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Abstrato:A eficiência energética é amplamente aceita como uma das estratégias utilizadas atualmente para
reduzir o consumo de energia e as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Para promover a eficiência
energética é necessário desenvolver políticas ambientais que fomentem tecnologias inovadoras. Nesse contexto,
a pesquisa visa apresentar um comparativo geral em países selecionados na área de eficiência energética, a fim
de propor aspectos relevantes para melhorar o caso brasileiro. Assim, foi realizado um mapeamento sistemático
juntamente com uma análise de patentes a fim de fornecer uma visão geral da área. Avaliamos 34 estudos
resultantes da aplicação do fluxo metodológico determinado. Como resultado, a pesquisa demonstrou aplicações
de estratégias de programas na área de eficiência energética em países selecionados que podem ser
consolidadas no Brasil em parcerias com o setor público e privado para possibilitar melhorias no uso de energia,
sem contabilizar as vantagens ambientais. Além disso, foram expostos o progresso e a evolução das tecnologias
em diferentes setores econômicos do Brasil e informações de documentos de patentes publicados em diferentes
países.
Resumo:A eficiência energética é amplamente aceita como uma das estratégias utilizadas atualmente para
reduzir o consumo de energia e as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Para promover a eficiência
energética é necessário desenvolver políticas ambientais que fomentem tecnologias inovadoras. Nesse
contexto, a pesquisa tem como objetivo apresentar um comparativo geral em países selecionados na área
de eficiência energética, a fim de propor aspectos relevantes para melhorar o caso brasileiro. Assim, um
mapeamento sistemático foi acompanhado juntamente com uma análise em patentes com o propósito de
fornecer uma visão geral da área. Foram avaliados 34 estudos resultantes da aplicação do fluxo
metodológico determinado. Como resultado, a pesquisa experimental aplicada de estratégias de
programas na área de eficiência energética em países selecionados que podem ser consolidadas no Brasil
em parcerias do setor privado e público para possibilitar melhorias do uso de energia, sem contabilizar as
vantagens ambientais. Além disso, o progresso e a evolução de tecnologias em diferentes setores
industriais do Brasil e informações de documentos de patentes publicadas em diferentes países foram
expostos.
têm exigido maior eficiência nas atividades da sociedade. O uso eficiente de energia na forma
direta, com fluxos de energia como calor e energia elétrica, ou indiretamente, com produtos e
serviços, não só resulta em redução de custos, mas também em impactos ambientais (BAJAY,
2010; VIANA et al. 2012; CAMIOTO e outros, 2015). A crise do petróleo na década de 1970 e o
aumento populacional nos centros urbanos na década de 1980 serviram de alerta para que
muitos países pesquisassem novas fontes de recursos energéticos. Como as fontes disponíveis
energia estão integrando novas técnicas para melhorar o desempenho do modelo atual. Fatores
novo cenário sustentável para os programas estratégicos de energia (LIU, 2016). Assim,
sustentabilidade no uso eficiente da energia (BARBIERI e PALMA, 2017). Uma alternativa para
diretrizes sólidas em programas de eficiência energética (YOON et al., 2013; CAMIOTO et al.,
2 REVISÃO DA LITERATURA
Altoé et al. (2017), a conservação de energia pode aumentar por meio do desenvolvimento da
uso de energia de forma adequada em conjunto com ações de planejamento de médio e longo
prazo. Em geral, todos esses fatores são elementos-chave para formar uma alternativa ao
uso intensivo de energia das indústrias e aumentar a competitividade das indústrias hoje. Nesse
contexto, Cloud Computing é uma das ferramentas que busca a eficiência energética nos
processos produtivos das organizações. Outra alternativa é o Smart Grid e os motores elétricos
de alto desempenho (Classe Premium) que são utilizados em países como EUA, Canadá e União
Europeia para economizar energia (CNI, 2010). No entanto, é preciso estimular o interesse dos
empreendedores e a criação de metas mais ousadas por meio de facilidade de acesso ao crédito
Assim, nos últimos anos, mais atenção tem sido dada às questões de política energética
