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COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
- CIPA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI
SESI/DN
Robson Braga de Andrade
Diretor
DIRETORIA DE OPERAÇÕES
Paulo Mól Junior
Diretor de Operações
COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES -
CIPA
Brasília, DF
2021
2021 SESI – Departamento Nacional
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
SESI/DN
Unidade de Saúde e Segurança na Indústria (SSI)
FICHA CATALOGRÁFICA
S491c
Comissão interna de prevenção de acidentes - CIPA / Serviço Social da Indústria. - Brasília : SESI/
DN, 2021
96 p.: il.
CDU: 613.6
Sede
Setor Bancário Norte Quadra 1 – Bloco C
Edifício Roberto Simonsen
7 0040-903 – Brasília – DF
Tel.: (61) 3317-9000
Fax: (61) 3317-9994
http://www.portaldaindustria.com.br/sesi/
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Exemplo de Perigo X Risco 39
Figura 2 – Exemplo mapa de risco (classificação de cores dos riscos). 41
Figura 3 – Exemplo mapa de risco. 42
Figura 4 – Exemplo de representação de diversos tipos de risco em um mesmo
local. 43
Figura 5 – Exemplo da representação gráfica das setas indicando os locais de de-
terminado riscos 44
Figura 6 – Exemplo de mapa de riscos com indicação de setas 44
Figura 7 – Ciclo do PDCA. 63
Figura 8 – Tipos de equipamentos de proteção individual – EPI 67
Figura 9 – Constituição da CIPA 72
Figura 10 – Requisitos para dimensionamento da CIPA 73
Figura 11 – Quadro II da NR 05. 74
Figura 12 – Quadro I da NR 05. 75
Figura 13 – Modelo de plano de trabalho 5W2h 83
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Riscos Ambientais 24
Tabela 2 – Riscos ambientais e os danos na saúde do trabalhador 25
Tabela 3 – Riscos de acidentes e seus danos à saúde do trabalhador 26
Tabela 4 – Quantidade de funcionários com deficiência ou reabilitados por empre-
gados 48
Tabela 5 – Quadro de benefícios e tempo de carência 56
Tabela 6 – Tipos, finalidade e equipamentos indicados - EPI 67
Tabela 7 – Tipos, finalidade e equipamentos indicados - EPC 68
Tabela 8 – Distribuição de carga horária por grau de risco 78
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Quantidade de acidentes do trabalhado, por situação do registro e
motivo 36
SUMÁRIO
AULA I 20
ESTUDO DO AMBIENTE, DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, BEM COMO DOS RISCOS
ORIGINADOS DO PROCESSO PRODUTIVO 21
Objetivos e atribuições da CIPA 22
Riscos ambientais (Agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e
mecânicos) 23
AULA II 28
METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS DO
TRABALHO 29
Estudo de causas dos acidentes 30
Técnicas de investigação de acidentes do trabalho 31
Acidentes de trabalho: conceitos legais e estatísticas 35
NOÇÕES SOBRE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO DECORRENTES DE
EXPOSIÇÃO AOS RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA 36
Identificação de perigos/fatores de risco no ambiente de trabalho 38
Mapa de risco 39
AULA III 46
NOÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E REABILITADOS
NOS PROCESSOS DE TRABALHO. 47
Aspectos legais relativos a pessoas com deficiência e reabilitados 48
Aspectos psicossociais 50
Noções de adequação dos ambientes de trabalho para pessoas com deficiência e
reabilitados 51
NOÇÕES SOBRE AS LEGISLAÇÕES TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS À
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 54
Noções de legislação previdenciária 54
Ordem de serviço de saúde e segurança do trabalho 58
AULA IV 60
PRINCÍPIOS GERAIS DE HIGIENE DO TRABALHO E DE MEDIDAS DE CONTROLE DOS
RISCOS 61
Inspeção de segurança nos ambientes de trabalho 62
Hierarquia das ações de segurança e equipamentos de proteção 63
AULA V 70
ORGANIZAÇÃO DA CIPA E OUTROS ASSUNTOS NECESSÁRIOS AO EXERCÍCIO DAS
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO 71
Organização da SIPAT 81
Elaborar plano de trabalho 82
Reuniões da CIPA e avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de
trabalho 83
APRESENTAÇÃO
13
Este caderno tem por objetivo ser um importante material de suporte e apoio pedagógico,
apresentando o Curso Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, possibilitando uma
organização de estudo por meio dos conteúdos aqui apresentados.
O presente curso foi pensado a partir da necessidade de se educar para a prática de Segurança
do Trabalho por meio de uma CIPA ativa e articulada, cujo objetivo é a prevenção de acidentes
e doenças decorrentes do trabalho, de modo a promover a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.
Para tanto, o curso de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, é obrigatório para os
membros da CIPA (efetivos e designados), contemplando conteúdo programático obrigatório em
treinamento para cipeiros de acordo com a Norma regulamentadora Nº 05 (NR 05).
O curso agregará aos membros da CIPA conhecimentos básicos acerca da NR 05, possibilitando
a aplicação destes conhecimentos para a prevenção de acidentes, colaborando para com a
empresa e seus trabalhadores, preservando a saúde e vida do trabalhador, diminuindo riscos,
melhorando o clima organizacional, fortalecendo a imagem da empresa e diminuindo gastos com
afastamentos, dentre outros.
O curso de NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes tem por objetivo capacitar tra-
balhadores, com conhecimento básico, para a constituição da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes, tendo em vista a manutenção e a melhoraria das condições de trabalho, focadas na
segurança e saúde dos trabalhadores que ali atuam.
Capacitar o trabalhador designado ou eleito para execução de suas atribuições como membro da
CIPA, contribuindo com a preservação da saúde e segurança de todos os funcionários;
É fundamental que você, aluno, dedique tempo de estudo complementar para que haja pleno
aproveitamento das atividades desenvolvidas.
1. AULA I
21
• Identificar riscos ambientais (agentes físicos, químicos e biológicos) bem como agentes er-
gonômicos e mecânicos.
