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A importância do Capim-elefante na produção de energia renovável


(REVISÃO BIBLIOGRÁFICA)
1,2
José Augusto de Almeida Sant'Ana (jaasantana@ifes.edu.br)

Resumo
Objetivou-se neste estudo avaliar a importância do capim-elefante na produção de
energia. A análise bibliográfica mostrou que o capim-elefante é uma fonte de energia
economicamente e ecologicamente viável, permitindo uma alta produção de
biomassa com o uso mínimo de fertilizante nitrogenado.

Palavras-chave
Capim-elefante, energia, fixação de CO2

Abstract
The objective of this study was to evaluate the importance of the elephant-grass for
energy production. The literature review showed that the elephant-grass is a source
of energy economically and environmentally viable, allowing for high biomass
production with minimum use of nitrogen fertilizer.

Introdução

Tendo em vista a grande demanda em busca de fontes alternativas de energia, a


comunidade cientifica tem se voltado a pesquisar por outras fontes. Segundo
QUESADA (2004), a produção de energia em forma alternativa através de biomassa
vegetal representa hoje um grande desafio para a ciência. Os combustíveis fósseis e
seus derivados ocasionam consequências desastrosas para o planeta, pois são
fontes finitas de energia, e alem do mais, aceleram o efeito estufa que tem
ameaçado o equilíbrio climático do planeta.
O capim-elefante (Pennisetum pupureum) pertencente à família Graminae, tem
despertado grande interesse de consumidores e empresários na geração de energia.
Segundo RODRIGUES (2001), o Capim Elefante chegou ao Brasil há quase um

1 Professor Mestre do IFES- Campus de Alegre-ES, 2 Doutorando em produção Vegetal – UENF-RJ,


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século (por volta do ano de 1920), após ter sido descoberto pelo Coronel Napier em
1905 na África Tropical. Inicialmente sendo usado como alimento para o gado.

Um dos aspectos interessante a ser mencionado é a sua produtividade quando


comparada ao eucalipto e a cana de açúcar no que diz respeito à capacidade de
gerar energia.

Desenvolvimento
Várias são as fontes de energia. As fontes de energia são classificadas como
renováveis e não-renováveis. Segundo Wikipédia (2009), a energia renovável é
aquela que é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar. As não-renováveis
são considerados os combustíveis fósseis e energia nuclear que apresentam uma
taxa de utilização muito maior do que propriamente à taxa de formação do recurso.
As referidas fontes de energia têm reserva limitada e está se esgotando devido a
sua utilização sem controle. As principais são a energia nuclear e os combustíveis
fosseis tais como petróleo, gás natural e carvão. Na produção de energia nuclear,
parte do processamento constitui a cisão nuclear que demanda um controle
altamente rigoroso e que apesar disso, acidentes estão ocorrendo, trazendo
contaminação ao meio ambiente. Outro problema são os resíduos nucleares que
podem levar anos para perder a radioatividade. Já as energias renováveis têm em
sua essência elementos renováveis na natureza. São energias provenientes de
processamento de vegetais (uso da biomassa) quimicamente ou fisicamente
processados tais como a fabricação do álcool a partir da cana de açúcar e beterraba,
ou óleo combustível (biodiesel) a partir da mamona ou outro vegetal. Tambem
observa-se outras fontes renováveis de energia tais como:
• Hidráulica, produzidas por hidroelétricas construídas em barragens (em
cursos de água);
• Solar, obtida pela luz do sol, transformadas em outras formas de energias
através de processos específicos;
• Eólica, obtida pela ação dos ventos que movimentam hélices gerando energia
mecânica;
• Geotérmicas provenientes do interior da Terra tais como o aproveitamento de
águas quentes e vapores;
• Maremotriz, obtida através do aproveitamento do movimento das marés
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(movimento das ondas), utilizando turbinas hidráulicas na circulação natural


da água;
• Biomassa, obtida através do processamento de produtos de origem animal
ou vegetal visando transformá-la em energia térmica ou elétrica.

Neste artigo, objetivou-se análise bibliográfica da fonte de energia renovável (capim-


elefante) que vem chamando a atenção da comunidade científica por apresentar
grande capacidade de gerar biomassa para produção de energia.

Morfologicamente o capim-elefante apresenta-se como uma gramínea perene, de


hábito de crescimento cespitoso, atingindo de 3 a 5 metros de altura com colmos
eretos dispostos em touceira aberta ou não, os quais são preenchidos por um
parênquima suculento, chegando a 0,02 m de diâmetro e com entrenós de até 0,20
m. Verificam-se rizomas curtos tendo folhas com inserções alternadas de cor escura
ou clara esverdeada podendo ser pubescentes e alcançam até 0,10 m de largura por
1,10 m de comprimento. Observando as folhas, verifica-se que as mesmas
apresentam nervura central larga e brancacenta, bainha lanosa, invaginante, fina e
estriada, lígula curta, brancacenta e ciliada. Suas panículas com inflorescência
primária e terminal, sedosa e contraída (forma de espiga solitária ou em conjunto no
mesmo colmo) têm tamanho médio em torno de 0,15 m envolta por um tufo de
cerdas de tamanhos desiguais e de coloração amarelada ou púrpura. Apresenta-se
em forma de densas touceiras sem, contudo cobrir por extenso o solo. (ALCÂNTARA
& BUFARAH, 1983; NASCIMENTO JUNIOR, 1981; DERESZ, 1999).

