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1. Introdução.................................................................................................................................2
3. Conclusão.................................................................................................................................9
4. Bibliografia.............................................................................................................................10
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1. Introdução
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2. Grandeza do Sector Público e suas medidas
2.1. Sector Público (Conceito)
Lane (2000, p.15-16) define o sector público como a actividade do Governo e suas
consequências; como o processo decisório geral do Estado e seus resultados; ou consumo,
investimento e transferências governamentais; mais ainda, como consumo e investimento
governamental ou produção governamental.
Por sua vez, a EGRSP (2001-2011) define o Sector Público como o conjunto de instituições e
agências que sendo directa ou indirectamente financiadas pelo Estado tem como objectivo final a
provisão de bens e serviços públicos (CIRESP, 2001).
Por extensão, o sector público é composto por órgãos, cuja existência ou poderes assentam na
autoridade que lhes é conferida pelo Estado, em graus variados, por meio de algum processo
formal (Ayee, 2008).
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2.3.1. Administrações Públicas
Conceito e funções
As unidades das administrações públicas são tipos únicos de entidades jurídicas estabelecidas por
processos políticos que têm autoridade legislativa, judicial ou executiva sobre outras unidades
institucionais dentro de uma determinada área. Vistas como unidades institucionais, as principais
funções das administrações públicas consistem em:
Assumir a responsabilidade pelo fornecimento de bens e serviços (principalmente não
mercantis) à comunidade ou às famílias individuais e financiar seu fornecimento por
meio de impostos ou outros rendimentos;
Redistribuir o rendimento e a riqueza por meio de transferências e;
Envolver-se na produção não mercantil.
Em termos gerais:
a) Uma unidade das administrações públicas tem autoridade para arrecadar fundos através
da cobrança de impostos ou transferências obrigatórias de outras unidades institucionais.
Para satisfazer os requisitos básicos de uma unidade institucional do SCN1, uma unidade
das administrações públicas, quer ao nível do total da economia, quer de uma região ou
de uma localidade, deve ter fundos próprios captados pela tributação de outras unidades
ou recebidos a título de transferências de outras administrações, assim como autoridade
para desembolsar parte, ou a totalidade desses fundos na prossecução dos objectivos da
sua política. Deve, igualmente, ser capaz de obter fundos emprestados por conta própria;
b) As unidades das administrações públicas costumam fazer três tipos de despesas finais:
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Sistema de Contas Nacionais
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ou outras receitas, na prossecução dos objectivos sociais ou políticos da administração,
embora os indivíduos possam ser cobrados de acordo com a sua utilização;
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quer através da atribuição de apoios financeiros aos agentes económicos no quadro da
política económica e social do Estado.
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Em Moçambique, o processo de autarquização decorre de forma gradual, tendo sido criadas as
primeiras 33 autarquias em 1997, 10 em 2007 e outras 10 em 2013, totalizando 53 autarquias,
actualmente existentes no País.
Através da Lei 6/2018 de 03 de Agosto, a Assembleia da República aprova o quadro jurídico
para a implantação das autarquias locais e revoga a lei n° 2/97, de 18 de Fevereiro. Aquele
diploma legal altera profundamente as formas de organização, composição e funcionamento do
Estado ao nível local. Define o que são as autarquias locais, a sua composição, funcionamento,
bem como as competências dos diversos órgãos.
Não existe, habitualmente, ligação directa entre o montante da contribuição paga e o risco ao
qual o indivíduo está exposto.
Quando os regimes de segurança social são organizados separadamente das outras actividades
das unidades das administrações públicas e mantêm os seus activos e passivos separadamente
destas e efectuam transacções financeiras por conta própria, são qualificados como unidades
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institucionais descritas como fundos de segurança social. No entanto, os arranjos institucionais
em relação aos esquemas de segurança social diferem de país para país e, em certos casos,
podem tornar-se tão intimamente integrados com as outras finanças da administração e
questiona-se, se devem ser tratados como unidades institucionais separadas.
Os valores pagos em contribuições e benefícios da previdência social podem ser,
deliberadamente, variados a fim de atingir objectivos de política governamental que não tenham
relação directa com o conceito de segurança social como um regime para fornecer benefícios
sociais aos membros da comunidade. A título de exemplo, os valores podem variar para
influenciar o nível de demanda agregada da economia. Contudo, enquanto permanecerem fundos
constituídos separadamente, devem ser tratados como unidades institucionais separadas no SCN3.
Em Moçambique, o subsector dos fundos de segurança social inclui a actividade de dois
organismos:
(i) O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), que gere o sistema de segurança social
obrigatório, destina-se a:
(ii) O Instituto Nacional de Previdência Social, que gere a segurança social obrigatória, destina-
se aos funcionários e agentes do Estado.
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Sistema de Contas Nacionais
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3. Conclusão
No presente trabalho, conclui-se que o sector público deve ser entendido como um conjunto de
actividades económicas exercidas por entidades públicas ou administrativas dimensão do sector
público é maior, dai a necessidade de descentralizar recorrendo a diversas medidas:
4. Bibliografia
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DECRETO 41/2018, 23 de Junho (normas que regulam as atribuições, autonomia, regime, orçamental,
organização e funcionamento dos institutos, fundações e fundos públicos;
LEI n.° 8/2003 de 19 de Maio que estabelece os princípios e normas de organização, competências e
funcionamento dos órgãos locais do Estado;
LEI n.° 4/2019, de 31 de Maio que estabelece os princípios, as normas de organização, as
competências e o funcionamento dos órgãos executivos de governação descentralizada provincial;
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