• Estudo do Ambiente, das Condições de Trabalho, bem como dos Riscos Originados pelo
Processo Produtivo.
b. registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da
NR-01, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha,
sem ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medi-
cina do Trabalho - SESMT, onde houver;
c. verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar situações que possam tra-
zer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
f. dacompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1
e propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados;
i. promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Preven-
ção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida pela CIPA.
Além das atribuições já citadas, existem as atribuições por função, sendo as atribuições dos emprega-
dos:
• indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para me-
lhoria das condições de trabalho;
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Cabe ao Vice-Presidente:
• substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários.
• preparar as correspondências; e
Os riscos ambientais provocam danos à saúde do trabalhador nos ambientes de trabalho, quando ul-
trapassados seus limites de concentração, intensidade e/ou tempo de exposição. O Quadro 2, abaixo,
mostra alguns efeitos de danos à saúde.
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Névoas, Neblina, Gases, Vapores ou Produtos Químicos Irritantes: Irritação das vias aéreas superiores. Ácido
em Geral Clorídrico, Soda Cáustica, Ácido Sulfúrico, etc.
• Alterações do sono, libido, da vida social com reflexos na saúde e no comportamento, acidentes,
problemas na coluna vertebral, úlceras;
• Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos exis-
tentes na empresa.
No passado, era comum atribuir as causas de acidentes a apenas dois fatores: os atos inseguros e as
condições inseguras. Entretanto, este conceito mudou consideravelmente.
O primeiro termo “ato inseguro” foi revogado das principais legislações, por entender-se que ele
induzia a uma conclusão equivocada, pois atrbuía a culpa do acidente ao acidentado.
• Condições inseguras.
• Fatores pessoais.
Condições inseguras
Condições inseguras são as condições nos locais de serviço que colocam em risco a integridade física e/
ou a saúde dos trabalhadores. Elas são associadas a falhas, defeitos, irregularidades técnicas, carência
de dispositivos de segurança e a própria segurança das instalações e equipamentos. Exemplos:
• Piso irregular;
• Escadas inadequadas;
• Falta de sinalização;
• Ferramentas defeituosas;
• Falta de treinamento.
Fatores pessoais
As características psicológicas e mentais que a pessoa está vivendo, no momento, podem desencadear
ocorrências de acidentes de trabalho com consequências preocupantes.
Nesse sentido, o estado emocional do trabalhador pode interferir em suas tarefas fazendo com que
ele se sinta triste, preocupado, eufórico, desatento, etc.
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Para investigar um acidente de trabalho é preciso saber como é o funcionamento de cada função
desenvolvida pelo trabalhador acidentado. Além disso, quais e como eram as atividades que ele reali-
zava, os movimentos necessários para se locomover, locais por onde se locomovia, dentre outros que
sejam pertinentes ao local do acidente e às funções dos demais envolvidos. Ademais, é indispensável
a participação dos chefes do setor e, se possível, de membros da CIPA na investigação.
O ambiente
Se possível, cabe ao responsável pela CIPA e demais gestores/chefes de setor, impedirem a entrada
de outras pessoas no local do acidente. Logo, ser o primeiro a adentrar ao local lhe garantirá um
ambiente livre de alterações e isso contribuirá com o entendimento do que saiu errado e provocou o
acidente. Outrossim, é essencial que se faça o registro de todos os detalhes que forem considerados
importantes.
Entrevista
Além do isolamento do local do acidente, faz-se necessário entrevistar os envolvidos, caso existam.
Para tanto, seguem, abaixo, algumas sugestões:
• Converse com as pessoas envolvidas no acidente, as que estavam próximas e viram o ocorrido,
as que socorreram e até as que foram vítimas, quando possível. Essa conversa a princípio deve
ser em particular;
• Informe ao entrevistado o objetivo da conversa, salientando que não quer encontrar pessoas
para punir, e sim descobrir o que saiu errado para evitar que aconteçam acidentes semelhantes;
• Se necessário vá com a testemunha ao lugar do acidente, isso pode trazer mais lembranças de
detalhes do acidente, como a posição onde a testemunha estava, a posição da vítima, os movi-
mentos que deram origem ao acidente.
Após colher os depoimentos dos envolvidos e analisar o local do acidente, poderá ser possível enten-
der o que saiu errado e corrigir a falha.
Exames Médicos
• O relatório do acidente deve ser pequeno com texto de fácil compreensão e sem termos
técnicos;
• Descreva o agente causador do acidente em detalhes, quanto mais detalhes, maiores as chan-
ces de descobrir a causa;
• Quantidade de envolvidos;
• Depoimento de testemunhas;
• Quantas horas de jornada já tinham sido cumpridas no dia do acidente; esse item é importante
porque pode mostrar que o acidente ocorreu por causa de exaustão física no caso de jornadas
muito longas;
Como esclarecido, acima, o objetivo da investigação de acidente de trabalho não é encontrar cul-
pados, mas sim, evitar que novos acidentes ocorram da mesma forma. Por isso evite apontar falhas
humanas na investigação, por exemplo “o funcionário se acidentou por que cometeu um ‘ato inseguro’
na tarefa que realizava”, não leva a nenhuma causa do acidente e não deve ser considerada.
• Metodologia “5W2H”.
Uma vez que o problema/acidente é definido, são feitas 5 perguntas até que sua verdadeira causa
seja encontrada. O número cinco, especificamente, não é o que importa. O importante é continuar
perguntando até que a causa raiz seja identificada e eliminada.
A prática de se perguntar “por quê?” repetidamente sempre que se encontra um problema, é utilizada
a fim de ir além dos sintomas óbvios, para que se descubra a causa raiz.
Para melhor ilustrar essa prática, Taiichi Ohno (1988) cita como exemplo uma máquina que parou de
funcionar:
2. Por que houve uma sobrecarga? R: O rolamento não foi lubrificado como deveria.
3. Por que não foi devidamente lubrificado? R: Porque a bomba lubrificadora não estava bombe-
ando o suficiente.
4. Por que a bomba não estava bombeando o suficiente? R: O eixo da bomba estava danificado e
fazia barulho.
