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U1 - Introdução à proteção dos sistemas
elétricos
Seção 1.1 Filosofia da proteção de sistemas elétricos
Falhas no sistema elétrico
Finalidades da coordenação:
• Isolar o curto-circuito do sistema, tão próximo quanto
possível de sua origem, cujo objetivo é evitar suas
consequências;
• Realizar o isolamento no mais curto-tempo, visando a
redução nos danos causados aos equipamentos do
sistema, assim como no suprimento de energia;
• Garantir que relés e disjuntores operem
coordenadamente, da maneira como foram especificados
para isolar a falta.
U1 - Introdução à proteção dos sistemas
elétricos
Seção 1.1 Filosofia da proteção de sistemas elétricos
Fundamentos sobre coordenação e seletividade
Canal de instrumentação da
tensão:
• transformador de
potencial (TP),
• cabos de instrumentação
(CI),
• impedância de proteção
(IP) e
• atenuador (At).
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U1 Introdução à proteção dos sistemas elétricos
Seção 1.3 Transformadores de instrumentação (TC e TP) e disjuntores de
potência
Canais de instrumentação e de atuação
Canal de instrumentação da
corrente:
• transformador de corrente
(TC),
• cabos de instrumentação
(CI),
• impedância de proteção
(IP) e
• atenuador (At).
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U1 Introdução à proteção dos sistemas elétricos
Seção 1.3 Transformadores de instrumentação (TC
e TP) e disjuntores de potência
• a óleo;
• a ar comprimido;
• a gás hexafluoreto de enxofre ( SF6)
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U1 Introdução à proteção dos sistemas elétricos
Seção 1.3 Transformadores de instrumentação (TC e TP) e disjuntores de
potência
Disjuntor de
AT a óleo
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U1 Introdução à proteção dos sistemas elétricos
Seção 1.3 Transformadores de instrumentação (TC e TP) e disjuntores de
potência
Disjuntor a óleo
− Possuem câmaras de exJnção onde se força o fluxo de óleo sobre o arco;
− Os disjuntores a grande volume de óleo (GVO) são empregados em média e alta
tensão até 230kV;
− Os disjuntores GVO têm grande
capacidade de ruptura em curto-circuito;
− Os disjuntores a pequeno volume de
óleo (PVO) cobrem em média tensão
praticamente toda a gama de capacidade
de ruptura de até 63kA.
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Seção 1.3 Transformadores de instrumentação (TC e TP) e disjuntores de
potência
Disjuntor de
AT a ar
comprimido
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U1 Introdução à proteção dos sistemas elétricos
Seção 1.3 Transformadores de instrumentação (TC e TP) e disjuntores de
potência
Disjuntor a ar comprimido
− As suas características de rapidez de operação (abertura e fecho) aliadas às
boas propriedades extintoras e isolantes do ar comprimido, bem como a
segurança de um meio extintor
não inflamável, quando comparado
ao óleo, garantem uma posição de
destaque a estes disjuntores nos
níveis de alta tensão.
− Têm como desvantagem o alto
custo do sistema de geração de ar
comprimido e uso de silenciadores
quando instalados próximos a
residências.
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Seção 1.3 Transformadores de instrumentação (TC e TP) e disjuntores de
potência
Disjuntor de AT
a hexafluoreto
de enxofre
(SF6)
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U1 Introdução à proteção dos sistemas elétricos
Seção 1.3 Transformadores de instrumentação (TC e TP) e disjuntores de
potência
Exemplo:
Considerar um TC com relação de transformação (RTC) de 500 A / 5A.
Assumindo que a corrente que atravessa o primário seja igual a 240 A e uma
carga ZSTC = 0,7Ω é aplicada ao seu secundário. Calcule a corrente e a
tensão no secundário deste TC.
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U1 Introdução à proteção dos sistemas elétricos
Seção 1.3 Transformadores de instrumentação (TC e TP) e disjuntores de
potência
Bobina de Rogowski
Ao contrário dos TCs, os TPs são muito precisos no que tange a relação de
transformação (RTP), em alguns casos, especialmente para os TPs que
operam com níveis de tensão mais baixos, os erros de transformação podem
ser negligenciados.
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U1 Introdução à proteção dos sistemas elétricos
Seção 1.3 Transformadores de instrumentação (TC e TP) e disjuntores de
potência
87
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U2 Proteção dos sistemas de transmissão
Seção 2.1 Proteção de transformadores
Faltas internas
i. Contaminação do óleo;
ii. Deterioração do isolamento;
iii. Superaquecimento;
iv. Rompimento do enrolamento.
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U2 Proteção dos sistemas de transmissão
Seção 2.1 Proteção de transformadores
Faltas externas
i. Descarga atmosférica;
ii. Sobrecarga do sistema;
iii. Curto-circuito.
