do tabuleiro de


xadrez mede
a) 320 cm²
b) 704 cm²
c) 1.600 cm²
d) 1.936 cm²

Resolução:
Passo 1
Inicie explicando aos alunos que para determinar a área do tabuleiro de xadrez basta
calcular a área do quadrado menor e multiplicá-la por 64, já que o tabuleiro de xadrez é
composto por 64 quadrados menores.

Passo 2
Calcule a área do quadrado menor.
Seja A’ a área do quadrado menor, desta forma, como o lado do quadrado menor mede 5,5
centímetros temos A’ = 5,5 x 5,5 = 30,25 centímetros quadrados.

Passo 3
Calcule a área do tabuleiro. Seja A a área do tabuleiro de xadrez. Assim temos, A = 64 x A’ =
64 x 30,25 = 1.936 centímetros quadrados.

Opção: d.
Obs.: Existe outra forma de resolução, trata-se de medir o lado do tabuleiro de xadrez e
elevá-lo ao quadrado, isso porque o tabuleiro de xadrez é quadrado e a área do quadrado é
o produto das dimensões.

02 – O tabuleiro de xadrez é um quadrado composto por 64 casas (ou quadrados


menores) pintadas alternadamente em duas cores distintas e dispostas em 8 linhas e 8
colunas. Capablanca, um exímio jogador de xadrez nascido no século XIX, propôs um
jogo similar e o denominou xadrezão. Ele acrescentou 2 peças (Chanceler e Arcebispo)
e 2 peões para cada lado. Desta forma, o tabuleiro de xadrezão possui duas colunas a
mais do que o tabuleiro de xadrez . Observe figura abaixo.

Tabuleiro de xadrezão
https://pt.wikipedia.org/wiki/Xadrez_de_Capablanca

Se a medida do lado do quadrado menor é 5,5 centímetros então a área do tabuleiro de


xadrezão mede
a) 1.600 centímetros quadrados.
b) 1.936 centímetros quadrados.
c) 2.000 centímetros quadrados.
d) 2.420 centímetros quadrados.

Resolução:
Passo 1

Inicie explicando aos alunos que para determinar a área do tabuleiro de xadrezão basta
calcular a área do quadrado menor e multiplicá-la pelo número de casas que compõem o
xadrezão.
Passo 2
Calcule o número de casas que compõem o xadrezão.
O xadrezão é composto por 10 colunas e 8 linhas, logo, o número de casas que compõem o
xadrezão é 80.

Passo 3
Calcule a área do quadrado menor.
Seja A’ a área do quadrado menor, assim, como o lado do quadrado menor mede 5,5
centímetros temos A’ = 5,5 x 5,5 = 30,25 centímetros quadrados.

Passo 4
Calcule a área do tabuleiro de xadrezão. Seja A a área do tabuleiro de xadrezão. Desta
forma temos, A = 80 x A’ = 80 x 30,25 = 2.420 centímetros quadrados.

Opção: d.

Obs.: Existe outra forma de resolução, trata-se de medir o comprimento e a largura do


tabuleiro de xadrezão e multiplicar essas medidas, isso porque o tabuleiro de xadrezão é
retângulo e sua área é o produto das dimensões.

03 – Paulo Henrique reformará a sala de estar de sua casa e uma das ações será
revestir com papel de parede a parede frontal. A parede frontal possui formato
retangular e suas dimensões medem 3 metros de altura e 5,5 metros de largura.
Sabendo que o metro quadrado do papel de parede custa 12,00 reais e que ele
comprará o mínimo de material a ser utilizado, quanto ele gastará com papel de
parede nesta ação?
a) 102 reais
b) 180 reais.
c) 198 reais.
d) 204 reais

Resolução:
Passo 1
Explique aos alunos que, para obter o valor mínimo a ser gasto com papel parede, basta
multiplicar a área total a ser preenchida pelo valor do metro quadrado do papel.

Passo 2
Calcule a área total a ser preenchida com papel parede.
Seja A a área da parede frontal. Como a parede frontal é retangular e mede 3 metros de
altura e 5,5 metros de largura, temos A = 3 x 5,5 = 16,5 centímetros quadrados.

Passo 3
Calcule o valor mínimo V a ser gasto com papel parede nesta ação. Seja P o preço pago,
em reais, pelo metro quadrado de papel parede e V o valor mínimo, em reais, a ser gasto
com papel parede.
Então, V = A x P = 16,5 x 12 = 198 reais.
Opção: c.
04 - Fernanda decidiu colocar carpete no piso do seu quarto. O piso do quarto possui
formato retangular e suas dimensões medem 3,5 metros de largura por 5 metros de
comprimento. Sabendo que o metro quadrado do carpete custa 18,00 reais, quanto
Fernanda gastará com carpete para cobrir o piso do seu quarto utilizando o mínimo de
material?
a) 26,5 reais.
b) 153 reais.
c) 306 reais.
d) 315 reais.

Resolução:
Passo 1
Explique aos alunos que, para calcular o valor mínimo a ser gasto com carpete, basta
multiplicar a área total a ser preenchida pelo valor do metro quadrado do carpete.

Passo 2
Calcule a área total a ser preenchida com carpete.
Seja A a área a ser preenchida com carpete. Como o piso do quarto possui formato
retangular e suas dimensões medem 3,5 metros de largura por 5 metros de comprimento,
temos A = 3,5 x 5 = 17,5 centímetros quadrados.