em países como Estados Unidos e Japão. Nos Estados Unidos, a Agência de Proteção Ambiental
(EPA) regulamenta as diretrizes para o setor elétrico por meio do Plano de Energia Limpa. No
Japão, com maior visibilidade entre o público em geral, a política energética tem prioridade para
governos nacionais e locais com questões relacionadas a usinas nucleares, consideradas fatores
iii) Lei n° 10.295, de 17 de outubroº, 2001 (regulamentado pelo Decreto n° 4.059, de dezembro
19 de 2001): conhecida como "Lei de Eficiência Energética" (regulamentada pelo Decreto nº 4.059
Derivados de Gás - CONPET: tem como objetivo estimular o uso eficiente dessas fontes
de energia não renovável nos transportes, residências, comércio, indústria e
agricultura;
vi) Fundos Setoriais: criados com o objetivo de financiar pesquisas,
projetos de desenvolvimento e inovação no Brasil e contribuir para a expansão nacional em
ciência, tecnologia e inovação;
3 METODOLOGIA
Tabela 1. Além disso, foram identificadas algumas patentes a fim de verificar as tecnologias de
eficiência energética.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
se que o uso eficiente e a conservação de energia tem se posicionado como ferramenta auxiliar
para descarbonizar o sistema energético. Assim, os desafios regulatórios são baixa densidade de
precárias da indústria. Todos esses fatores foram propostos no Protocolo de Kyoto em 1997 para
4.2 Canadá
Verde” foi desenvolvida na UE para manter a economia competitiva, com baixas emissões de
governos têm regulamentações obrigatórias para estimular mudanças nas indústrias que
medidas políticas de Energia Inteligente na Europa (IEE), que funcionam como um painel geral
ao qual se juntam programas mais específicos, discriminados por áreas de interesse (com
podem ser analisados por meio do número e das informações dos documentos de patentes
patentes apresentam detalhes técnicos sobre as invenções (SCOPEL et al., 2013). Essas
informações refletem o nível tecnológico em que uma organização se encontra e até mesmo a
Figura 2 -Depósitos de patentes residentes no Brasil por setor de tecnologia entre 2000 e 2012
800 712
600
400 621 601 599 630
538 546
417 432 435 439 465 472
200 372
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ano
instrumentos
Química
Engenharia Mecânica
Telecomunicação 2%
Comunicação digital
6%
35%
Processos Básicos de Comunicação
Informática 14%
18%
Métodos de Tecnologia da Informação para Gestão
Semicondutores
Européia possuem um sistema tributário vigente que engloba uma série de fatores benéficos
que visam aumentar suas respectivas atividades inovadoras. Dessa forma, o governo permite o
consequentemente, uma maior capacidade de inovar (GIORDANELLI et al., 2014; GAO et al.,
2016).
tecnológicas de eficiência energética, foi estruturada uma análise de patentes, com informações
que permitem entender suas principais descrições, título, número de registro, inventores e os
países em que foram publicadas e depositadas. O diagnóstico considerou patentes com maior
técnicas ou tecnologias que promove. Além disso, estiveram representadas áreas técnicas com
Segundo pesquisa de Camioto et al. (2016), a eficiência energética não Brasil e China está
mesmo autor, a eficiência energética tende a ser melhor quando os países apresentam melhores
condições, bem como altas expectativas de vida, o que garante uma justa distribuição de renda,
Eficiência energética
Avaliação e A presente invenção fornece um método para
Melhoria de vida CN10293 o gerenciamento de plantas industriais para
2015 China
Métodos para Calor 9605B avaliar a eficiência energética da rede de
trocando trocadores de calor e melhorada.
Redes.
5. CONCLUSÃO
que estão desenvolvendo tecnologias inovadoras para o contexto da eficiência energética por meio
de uma análise de patentes do INPI; ii) verificar se as universidades estão buscando relações
internacionais para aprimorar os programas brasileiros que contemplem a eficiência energética; iii)
analisar como a gestão energética nos estados brasileiros apresenta riscos relacionados às oscilações
com essas características são benéficos para eliminar os problemas; e (iv) avaliar a eficiência
energética com foco no Plano Nacional de Mudanças Climáticas (PNAC), incluindo o impacto nas
emissões de CO2emissões.
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