5. Por que o eixo estava danificado? R: Porque não havia proteção e cavacos acumulavam-se na
bomba.
Os cinco “Ws” representam (em inglês): o que (what), por que (why), onde (where), quando (when) e
quem (who).
Além desses conceitos, acidentes e incidentes também possuem classificações, as quais são:
Classificações Estatísticas
Geralmente, uma classificação estatística é um conjunto de categorias discretas (no sentido matemáti-
co do termo), exaustivas e mutuamente exclusivas que podem ser atribuídas a uma ou mais variáveis
utilizadas na coleta e apresentação de dados e que descrevem as características de uma determinada
população.
Apresenta dados sobre acidentes do trabalho e suas principais consequências, bem como a localiza-
ção geográfica e as atividades/setores econômicos mais atingidos. O Anuário Estatístico de Acidentes
do Trabalho (AEAT) é publicado anualmente pelo Ministério da Previdência Social e o Ministério do
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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Trabalho.
O Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS) é outra importante fonte de dados estatísticos sobre
acidentes de trabalho, ele tem informações obtidas por meio da concessão de benefícios acidentá-
rios por parte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os dados fazem parte do Sistema Único
de Benefícios (SUB) e do Sistema de Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), desenvolvido pela
DATAPREV para processar e armazenar as informações da CAT que são cadastradas nas Agências da
Previdência Social ou pela internet. O Quadro 4 mostra a quantidade de acidentes do trabalhado, por
situação do registro e motivo nos anos 2015, 2016 e 2017.
2015 622.379
2017 549.405
MOTIVO
2016 585.626
2015
Sem CAT registrada
114.626
Total: 478.039
Adaptado de: Anuário Estatístico da Previdência Social 2017.
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
a) a doença degenerativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desen-
volva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determina-
do pela natureza do trabalho.
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído direta-
mente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou pro-
duzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
b. ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
b. na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcio-
nar proveito;
c. em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de
seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomo-
ção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d. no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
Por fim, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, é responsável por elaborar uma das
ferramentas mais importante da empresa que é o mapa de risco, é fundamental que todos os colabo-
radores acompanhem e participem desse levantamento para um melhor mapeamento dos riscos de
cada setor da empresa, com assessoria do SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segu-
rança e em Medicina do Trabalho, quando este existir.
Etapas de elaboração
Na entrevista com os colegas de trabalho alguns aspectos devem ser levados em consideração,
como:
• Entrevistar colegas de trabalho nos setores e/ou atividades e questionar: “O QUE O INCOMODA?”;
• Buscar esclarecer dúvidas quanto ao efeito nocivo de qualquer fator ou produtos presentes no
ambiente de trabalho, através de consulta a técnicos e/ou profissionais especializados nesses
assuntos.
Como realizar o levantamento dos riscos no ambiente de trabalho para inserir no Mapa de
Risco?
A avaliação dos riscos para elaboração do Mapa de Risco é qualitativa, ou seja, não envolve medi-
ções!
Portanto, quando for elaborar seu Mapa de Risco, pergunte ao trabalhador, quais são os riscos que ele
percebe no ambiente que está analisando.
Representação gráfica
• Os riscos serão representados por círculos de tamanhos e cores diferentes que devem ser apos-
tos sobre a planta (layout) do local analisado;
• O tamanho do círculo indicará se o risco é grande, médio ou pequeno (quanto maior for o cír-
culo, maior o risco);
• Para cada tipo de risco os círculos serão representados por uma cor diferente, de acordo com o
grupo de risco ambiental a qual pertence, conforme segue:
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RISCO MÉDIO
Cor Vermelha (risco químico)
RISCO MÉDIO
Cor Amarela (risco ergonômico) – Risco Médio (cadei-
ras fixas)
RISCO PEQUENO
Cor Azul (risco de acidente) - Risco Pequeno (gás de
cozinha)
LAYOUT
O primeiro passo é ter o Layout da empresa.
Círculos
A intensidade dos riscos no ambiente de trabalho é representada por meio de círculos. Se o risco é
grande o círculo deve ser grande, se o risco for médio o círculo será médio, se o risco for pequeno o
círculo será pequeno.
Os riscos são definidos de acordo com a percepção de riscos dos trabalhadores, da CIPA e do SESMT.
RISCO RISCO
PEQUENO RISCO
MÉDIO
GRANDE
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• Risco médio: Quando as condições agressivas dos agentes estiverem abaixo dos limites
toleráveis para as pessoas, mas causem desconforto com ou sem uso de proteção indi-
vidual ou coletiva.
Pizza
Se o local analisado tiver muitos riscos você poderá colocar os riscos dentro do círculo e utilizar o
modelo geométrico no formato tipo pizza.
É uma questão pessoal do elaborador e da CIPA ou SESMT (quem elaborar o mapa) se fará, por exem-
plo, três círculos grandes um para cada risco encontrado no ambiente, ou se usará um círculo grande
repartido em três pedaços como se fosse uma pizza.
Setas
Se o local analisado for grande você poderá utilizar setas, indicando os locais para os determinados
riscos.
44
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Figura 5 – Exemplo da representação gráfica das setas indicando os locais de determinado risco.
• Noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho.
Neste ano foi promulgada no Brasil a Lei 8.213/91, que em seu artigo 93, estabelece a obrigatoriedade
de as empresas com 100 (cem) ou mais empregados, preencherem uma parcela de seus cargos com
pessoas com deficiência ou reabilitados.A Lei ficou popularmente conhecida como Lei de Cotas.
De 201 a 500 3%
De 501 a 1000 4%
De 1001 em diante 5%
Em casos de frações o número deve ser arredondado para cima dando lugar a mais um trabalhador!
Nota
É importante reiterar que para fixar o percentual dos cargos a serem preenchidos, deve ser
utilizado o número de empregados da empresa em sua totalidade. Portanto empresas com
mais de um estabelecimento deve considerar a soma de seus estabelecimentos em todo
território nacional (art. 10, § 1º, da Instrução Normativa nº 20/01).
