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3° Grupo
Discentes Docente
Helena Xirinda Tarcila Sorte Chambule
Lúcio Hortêncio Ponto Victor Mariacanto
Magaly de Jesus Duarte
Messias Vereda
3° Grupo
1 Introdução.............................................................................................................. 1
2 Activo imobilizado ................................................................................................ 2
2.1 Conceito ............................................................................................................. 2
2.2 Custo de aquisição .............................................................................................. 2
2.3 Gastos com manutenção e reformas .................................................................... 3
3 Depreciação ........................................................................................................... 3
3.1 Conceito ............................................................................................................. 4
3.2 Itens que não são depreciados ............................................................................. 5
Os seguintes itens integrantes do activo imobilizado não são depreciados: .................... 5
3.3 Cálculo da depreciação ....................................................................................... 5
3.4 Determinação da taxa de depreciação ................................................................. 5
3.5 Contabilização .................................................................................................... 6
3.6 Compra de Bem Usado ....................................................................................... 6
4 Amortização .......................................................................................................... 7
4.1 Métodos de contabilização das amortizações ...................................................... 8
4.1.1 Método directo................................................................................................ 8
4.1.1.1 Contabilização ................................................................................................ 9
4.1.2 Método indirecto............................................................................................. 9
4.1.2.1 Contabilização ................................................................................................ 9
4.2 Determinação da quota anual de amortização ................................................... 10
4.2.1 Método ou Critério de Quotas Constantes. .................................................... 10
4.3 Quadro de Amortizações .................................................................................. 11
5 Exaustão .............................................................................................................. 12
5.1 Conceito e método de cálculo ........................................................................... 12
5.2 Taxas Anuais .................................................................................................... 12
5.3 Contabilização .................................................................................................. 13
O registro da exaustão envolve, em geral, duas contas contábeis: ................................ 13
6 Conclusão ............................................................................................................ 14
7 Referencias Bibliográficas ................................................................................... 15
1 Introdução
1
2 Activo imobilizado
2.1 Conceito
No activo imobilizado serão contabilizados “os direitos que tenham por objecto bens
corpóreos destinados à manutenção das actividades da companhia ou da empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens”. Exemplos: máquinas e
equipamentos, ferramentas, terrenos, instalações, móveis e utensílios, computadores,
veículos, edificações, jazidas minerais, florestamento, benfeitorias em imóveis de
terceiros. Martini, Luigi (2013, Pag. 101)
Bens corpóreos;
Vida útil estimada superior a 1 ano;
A companhia não tem intenção de aliená-lo;
Destinados à manutenção das actividades da companhia.
A contabilidade deve registrar esses custos até a data em que o bem entra em operação.
Após o início da operação, eventuais outros gastos deverão ser lançados como despesa
no resultado.
2
2.3 Gastos com manutenção e reformas
Já os gastos com reformas que resultam em aumento da vida útil de item do activo
imobilizado devem ser incorporados ao valor do bem. Após esse acréscimo, a empresa
deve verificar a nova vida útil estimada do bem, adequando o cálculo de sua
depreciação.
3 Depreciação
Changaue (2014, Pag.35), Activos tangíveis são os bens palpáveis, móveis e imóveis
que a empresa utiliza na sua actividade operacional os quais não se destinam a ser
vendidos e que tem carácter de permanência superior a um ano.
De acordo com Martini, Luigi (2013, Pag. 108), Activo intangível será contabilizado
“os direitos que tenham por objecto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido”.
Exemplos: direito de uso de softwares, marcas, patentes, licenças, direitos autorais,
franquias, gastos com desenvolvimento de novos projectos, fundo de comércio.
3
3.1 Conceito
Os activos tangíveis perdem valor ao longo da sua vida útil. A perda de valor de um
activo tangível chama-se Depreciação. Changaue (2014, Pag.35)
As causas que podem provocar a depreciação dos activos tangíveis são: o desgaste pelo
uso, acção do tempo, e obsolescência (provocada pela evolução tecnológica).
