Você está na página 1de 2

RESENHA DESCRITIVA

MARQUES, Alcimar. Balanced Scorecard (BSC). Manaus, 2022, 22 páginas.


Apostila.

1 DADOS SOBRE O AUTOR

Alcimar de Lima Marques Filho, docente do cursos de pós graduação de Engenharia


de produção, Supply chain e logística empresarial e Gestão da qualidade e
produtividade da Universidade Nilton Lins. Mestre em Gestão Empresarial e
especialista em MBA em Gestão e docência do ensino superior, Planejamento e
estratégia empresarial e Industrialização e desenvolvimento regional.

2 DADOS SOBRE A OBRA

A apostila apresenta o tema Balanced Scorecard (BSC) desde seus conceitos


básicos, perspectivas, etapas de modelagem à componentes, o que permite aos
usuários acesso ao conhecimento científico. No atual ecossistema dos negócios, as
empresas necessitam encontrar novas respostas para saírem de eventuais crises,
descobrirem oportunidades exponenciais e inovar em suas formas de atuação no
mercado. É preciso então, um novo mindset empresarial, o jeito tradicional de se
fazer negócios pode não funcionar mais com tanta eficácia. Com isso, surge a
renovada importância do BSC, trazendo consigo, metodologias que reflitam: o
propósito transformador da empresa (a transformação que ela pretende provocar na
vida das pessoas), a motivação e o engajamento das pessoas com o propósito e a
entrega de resultados, a criação de valor e de riqueza para todos os stakeholders do
negócio, entre outros.

3 RESUMO DA OBRA

A presente apostila apresenta o conceito de Balanced Scorecard (BSC) como sendo,


um modelo de gestão estratégica que surgiu para desmistificar a visão de que, para a
obtenção do sucesso, um negócio precisa focar unicamente em indicadores
financeiros e contábeis. Trazendo o BSC como uma ferramenta estratégica para
desenhar planejamentos de maneira abrangente.

Autores renomados como Kaplan e Norton, criadores do Balanced Scorecard


propuseram um modelo para empresas com fins lucrativos composto por quatro
perspectivas, sendo elas: Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e
crescimento. Muito embora o modelo ofereça variação de organização para
organização, todas elas seguem a lógica proposta no modelo de Kaplan e Norton.
Imagine uma pirâmide subdividida em 4 seguimentos, onde estes seguem a ordem
da base ao topo em: 4,3,2,1. Sendo identificados os seguimentos como, 4 –
Perspectiva de base, 3 – Perspectiva intermediária 2, 2 – Perspectiva intermediária 1
e 1- Perspectiva “resultado esperado”.

A lógica é que a perspectiva mais ao topo é a que mais demonstra o resultado


esperado do negócio, e a perspectiva mais abaixo é a que mais influência no
resultado do topo. Além disso, é importante ressaltar que as perspectivas do BSC
são conectadas entre si numa relação de causa e efeito, possibilitando contar a
“história da estratégia”.
O autor traz também as etapas da de modelagem do Balanced Socrecard,
estruturado nas etapas de: Arquitetura do programa de medição, Inter
relacionamento de objetivos estratégicos, Escolha e elaboração dos indicadores e
Elaboração do plano de implementação. O item 4 da apostila também apresenta os
benefícios do desenvolvimento da metodologia BSC, onde esta estabelece uma visão
clara de futuro, alinhando os esforços diários às metas estratégicas por uma relação
direta de causa e efeito. Em outras palavras, ela torna possível reconhecer o
resultado gerado por cada ação.

De forma empática, o material também faz a amostragem das críticas oferecidas ao


BSC e fazendo a apresentação dos pontos fracos da ferramenta. O autor ainda traz a
composição onde descreve de forma resumida e visual o conceito de mapa
estratégico. Onde são indicados como indicadores BSC: Financeiro, clientes,
processos internos e aprendizado e crescimento.

A definição do principal objetivo estabelecido ao BSC é o alinhamento do


planejamento estratégico com as ações operacionais da empresa. Esse objetivo é
alcançado pelas seguintes ações: Esclarecer e traduzir a visão e a estratégia. É
frequente as organizações possuírem uma visão e estratégias que não são
devidamente esclarecidas e discutidas.

Vale lembrar que, os objetivos estratégicos são direcionadores claros e concisos que
detalham as mudanças que precisam ser feitas para alcançar a visão de futuro da
empresa. Cada objetivo é conectado a outro numa relação de causa e efeito. Dessa
forma, uma organização não pode criar objetivos estratégicos do nada, eles precisam
estar ligados às perspectivas do mapa estratégico.

Cabe a definição de que o mapa estratégico nada mais é do que um diagrama que
serve para organizar as ações que precisam ser feitas para que a empresa atinja sua
estratégia, em torno de quatro grandes dimensões ou perspectivas.

O material acadêmico também traz a exposição, os planos de ação (PDCA), que


relatam as ações práticas necessárias para que se alcancem os objetivos
estratégicos organizacionais; a apresentação do conceito 5w2h, metodologia básica
para preencher o plano de ação. Também traz a demonstração de um diagrama de
Ishikawa para a demonstração da causa a ser identificada.

Você também pode gostar