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U2 Proteção dos sistemas de transmissão
Seção 2.1 Proteção de transformadores
Proteção diferencial em transformadores (87T)
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U2 Proteção dos sistemas de transmissão
Seção 2.1 Proteção de transformadores
Proteção diferencial em transformadores (87T)
K = coeficiente
de inclinação
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U2 Proteção dos sistemas de transmissão
Seção 2.1 Proteção de transformadores
Proteção diferencial em transformadores (87T)
87
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Seção 2.1 Proteção de transformadores
Proteção diferencial em transformadores (87T)
87
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U2 Proteção dos sistemas de transmissão
Seção 2.1 Proteção de transformadores
Proteção de transformadores com relé Buchholz (63)
Todos são caracterizados pela forma geométrica que delimita a região de falha
no plano complexo
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U2 Proteção dos sistemas de transmissão
Seção 2.2 Proteção de linhas de transmissão (LT)
Todos são caracterizados pela forma geométrica que delimita a região de falha
no plano complexo
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U2 Proteção dos sistemas de transmissão
Seção 2.2 Proteção de linhas de transmissão (LT)
A Zona 2 deve proteger a linha AB mais 50% da linha BC, assim, caso uma falta
ocorra nessa zona, o relé no início da Zona 1 deve esperar o tempo t2 para
atuar.
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U2 Proteção dos sistemas de transmissão
Seção 2.2 Proteção de linhas de transmissão (LT)
Princípio de Operação:
Princípio de Operação:
Princípio de Operação:
Princípio de Operação:
Princípio de Operação:
Consegue avaliar a
perda de sincronismo
de geradores com
base no tempo em que
a impedância passa
entre os blinders
externos e internos do
plano complexo R-X
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U2 Proteção dos sistemas de transmissão
Seção 2.3 Proteção de geradores e barramentos
A eficiência da operação do elo fusível pode ser avaliada por meio de três
parâmetros:
1) isolar completamente a rede elétrica sob falta pelo rompimento do seu
filamento interno;
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U3 Proteção dos sistemas de distribuição
Seção 3.1 Equipamentos de proteção das redes primárias de distribuição
A eficiência da operação do elo fusível pode ser avaliada por meio de três
parâmetros:
1) isolar completamente a rede elétrica sob falta pelo rompimento do seu
filamento interno;
A eficiência da operação do elo fusível pode ser avaliada por meio de três
parâmetros:
1) isolar completamente a rede elétrica sob falta pelo rompimento do seu
filamento interno;
b) Tipo T – elos fusíveis lentos com SR variando entre 10 e 13. Assim como
o tipo K, os elos fusíveis tipo T também suportam uma sobrecarga e 50% e
são igualmente aplicados na proteção de transformadores e ramais.
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U3 Proteção dos sistemas de distribuição
Seção 3.1 Equipamentos de proteção das redes primárias de distribuição
Nas redes de distribuição primárias, entre 75% e 90% das faltas são de
natureza temporária e duram, no máximo, alguns ciclos ou segundos.
Nas redes de distribuição primárias, entre 75% e 90% das faltas são de
natureza temporária e duram, no máximo, alguns ciclos ou segundos.
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U3 Proteção dos sistemas de distribuição
Seção 3.1 Equipamentos de proteção das redes primárias de distribuição
iii. Em ramos laterais, que emerge dos alimentadores, pois, caso uma falta
ocorra nesses ramos, os mesmos podem ser retirados de operação
sem a necessidade da completa desconexão do alimentador.
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U3 Proteção dos sistemas de distribuição
Seção 3.1 Equipamentos de proteção das redes primárias de distribuição
.
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U3 Proteção dos sistemas de distribuição
Seção 3.1 Equipamentos de proteção das redes primárias de distribuição
Um dos maiores perigos que pode ocorrer nas redes aéreas de distribuição
primárias está associado com o rompimento de um condutor energizado
que entra em contato com um solo composto por uma superfície pouco
condutiva. Dependendo do tipo de superfície (areia, concreto, asfalto, terra,
cascalho, etc.), um arco elétrico é formado, tendendo a gerar uma elevada
impedância resultante.
O tempo total para mitigação da falta despendido pelo elo protetor se refere
ao tempo total para extinção do arco elétrico no seu interior.
A coordenação entre dois ou mais fusíveis pode ser obtida, sem grandes
dificuldades, por suas curvas TempoxCorrente caraterísticas de , que
variam segundo a especificação do elo fusível, ou seja, tipo K, T ou H
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U3 Proteção dos sistemas de distribuição
Seção 3.3 Coordenação da proteção das redes de distribuição primária
Com base nos dados fornecidos na Tabela 3.4, determine o elo fusível que
pode ser empregado na coordenação com o elo fusível lateral de 40K se a
corrente máxima de falta for 1100A no ponto B do circuito mostrado na Figura
3.19. Sabendo que, para o referido valor da corrente de falta, o tempo mínimo
de fusão do elo protegido é 0,35s, determine o tempo de mitigação da falta
despendido pelo elo protetor para que o critério de coordenação de 75% seja
assegurado.