No Brasil, o Decreto 3.956 de 8 de outubro de 2001, conceitua a deficiência para fins de proteção
legal é qualquer limitação física, mental, sensorial ou múltipla, que incapacite a pessoa para o exercí-
cio de atividades normais da vida e que, em razão dessa incapacitação, a pessoa tenha dificuldades
de inserção social.
Tipos de deficiência:
• Deficiência física
• Deficiência auditiva
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• Deficiência mental
• Deficiência múltipla
De modo a evitar falsas interpretações, fraudes ou mesmo equívocos, a condição de pessoa com
deficiência é comprovada por meio de Laudo Médico.
Segundo o Decreto Decreto nº 3.298/99, a habilitação, como as demais políticas visando à plena
integração das pessoas com deficiência, pressupõe o desenvolvimento de ações conjuntas do Estado
e da sociedade. Portanto, todos temos uma parcela de responsabilidade, auxiliando na inserção de
pessoas com deficiência e reabilitadas no ambiente de trabalho!
Deficiências
Uma deficiência pode ser adquirida ou inata. As primeiras são causadas essencialmente por traumas.
As causas externas – e pelo envelhecimento da população.
Entende-se por causas externas, acidentes e violências, incluindo acidentes de trânsito, quedas, afoga-
mentos, fumaça, fogo e chamas, envenenamentos e intoxicações, suicídio, agressões, eventos indeter-
minados, intervenções legais, dentre outras.
O primeiro refere-se à dificuldade em realizar atividades consideradas normais, devido à falta e/ou
mau funcionamento de um órgão ou sistema. O segundo é a desvantagem gerada pela primeira, den-
tro da coletividade.
Cabe à sociedade prover, por meio de políticas públicas, as condições necessárias para que os desi-
guais tenham as mesmas possibilidades de viver com qualidade e dignidade
CUIDADOS BIOPSICOSSOCIAIS
A OMS lembra ainda que as organizações têm responsabilidade de apoiar indivíduos com trans-
tornos mentais no ambiente de trabalho tanto para continuar como para retornar às atividades.
Muitas iniciativas podem ajudar indivíduos com transtornos mentais, como a flexibilidade da jornada
de trabalho, a mudança dos fluxos de trabalho, o enfrentamento de dinâmicas negativas do ambiente
e a comunicação sobre apoio confidencial podem ajudar pessoas com transtornos mentais a continu-
ar ou retornar ao trabalho.
• E Lembre-se: Você não é um super-herói. Reconheça seus limites e viva a vida intensamente!
ACESSIBILIDADE E ERGONOMIA
Em geral, os ambientes de trabalho são projetados para atender ao conforto físico de um padrão mé-
dio de pessoas.
Isto significa que as alturas de mesas, cadeiras, bancadas de trabalho, corrimãos, bem como as lar-
guras de corredores, portas, acessos de máquinas entre outros, são desenhados considerando um
dimensões corporais médias para mulheres e homens.
Portanto, qualquer indivíduo que não se encaixe neste padrão, poderá ter dificuldades na utilização
dos espaços e equipamentos.
A situação se amplia ainda mais se considerarmos além de dimensões físicas, as diferenças sensoriais,
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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
entre as pessoas. Por exemplo, quem possui alguma deficiência visual, fonoauditiva, motora, cerebral
entre outras.
Ficando sob responsabilidade do indivíduo compensar sua deficiência para adequar ao padrão.
Porém este conceito de a pessoa se adequar ao ambiente de trabalho, vem sendo substituído pela
lógica inversa, os AMBIENTES E OBJETOS DE TRABALHO DEVEM ESTAR ADAPTADOS ÀS PESSOAS,
independente de suas diferenças físicas.
Este assunto é objeto de estudo da ERGONOMIA. Área do conhecimento que entre outros assuntos,
busca adequar, adaptar e modelar, os ambientes, as rotinas e os processos de trabalho às nossas
necessidades e características pessoais. Esta medida contribui com a diminuição da probabilidade de
acidentes e de doenças do trabalho.
A ergonomia é tão importante que algumas ocasiões é necessária a elaboração de uma ANÁLISE
ERGONÔMICA DO TRABALHO – AET, para investigar em detalhes as rotinas e os postos de trabalho
dos cargos, funções e setores da empresa. Os critérios para elaboração desta análise estão descritos
na Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17).
Este é um tema com ainda mais importância se considerarmos a adequação de espaços para pessoas
com deficiência e reabilitados.
Muitas empresas, por não conseguirem adequar devidamente seus ambientes de trabalho para este
público, acabam por limitar suas oportunidades de trabalho e favorecendo um ambiente propenso a
acidentes.
Por exemplo, é comum a associação de deficientes auditivos com trabalhos em almoxarifados, dos
deficientes visuais com serviços de telefonia e os deficientes físicos com o teleatendimento.
Estas correlações restringem as potencialidades das pessoas com deficiência e reabilitadas poderiam
desenvolver no trabalho se os postos fossem devidamente adaptados.
A CIPA pode auxiliar a empresa identificando possibilidades de melhorias nos ambientes de trabalho
de pessoas com deficiência e reabilitados, com o intuito de prevenir a ocorrência de acidentes e doen-
ças do trabalho e ajudando a criar ambientes mais inclusivos.
Para tanto vamos verificar três hipóteses de ambientes de trabalho e verificar como estes ambientes
podem ser melhorados para atender a todos.
Para o ambiente de trabalho é importante garantir que as pessoas consigam usar os objetos de
trabalho sem dificuldades. A disposição dos materiais das mesas e cadeiras e demais mobiliários deve
garantir uma boa circulação em seu entorno, especialmente de cadeirantes.
As mesas de trabalho devem ter tamanho suficiente para comportar os objetos necessários para o
trabalho. É conveniente a utilização de meses com alturas ajustáveis e formato que possibilite ajuste
de posição dentro do ambiente.
As cadeiras devem ter altura e encosto para as costas reguláveis e possibilitar o giro no seu próprio
eixo. Os braços podem ficar apoiados sobre a mesa ou no descansa braços da cadeira, que também
devem ser reguláveis e preferivelmente confeccionados em material macio.
