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Breve História
Definição
Componentes do BSC
Alternativas ao BSC
Perspectivas no BSC
Perspectiva financeira
o
Perspectiva dos clientes
Benefícios do BSC
Crítica ao BSC
Ver também
Notas e referências
Bibliografia
Ligações externas
Balanced scorecard
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Breve História
O Balanced Scorecard é utilizado por centenas de organizações do
setor privado, público e em ONG’s no mundo inteiro e foi escolhido
pela renomada revista Harvard Business Review (HBR) como uma
das práticas de gestão mais importantes e revolucionárias dos últimos
75 anos.
O seu surgimento está relacionado com as limitações dos sistemas
tradicionais de avaliação de desempenho, o que não deixa de ser um
dos problemas do planejamento estratégico, uma importante
ferramenta de gestão estratégica.
O BSC motiva melhorias não incrementais em áreas críticas, tais
como desenvolvimento de produtos, processos, clientes e mercados.
O início dos estudos que deram origem ao BSC remonta à década de
90, quando o Instituto Nolan Norton, ligado à KPMG (hoje
chamada Bearing Point), patrocinou um estudo de um ano de duração
com doze empresas cuja motivação se baseava na crença de que os
métodos existentes de avaliação do desempenho empresarial
baseados nos indicadores contábeis e financeiros prejudicavam a
capacidade das empresas de criar valor econômico.
O BSC organiza-se em torno de quatro perspectivas: financeira, do
cliente, interna e de inovação e aprendizagem. O nome Balanced
Scorecard reflete o equilíbrio entre os objetivos de curto e longo
prazos; entre medidas financeiras e não-financeiras; entre indicadores
de tendência e ocorrências; entre perspectiva interna e externa do
desempenho.
As experiências de aplicação do BSC revelam que executivos
arrojados utilizam o BSC não apenas como um instrumento de medida
do desempenho organizacional, mas também como ferramenta de
gestão, sendo também utilizado para estabelecer metas individuais e
de equipes, remuneração, alocação de recursos,
planejamento, orçamento, feedback e aprendizagem estratégica.
O BSC não é um fim em si mesmo, mas uma ferramenta de gestão
sob a qual orbita um novo modelo organizacional chamado
de Organização Orientada para a Estratégia. Nessas organizações, o
BSC é utilizado para alinhar as unidades de negócio, as unidades de
serviço compartilhado, as equipes e os indivíduos em torno
das metas organizacionais gerais, ou seja, alinhá-los à estratégia da
empresa.
Arthur M. Schneiderman apresentou uma metodologia de medição e
gestão de desempenho muito parecida com o BSC em 1987 para a
Analog Devices.[3]
Posteriormente, David Norton e Robert S. Kaplan apresentaram o
BSC na Harvard Business Review.[4] O artigo foi baseado em uma
pesquisa sobre várias empresas com a finalidade de estudar a
medição do desempenho nas empresas em que os ativos intangíveis
desempenham um papel central na geração de valor.[5] Eles
acreditavam que se as empresas quisessem melhorar a gestão de
seus ativos intangíveis, elas teriam que integrar essa medição em
seus sistemas de gestão ERP (Enterprise Resource Planning).
Após a publicação do artigo "O Balanced Scorecard: Medidas que
Impulsionam o Desempenho" na HBR, várias empresas rapidamente
adotaram o BSC. O artigo mencionado anteriormente acabou tendo
seu conceito ampliado tornando-se uma ferramenta de gestão para
descrever comunicação e implementação da estratégia.
Definição
O crescimento – Como podemos melhorar e criar valor?
Responder aos desafios colocados por estas quatro questões
permite ajustar continuamente a estratégia e mudá-la quando
necessário. A resposta permanente a estas quatro questões
permite realizar uma mensuração simultaneamente financeira e
não financeira, inerente ao sistema de informação alargado a todos
os níveis da organização. Equilibra indicadores externos para
acionistas e indicadores internos de processos, inovação,
aprendizagem e crescimento; equilibra os resultados do esforço
passado e os indicadores dos desempenhos futuros; equilibra
indicadores quantificáveis e indicadores subjetivos de
desempenho.
O BSC tende a levar a uma criação de indicadores de
desempenho, atingindo todos os níveis organizacionais, se
tornando ferramenta de comunicação e promoção geral , com a
estratégia da corporação.[6]
Componentes do BSC
Mapa estratégico
Descreve a estratégia da empresa através de objetivos
relacionados entre si e distribuídos nas quatro dimensões
(perspectivas).