Passo 3
Calcule o valor mínimo V a ser gasto com carpete nesta ação. Seja P o preço pago, em
reais, pelo metro quadrado do carpete e V o valor mínimo, em reais, a ser gasto com
carpete.
Então, V = A x P = 17,5 x 18 = 315 reais.

Opção: d.

05 – Uma caixa de brinquedo no formato de um paralelepípedo reto-retângulo possui


dimensões 3, 4 e 12 centímetros, conforme figura abaixo.

http://sequeciast229.blogspot.com/p/criador.html

A área da superfície total desta caixa mede


a) 19 centímetros quadrados.
b) 96 centímetros quadrados.
c) 192 centímetros quadrados.
d) 384 centímetros quadrados.
Resolução:
Passo 1
Inicie explicando aos alunos que, para calcular a área da superfície total da caixa, temos
que calcular separadamente as áreas das faces e somar os resultados encontrados.

Passo 2
Explique para os alunos que, como a caixa tem formato de um paralelepípedo reto-
retângulo, as faces paralelas são retângulos congruentes e, portanto, possuem áreas iguais.
Dessa forma, para calcular a área da superfície total da caixa, basta calcular as áreas das
três faces distintas, somá-las e multiplicar o resultado por 2.
Temos três faces a considerar, a primeira A 1 (frontal) com dimensões 12 e 4 centímetros, a
segunda A2 (lateral) com dimensões 3 e 4 centímetros e a terceira A 3 (superior) com
dimensões 12 e 3 centímetros.
Assim, temos: A1 = 12 x 4 = 48 centímetros quadrados, A2 = 3 x 4 = 12 centímetros
quadrados e A3 = 12 x 3 = 36 centímetros quadrados.

Passo 3
Calcule a área da superfície total. Seja A a área da superfície total da caixa. Assim, temos:
A = 2 x ( A1 + A2 + A3 )= 2 x (48 + 12 + 36) = 2 x (96) = 192 centímetros quadrados.

Opção: c.

06 – (Saresp 2007 – Adaptada) Uma caixa de transporte no formato de um


paralelepípedo reto-retângulo possui dimensões 2, 4 e 6 metros. No desenho abaixo,
temos a caixa e sua respectiva planificação ao lado.

A área da superfície total desta caixa mede


a) 44 metros quadrados.
b) 64 metros quadrados.
c) 72 metros quadrados.
d) 88 metros quadrados.

Resolução:
Passo 1
Inicie explicando aos alunos que, para calcular a área da superfície total da caixa, temos
que calcular separadamente as áreas das faces e somar os resultados encontrados.
Passo 2
Explique para os alunos que, como a caixa tem formato de um paralelepípedo reto-
retângulo, as faces paralelas são retângulos congruentes e, portanto, possuem áreas iguais.
Dessa forma, para calcular a área da superfície total da caixa, basta calcular as áreas das
três faces distintas, somá-las e multiplicar o resultado por 2.
Temos três faces a considerar, A1 (frontal) com dimensões 6 e 2 centímetros, A 2 (lateral)
com dimensões 4 e 2 centímetros e A3 (superior) com dimensões 6 e 4 centímetros.
Assim, temos: A1 = 6 x 2 = 12 centímetros quadrados, A2 = 4 x 2 = 8 centímetros quadrados
e A3 = 6 x 4 = 24 centímetros quadrados.

Passo 3
Calcule a área da superfície total. Seja A a área da superfície total da caixa. Assim, temos:
A = 2 x ( A1 + A2 + A3 )= 2 x (12 + 8+ 24) = 2 x (44) = 88 centímetros quadrados.

Opção: d.

07 – Uma praça no formato quadrado será totalmente revestida com 1.024 lajotas
quadradas, sem desperdício de material. Sabendo que cada lajota possui 0,5 metro de
lado, o lado da praça mede
a) 16 metros.
b) 64 metros.
c) 256 metros.
d) 512 metros.

Resolução:
Passo 1
Explique aos alunos que, como a praça tem formato quadrado, nosso trabalho se resume ao
cálculo do lado de um quadrado. Para calcular o lado da praça (ou quadrado), temos que
extrair a raiz quadrada do valor de sua área.

Passo 2
Calcule a área da lajota. Como a lajota possui formato quadrado e lado 0,5 metro, sua
área mede (0,5)2 = 0,25 metros quadrados.

Passo 3
Calcule a área do praça. Como a área é totalmente preenchida por 1.024 lajotas e cada
lajota possui área igual a 0,25 metros quadrados isto implica que a área da praça (ou do
quadrado) corresponde a 1.024 x 0,25 = 256 metros quadrados.

Passo 4
Finalmente, calcule o lado da praça. Faça a extração da raiz de 256 no quadro. Temos que
256 = 28 , portanto, o lado da praça mede √256 = 24 = 16 metros.

Opção: a.
08 – Uma sala de estar no formato quadrado será totalmente revestida com 144
cerâmicas quadradas, sem desperdício de material. Sabendo que cada cerâmica possui
0,3 metro de lado, a área desta sala mede aproximadamente
a) 9 metros quadrados.
b) 12 metros quadrados.
c) 13 metros quadrados.
d) 14 metros quadrados.

