Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Unirovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicações
Nacala – Porto, Novembro 2022
Grupo II
Guilhermina Fuma Ernesto Amade
Jéssica Francisco Iquibal Sequeir
Laurinda Pius
Mariamo Ussene
Núrio Brito Manhique
Paulino Vasco Jone
Raci Pedro Guirruta
Rafael Manuel Nhanombe
Suhura Samuel João
Unirovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicações
O presente trabalho trata dos investimentos não financeiros, como é sabido esse
grupo de activo actualmente tem representado uma percentagem considerável do conjunto
dos activos nas empresas. Daí que, esta área de investimentos dispõe de um considerável
interesse que seja desenvolvida matéria de auditoria e de avaliação do sistema de controlo
interno, para ajudar a empresar a alcançar os seus objectivos de forma eficiente.
Segundo Silva e Martins (2014), esta classe inclui os bens derivados com continuidade ou
permanência e que não se destine a ser vendidos ou transformados no decurso normal das
operações da entidade, quer sejam de sua propriedade, quer esteja em regime de locação
financeira.
Geralmente, os ativos dispõem de uma característica que os distingue dos restantes bens
que é o critério utilizado no seu reconhecimento, no qual deve existir definida internamente uma
política de reconhecimento de um bem como ativo ou como gasto no período.
3.2. Medidas de controlo Interno
3.2.1. Em relação as provas de detalhes aos saldos
Segundo Almeida (2014) são feitos os seguintes actividades de controlo:
Analise das depreciações de AFT e AI: neste teste os auditores procuram provas sobre a
razoabilidade, a consistência e a exatidão das taxas de depreciação praticadas pela
empresa;
Considerar a existência de perdas por imparidade nos INF: para obter evidencia em
relação à observância dos INF, o auditor pode efectuar uma inspeção fixa aos activos,
observando unidades obsoletas ou danificadas;
Inquirir sobre a revalorização dos INF: a gestão pode decidir reavaliar os seus INF de
modo a que estes reflitam o seu valor de mercado, no entanto o modelo de revalorização
requer que a revalorização seja aplicada a toda a classe de activos e não apenas a um
activo dentro de uma classe.
Para o autor, o objectivo principal desta área determinar se os saldos constantes dos
elementos que os integram são legítimos, razoáveis, estão adequadamente valorizados,
correspondem a realidade física, económica e jurídica dos bens, sendo o seu custo recuperável
em função da actividade esperada da empresa.
O autor avança que as auditorias a área dos investimentos não financeiros visam
comprovar os seguintes aspectos:
A valorização dos AFT, uma vez que podem incorporar juros, impostos, custos de
desmantelamento, etc.
Distribuição entre gastos com a conservação e manutenção capitalizáveis, e
considerados como gastos de exercícios;
Cálculo das depreciações e das imparidades. O cálculo da vida útil esta sujeito a
muitos factores que acondicionam, como são os casos das obsolescências e da
depreciação económica;
Aspectos relacionados com políticas de proteção do património, quer através de
medidas físicas implementadas quer através da política de seguros da empresa;
Alienações não registadas- apropriação indevida de receitas;
Subsídio ao investimento não reconhecido como rendimentos a medida que o
AFT a ser depreciado e Indevida capitalização dos juros de empréstimos.
Em relação aos AI, o autor aponta como problemas mais frequentes:
Almeida ainda informa que através dos procedimentos o auditor obtém provas sobre as
transacções que ocorreram durante o exercício e sobre os saldos finais apresentados no balanco.
As contas dos activos fixos tangíveis são de caracter cumulativo, pelo que, a confiança
que o auditor tem sobre os saldos finais depende dos saldos iniciais e das variações que
ocorreram durante o exercício.
Em relação aos procedimentos analíticos nesta área, Almeida (2014) ressalta que estes
não constituem uma prova de auditoria tao útil como em relação aos procedimentos analíticos
aplicados aos activos correntes. Tal opinião deve se ao facto de o balanco poder variar
significativamente em resultado de um pequeno número de transacções, em relação as quais,
muito provavelmente, o auditor esta ao corrente.
Em relação as provas de detalhes, Almeida (2014) defende que devem ser realizados três
tipos de testes as transacções:
aquisições alienações/abates;
despesas com conservação;
reparação;
a) aquisições e alienações de INF
Para Almeida (2014), as aquisições devem ser suportadas por documentos apropriados
(Facturas, contratos, etc..) verificando a adequada valorização das mesmas. Em relação as AFT
em curso, os auditores devem rever os contratos bem como os gastos que foram imputados a esse
activo.
Risco Inerente
Factor de Risco Efeito sobre a auditoria
Mudanças na legislação que regula o sector Recalculo do período de vida útil dos bens, ou
Exemplo: Promulgação de leis de proteção seja, a capacidade para gerar rendimentos
ambiental futuros.
Fonte: adaptado de Aldemida (2014)