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máquinas
elétricas
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
Sérgio Moreira
Diretor Adjunto
série metalmecânica - eletromecânica
máquinas
elétricas
© 2014. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_ _ _ _ ____ __ _ __ __ _
S491
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Máquinas elétricas / Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília : SENAI/DN, 2014.
50 p. : il. Color. (Série metalmecânica. Eletromecânica)
CDD 621.31
CDU 621.313
SENAI – DN Sede
1 Introdução...........................................................................................................................................................................9
3 Máquinas Elétricas..........................................................................................................................................................19
3.1 Fundamentos de máquinas elétricas ...................................................................................................19
3.1.1 Eletromagnetismo ....................................................................................................................19
3.1.2 Acessórios de máquinas..........................................................................................................20
3.1.3 Testes em máquinas elétricas ...............................................................................................21
3.2 Geradores .......................................................................................................................................................22
3.2.1 Associação de geradores.........................................................................................................23
3.2.2 Curto-circuito em geradores.................................................................................................24
3.3 Motores elétricos..........................................................................................................................................24
3.3.1 Motores de corrente contínua ............................................................................................24
3.3.2 Motores de corrente alternada.............................................................................................28
3.3.3 Ligação de motores ..................................................................................................................30
3.4 Servomotores ...............................................................................................................................................34
3.4.1 Resolver ........................................................................................................................................35
3.4.2 Servoconversor ..........................................................................................................................36
3.5 Transformadores ..........................................................................................................................................37
3.5.1 Princípio de funcionamento .................................................................................................37
3.5.2 Equação fundamental de um transformador ideal.......................................................38
4 REFERÊNCIAS....................................................................................................................................................................43
5 MINICURRÍCULO DO AUTOR.......................................................................................................................................45
6 Índice...................................................................................................................................................................................47
Introdução
Olá! Seja bem-vindo à unidade curricular Máquinas Elétricas, módulo específico do Cur-
so de Capacitação e Atualização Tecnológica para Docentes em Eletromecânica (área de
Metalmecânica).
Nesta unidade curricular, você conhecerá os diversos tipos de fontes de energia, estudará
os fundamentos das máquinas elétricas, o que são e para que servem os geradores, as máqui-
nas elétricas e os transformadores.
Ao final da unidade curricular, você terá a capacidade de selecionar máquinas elétricas e
aplicar sistemas de geração de energia para otimizar recursos energéticos. Também estará
apto a identificar os dispositivos e as máquinas de sistemas elétricos, selecionar dispositivos e
máquinas aplicadas aos sistemas elétricos.
Bons estudos!
Fontes de Energia Elétrica
Em 2010 o Brasil utilizava 45,5% de energia elétrica proveniente de fontes renováveis, en-
quanto a média mundial é 12,9%. Nosso maior provento de energia é de origem hidráulica
(cerca de 74%). Em regiões rurais e mais distantes das hidrelétricas centrais, tem-se utilizado
energia produzida em usinas termoelétricas, e em pequena escala, a energia elétrica é gerada
através de energia eólica. Neste capítulo, você vai conhecer algumas fontes de energia elétrica.
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) identificar as principais fontes de geração de energia elétrica;
b) reconhecer seus princípios de funcionamento;
c) compreender as vantagens das diferentes fontes de geração de energia elétrica.
Na sequência você irá estudar os diferentes tipos de energias.
O Brasil tem o privilégio de poucos países, pois possui condições geográficas que favorecem
a geração por energia hídrica (hidrelétricas). A energia hídrica é considerada uma fonte renová-
vel de energia e pode trazer alguns benefícios, tais como: armazenamento de água, criação de
peixes e outras culturas aquáticas e formação de áreas de lazer. Nas hidrelétricas a energia elé-
trica tem como fonte principal a energia proveniente da força da água. A energia potencial que
a água tem na parte alta da represa é transformada em energia cinética e faz com que as pás da
turbina girem, acionando o eixo do gerador e, por consequência, produzindo energia elétrica.
A maior usina hidrelétrica do Brasil é a de Itaipu (em Foz de Iguaçu), que tem capacidade de
14GW.
máquinas elétricas
12
Nessa seção você estudou a energia hídrica, que é a energia produzida a partir
da água. Na próxima seção você irá conhecer a energia térmica.
Figura 3 - Aerogeradores
Fonte: http://www.panoramio.com/photo/47847237
Algumas situações adversas podem ser relatadas neste tipo de geração, como
por exemplo, emissão de ruídos mecânicos do equipamento ou de atrito do ven-
to com as pás, impacto visual negativo à região, interferência em sinais eletro-
magnéticos, e danos à fauna (principalmente pássaros).