Resolução:
Passo 1
Inicie explicando aos alunos que, como a sala de estar tem formato quadrado, nosso
trabalho se resume ao cálculo da área de um quadrado. Para calcular a área deste
quadrado, temos que calcular a área de 01 cerâmica e multiplicar pela quantidade de
cerâmica necessária para o revestimento completo da sala de estar.

Passo 2
Calcule a área da cerâmica. Como a cerâmica possui formato quadrado e lado 0,3 metro,
então sua área mede (0,3)2 = 0,09 metros quadrados.

Passo 3
Calcule a área da sala de estar. Como a área da sala de estar no formato quadrado é
totalmente revestida por 144 cerâmicas quadradas e cada cerâmica possui área igual a
0,09 metros quadrados isto implica que a área da sala de estar corresponde a 144 x 0,09 =
12,96 metros quadrados, isto é, aproximadamente 13 metros quadrados.

Opção: c.

09 – O pátio da escola “Aprender pra valer” possui formato quadrado e será


totalmente revestido com 576 lajotas quadradas, sem desperdício de material. Sabendo
que cada lajota possui 1 metro quadrado de área, o perímetro do pátio mede
a) 24 metros.
b) 96 metros.
c) 192 metros.
d) 576 metros.

Resolução:
Passo 1
Inicie explicando aos alunos que, como o pátio tem formato quadrado, tudo se resume ao
cálculo do perímetro de um quadrado. Para calcular o perímetro deste quadrado, temos
que calcular a medida do lado do quadrado e, para calcular a medida do lado do
quadrado, temos que extrair a raiz quadrada do valor de sua área.
Façamos isso na ordem inversa.

Passo 2
Calcule a medida da área do pátio. Como a área do pátio é totalmente preenchida por 576
lajotas e cada lajota possui área igual a 1 metro quadrado isto implica que a área do pátio
(ou do quadrado) corresponde a 576 metros quadrados.
Passo 3
Calcule o lado do pátio. Faça a extração da raiz de 576 no quadro. Isto pode ser feito
usando o método da decomposição em fatores primos, assim temos:

576 = 26.32, logo √576 = 23.3 = 24. Portanto, o lado do quadrado mede 24 metros.

Passo 4
Calcule o perímetro do pátio. Seja P o perímetro do pátio. Como o quadrado possui quatro
lados, temos, P = 4 x 24 = 96 metros.

Opção: b.

10 – Um jardim no formato quadrado será totalmente revestido com 400 cerâmicas


quadradas, sem desperdício de material. Sabendo que cada cerâmica possui 0,3 metro
de lado, o perímetro do jardim mede
a) 6 metros.
b) 24 metros.
c) 120 metros.
d) 400 metros.

Resolução:
Passo 1
Explique aos alunos que, como o jardim tem formato quadrado, então tudo se resume ao
cálculo do perímetro de um quadrado. Para calcular o perímetro deste quadrado, temos
que calcular a medida do lado do quadrado e, para o cálculo da medida do lado do
quadrado, basta extrair a raiz quadrada do valor de sua área.
Façamos isso na ordem inversa.
Passo 2
Calcule a área da cerâmica. Como a cerâmica possui formato quadrado e lado 0,3 metros
sua área mede (0,3)2 = 0,09 metros quadrados.

Passo 3
Calcule a área do jardim. Como a área é totalmente preenchida por 400 cerâmicas e cada
cerâmica possui área igual a 0,09 metros quadrados isto implica que a área do jardim (ou
quadrado) corresponde a 400 x 0,09 = 36 metros quadrados.

Passo 4
Calcule o lado do jardim. Faça a extração da raiz de 36 no quadro. É fácil ver que 6 x 6 =
36, portanto, o lado do quadrado mede 6 metros.

Passo 5
Calcule o perímetro do jardim. Seja P o perímetro do quadrado correspondente ao jardim.
Como o quadrado possui quatro lados congruentes (com mesma medida), temos, P = 4 x 6
= 24 metros.

Opção: b.
11 – (Saresp 1998 - Modificada) Considere como unidade de medida de área um
quadradinho da malha quadriculada abaixo.

A área da figura hachurada é


a) 10
b) 12
c) 17
d) 22

Resolução:
Passo 1
Explique aos alunos que ensinaremos o método da área complementar na resolução deste
exercício porque julgamos ser um método prático e eficiente. Eis o método: Primeiramente,
considere o retângulo circunscrito a figura. Após isso, considere as áreas complementares à
figura tomando como referência o retângulo estabelecido. Calcule a área deste retângulo e
as respectivas áreas complementares. Some as áreas complementares. Após isso, subtraia a
área do retângulo do resultado da soma encontrada. A área da figura é o resultado desta
subtração. Veja a resolução da questão.

Passo 2
Calcule a área S’ do retângulo.

S’ = 4 x 8 = 32 unidades de área.

Passo 3
Calcule as áreas A’s complementares à figura. As áreas 1,
2 e 5 formam triângulos já as áreas 3 e 4 formam trapézios
retângulos.
Considerando suas respectivas fórmulas, temos:

A1 = A2 =(2x2)/2 =2
A3 =A4 = [(4+3) x 1]/2 = 3,5
A5 =(4x2)/2=4

AT = A1 +A2 + A3 + A4 + A5 = 2 + 2 + 3,5 + 3,5 + 4 = 15


unidades de área.
Passo 4
Calcule a área S da figura.
S = S’ - AT = 32 – 15 = 17 unidades de área.