Inicialmente, existia praticamente dois cultivares com características bem definidas,


Napier e Mercker. Com o decorrer do tempo, surgiram novos genótipos e acredita-se
que o grande número de cultivares existentes atualmente no Banco de
Germoplasma da espécie se deva à ocorrência de duplicatas. (DAHER, R. F. et. al.,
2001)

Segundo CARBONO DO BRASIL (2009), o capim elefante é uma gramínea


altamente eficiente na fixação de CO2 (gás carbono) no seu processo de fotossíntese
e na produção de biomassa vegetal que chega ao patamar de até 42% de teor de
carbono enquanto massa seca. Afirma ainda que uma empresa com 100 ha de
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capim-elefante seria capaz de sequestrar o equivalente a 1680 toneladas de CO2/


ano e poderia render cerca de US$ 4.200,00 a cada ano como crédito de carbono,
sendo que a produção de biomassa do capim-elefante é maior do que poderia
produzir uma floresta de eucalipto. Segundo OSAVA (2007), o eucalipto necessita de
sete anos para atingir um tamanho conveniente para o corte, enquanto o capim
elefante oferece duas a quatro colheitas anuais, devido ao seu rápido crescimento.
Sua produtividade pode ser ampliada, já que se trata de uma espécie pouco
estudada. Afirma tambem que os pellets* podem ser feitos a partir do capim-elefante
misturados com qualquer serragem de madeira ou vegetais triturados, compactados
e comprimidos com um poder calorifico de 4500 a 7000 Kcal/Kg , apresentando alta
densidade energética, baixo teor de cinza com um a umidade inferior a 1%. Ainda
neste mesmo site, sita-se a possibilidade criar enfardados** de capim-elefante e usá-
los com lenha em caldeiras o que pode conferir à caldeira um maior rendimento.

Figura.1 Pellets* Figura.2 -Enfardados**

BIOENERGY TECHNOLOGY LTD. (2009) em seu site, afirma que ao utilizar energia
do tipo biomassa tal como o capim-elefante, tem-se o ciclo do carbono fechado
(closed carbon cycle). Na queima da biomassa (capim elefante), há liberação de
CO2 o qual é absorvido pela atmosfera e que durante a cultura da planta ocorre
fotossíntese absorvendo da atmosfera o CO2 nas mesmas proporções, fazendo com
que a referida biomassa possa ser chamada de combustível biomassa “carbono
neutro” (carbon neutral), conforme Figura.3 abaixo:
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Figura.3 – Ciclo de Energia Renovável

Em 1997, foi assinado por cento e setenta países o protocolo de Kyoto visando
reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera. Segundo Freitas (2009) as metas de
redução de gases não são homogêneas a todos os países, colocando níveis
diferenciados de redução para os 38 países que mais emitem gases, o protocolo
prevê ainda a diminuição da emissão de gases dos países que compõe a União
Européia em 8%, já os Estados Unidos em 7% e Japão em 6%. Países em franco
desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e principalmente a China, não
receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente. DIAS (2006), afirma
que um dos pontos do protocolo de Kyoto é que vinte países desenvolvidos se
comprometeram a reduzir entre os anos 2008 e 2012 suas emissões abaixo do
registrado no ano de 1990. Entre eles estão o Canadá, França, Alemanha, Japão,
Austrália e outros. Isto trouxe a tona um ponto positivo que foi a instituição
internacional do mercado de commodities de carbono que tem gerado grande
interesse por parte de investidores. Tal fato tem sido fonte geradora de incentivo às
pesquisas voltadas para o sequestro de carbono.

O sequestro de carbono associado à diminuição da poluição ambiental é um dos


fatores mais importante e discutido no mundo cientifico moderno fazendo com que
os olhares dos ambientalistas estejam voltados para tal. Segundo a Revista
Superinteressante (2007), a forma mais comum de seqüestro de carbono é
naturalmente realizada pelas florestas. Na fase de crescimento, as árvores
demandam uma quantidade muito grande de carbono para se desenvolver e acabam
tirando esse elemento do ar. Esse processo natural ajuda a diminuir
consideravelmente a quantidade de CO2 na atmosfera onde cada hectare de floresta
em desenvolvimento é capaz de absorver nada menos do que 150 a 200 toneladas
de carbono.
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O capim-elefante tem apresentado diante das pesquisas realizadas, enormes


vantagens em relação a demais fontes de energia. Para VICENTE (2007) vê-se o
que se segue: maior produtividade, menor extensão de áreas para produção, menor
ciclo produtivo, melhor fluxo de caixa, possibilidade de mecanização total, energia
renovável e maior assimilação de carbono.