Depreciação representa a diminuição do valor dos bens corpóreos que integram o activo
permanente, em decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo uso, acção da
natureza ou obsolescência tecnológica. Rodrigues, P. Cerar C. (2011 pág. 76)
4
3.2 Itens que não são depreciados
Para Luigi Martini, a depreciação é calculada, mensalmente, para cada item registado
no activo imobilizado, ou para os itens que compõem uma mesma unidade geradora de
benefícios. O cálculo da depreciação depende da vida útil estimada do bem.
O início da depreciação ocorre no mês em que o bem foi instalado e encontra-se pronto
para entrar em operação. Independente do dia em que o bem atingiu esta condição, a
depreciação é calculada para todo o mês.
Para determinar-se a taxa de depreciação divide-se 100% pelo nº de anos de vida útil do
bem.
100%
𝑡=
𝑛
5
Onde:
Exemplo: Calcule a depreciação a ser registada na conta veículos com 5 anos de vida
util em 31 de Dezembro do ano 1, que tinha saldo no balanço de 31/12/X0 no valor de
24.000,00.
100% 100%
𝑡= = = 20% a. a
𝑛 5
3.5 Contabilização
6
De acordo com o Regulamento do Imposto de Renda o bem adquirido usado deverá ser
depreciado considerando o maior dos seguintes prazos:
O bem adquirido usado mesmo que já tenha sido 100% depreciado, ou seja, com sua
vida útil estimada esgotada, de acordo com a Legislação Fiscal, deve ser depreciado
pelo adquirente tomando como base, as regras definidas no Regulamento do Imposto de
Renda acima descritas.
Adquirida em 28/06/X2
Primeira instalação 02/06/X0
Prazos:
4 Amortização
7
Rodrigues, P. Cerar C. (2011 pág. 83) Representa a diminuição do valor de bens
intangíveis, ou em outras palavras a recuperação económica do capital aplicado nesses
bens.
São bens classificados no Activo Não Circulante no subgrupo Intangível, tais como:
Método directo;
Método indirecto.
Por este método, o saldo da conta 3.2 Activos tangíveis evidencia o valor líquido
contabilístico do activo tangível.
8
4.1.1.1 Contabilização
Por este método, o saldo da conta 3.2 Activos Tangíveis revela sempre o custo de
aquisição dos activos tangíveis.
N.B: Este é o método recomendável e o mais usado para o registo das amortizações de
activos tangíveis e intangíveis.
4.1.2.1 Contabilização
9
4.2 Determinação da quota anual de amortização
Este método pressupõe que o desgaste do bem é directamente proporcional a sua vida
útil e o valor das quotas a amortizar é constante ao longo da vida útil do bem.
t = taxa de amortização
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3. Conhecendo o valor de aquisição, o valor residual, o nº de anos de vida útil e a
taxa de amortização do bem.
Vr = valor residual
OU
Q = ( Va – Vr ) × t
Designa-se valor residual, ao valor que se espera que venha a ser atribuído ao activo
tangível, no fim da sua vida útil.
Designa-se vida útil do bem, ao número de anos que se pressupõe que o bem esteja em
condições normais para o seu funcionamento ou utilização.
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5 Exaustão
Segundo Martini, Luigi (2013, P. 106), exaustão tem como objectivo registrar a perda
do valor económico dos recursos naturais registados no activo imobilizado, no período
em que tais activos são extraídos ou exauridos.
Exemplo:
1. Dados:
Valor da Conta: Custo de Obtenção dos Direitos de Lavra 150.000,00
Reserva Potencial de Exploração (possança) conhecida 20.000.000 t
Minério extraído no 1o ano 2.400.000 t
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5.3 Contabilização
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6 Conclusão
Após a elaboração do trabalho, o grupo conclui que em regra geral, os bens e direitos de
natureza permanente, cuja vida útil (bens) ou prazo de exercício (direitos) seja superior
a um ano, sujeitam-se a depreciação, amortização ou exaustão, conforme o caso. Assim,
poderão ser debitados directamente a resultado do exercício, como custo ou despesa
operacional, o valor de aquisição dos elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de
exercício inferior a um ano. Não são aceites como custos para efeitos fiscais as
amortizações praticadas para além do período máximo de vida útil, ressalvando-se os
casos devidamente justificados e aceites pela administração tributária.
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7 Referencias Bibliográficas
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