Opção: c.

12 - (Revista do Professor AC - EAP – 2016) Observe a forma geométrica de cor cinza


desenhada na malha quadriculada abaixo.

A medida da área dessa forma geométrica é


a) 10 m²
b) 12 m²
c) 14 m²
d) 16 m²

Resolução:
Passo 1
Aplique o método da área complementar na resolução desta questão. Considere o retângulo
circunscrito a figura. Após isso, considere as áreas complementares à figura tomando como
referência o retângulo estabelecido. Calcule a área deste retângulo e as respectivas áreas
complementares. Some as áreas complementares. Após isso, subtraia a área do retângulo
do resultado da soma encontrada. A área da figura é o resultado desta subtração. Veja a
resolução da questão.

Passo 2
Calcule a área S’ do retângulo.

S’ = 8 x 2 = 16 metros quadrados.

Passo 3
Calcule as áreas A’s complementares à figura e some-as. As áreas 1 e 2 formam triângulos
congruentes, isto é, possuem áreas iguais.
Considerando a fórmula do triângulo, temos:

A1 = A2 =(2x2)/2 =2
Somando as áreas complementares, temos:

AT = A1 +A2 = 2 + 2 = 4 metros quadrados.

Passo 4
Calcule a área S da figura.
S = S’ - AT = 16 – 4 = 12 metros quadrados.

Opção: b.

13 – (Casa das Questões 2018– Modificada) Na malha quadriculada da figura abaixo,


os vértices do pentágono sombreado coincidem
com vértices de quadrados dessa malha.

Se cada quadrado da malha tem lado medindo 1 unidade, como indicado na figura, a
área do pentágono sombreado mede
a) 12 metros quadrados.
b) 16 metros quadrados.
c) 18 metros quadrados.
d) 20 metros quadrados.

Resolução:
Passo 1
Aplique o método da área complementar na resolução desta questão. Considere o quadrado
circunscrito a figura. Considere também as áreas complementares à figura tomando como
referência o quadrado estabelecido. Calcule a área deste quadrado e as respectivas áreas
complementares. Some as áreas complementares. Após isso, subtraia a área do quadrado do
resultado da soma encontrada. A área da figura é o resultado desta subtração. Veja a
resolução da questão.

Passo 2
Calcule a área S’ do quadrado.

S’ = 6² = 36 unidades de área.
Passo 3
Calcule as áreas A’s complementares à figura. A área 1 forma um trapézio retângulo já as
áreas 2, 3 e 4 formam triângulos.
Considerando suas respectivas fórmulas, temos:

A1 = [(4+2) x 3]/2 = 9
A2 =(3x3)/2 = 4,5
A3 =(2x5)/2 = 5
A4 = (1x3)/2 =1,5

AT = A1 +A2 + A3 + A4 = 9 + 4,5 + 5 + 1,5 = 20 unidades


de área.

Passo 4
Calcule a área S da figura.
S = S’ - AT = 36 – 20 = 16 unidades de área.

Opção: b.

14 – O prefeito de uma cidade deseja preencher completamente o terreno de uma


praça pública com grama. Esta praça possui formato circular de raio igual a 20
metros, conforme desenho abaixo.

https://escolakids.uol.com.br/area-da-regiao-circular.htm

Considerando п = 3, a área do terreno a ser preenchida com grama corresponde a


a) 60 metros quadrados.
b) 120 metros quadrados.
c) 1.200 metros quadrados.
d) 2.400 metros quadrados.
Resolução:
Passo 1
Explique aos alunos que, como a praça tem formato circular, nosso trabalho se resume ao
cálculo da área do círculo. Para calcular a área S do círculo ou circunferência, devemos
ter conhecimento do raio e aplicar a fórmula da área, a saber, S = п x r².

Passo 2
Calcule a área do círculo. Como o raio da circunferência é 20 metros, a área S da praça é
S = п x r² = 3 x (20)² = 3 x 400 = 1.200 metros quadrados.

Opção: c.

15 – Uma família deixou como herança um terreno no formato circular com diâmetro
300 metros, conforme desenho abaixo.

https://brainly.com.br/tarefa/6721759

Sabendo que este terreno deve ser dividido para dois irmãos em partes iguais, quantos
metros quadrados cada um irá herdar? (Considere п = 3)
a) 33.750 metros quadrados.
b) 67.500 metros quadrados.
c) 135.000 metros quadrados.
d) 270.000 metros quadrados.

Resolução:
Passo 1
Inicie explicando aos alunos que, como a praça tem formato circular, o trabalho se resume
ao cálculo da área do círculo. Após encontrar este valor, deve-se calcular a metade do
mesmo pois isto corresponde a quantidade de terreno que cada irmão irá herdar.

Passo 2
Calcule a área do círculo. Como o diâmetro do círculo mede 300 metros, o raio mede 150
metros pois o raio mede a metade do diâmetro. Logo, a área S do círculo é
S = п x r² = 3 x (150)² = 3 x 22.500 = 67.500 metros quadrados.

Passo 3
Calcule a área do terreno correspondente a herança de cada irmão. Assim temos, S/2 =
67.500/2 = 33.750 metros quadrados.

Opção a.
Matemática – 9º ano – D69

( Resolver problemas envolvendo noções de volume.)