Segundo TOLEDO (2009), de acordo com a EMBRAPA, o capim-elefante é


semelhante à cana de açúcar sendo rico em fibras com alto potencial para uso de
fonte de energia renovável e para produção de carvão vegetal. Afirma ainda que o
capim-elefante seja conduzido a uma alta produção de biomassa com o uso mínimo
de fertilizante nitrogenado, fato este que gera uma economia de 60% de fertilizante
aplicado.

No cultivo do capim-elefante, observa-se a grande importância da ação do


nitrogênio. Para VAN SOEST (1994), o nitrogênio atua nos parâmetros qualitativos e
quantitativos, de forma intensa, sobre os aspectos relacionados ao manejo do
capim-elefante. XAVIER (2006), afirma que se a planta (capim-elefante), após a
brotação, apresentar coloração amarelada acompanhado de crescimento lento, fica
notório a deficiência de nitrogênio. CORSI (1972), afirma que estudos revelaram um
alto potencial de produção com adubação nitrogenada na ordem de 1800 Kg de
nitrogênio/ha/ano sendo que a dose com maiores eficiências ocorreram próximas de
450 kg de nitrogênio/ha/ano. Assim, o capim-elefante exigiria menores áreas de
terras para o plantio bem como um menor investimento associado ao mesmo.

O capim elefante tem se mostrado bastante atraente àqueles que pretende substituir
a lenha, carvão vegetal ou gás como fonte de energia em caldeiras, fornos e
similares. Segundo OSAVA (2007), o capim-elefante verde contém 80% de água e
não seca no meio ambiente, como o eucalipto, porque se for amontoado pode
apodrecer. Sua secagem exige que seja cortado em pedacinhos e com o uso de
algum tipo de energia. Além disso, a compactação é indispensável para a
armazenagem e o transporte, diante do grande volume do material seco. Por essas
razões, a indústria de cerâmica aparece como o setor inicial que impulsionará o novo
insumo energético. Suas fábricas médias demandam menos de 100 hectares
cultivados nas proximidades, dispensando o transporte e compactação, e podem
usar o capim-elefante diretamente em substituição à lenha ou ao gás natural. Outras
atividades que apenas precisam de calor ou vapor também poderão aderir a essa
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alternativa em breve e assim contribuir de forma indireta e marcante para


preservação ambiental no planeta.
Estudos revelam outras propriedades atreladas ao capim-elefante. CLIFTON-
BROWN e VALENTINE (2007) afirmam que análises preliminares indicam que o
capim-elefante (Miscanthus) apresenta em sua constituição uma substancia tal que
sob ação de uma enzima específica poderá ser convertida em álcool etanol.
ELLIS (2007) afirma que nos Estados Unidos da América do Norte estão sendo
desenvolvidas pesquisas sobre a produção de etanol a partir do milho bem como
biodiesel a partir da soja, porém nada é mais promissor que o Miscanthus (Capim-
elefante). Está sendo atualmente utilizado comercialmente na Inglaterra para
fornecimento da chamada energia limpa. Grande benefício ligado ao sequestro de
CO2. As Universidades de Illinois e da Califórnia em Berkeley estão aprofundando
estudos relativos ao uso do Miscanthus (capim-elefante) como fonte de energia
renovável. O Miscanthus é um híbrido estéril, que não produz pólen, por isso não
existem dados relacionados a fatores alérgicos em seres humanos. Ele cresce mais
de 12 metros de altura e pode produzir até 10 toneladas de matéria seca por
hectare. Vem sendo usado experimentalmente numa residência no campus da
Universidade de Illinois de forma peletizada. Estudos de melhoramento genéticos
estão sendo realizado no intuito de selecionar novos híbridos, melhorar a qualidade
das culturas, resistência às doenças bem como tornar mais eficiente o sequestro de
CO2.

Evidentemente que o momento requer mais pesquisas, sobretudo de melhores


cultivares para cada região, e em especial o capim-elefante (Pennisetum pupureum),
atrelada aos cultivos próximos dos processos de demanda, visando à melhor
utilização dos mesmos, na produtividade dentro de uma perspectiva
economicamente ótima.

Conclusão

Vê-se neste contexto, a importância do capim-elefante como uma fonte de energia


renovável para o planeta. Apresenta crescimento rápido, permitindo até quatro cortes
durante o ano, viável economicamente, aceitável do ponto de vista ambiental devido
à alta eficiência na fixação de CO2, permitindo uma alta produção de biomassa com
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o uso mínimo de fertilizante nitrogenado, exigindo menores áreas de terras para o


plantio bem como um menor investimento associado ao mesmo, apresentando-se
como uma alternativa de alto valor quando comparada a outras fontes de energias
tais como: lenha, carvão vegetal, cana de açúcar e derivado do petróleo.

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