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5º Grupo
Externalidades
Universidade Rovuma
Campus Nacala
2020
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5º Grupo
Externalidades
Universidade Rovuma
Campus Nacala
2020
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4
1.1. Objectivos.............................................................................................................................5
1.2. Metodologia..........................................................................................................................5
2. Conceito de Externalidades......................................................................................................6
4. Conclusão...............................................................................................................................16
5. Referencias Bibliográficas.....................................................................................................17
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1. Introdução
O trabalho em causa foi solicitado na cadeira de Introdução a Economia, o qual versa sobre
Externalidades. Externalidade é quando a acção de um agente económico afecta
significativamente o bem-estar de outro agente que não toma parte da acção.
Duma forma clara, desenvolver-se-á o tema tendo em consideração as suas subdivisões tais
como: externalidades negativas e ineficiência, externalidades positivas e ineficiência, formas de
corrigir as externalidades e externalidades e direitos de propriedades normalmente, bens públicos
e tomadas de decisões, alguns autores defendem que, cabe ao estado criar ou estimular a
instalação de actividades que constituam externalidades positivas (como a educação ou a
investigação), e impedir ou inibir a geração de externalidades negativas. Assim como, ira-se
falar, de teorias de Free riders ou caronas como sendo um problema para os economistas.
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1.1. Objectivos
Objectivos gerais:
Identificar externalidade como uma falha do mercado, bem como políticas públicas e
soluções privadas associadas a este problema.
Objectivos específicos
Explicar a externalidade como uma falha do mercado e especificar os seus efeitos;
Explicar o papel do estado relacionados a esta falha do mercado;
Explicar as soluções privadas para esta falha do mercado.
1.2. Metodologia
O estudo de caso, em linhas gerais, é o conjunto de fontes que o presente trabalho se submete.
Além disso, há uma extensa pesquisa bibliografia para fundamentar o tema aqui levantado,
fornecendo os subsídios teóricos para o desenvolvimento de uma pesquisa académica acerca da
criação de Externalidade positivas e negativas, bens públicos e suas consequências para a tomada
de decisão.
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2. Conceitos de Externalidades
As externalidades levam o mercado a alocar recursos de maneira ineficiente. Isso faz com que
terceiros acabem absorvendo os custos ou benefícios oriundos da acção de uma pessoa.
Uma externalidade é um custo ou um benefício imposto a alguém por acções de outros, sem
compensação. Um benefício imposto é uma externalidade positiva, Um custo imposto é uma
externalidade negativa, Existem externalidades no consumo e externalidades na produção.
Uma externalidade é uma imposição de um efeito externo causado a terceiros, gerada em uma
relação de produção, consumo ou troca. As externalidades podem ser positivas ou negativas.
Como um exemplo de externalidade positiva, podemos citar a proximidade de um produtor de
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maçãs e um produtor de mel; é fácil verificar que a "florada das maçãs" exerce efeito positivo
sobre a produção de mel.
Há externalidades entre indivíduos: quando por exemplo: alguém fuma, escuta rádio com um
som alto afectando o bem-estar ao outro indivíduo.
Há externalidades entre empresas e indivíduos: quando por exemplo, uma empresa polui o ar ou
um rio onde a empresa nada ou vão nadar.
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Há externalidades entre empresas: se, por exemplo uma empresa polui um rio prejudicando a
pesca adjuvantes ou quando um produtor de árvore de frutas beneficia um produtor de mel.
b) Tem a natureza recíproca: as externalidades exigem pelo menos dois agentes que tentam
usar o mesmo recurso (o ar, o rio…) havendo muitas vezes dificuldades em determinar
quem deve ter direitos de propriedade.
c) Podem ser positivas ou negativas se originam, respectivamente, uma melhoria ou uma
exteriorização do bem-estar ou produção de outros agentes económicos.
d) Podem ser na produção ou no consumo
2.3. Tipos de Externalidades
2.3.1. Externalidades Negativas
É um impacto negativo das acções de uma entidade sobre o bem-estar de terceiros. As externalidades
negativas levam o mercado a produzir uma quantidade maior que a socialmente desejável.
As externalidades negativas geram um custo marginal externo que é o custo adicional para todos os
agentes económicos afectados pela externalidade associado a produção de mais de uma unidade do bem.
a) Ao usar o rio como seu depositório de resíduos, a fábrica põe em causa a quantidade de
peixe lá existente;
b) Entretanto, ao tomar sua decisão de produção, não há motivos para que a empresa se
responsabilize pelos custos externos impostos à comunidade;
c) Por outro lado, uma vez que esses custos externos não são reflectidos nos preços de
mercado, as externalidades constituem uma fonte de ineficiência económica.
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Externalidades positivas são benefícios acarretados a alguém sem qualquer compensação ao seu
gerador. Podem ser chamadas também de benefícios externos, quando é possível identificar o
beneficiário, ou de benefícios sociais, na hipótese de não se poder identificar os beneficiário ou
estes não formem um grupo definido de pessoas.