O cálculo de volume requer a noção prévia de dimensão. Na maioria dos casos, calcular o
volume de um objeto ou forma espacial pressupõe considerar o produto das dimensões ou
uma parte fracionária desse produto.
Não existe uma fórmula padrão para o cálculo do volume dos sólidos geométricos,
contudo, para o cálculo do volume dos que não são redondos, considera-se o produto das
dimensões, isto é, comprimento x largura x altura. Se o sólido for um prisma ou um cilindro
então considera-se o produto (área da base) x (altura). Se o sólido “afunilar”, ou seja, a
parte superior for um único ponto, então considera-se 1/3 do produto das dimensões, este é
o caso do cone e da pirâmide. Para a esfera o cálculo do volume requer uma fórmula
especial (V = 4/3 Л r³).
Para a resolução de exercícios que contemplam esta habilidade, são necessários alguns
conhecimentos prévios além do cálculo do volume, a saber, conhecimento sobre medidas de
capacidade, transformações de unidades de medidas, etc. O professor deve atentar para
esses detalhes no processo de resolução de problemas.

01 – A figura abaixo mostra uma pilha formada por cubos com 1 centímetro de aresta.

https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/239771

Sabe-se que este empilhamento possui o número mínimo de cubos. O volume desta
pilha, em centímetros cúbicos, é
a) 12.
b) 15.
c) 17.
d) 18.

Resolução:

Passo 1
Inicie calculando o volume do cubo.
Explique aos alunos que se a aresta a do cubo mede 1 centímetro e o volume do cubo é o
produto das dimensões, temos que:
V = a³ = 1³ = 1 cm³ (Escreva esse cálculo na lousa)
Portanto, o volume do cubo mede 1 cm³.

Passo 2
Discuta com os alunos a quantidade mínima de cubos necessários para formar o
empilhamento. Explique que alguns cubos estão “encobertos” por outros. Explique também
que não podem existir mais cubos após a última “parede” de cubos pois estamos
considerando a quantidade mínima de cubos.

Passo 3
Conclua com eles que devemos considerar para cada “parede” os seguintes números de
cubos na sequência: 1 + 5 + 6 = 12.
Portanto, o volume do empilhamento é V’ = 12x1 = 12 cm³.
(Escreva todos os cálculos na lousa)

Alternativa (a) .
02 – A figura abaixo mostra uma pilha formada por cubos com 1 centímetro de aresta.

http://www.revista.vestibular.uerj.br/questao/questao-discursiva.php?seq_questao=1249

Sabe-se que este empilhamento possui o número mínimo de cubos. O volume desta
pilha, em centímetros cúbicos, é
a) 10.
b) 20.
c) 26.
d) 30.
Resolução:

Passo 1
Inicie calculando o volume do cubo.
Explique aos alunos que se a aresta a do cubo mede 1 centímetro e o volume do cubo é o
produto das dimensões, temos que:
V = a³ = 1³ = 1 cm³
Portanto, o volume do cubo mede 1 cm³.

Passo 2
Discuta com os alunos a quantidade mínima de cubos necessários para formar o
empilhamento. Explique que alguns cubos estão “encobertos” por outros. Explique também
que não podem existir mais cubos após a última “parede” de cubos pois estamos
considerando a quantidade mínima de cubos.

Passo 3
Conclua com eles que devemos considerar para cada “parede” os seguintes números de
cubos na sequência: 1 + 3 + 6 + 10 = 20.
Portanto, o volume do empilhamento é V’ = 20x1 = 20 cm³.
Escreva todos os cálculos na lousa.

Alternativa (b).

03 – (CESGRANRIO – 2014 – Modificada) A Figura mostra diferentes vistas de um


sólido vazado, que foi obtido a partir de um cubo maciço. O cubo foi composto
juntando-se cubinhos de madeira idênticos, face a face, sem folgas ou desalinhamentos.
Cada cubinho possui 1 centímetro de aresta. Depois de tal cubo ter sido montado, dele
foram retirados vários cubinhos, em número mínimo para que fosse obtido o sólido
vazado apresentado, cujas quatro faces laterais são idênticas àquela indicada na
Figura central.

Desta forma, o volume do sólido vazado, em centímetros cúbicos, é


a) 99.
b) 244.
c) 343.
d) 442.

Passo 1
Inicie calculando o volume do cubinho.
Explique aos alunos que se a aresta a do cubinho mede 1 centímetro e o volume do cubinho
é o produto das dimensões, temos que:
V = a³ = 1³ = 1 cm³
Portanto, o volume do cubinho mede 1 cm³.

Passo 2
Explique aos alunos que o cubo maciço é o cubo considerado antes da retirada dos
cubinhos. Pergunte aos alunos quantos cubinhos formavam o cubo maciço. Pergunte
também como eles poderiam utilizar essa informação para resolver o problema. Escute-os.
Conclua que essa informação é relevante para a solução do problema pois, de posse dela,
podemos subtrair o número de cubinhos retirados e, desta forma, obtermos o número de
cubinhos que forma o sólido vazado.

Passo 3
Explique aos alunos que para o cálculo da quantidade de cubinhos do cubo maciço basta
considerar a quantidade de cubinhos que compõem um lado da face do sólido vazado. Esse
número não foi alterado com a retirada dos cubinhos. Assim, temos:
7 x 7 x 7 = 7³ = 343 cubinhos.
Passo 4
Discuta com os alunos a quantidade de cubos que foram retirados para formar o sólido
vazado. Explique que cada vista lateral contribue com informações relevantes para o
problema, desta forma, podemos visualizar 4 blocos com dimensões 3, 3 e 2 centímetros e
um cubo central com 3 centímetros de aresta.
Assim, temos: 4 x (3 x 3 x 2) + (3 x 3 x 3) = 72 + 27 = 99 cubinhos.