A instalação de turbinas eólicas é interessante em locais em que a velocidade
média anual dos ventos seja superior a 3,6m/s.
Nesta seção você pôde conhecer como ocorre o processo de geração de ener-
gia a partir do vento. Na próxima seção, irá estudar a energia fotovoltaica.
CASOS E RELATOS
Fonte: Adaptado de Jornal de Hoje. Energia solar é destaque em ambientes da Casa Cor. Disponível em: <http://www.opovo.
com.br/app/opovo/economia/2013/10/17/noticiasjornaleconomia,3147735/energia-solar-e-destaque-em-ambientes-da-casa-
-cor.shtml>. Acesso em: 29 ago. 2014
SAIBA Quer saber mais sobre esses tipos de energia? Acesse o site:
MAIS http://www.brasilescola.com
2 FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA
17
Recapitulando
As máquinas elétricas têm evoluído bastante nos últimos anos, devido principalmente às
exigências do mercado, que demandam por máquinas mais leves, mais silenciosas, com ta-
manho reduzido e que apresentem desempenho que atenda à necessidade da aplicação. No
aspecto do desempenho, o maior apelo é no sentido de aumentar o rendimento, ou seja, a
eficiência da máquina. Com relação ao uso, o maior apelo é no sentido de reduzir o volume da
máquina. Em consonância com essa demanda do mercado, os fabricantes de máquinas elé-
tricas procuram desenvolver máquinas com maiores rendimentos e com maiores densidades
volumétricas de energia, isto é, com menores perdas e menor volume.
Ao final desta unidade, você terá subsídios para:
a) conhecer outras formas de geração de energia;
b) entender como interações magnéticas entre ímãs e eletroímãs podem gerar torque;
c) reconhecer as características construtivas e as principais partes de motores;
d) reconhecer os tipos de motores elétricos industriais e suas principais aplicações.
Você iniciará seus estudos conhecendo os fundamentos de máquinas elétricas.
3.1.1 Eletromagnetismo
A primeira das leis de nosso interesse é a Lei de Faraday. Essa lei mostra que na presença de
um campo magnético variando no tempo, por exemplo, um ímã se movendo para frente e para
eletromecânica
20
3.2 Geradores
Como você viu no início desta unidade curricular, há vários processos para ob-
tenção de energia mecânica, porém essa energia precisa ser transformada em
energia elétrica, e essa função pertence ao gerador.
Basicamente todos os geradores de corrente contínua - CC e todos os gerado-
res de corrente alternada - CA consistem de uma parte girante, chamada rotor,
e uma parte estacionária, denominada estator. Na maioria dos geradores de CC,
o enrolamento da armadura é colocado no rotor, e o enrolamento de campo no
estator; na maioria dos geradores de CA acontece o contrário, mas fisicamente
são muito semelhantes.
Os geradores menores são usados em pequenos centros de geração de ener-
gia, zonas rurais, embarcações, em locais onde a rede de distribuição é deficiente.
Na indústria e no comércio, pode ser utilizado como fonte reserva de energia ou
para alguma função específica.
Figura 6 - Gerador CA
Fonte: http://static.mercadoshops.com/grupo-gerador-450-kva-aberto-semi-novo_iZ42XvZxXpZ4XfZ33252776-367049174-1.
jpgXsZ33252776xIM.jpg
3 máquinas elétricas
23
Paralelo
G1
Série
G1 G2 G3
G2
G3
Figura 8 - Motor CC
Fonte: Weg (2014)
Princípios de funcionamento
- +
Polo de Sapata polar
excitação
S N
Armadura (rotor)
- +
Tensão
Para se obter uma tensão CC de nível variável pode se utilizar vários métodos.
A seguir, veja alguns deles:
a) Chaves de partida
b) Sistema Ward-Leornard
Neste processo, a armadura do motor é alimentada por uma fonte externa CC,
e a variação da velocidade é obtida por meio da variação da tensão de excitação
do gerador.
eletromecânica
28
c) Conversores estáticos
Ventilador
Anel
V’Ring
Chaveta
Anel Fixação
Tampa Dianteira
Rolamento
Caixa de Ligação
Rotor
Rolamento
Tampa da Caixa
Anel de Ligação
V’Ring
120 f s
n 1
p 100
s
nS n 100
nS
valor da corrente nominal, e se houver carga acoplada ao eixo, o valor pode ser
ainda maior. Ao dimensionar um sistema de acionamento, deve ser levado em
consideração este fator.