De acordo com PINDYCK (2010), ocorre quando a acção de uma das partes beneficia a outra.
a) Consideremos os casos de alguém que decide pintar sua casa e nela construir um jardim;
b) Este é um exemplo de uma externalidade positiva, pois todos os vizinhos passam a
beneficiar da actividade do proprietário da casa, embora este não tenha levado em conta
os benefícios gerados aos vizinhos;
c) Assim como as externalidades negativas culminam com a produção excessiva, as
externalidades positivas podem resultar em níveis insuficientes de produção;
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Segundo MANKIW (2002), existem soluções de mercado para as externalidades. Uma vez que
os lucros de coordenação são maiores que os lucros sem coordenação, cada empresa tem
incentivo a comprar a outra e internalizar a externalidade.
Protecção de patentes: são leis que protegem os direitos sobre as invenções, dando aos
inventores grande parte dos benefícios económicos.
Impostos correctivos: são impostos criados para corrigir os efeitos de externalidades negativas.
Exemplo: O Estado pode tributar uma fábrica em determinado valor por certa quantidade de
poluição emitida.
Exemplo: O Estado determina que uma fábrica reduza sua poluição para um determinado valor
por ano.
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É aquele que não apresenta rivalidade em seu consumo, sendo exclusivo e disputável. Dentro dessas
características, o mercado não consegue ofertar com frequência e quantidade suficiente esse tipo de
produto aos consumidores, e se torna ineficiente. Isto significa que o custo marginal de oferecê-lo para
um consumidor adicional é zero, e as pessoas não podem ser excluídas de seu consumo.
Bens que podem beneficiar todos os consumidores, mas cuja oferta no mercado ou e insuficiente ou e
totalmente inexistente.
Segundo MANKIW (2002), não há nada de misterioso sobre o que vem a ser uma economia. Em
qualquer parte do mundo, o termo refere-se a um grupo de pessoas que interagem entre si e, dessa forma,
vão levando a vida.
Diante disso, podemos imaginar que a primeira coisa que precisamos entender, quando se quer
compreender uma economia, é saber como são tomadas as decisões.
a) Primeiro: as pessoas precisam fazer escolhas, e essas escolhas não são de graça. Elas
precisam ser feitas tendo em vista que os recursos são escassos. Não é possível atender a
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No que tange a estes termos, Free riders ou carona, vários autores apresentaram conceitos muito
importantes, dos quais destacamos os seguintes:
De acordo com Mankiw (2006), o free-riding é “alguém que recebe o benefício de um bem,
mas evita pagar por ele”. Para Gremaud (2003), o free-riding, além de pegar carona, é
considerado como oportunista. Albanese e Van Fleet (1985, p. 244) afirmam que: “o termo ‘fre
e-rider’ refere-se a um membro de um grupo que obtém benefícios da membresia do grupo,
porém não suporta um compartilhamento proporcional dos custos de prover tais benefícios”.
Stigler (1974, p. 360) complementa que “cheap rider” (“caroneiro barato”) é um termo mais
apurado para um membro de um grupo, pois receber benefícios da membresia tipicamente
envolve algum custo.
O "problema do carona" ocorre em situações nas quais uma pessoa extrai uma "externalidade
positiva" das acções de terceiros, isto é, um benefício pelo qual ela não pagou. Isso ocorre em
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situações em que o efeito benéfico de uma acção é "não excludente", o que significa que pessoas
que nada têm a ver com a acção não podem ser impedidas de usufruir esses benefícios.
O problema do free riders ou carona, pode ocorrer em qualquer comunidade, grande ou pequena.
Em uma área urbana, um conselho da cidade pode debater se e como forçar os passageiros
suburbanos a contribuir para a manutenção de suas estradas e calçadas ou para a protecção de
seus serviços policiais e bombeiros. Uma estação pública de rádio ou transmissão dedica tempo
de antena à captação de recursos na esperança de obter doações de ouvintes que não estão
contribuindo.
A carona é considerada uma falha do sistema convencional de livre mercado. Neste caso, o
problema ocorre quando alguns membros de uma comunidade deixam de contribuir com sua
parte justa para os custos de um recurso compartilhado. Sua falta de contribuição torna o recurso
economicamente inviável de produzir.
Free riders ou carona é uma questão ou problema de economia, pois, é considerado como
sendo um exemplo de falha no mercado. Ou seja, é uma distribuição ineficiente de bens ou
serviços que ocorre quando algumas pessoas podem consumir mais do que sua parte justa do
recurso compartilhado ou pagar menos que sua parte justa dos custos.
O problema do free rider como questão económica ocorre apenas sob certas condições:
Economistas apontam que nenhuma empresa produziria voluntariamente bens ou serviços sob
essas condições. Quando o problema do free rider se aproxima, as empresas se afastam. O
recurso compartilhado não será fornecido ou um órgão público deve fornecê-lo usando os fundos
dos contribuintes.
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Como uma questão económica, o problema ocorre quando todos podem consumir um recurso
em quantidades ilimitadas, ninguém pode limitar o consumo de outras pessoas, mas alguém
precisa produzir e manter o recurso.
4. Conclusão
Em prol das abordagens acima referidas, fez-se a menção de diversos aspectos sobre as
externalidades. Concluiu-se que a verdadeira geração de externalidades positivas e representada
pelos investimentos não relacionados a operação da empresa, ou seja, campanhas, projectos e
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5. Referencias Bibliografias
MARTINS, Paulo Jose de Matos, externalidades de custos externos. IST, Lisboa, 2001.
MATEUS, A. e m Microeconomia, teoria de aplicações, Vol II, 2 a Edicao, Editorial verbo, 2011.