Passo 5
Determine o número de cubinhos que formam o sólido vazado. Pelas considerações acima,
temos:
343 – 99 = 244 cubinhos.
Explique que o volume do sólido vazado corresponde ao volume de 244 cubinhos que os
forma, daí, o volume do sólido vazado é:
V’ = 244 x 1 = 244 cm³.

Escreva todos os cálculos na lousa.

Alternativa (b).

04 – Uma caixa de sapato com formato de um paralalepípedo reto - retângulo possui as


seguintes dimensões: 15 centímetros de largura, 15 cm de espessura e 6 centímetros de
altura. Veja figura abaixo.

https://www.casadaarte.com.br/pecas-de-madeira-mdf

O volume desta caixa sem a tampa, em centímetros cúbicos, é


a) 36.
b) 180.
c) 1.350.
d) 3.150.

Resolução:

Passo 1
Questinone aos alunos quais são as dimensões da caixa, depois escreva:
• Comprimento (c): 15 cm
• Largura (l): 15 cm
• Altura (a): 6 cm
Passo 2
Explique que o volume (V) deste objeto na forma de um paralelepípedo reto retângulo é
dado pelo produto das dimensões supracitadas. Escreva:

• V=c.l.a
Explicite aos alunos que esta fórmula é válida para todo paralelepípedo.
Passo 3
Substitua os valores na fórmula do volume e calcule:

• V = c . l . a = 15 . 15 . 6 = 1.350 cm³

Escreva todos os cálculos na lousa.


Alternativa (c) .

05 – O bloco abaixo foi formado empilhando-se cubos idênticos. A aresta de cada cubo
mede 1 centímetro.

https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzWGlHWmJWV1NfX0E/edit

O volume deste bloco , em centímetros cúbicos, é


a) 27.
b) 32.
c) 60.
d) 120.

Passo 1
Escreva na lousa:
• a = 1 cm (aresta a de cada cubo que compõe o bloco igual a 1 centímetro)

Passo 2
Explique que o bloco possui três dimensões (comprimento, largura e altura). Pergunte aos
alunos quanto mede cada uma das dimensões do bloco.
Explique que é possível obter tais medições através da aresta do cubo que mede 1 cm. Daí,
escreva na lousa:
• Comprimento (c): 3 cm
• Largura (l): 5 cm
• Altura (a): 4 cm

Passo 3
Explicite que o volume V do bloco é obtido através do produto das dimensões
(comprimento x largura x altura) pois o bloco possui a forma de um paralelepípedo ou
prisma.
Escreva a fórmula do volume V do bloco, faça as devidas substituições e o calcule.
V = c . l . a = 3 . 5 . 4 = 60 cm³.
Obs.: Debata com os alunos outras resoluções para este problema.
Alternativa (c) .
06 – Henrique montou um cubo utilizando outros cubos menores. Cada cubo menor
tem aresta igual a 2 centímetros.

https://brainly.com.br/tarefa/127865

O volume do cubo maior , em centímetros cúbicos, é


a) 8.
b) 27.
c) 54.
d) 216.

Resolução:

Passo 1
Escreva na lousa:
• a = 2 cm (aresta a do cubo menor igual a 2)

Passo 2
Explique que a aresta do cubo maior é a soma das três arestas dos cubos menores, portanto
6 cm. Escreva:
• A = 2 + 2 + 2 = 6 cm (aresta A do cubo maior igual a 6)

Passo 3
Explicite que o volume V do cubo maior é obtido pelo produto das dimensões
(comprimento x largura x altura) e, que neste caso, as dimensões tem mesma medida A por
se tratar de um cubo (hexaedro regular).
Escreva a fórmula do volume V do cubo, e faça a devida substituição.
V = A³.

V = 6.6.6 = 216 cm³.

Obs.: Debata com os alunos outras resoluções para este problema.

Alternativa (d) .
07 - O cubo maior abaixo foi formado a partir de outros cubos menores idênticos. O
cubo maior possui volume igual a 1.728 centímetros cúbicos.

https://pt.sammydress.com/product3851608.html

O volume do cubo menor , em centímetros cúbicos, é


a) 1.
b) 8.
c) 36.
d) 216.

Resolução:

Passo 1
Escreva na lousa:
• Volume do cubo maior igual a 1.728 cm³.

Passo 2
Explique que, para obtermos o volume do cubo menor, basta calcularmos a quantidade de
cubos menores que componhem o cubo maior e depois, dividirmos a medida do volume do
cubo maior por esta quantidade.

Passo 3
Explicite que a quantidade de cubos que componhem o cubo maior pode ser facilmente
obtida contando a quantidade de cubos que componhem qualquer uma das dimensões e
elevarmos ao cubo, já que são três dimensões de mesmo comprimento (ou tamanho).
Daí, escreva, 6 x 6 x 6 = 216 cubos menores.

Passo 4
Para o cálculo do volume do cubo menor, temos a divisão:
1.728 / 216 = 8

Logo, cada cubo menor possui volume igual a 8 cm³.