O motor assíncrono com rotor bobinado, ou motor de anéis, possui, ao invés
de um rotor em gaiola, bobinas que são alimentadas através de escovas de carvão
apoiadas sobre anéis coletores. São utilizados onde se deseja controle de veloci-
dade, além de possuir uma partida potente com uma pequena corrente de parti-
da, geralmente em potências maior de 5CV.
O modo de ligação para cada motor pode variar em relação ao tipo de motor/
tensão.
Motores monofásicos
1 2 3 5 Chave
Ep 5 2 8
220V ~ Ep Ea 1 3 4
C L1 L2
4 8
3 máquinas elétricas
31
1 3 5 Chave
5 2 8
110V ~ Ep Ep Ea 1 3 4
L1 L2
C
2 4 8
Motores trifásicos
R
S
T
L1 L2 L3
1 2
1 2 3
4 5
6
6 4 5
3
eletromecânica
32
R
S
T
L1 L2 L3
4 2
1 2 3
1 5 6 4 5
6 3
R
S
T
VL
VL
IL
IL
VF
VF
IF
IF
VL VF
IL 3 IF
3 máquinas elétricas
33
VL 3 VF
IL IF
P 3 VL I L cos
Nesta seção você aprendeu o que são motores elétricos e estudou os motores
de corrente continua -CC e os motores de corrente alternada - CA. Na próxima
seção você irá conhecer o servomotor.
eletromecânica
34
3.4 Servomotores
3.4.1 Resolver
Figura 15 - Resolver
Fonte: Ottoboni (2002)
eletromecânica
36
3.4.2 Servoconversor
Rede CANopen
RS 232/485
A placa MEMO CARD contém a EEPROM com parâmetros default dos servos,
portanto, deve-se ter cuidado na substituição da placa: a EEPROM deve ser a mes-
ma.
3 máquinas elétricas
37
Outros cartões disponíveis podem ser utilizados para comunicação via super-
visório e ou CLP, além de ser possível fazer toda a programação via pc ou via rede,
conforme figura anterior.
3.5 Transformadores
que varia de acordo com o número de espiras dos dois enrolamentos. Observe a
imagem na sequência:
Voltímetro
Gerador
- +
Fluxo magnético
I1
Primário Secundário
V1 V2
a
N1 N 2
3 máquinas elétricas
39
I1 N2 1
I 2 = N1 = a
Você estudou nessa seção o que são transformadores e como eles funcionam.
A seguir, acompanhe um exemplo sobre a importância do transformador.
CASOS E RELATOS
Daniel atua como professor há mais de cinco anos no curso técnico de ele-
tromecânica, e em sua aula sobre máquinas elétricas enfatizou aos alunos
que o transformador é um equipamento relativamente simples, mas está
presente em praticamente todos os itens que utilizam energia elétrica, e
por ser tão comum e por gerar poucos problemas, muitas vezes não lhe é
dada a atenção necessária. Daniel trouxe um exemplo de uma avaria que
ocorreu em um transformador de uma subestação e questionou os alunos
sobre quais os problemas que esta avaria poderia acarretar. Um de seus
alunos, Flávio, respondeu que este tipo de problema poderia deixar uma
empresa ou até mesmo uma cidade sem energia por um grande período
de tempo, o que poderia acarretar grandes prejuízos.
eletromecânica
40
Recapitulando
Anotações:
REFERÊNCIAS
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MINICURRÍCULO DO AUTOR
Ademir José dos Santos é técnico em eletrotécnica pelo CEDUP Dário Geraldo Salles, graduado
em Tecnologia em Processos Industriais com habilitação em eletrometalmecânica, pela Univer-
sidade da Região de Joinville, e pós-graduado em Engenharia de Manutenção Industrial pelo
SENAI Joinville. Atuou 14 anos na área de Manutenção Elétrica Industrial, e atua há oito anos
lecionando em cursos técnicos.
Índice
C
Corrente alternada 20, 22, 24, 28, 33
Corrente contínua 22, 24, 33, 36
E
Eólica 11, 14, 16, 17
F
Fonte de energia 12
H
Hídrica 11, 12, 17
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - DIRET
Selma Kovalski
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional
Tatiane Hardt
Ilustrações e Tratamento de Imagens
Diagramação
Roseli Müller Izolan
CRB-14/472
Ficha Catalográfica
i-Comunicação
Projeto Gráfico
Jaqueline Tartari
Contextuar
Revisão Ortográfica e Gramatical
Jaqueline Tartari
Contextuar
Normalização