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U3 Proteção dos sistemas de distribuição
Seção 3.3 Coordenação da proteção das redes de distribuição primária
Na ocorrência de um curto-circuito
permanente exige que o religador dê
tempo suficiente ao elo fusível para
que este possa fundir, dessa forma,
evita-se que o elo se funda
parcialmente criando severos problemas
na coordenação (CEMIG, 2017).
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U3 Proteção dos sistemas de distribuição
Seção 3.3 Coordenação da proteção das redes de distribuição primária
Coordenação religador x elo fusível
1. Para todos os valores da corrente de falta que fluem pelo elo fusível, o tempo
mínimo de fusão do elo deve ser superior ao tempo de atuação do religador na
curva rápida. Contudo, em geral, aplica-se o fator multiplicativo k para tornar um
pouco mais lenta a curva rápida de modo que ela intercepte a curva de tempo
mínimo de fusão do elo.
2. Para todos os valores da corrente de falta que fluem pelo elo fusível,
o tempo total de extinção do arco no seu interior deve ser menor que o
tempo de atuação do religador na curva temporizada lenta.
U4 - Cálculo de curtos-circuitos em
sistemas de transmissão e distribuição
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
distribuição
Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
• Positiva
• Positiva
• Positiva
• Negativa
• Negativa
• Zero
• Zero
• Combinando os sistemas
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
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Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
• Combinando os sistemas
• Cálculo de VA1
• Cálculo de VA1
• Cálculo de VA1
Como a3=1
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
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Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
• Cálculo de VA1
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
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Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
• Cálculo de VA1
.
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Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
• Cálculo de VA1
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
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Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
• Cálculo de VA1
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
distribuição
Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
• Exemplo:
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distribuição
Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
• Exemplo:
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distribuição
Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
• Exemplo:
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Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
• Exemplo:
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Seção 4.1 Componentes simétricas e teorema de Thévenin
Sem perda de generalidade, a teoria apresentada pode ser aplicada a uma rede
elétrica trifásica contendo múltiplos geradores e cargas, como mostra a Figura
4.11. Note a simplicidade em obter a corrente de falta trifásica, com base no
circuito equivalente de Thévenin.
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
distribuição
Seção 4.2 Curto-circuito simétrico
A corrente varia de maneira relativamente lenta desde seu valor inicial até o valor
em regime permanente.
A figura a seguir apresenta o comportamento da corrente de curto-circuito ao
longo do tempo de um gerador de 30 kW com tensão nominal de 208V operando
em vazio.
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Seção 4.2 Curto-circuito simétrico
Exemplo:
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Seção 4.2 Curto-circuito simétrico
Exemplo:
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Seção 4.2 Curto-circuito simétrico
Exemplo:
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Seção 4.2 Curto-circuito simétrico
Exemplo:
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Seção 4.2 Curto-circuito simétrico
Exemplo:
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distribuição
Seção 4.2 Curto-circuito simétrico
Exemplo:
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distribuição
Seção 4.2 Curto-circuito simétrico
Exemplo:
Dimensionamento de disjuntores
Dimensionamento de disjuntores
Dimensionamento de disjuntores
Dimensionamento de disjuntores
Dimensionamento de disjuntores
Dimensionamento de disjuntores
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
distribuição
Seção 4.2 Curto-circuito simétrico
Dimensionamento de disjuntores
De acordo com a Figura 4.22(c), a corrente que circula pela impedância ZN,
entre o neutro e a terra, é 3xIA0, que consiste na soma das três correntes
de sequência zero (IA0 + IB0+ IC0)
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
distribuição
Seção 4.3 Curto-circuito assimétrico
.
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
distribuição
Seção 4.3 Curto-circuito assimétrico
.
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U4 Cálculo de curtos-circuitos em sistemas de transmissão e
distribuição
Seção 4.3 Curto-circuito assimétrico
Exemplo:
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distribuição
Seção 4.3 Curto-circuito assimétrico
Exemplo:
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distribuição
Seção 4.3 Curto-circuito assimétrico
Uma vez que VB=VC, as componentes simétricas da tensão são dadas por:
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Seção 4.3 Curto-circuito assimétrico
Relembrando que:
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Seção 4.3 Curto-circuito assimétrico
Obtemos:
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Seção 4.3 Curto-circuito assimétrico
De onde obtemos:
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Seção 4.3 Curto-circuito assimétrico