53
Não podemos esquecer dos aplicativos e softwares dos computadores que facilitem a utilização,
alguns deles possibilitando reconhecimento facial, biométrico, acionamento por voz, pelos olhos, sin-
tetizadores de voz (narração).
As condições ambientais também são muito importantes, a iluminação deve ser adequada e sufi-
ciente, quando possível favorecer a iluminação natural durante o dia. É sempre recomendável que
o local deve ser climatizado, com pouco ruído e sem excesso de divisórias para favorecer o contato
visual entre as pessoas.
As indústrias dispõe de processos produtivos e postos de trabalhos muito variados, porém podemos
listar algumas características que diferem do ambiente de escritórios mencionados anteriormente:
• A segurança e a saúde devem ser consideradas sempre prioritárias, devido uma maior concen-
tração de fatores de risco nos ambientes, portanto quando não for possível mitigar o risco por
outros meios a utilização de EPI nunca deve ser negligenciada, mesmo que cause desconforto
no uso.
Sempre que as condições físicas da pessoa e também a tarefa permitirem, é importante realizar a al-
ternância de postura em pé e sentado. A permanência por longos períodos em apenas umas destas
posturas favorece a fadiga corporal. A postura sentada é preferida para tarefas de precisão e atenção,
enquanto a postura em pé é mais indicada para tarefas que exijam movimentação e uso de força.
É importante favorecer uma boa postura de trabalho, que possibilitem ao trabalhador olhar para
frente, evitando torcer o tronco ou pescoço excessivamente. É importante reduzir ao máximo a neces-
sidade de transporte manual de cargas, e caso seja indispensável, que as cargas sejam as mais leves
possíveis.
sional habilitado. Ajustes simples em ferramentas manuais são muito úteis como a colocação de alça
de suporte, porta ferramentas, empunhaduras para melhor pega, entre outros.
Bem como mencionado no ambiente anterior, as condições ambientais são muito fundamentais, e
no caso de ambientes industriais estão diretamente relacionados com o aumento da probabilidade
de acidentes ou doenças do trabalho. A iluminação, temperatura e o ruído devem permanecer dentro
dos padrões descritos nos programas legais da empresa. O ruído em especial é o principal fator de
risco identificado nas indústrias e em geral necessitam da utilização de EPI para atenuá-lo.
Deficiências
Em 19 de dezembro de 2000, foi promulgada a Lei Nº 10.098, conhecida como Lei da Acessibilidade,
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portado-
ras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Como instrumento de referência para o atendimento desta Lei, foi publicada em 2015 a primeira ver-
são da Norma Brasileira – NBR 9050, que estabelece critérios e parâmetros técnicos de dimensiona-
mento para projeto, construção, instalação e adaptação de edificações para atender ao critério de
acessibilidade.
A NBR 9050 é atualizada e ampliada periodicamente e conta com mais de 150 páginas de conteúdo
sobre adequação de ambientes para acessibilidade. Alguns dos itens mencionados, que são impres-
cindíveis constar nas edificações.
• Pensão por morte: É um benefício pago a família do trabalhador falecido, segurado pela
Previdência Social falecido (art. 74 da Lei 8.213/1991). Para concessão de pensão por
morte não há tempo mínimo de contribuição para a Previdência. Se o óbito ocorrer após
a perda da qualidade de segurado, os dependentes terão direito a pensão desde que o
trabalhador falecido tenha cumprido os requisitos para obtenção de aposentadoria paga
pela Previdência Social, até o dia de sua morte. Com as novas regras, o valor da pensão
será reduzido e os dependentes que já recebem algum tipo de benefício permanente do
INSS, não terão o direito de receber a pensão por morte integral;
Períodos de carência
* Observação: a duração do benefício pode variar conforme a quantidade de contribuições do instituidor entre
outros fatores.
A CAT também pode ser emitida pelo sindicato, por um médico, ou qualquer outra pessoa interes-
sada.
Como fazer?
Registro da CAT on-line
Para sua comodidade, o INSS disponibiliza um aplicativo que permite o Registro da CAT de forma online, desde
que preenchidos todos os campos obrigatórios.
Por meio do aplicativo, também será possível gerar o formulário da CAT em branco para, em último caso, ser
preenchido de forma manual (deverá ser encaminhado ao INSS).
Nos casos em que não for possível o registro da CAT de forma online e para que a empresa não esteja sujeita a
aplicação da multa por descumprimento de prazo, o registro da CAT poderá ser feito em uma das agências do
INSS.
1ª via - ao INSS
4ª via - à empresa.
57
Estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e integridade dos trabalha-
dores, frente aos riscos dos ambientes de trabalho.
Para efeito do PPRA, os riscos ambientais são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de expo-
sição, são capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores.
Que é o PCMSO ?
Trata-se de um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, o qual é amparado por
uma Legislação Federal específica que consta na Norma Regulamentadora Nº 07, emitida pelo Minis-
tério do Trabalho e Emprego em 1994.
O PCMSO monitora por anamnese e exames laboratoriais a saúde dos trabalhadores. Tem por obje-
tivo identificar precocemente qualquer desvio que possa comprometer a saúde dos trabalhadores.
58
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
O objetivo do PPRA é levantar os riscos existentes e propor mecanismos de controle. Os riscos não
eliminados são objeto de controle pelo PCMSO. Portanto, sem o PPRA não existe PCMSO, devendo
ambos estarem permanente ativos.
Além disso, a Ordem de Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho é um documento que requer a as-
sinatura do trabalhador e, ao assiná-lo, esta se compromete a trabalhar de forma segura. Outrossim,
a Ordem de Serviço de Saúde e Segurança do Trabalho geralmente é o primeiro documento sobre
segurança do trabalho que o trabalhador, recém contratado, tem ciência.