Obs.: Sugerimos o debate com os alunos sobre outras resoluções para o problema.

Alternativa (b)
08 – Uma caixa de chocolate no formato de um paralelepípedo reto - retângulo, possui
as seguintes medidas: 8 centímetros de altura, 14 centímetros de largura e 22
centímetros de comprimento.
Qual a capacidade máxima dessa embalagem?
a) 44 cm³
b) 288 cm³
c) 484 cm³
d) 2.464 cm³

Resolução:
Passo 1
Escreva na lousa:
• Comprimento (c): 22 cm
• Largura (l): 14 cm
• Altura (a): 8 cm

Passo 2
Explique que o volume (V) da caixa no formato de um paralelepípedo é dado pelo produto
das dimensões. Escreva:
• V=c.l.a
Explicite aos alunos que esta fórmula é válida para todo paralelepípedo reto retângulo.

Passo 3
Calcule o volume da caixa fazendo as devidas substituições.
• V = c . l . a = 22 . 14. 8 = 2.464 cm³

Passo 4
Explique aos alunos que a capacidade máxima é exatamente o volume da caixa, portanto
sua capacidade máxima é 2.464 cm³.

Alternativa (d) .

09 - Paulo ganhou uma caixinha de brinquedo no formato de um paralelepípedo reto


retângulo e ele pretende preenchê-la completamente com cubos plásticos. Cada cubo
tem 1 centímetro cúbico de volume e as dimensões da caixa são 3, 4 e 5 centímetros
respectivamente, conforme figura abaixo.

1cm
O número mínimo de cubos necessários para preencher completamente a caixinha de
brinquedo sem sobrar nenhum espaço interno é
a) 12.
b) 20.
c) 60.
d) 120.
Resolução:

Passo 1
Pergunte aos alunos quais são as dimensões da caixa, depois escreva na lousa:
• Comprimento (c): 5 cm
• Largura (l): 4 cm
• Altura (a): 3 cm

Passo 2
Explique que o volume (V) da caixa no formato de um paralelepípedo é dado pelo produto
das dimensões. Escreva:
• V=c.l.a
Explicite aos alunos que esta fórmula é válida para todo paralelepípedo.

Passo 3
Calcule o volume da caixa fazendo as devidas substituições.
• V = c . l . a = 5 . 4. 3 = 60 cm³

Passo 4
Explique aos alunos que para saber quantos cubos cabem na caixa basta fazer a divisão da
medida do volume da caixa pela medida do volume do cubo. Como o volume do cubo mede
1 cm³, sabemos que cabem exatamente 60 cubos dentro da caixa.

Alternativa (c) .

10 - Uma piscina no formato de um paralelepípedo reto-retângulo tem suas dimensões


especificadas, em metro, no desenho abaixo.

https://escolakids.uol.com.br/volume-do-cubo-e-do-paralelepipedo.htm

Sabendo que 1 metro cúbico corresponde a 1.000 litros, a quantidade de água


necessária para preencher totalmente esta piscina é
a) 600 litros.
b) 6.000 litros.
c) 60.000 litros.
d) 600.000 litros.

Resolução:
Passo 1
Escreva na lousa as dimensões da piscina:
• Comprimento (c): 5 m
• Largura (l): 8 m
• Altura (a): 1,5 m
Passo 2
Explique que o volume (V) da piscina é dado pelo produto das dimensões supracitadas.
Escreva:
• V=c.l.a
Explicite aos alunos que esta fórmula é válida para todo paralelepípedo reto retângulo.

Passo 3
Substitua os valores na fórmula do volume e calcule:
• V = c . l . a = 5 . 5 . 1,5 = 60 m³

Passo 4
Explique aos alunos que para calcularmos a quantidade de litros a serem gastos na piscina
devemos saber que 1m³ corresponde 1.000 litros, e desta forma, fica evidente que 60 m³
correspondem a 60.000 litros. Se os alunos sentirem dificuldade nesse entendimento o
professor deve fazer uso da regra de três simples.
Escreva todos os cálculos na lousa.
Alternativa (c) .

11 – João é psicultor e construiu um tanque para criação de peixe (cará) no seu sítio.
As dimensões do tanque são 10 metros de largura, 10 metros de comprimento e 2
metros de profundidade, conforme fgura abaixo.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABUFMAL/apostila-construcao-tanques

Sabendo que João pretende preencher o tanque com água potável até o limite máximo,
a quantidade de água a ser utilizada será
a) 200 litros.
b) 2. 000 litros.
c) 20. 000 litros
d) 200. 000 litros.

Resolução:

Passo 1
Pergunte aos alunos quais são as dimensões do tanque, depois escreva na lousa:
• Comprimento (c): 10 m
• Largura (l): 10 m
• Altura (a) ou profundidade: 2 m
Passo 2
Explique que o volume (V) do tanque no formato de um paralelepípedo é dado pelo produto
das dimensões. Escreva:
• V=c.l.a

Explicite aos alunos que esta fórmula é válida para todo paralelepípedo.
Passo 3
Calcule o volume da caixa fazendo as devidas substituições.
• V = c . l . a = 10 . 10. 2 = 200 m³

Passo 4
Explique aos alunos que para calcularmos a quantidade de litros a serem gastos no tanque
devemos ter conhecimento de que 1m³ corresponde 1.000 litros, e desta forma, fica evidente
que 200 m³ correspondem a 200.000 litros. Se os alunos sentirem dificuldade nesse
entendimento o professor deve fazer uso da regra de três simples.

