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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE MATO GROSSO

Atividade avaliativa de Introdução a Economia

Discente: Erick Vinicius Weber Taveira

Docente: Breno Antunes

Cuiabá, 28 de Novembro
1 – Fazer um elenco de cinco temas econômicos que o Brasil deve “ ficar
de olho” no ano de 2024 e explique o por quê.

R: 1 – Inflação: A inflação exerce um impacto direto sobre o poder de compra


da população e a estabilidade econômica. E segundo estudos ainda persiste
uma elevada taxa de inflação global, e os bancos centrais das principais
economias mantêm uma firme determinação em combatê-la. Nesse contexto, é
relevante destacar que a economia brasileira adiantou-se na implementação de
políticas monetárias, agora, a expectativa do mercado é de uma redução das
taxas de juros nos próximos meses e ao longo do ano de 2024.

2 - Energias renováveis: A incorporação de energias renováveis e a adoção


de práticas da economia circular destacam-se como estratégias que
proporcionam não apenas uma redução de custos, mas também um
fortalecimento da marca, ao mesmo tempo em que minimizam
significativamente o impacto ambiental. No cenário corporativo de 2024, a
responsabilidade social não será apenas uma escolha, mas sim um requisito
imperativo. A transparência, ética e a capacidade de gerar impacto social
positivo se tornarão critérios essenciais na avaliação das empresas. Isso
implica que as organizações precisarão ir além do foco exclusivo nos lucros,
considerando atentamente como suas operações influenciam a comunidade e
o meio ambiente ao seu redor.

3 - O fator humano: A transformação digital transcende o âmbito tecnológico,


enraizando-se profundamente no elemento humano. Em 2024, a colaboração
efetiva entre seres humanos e tecnologia emergirá como um pilar fundamental
para impulsionar a inovação e criar valor nas organizações. Um exemplo
marcante desse fenômeno, já em evidência em 2023 e destinado a ganhar
maior destaque nos próximos anos, é a integração da Internet das Coisas (IoT)
e Inteligência Artificial (IA). Essas tecnologias não apenas otimizam as
operações existentes, mas também desbravam novas fronteiras, abrindo
possibilidades para a oferta de produtos e serviços personalizados.
4 - Ciência e Tecnologia: setor deve abrir em 2024 chamada de financiamento
a empreendedores inovadores. Nos últimos quatro anos o Ministério de
Ciência, Tecnologia e Inovação investiu cerca de R$ 50 milhões no Programa
Centelha, de apoio financeiro a empreendedores que desenvolveram soluções
inovadoras em vários setores. Uma nova rodada de financiamentos será aberta
em 2024.

5 – Crise energética na europa: À medida que o conflito na Ucrânia continua,


os economistas alertam que as sanções em curso impostas aos produtos
energéticos russos na Europa poderão desencadear uma recessão naquele
país e ter impacto em todo o mundo. Eles também disseram que reduziriam as
importações de gás natural em 2/3 até 2023. Os países estão intensificando a
preparação para enfrentar os desafios do inverno, inclusive reforçando os
estoques de armazenamento de gás. No entanto, apesar desses esforços, os
preços da energia na Europa estão em ascensão. No Reino Unido, por
exemplo, as despesas médias com energia aumentaram significativamente,
registrando um aumento de 34% em apenas um ano.

Referências:

https://explodingtopics.com/blog/economic-trends

https://digital.sebraers.com.br/blog/empreendedorismo/tendencias-para-2024-
que-vao-impactar-o-mercado/#:~:text=Energias%20renov%C3%A1veis%2C
%20economia%20circular%20e,enquanto%20minimizam%20o%20impacto
%20ambiental.

https://sejarelevante.fdc.org.br/economia-brasileira-tem-perspectivas-positivas-
para-2024/
2) Texto argumentativo sobre “ Eficiência energética pode aumentar o
consumo “:

R:

A questão da eficiência energética emerge como um pilar fundamental na


busca por soluções sustentáveis e na mitigação das mudanças climáticas
globais. Porém, há uma complexidade de um possível “efeito rebote”. Este
fenômeno, que desafia a lógica intuitiva de que eficiência leva necessariamente
à redução do consumo, lança dúvidas sobre a eficácia das estratégias
centradas exclusivamente na eficiência energética.
A eficiência energética, concebida como a implementação de tecnologias e
práticas para reduzir o consumo de energia, tem sido promovida como uma
medida crucial para atingir metas globais de redução de emissões, conforme
destacado pela Agência Internacional de Energia (IEA).
O "efeito rebote" se desdobra em duas vertentes intrigantes. O rebote direto,
evidenciado pelo exemplo de carros mais eficientes energeticamente levando a
um aumento no uso de combustíveis, ressalta como melhorias na eficiência
podem paradoxalmente ampliar a demanda pelo recurso. Adicionalmente, o
rebote indireto, onde a economia monetária resultante é canalizada para outros
bens ou serviços que consomem energia, complexifica ainda mais o cenário.
Estudos desde a década de 1980 confirmam a existência do efeito rebote, mas
a extensão de seu impacto permanece um tema debatido. Diante dessa
incerteza, surge a indagação central: devemos reconsiderar as políticas de
eficiência energética? Abandonar essas iniciativas significaria afastar-se da
busca pela sustentabilidade e da mitigação das mudanças climáticas?
A resposta a essa pergunta reside na compreensão de que, apesar dos
desafios apresentados pelo efeito rebote, a eficiência energética continua a ser
uma ferramenta crucial. Não apenas pela capacidade de reduzir emissões, mas
também pelos efeitos benéficos sobre a produtividade econômica e o bem-
estar das famílias. A Revolução Industrial testemunhou sucessos tecnológicos
em ampliar a eficiência, no entanto, esses avanços não se traduziram em uma
diminuição proporcional no consumo per capita de energia.
Em síntese, a complexidade do paradoxo de Jevons na alerta sobre a
necessidade de uma abordagem cuidadosa e equilibrada ao enfrentar os
desafios energéticos e climáticos contemporâneos. Não é uma questão de
abandonar a eficiência energética, mas sim de refiná-la, considerando as
complexidades econômicas, sociais e comportamentais envolvidas. A busca
por soluções sustentáveis não pode prescindir da eficiência energética, mas
deve integrar políticas que abordem as implicações do efeito rebote. Em um
mundo onde a demanda por energia cresce incessantemente, encontrar o
equilíbrio entre eficiência e consumo é essencial para construir um futuro mais
sustentável e resiliente.
3) Explique a transição energética:

A transição energética refere-se à mudança do atual sistema de produção e


consumo de energia, predominantemente baseado em fontes não renováveis,
para um modelo mais sustentável e de baixa emissão de carbono. Essa
transição é impulsionada pela necessidade de combater as mudanças
climáticas, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e promovendo
fontes renováveis. Inclui a adoção de tecnologias verdes, como energia solar e
eólica, a melhoria da eficiência energética e a promoção de práticas mais
sustentáveis. Governos, empresas e comunidades estão cada vez mais
comprometidos com essa transição para mitigar impactos ambientais, melhorar
a segurança energética e impulsionar a inovação tecnológica. Apesar dos
desafios, a transição energética é crucial para garantir um futuro mais
sustentável e resiliente diante dos crescentes desafios climáticos e ambientais.

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