Cabe acrescentar que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) cita a Ordem de Serviço de Saúde e
Segurança do Trabalho em seu Capítulo V - Artigo 157, Item II, cabendo às empresas:
Além da CLT, na NR 01 há uma descrição sobre ordem de serviço, nela consta que cabe ao empregador:
II. as medidas de controle adotadas pela empresa para reduzir ou eliminar tais riscos;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os pró-
prios trabalhadores forem submetidos;
c. elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos trabalhadores;
d. permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais
e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
e. determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relaciona-
da ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;
59
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de orga-
nização do trabalho;
Rotina
São inspeções normalmente efetuadas pelos membros da CIPA e que visam, acima de tudo, observar
e evitar a criação de riscos conhecidos, tais como: arrumações perigosas, defeitos nos pontos vitais
dos equipamentos, carpetes descolados, utilização de extensões, atitudes perigosas dos funcionários,
etc.
Periódicas
São inspeções realizadas por meio de intervalos regulares/constantes, principalmente para descobrir
riscos já previstos, que podem caracterizar-se por desgastes, esforços e outras agressividades a que
estão sujeitos móveis, máquinas, ferramentas, etc.
Especiais
São inspeções geralmente realizadas por especialistas em Segurança do Trabalho, nas quais são uti-
lizandos equipamentos especiais para monitoramento de agentes físicos e/ou químicos. Ex.: decibelí-
metro, termômetro, dosímetro, etc.
Etapas da Inspeção
• Coleta de informações;
Verificação de segurança
Uma das ferramentas mais importantes para a atuação da CIPA é a manutenção de verificações
regulares nos locais de trabalho. Para a verificação de segurança podemos utilizar o ciclo PDCA.
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ACTION
AGIR
PLAN
PLANEJAR
CHECK
CHECAR
DO
FAZER
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção
coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas
ou de organização do trabalho;
Para uma melhor compreensão, segue, abaixo, a hierarquia que deverá ser seguida para que se possa
64
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
• Eliminar um produto químico que pode ser substituído por um menos agressivo;
• Substituir uma máquina ruidosa por uma que gere menos ruído;
O que se deve analisar no item, acima, é se realmente o produto e/ou essa máquina são essenciais para
o processo produtivo da empresa. Caso não sejam, cabe aos responsáveis por essa análise orientarem
ou informarem da importância de uma possível substituição ou eliminação do agente causador de
risco ao trabalho.
• Enclausurar equipamentos;
• Sistemas de ventilação.
Sempre que um processo/procedimento de trabalho for essencial à empresa, mas este gerar algum
tipo de risco à segurança e saúde do trabalhador será necessário a elaboração de uma projeto de
engenharia, visando a proteção das pessoas.
• Elaborar APR;
• Treinamentos e conscientização;
• Placas de advertência;
• Rodízio de trabalho.
Deve-se ter uma atenção especial a esse item, pois ele depende e é influenciado pelo comportamento
humano, apesar de toda identificação e conscientização ainda haverá probabilidade de erros.
Fornecer o EPI é assumir que o risco existe e que o mesmo não está sob controle, portanto, utilize-os
de forma correta. Tente as demais formas de controle, se não houver outra situação forneça o EPI que
é a nossa última opção de proteção contra o risco.
65
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a. sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por
vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO – CA
Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:
a. de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua con-
formidade avaliada no âmbito do SINMETRO (Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial);
Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fa-
bricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador,
o lote de fabricação e o número do CA.
A adaptação do Equipamento de Proteção Individual para uso pela pessoa com deficiência feita pelo
fabricante ou importador detentor do Certificado de Aprovação não invalida o certificado já emitido,
sendo desnecessária a emissão de novo CA. (Inserido pela Portaria MTb n.º 877, de 24 de outubro de
2018) .
Responsabilidades do empregador
Cabe ao empregador quanto ao EPI:
h. registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009).
Responsabilidades do trabalhador
Cabe ao empregado quanto ao EPI:
Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de
referência, além de outros requisitos. Conforme a NR 06, cabe ao órgão regional do MTE:
c. aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento desta NR.
O QUE É O EPC ?
Considera-se Equipamento de Proteção Coletiva - EPC todo dispositivo de uso coletivo, destinado a
proteger a saúde e a integridade física de um ou mais trabalhadores, que estão expostos ao mesmo
risco no ambiente de trabalho.
• Organizar a SIPAT.
O QUE É O SESMT?
É o serviço especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
• Médico do trabalho;
• Enfermeiro do Trabalho;
Nessa aula vamos aprender a dimensionar a CIPA e como funcionam as eleições e reuniões para dis-
cutir as medidas de prevenção, saúde e segurança dos trabalhadores.
DIMENSIONAMENTO
A CIPA é formada por representantes do empregador e dos empregados, sendo dimensionado de
acordo com a atividade realizada pela empresa e o número de funcionários. Segue, abaixo, a figura 9,
a qual demonstra como deve ser a constituição da CIPA.
• Empresas com até 19 trabalhadores não se enquadram no Quadro I da NR 05, sendo assim,
deverão designar um trabalhador para cumprir os objetivos da NR 05.
• Para a designação do responsável pelo cumprimento dos objetivos da NR 05, no caso de em-
presas com até 19 empregados, podem ser adotados mecanismos de participação dos empre-
gados por meio de negociações coletivas.
• 1º Verificar o CNAE - Código Nacional de Atividade Econômica, uma empresa pode ter vários
CNAE, deve-se escolher o que representa a atividade principal da empresa.
A empresa “XX” possui 101 empregados, cuja atividade econômica é a fabricação de sorvetes e outros
gelados comestíveis, enquadrada no CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas com Nº
1053-8.
1º Passo
2º Passo
A CIPA deve ser constituída por seis membros, sendo três efetivos e três suplentes, representantes
dos empregados, conforme sinalizado em azul na tabela 02. Vale destacar que este quantitativo se
refere aos representantes dos empregados, porém como consta na CIPA, a representatividade deverá
ser a mesma tanto para os empregados como para o empregador. Portanto, a CIPA será composta
por seis membros efetivos (titulares), três membros que representam o empregador e três membros
que representam os empregados. A mesma proporção serve para os suplentes. Os suplentes, cujo
quantitativo está estabelecido no Quadro I, são aqueles eleitos com número de votos imediatamente
inferior ao dos titulares.