Alternativa (d).

12 – Pedro comprou um copo plástico na forma cilíndrica com as seguintes dimensões:


• Diâmetro da base igual a 6 centímetros;
• Altura igual a 14 centímetros.
Veja figura abaixo.

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/cilindro.htm

Utilizando л = 3,14 podemos afirmar corretamente que a capacidade máxima


aproximada deste copo é
a) 131 mililitros.
b) 395 mililitros.
c) 615 mililitros.
d) 1.580 mililitros.

Resolução:
Passo 1
Escreva na lousa as dimensões do copo:
• Diâmetro da base igual a 6 centímetros;
• Altura igual a 14 centímetros.
Explique que o raio mede a metade do diâmetro portanto o raio tem 3 centímetros de
comprimento.

Passo 2
Relembre aos alunos a fórmula da área da base Ab do cilindro, no caso, a área do círculo. E
determine-a.
Ab = л.r² = (3,14) . (3)² = 28,26 cm².
Passo 3
Explique que o volume (V) do copo no formato cilíndrico é dado pelo produto da área da
base (Ab) pela altura (h) e o determine. Escreva:
• V = Ab x h = 28,26 x 14 = 395,64 cm³.

Passo 4
Informe aos alunos que 1 m³ equivale a 1000 litros e, portanto, 1 dm³ equivale a 1 litro.
Continuando as transformações de unidades, obtemos que 1 cm³ equivale a 0,001 litro (l)
que é igual a 1 mililitro (ml).
Daí concluímos que a capacidade do copo é de 395,64 ml e que 395 ml é o seu valor
aproximado.

Alternativa (b) .

13 – Um reservatório de água na forma cilíndrica com suas especificações está


representado na figura abaixo.

• Altura igual a 2 metros.


• Raio da base igual a 1 metro.

https://escolakids.uol.com.br/volume-de-um-cilindro.htm

Considerando л = 3,14, a capacidade máxima deste reservatório, em litros, é


a) 3.140 litros.
b) 6.280 litros.
c) 9.420 litros.
d) 12.560 litros.

Resolução:

Passo 1
Escreva na lousa as dimensões do reservatório:
• Altura igual a 2 metros. (h = 2 m)
• Raio da base igual a 1 metro. (r = 1 m)

Passo 2
Relembre aos alunos a fórmula da área da base Ab do cilindro, no caso, a área do círculo. E
determine-a.
Ab = л.r² = (3,14) . (1)² = 3,14 m².

Passo 3.
Explique que o volume (V) do reservatório no formato cilíndrico é dado pelo produto da
área da base (Ab) pela altura (h) e o determine. Escreva:
• V = Ab x h = 3,14 x 2 = 6,28 m³.
Passo 4
Informe aos alunos que 1 m³ equivale a 1000 litros.
Como o volume é 6,28 m³, concluímos que a capacidade do reservatório é 6.280 litros.
Alternativa (b) .

14 – Um poço profundo formado por anéis de concreto tem formato de um cilindro


com raio r e altura h. O volume V deste poço é dado pela fórmula V = Л . r² . h,
conforme figura abaixo.

http://www.calculoexato.net/volume-do-cilindro-exercicio-e-formulas/

Se ampliarmos o volume deste poço, cavando mais e dobrando sua profundidade (ou
altura), então o volume deste novo poço será
a) V
b) 2.V
c) 4.V
d) 8.V

Resolução:

Passo 1
Escreva na lousa as dimensões do novo poço.
• Altura 2.h
• Raio da base r

Passo 2
Relembre aos alunos a fórmula da área da base Ab do cilindro, no caso, a área do círculo. E
determine-a.
Ab = л.r²

Passo 3.
Explique que o volume (V’) do novo poço no formato cilíndrico é dado pelo produto da
área da base (Ab) pela altura (2.h) e o determine. Escreva:
• V’= Ab x (2.h) = л.r² .2.h = 2.(л.r² .h)

Passo 4
Explique que:
Como V’= 2.(л.r² .h) e V = л. r².h, segue V’ = 2. V.
Alternativa (b) .
15 - Um poço profundo formado por anéis de concreto tem formato cilíndrico de raio r
e altura h. O volume V deste poço é dado pela fórmula V = Л . r² . h, conforme
figura abaixo.

http://www.calculoexato.net/volume-do-cilindro-exercicio-e-formulas/

Se ampliarmos o volume deste poço, cavando mais e substituindo os anéis por outros
maiores com raio o dobro do raio dos anéis anteriores então o volume deste novo poço
será
a) V
b) 2.V
c) 4.V
d) 8.V
Passo 1
Escreva na lousa as dimensões do novo poço.
• Altura h
• Raio da base 2.r

Passo 2
Relembre aos alunos a fórmula da área da base Ab do cilindro, no caso, a área do círculo. E
determine-a.
Ab = л. (2.r)² = 4. л. r²

Passo 3.
Explique que o volume (V’) do novo poço no formato cilíndrico é dado pelo produto da
área da base (Ab) pela altura (h) e o determine. Escreva:
• V’= Ab x (h) = (4. л.r²) .h = 4.(л.r² .h)

Passo 4
Explique que:

Como V’= 4.(л.r² .h) e V = л. r².h, segue V’ = 4. V.

Alternativa (c) .

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