A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada
pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do núme-
ro de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.
apuração não seja imediata), efetivar a apuração e declarar os eleitos, titulares e suplentes.
A legislação não estabelece a quantidade de membros para a CE, ficando a critério do presidente e do
vice-presidente quando houver CIPA; quando não houver, ficará a critério da empresa.
Desse modo, a eleição é legitimada, pois deixa a situação transparente e garante aos candidatos que
o pleito será disputado e fiscalizado.
Edital de eleição
Deve ser publicado e divulgado em locais de fácil acesso e visualização, de forma que a maioria dos
trabalhadores tome conhecimento do processo de eleição. A empresa tem um prazo mínimo de 45
dias, antes de se finalizar o mandato em curso para publicar o edital.
Comentários
• Conforme destacado anteriormente, as inscrições devem ser livres e com fornecimento de com-
provante, que deve conter a data da efetivação do ato e a assinatura de quem as recebeu. É
importante que a empresa fique com uma cópia desse comprovante, pois é a forma que ela
tem de provar para o órgão fiscalizador, caso solicite, que o forneceu ao empregado durante a
inscrição.
• Após o encerramento das inscrições, a comissão eleitoral deverá dar ampla divulgação dos can-
didatos eleitos.
• O período entre a divulgação dos candidatos inscritos e a realização da eleição deve ser preser-
vado para que os candidatos possam realizar sua campanha eleitoral; o prazo é de, no mínimo,
15 dias.
Eleição
• Deve ser realizada: no prazo mínimo de 30 dias antes de ser finalizado o mandato em curso; em
dia normal de trabalho; em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados,
respeitando os horários de turnos.
• A eleição pode ser realizada por meios eletrônicos, informando que estes deverão manter a
77
• Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
• Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem
decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes.
• Os eleitos tomarão posse no primeiro dia útil após o fim do mandato da CIPA anterior, mas se
for a primeira eleição da CIPA, os eleitos serão empossados imediatamente.
Anulação da Eleição
• As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocoladas na unidade descentralizada
do MTE, até 30 dias após a data da posse dos novos membros da CIPA.
• Caso a eleição seja anulada, a empresa terá que convocar nova eleição no prazo de cinco dias, a
contar da data de ciência, garantindo as inscrições realizadas anteriormente.
• Serão reabertos todos os prazos anteriormente definidos, observando novamente todas as re-
gras estabelecidas na lei.
• Caso a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, o mandato anterior deverá ser
prorrogado até o término do processo eleitoral.
Treinamento
• O empregador deverá promover treinamento a todos os membros da CIPA, titulares e suplen-
tes, antes da posse, com carga horária de acordo com a tabela abaixo, distribuídas em oito ho-
ras diárias, durante o expediente normal de trabalho . Caso seja a primeira vez da constituição
da CIPA na empresa, deverá ser realizado o treinamento no máximo de 30 dias, contados a
partir da data da posse conforme NR 05.
• O treinamento deverá ser quando o trabalhador for novamente indicado ou reeleito, mesmo
quando o indicado ou eleito já houver feito o curso anteriormente em outro estabelecimento.
78
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Orientações importantes
• O curso deve ser realizado para todos os membro, de cada mandato da CIPA;
• Este treinamento pode ser ministrado por profissionais do Serviço Especializado em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) da empresa, por entidade patronal, por
entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas;
• A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou profis-
sional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher a
entidade ou profissional que ministrará o treinamento;
Das reuniões
A CIPA deve planejar previamente as reuniões, possuindo uma sequência de assuntos a serem
abordados. De acordo com a NR 05, essas reuniões podem ser de dois tipos:
• Extraordinária, pode ser solicitada por qualquer membro da CIPA, são realizadas quando
ocorre alguma situação de emergência, tais como: acidente de trabalho grave ou fatal ou
denúncia de situação de risco grave ou eminente.
• As reuniões da CIPA deverão ser registradas em atas e todos os presentes devem assiná-la, cada
representante deve ficar com cópia da ata de reunião.
• Os comprovantes de entrega de cópia das atas a todos os membros da CIPA deverão ficar à
disposição dos Fiscais do Trabalho.
79
• O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária, quan-
do será analisado, devendo o presidente e o vice-presidente efetivar os encaminhamentos
necessários.
Importante
A mediação, nas decisões da CIPA, pode ser feita por pessoa ou entidade que conte com o aceite das duas
partes. Pode ser alguém da própria empresa, de um dos sindicatos - quer representantes dos trabalhadores,
quer das empresas – pode ser um membro das comissões tripartites ou bipartites, quando existentes, ou
mesmo o órgão regional do MTE.
Informação:
• Os membros da CIPA têm estabilidade garantida desde o registro da sua candidatura até um
ano após o final do mandato.
• Caso o cipeiro deseje sair da empresa, deverá, primeiramente, solicitar por escrito sua renúncia
ao mandato da CIPA ou ao direito da garantia de emprego, quando o mandato já houver se
encerrado.
• O número de suplentes, constante no Quadro I, deve ser mantido com a nomeação do próximo
candidato mais votado, conforme a ata de eleição.
• No caso de prestação de serviços com atividades em períodos menores que um ano em deter-
minado estabelecimento, o fato deve ser comunicado ao órgão descentralizado do MTE, que
avaliará e definirá caso a caso.
• Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades
normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua
anuência.
Orientação:
Reeleição é a eleição subsequente, ou seja, o empregado foi eleito para o mandato referente ao ano
de 2019 e reeleito para o ano de 2020. Ele está formalmente impedido de se candidatar ao mandato
referente ao ano de 2021 porque seria a segunda reeleição, mas não há nenhum impedimento que
ele venha a se candidatar novamente para a eleição de 2022, voltando a valer a mesma regra anterior.
O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de qua-
tro reuniões ordinárias sem justificativa. O suplente será o candidato, na sequência, que obteve o
maior número de votos.
ATENÇÃO!
• Na ausência de suplentes para o cargo vago, deve-se realizar eleição extraordinária, com as
mesmas exigências do processo eleitoral, exceto quanto aos prazos, que deverão ser reduzidos
pela metade. O mandato do novo membro eleito será igual ao dos demais membros da comis-
81
• O novo membro deve receber treinamento no prazo máximo de trinta dias, contados a partir
da data da posse.
A SIPAT tem como objetivo principal conscientizar os colaboradores sobre a importância das ações de
saúde e segurança, com foco prevencionista, visando eliminar ou reduzir o número de doenças ocupa-
cionais e acidentes de trabalho. Esta semana proporciona oportunidades para que os colaboradores
se tornem elementos de fiscalização, apontando e sugerindo melhorias quando necessário.
SIPAT é obrigatória
Para cumprir a legislação trabalhista, as empresas que constituem CIPA (Comissão Interna de Preven-
ção de Acidentes) precisarão organizar, anualmente, a SIPAT. A forma de organizar uma SIPAT, traz
muitas interrogações e dúvidas para os trabalhadores que organizarão o evento. Para tanto, seguem,
abaixo, algumas sugestões.
Sobre o que a SIPAT deve tratar? Quais temas devem ser abordados?
Os temas a serem abordados na SIPAT são de livre escolha da empresa, desde que tenham a seguran-
ça e a saúde como foco.
Recomenda-se assuntos que tratem problemas ou desvios identificados na própria empresa, resulta-
do das inspeções realizadas pela CIPA
82
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Outros temas que podem ser tratados são aqueles que compõem o treinamento da CIPA, ou ainda:
tabagismos, a importância de uma alimentação saudável; formas de prevenção às doenças osteomus-
culares relacionadas ao trabalho; prevenção à AIDS e às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
importância do planejamento familiar; como usar corretamente os EPI e os EPC; reduzir acidentes de
trabalho; entre outros.
A SIPAT é uma semana com diversas ações relacionadas a saúde e segurança que ocorrem na empre-
sa. Organizado pela CIPA em parceria com os principais gestores da empresa.
As atividades da SIPAT são oferecidas a todos os colaboradores. A organização deverá se reunir para
definir os temas das palestras. Posteriormente, organizar o cronograma e checar as datas. Preferen-
cialmente em uma semana com menor fluxo de atividades para não comprometer a produção. Todo
o evento será programado no horário do expediente para não contar como hora extra.
As palestras não tem carga horária pré-definida, logo, não precisam durar o dia todo.
Ao longo da semana, pode se definir a carga horária das atividades, sendo de uma a duas horas por
atividade. Toda ação realizada durante a semana terá de ser evidenciada em ata.
A SIPAT precisa ser comunicada e divulgada a todos os trabalhadores da empresa, por meio de infor-
mativos, cartazes, e-mails, reuniões, diálogos de segurança, etc.
Tudo o que for realizado tem de t ser registrado em ata. É necessário ser guardado, para registro, a
lista de presença com a assinatura dos participantes, descrição dos temas abordados e assinatura dos
palestrantes.
Toda documentação referente a organização e realização da SIPAT devem ser arquivados na pasta de
documentos da CIPA, pois são evidências de cumprimento da legislação ao Ministério do Trabalho.
Os documentos, comunicando sobre a organização da SIPAT, também terão de ser anexados à pasta
de documentos da CIPA, pois constituem prova junto ao Ministério do Trabalho de que o que a lei de-
termina foi devidamente cumprido.
O plano de trabalho tem o intuito de organizar o trabalho da CIPA ou até SESMT. Ele ajuda na or-
ganização e planejamento na gestão de qualquer parte ou setor da empresa. É documento de grande
utilidade para CIPA, SESMT, inclusive, outros setores.
O do plano de trabalho da CIPA tem como meta principal, agir de forma preventiva, antecipando os
riscos com ações planejadas e organizadas, implantando as medidas de correção, avaliando os resul-
tados obtidos, e discutindo-os nas reuniões da CIPA.
Os planos de trabalhos, bem como as ações da CIPA devem ser todos registrados e guardados para
fins de fiscalizações.
As tarefas da CIPA são orientativas, portanto têm o intuito de contribuir na preservação da integridade
física e mental dos trabalhadores.
Nos planos de trabalho é necessário constar ações como: organização da SIPAT; confecção do mapa
de risco; produção de material informativo; realização de diálogo com os trabalhadores; participação
em palestras; entre outros.
Evidentemente, o plano deverá estar articulado com o SESMT da empresa e com a gestão.
Gestão CIPA
Data:
Quando será
O que fazer? Onde fazer? Por que fazer? Como fazer? Quem fará? Quanto custará
feito?
Segundo a NR 05, a CIPA “deverá realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas
em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas”.
Esse item da norma será realizado com uso do plano de trabalho citado acima, podendo usar pacote
office: word, excel ou programas específicos.
A CIPA deve planejar previamente as reuniões, possuindo uma sequência de assuntos a serem abor-
dados. De acordo com a NR 05, essas reuniões podem ser de dois tipos: Ordinárias ou extraordinárias.
Conforme NR 05:
Observação
Mesmo com calendário, é importante o presidente, convocar os membros e estabelecer sistemática para tal.
As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local
apropriado.
As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos
os membros.
a. houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas
corretivas de emergência;
Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será insta-
lado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
85
O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária, quando será
analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos necessários.
REFERÊNCIAS
87
SASAKI, Luis Hiromitsu. Educação para segurança do trabalho. São Paulo: Corpus, 2007.
SCALDELAI, Aparecida Valdinéia et al. Manual Prático de Saúde e Segurança no Trabalho. São Ca-
etano do Sul, SP: Yendis, 2009.
TODESCHINI, Remígio; COUTO, Wanderley. O novo seguro de Acidente e o Novo FAP. Editora: LTR,
2009.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual CIPA, a nova NR 5. Disponível em: < https://
enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf>. Acesso em maio, 2020.
88
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá
outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 25 jul. 1991. Dispo-
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NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Alterada pela Portaria SSST n.º 25, de 29 de
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OZÓRIO, Vitor. Segurança do Trabalho, 2013. Referencias: Segurança do Trabalho, 2013. Disponível
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Katia Rocha
Coordenadora de Gestão Editorial
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
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