Objetivo estratégico
O que deve ser alcançado e o que é crítico para o sucesso da
organização.
o Balanced Scorecard é capaz de garantir a satisfação do
cliente e a eficácia dos processos organizacionais.
Indicador
Como será medido e acompanhado o sucesso do alcance do
objetivo. Qualquer indicador deve cumprir os seguintes
requisitos:
Alternativas ao BSC
Existem diversos modelos conceituais na literatura
de administração e contabilidade que se
assemelham ou se complementam ao BSC.
Perspectivas no BSC
O BSC decompõe a estratégia de uma maneira
lógica, baseando-se em relações de causa e efeito,
vetores de desempenho e relação com fatores
financeiros.
É decomposto em objetivos, indicadores, metas e
iniciativas, nas quatro dimensões de negócio:
Processo de inovação;
Processo operacional;
Processo de serviço pós-venda.
O processo de inovação é um processo de
pesquisa das necessidades dos clientes e de
criação de produtos/serviços para os satisfazer.
O processo operacional está relacionado com a
produção de produtos/serviços que existem na
empresa e a consequente entrega aos clientes.
O processo de serviço pós-venda consiste no
serviço que é prestado ao cliente após a venda do
produto.
Perspectiva do aprendizado e
crescimento
Benefícios do BSC
Alinhamento de indicadores de
resultado com indicadores de
tendência;
O BSC considera diferentes grupos
de interesse na análise e execução
da estratégia;
Comunicação da estratégia;
O BSC é direcionado e focado nas
ações;
O BSC é um instrumento flexível e
considera o planejamento
estratégico como um ser vivo a ser
testado e monitorado
continuamente;
Alinhamento da organização com a
estratégia;
Promove a sinergia organizacional;
Constrói um sistema de gestão
estratégica e vincula a estratégia
com planejamento e orçamento;
Avaliação das necessidades de
mudanças;
Avaliação dos impactos das
mudanças;
Estabelecimento de prioridades.
Crítica ao BSC
Alguns usuários confundem os fins
com os meios. O BSC é um meio
de promover a estratégia;
Na vida real, a associação entre
causa e efeito que o BSC prega,
raramente é clara o suficiente. Na
maioria das situações, devemos
nos contentar em incluir a maioria
das medidas certas no BSC, sem
tentar imaginar qual é a relação
entre elas;
Pontos fracos do BSC:
o Relações de causa e efeito
unidirecionais e muito
simplistas;
o Não separa causa e efeito no
tempo;
o Ausência de mecanismos
para validação;
o Vínculo entre estratégia e a
operação insuficiente;
o Muito internamente focado;
o A ausência de uma base
histórica suficiente para análise
de um indicador pode levar a
conclusões imprecisas.
o Outro fator crítico do Balanced
Scorecard é o confronto que
ocorre entre a perspectiva da
empresa de consultoria que
implementa o programa BSC e
a empresa que adota o método
BSC.[6]
o Limitações principais:* A noção
de causalidade linear ,
meramente assumida pelos
construtores do BSC;
Dificuldade para definir medidas
de desempenho não-
financeiras, Criar medidas de
desempenho e integrar
perspectivas de desempenho ;e
os direcionadores do
desempenho, influenciados por
hipóteses incorretas, irão
distorcer os indicadores de
desempenho a serem adotados.
[12]
Ver também
Administração de empresas
Administração da produção
Administração financeira
Análise SWOT
Contabilidade gerencial
Estratégia
Gestão estratégica de empresas
Inteligência Organizacional
Matriz BCG
Matriz de Ansoff
Matriz GE
Planejamento estratégico
Retorno do investimento
Sistema de informação
Cobit
Notas e referências
1. ↑ Ir para:a b Erro de citação:
Etiqueta <ref> inválida; não foi
fornecido texto para as refs de
nome :6
2. ↑ Ir para:a b «Gestão Estratégica com Foco
em Resultados (Curso EaD)». Serviço
Nacional de Aprendizagem do Transporte
(SENAT). Consultado em 25 de agosto
de 2022
3. ↑ «History of the First Balanced
Scorecard». www.schneiderman.com.
Consultado em 13 de junho de 2016
4. ↑ HBR (Janeiro-Fevereiro 1992) páginas
71-79.
5. ↑ Nolan Norton Institute, 1991
6. ↑ Ir para:a b PRIETO, V. C. et al. Fatores
críticos na implementação do Balanced
Scorecard. Gestão & Produção, v. 13, n.
1, p. 81-92, 20
7. ↑ ROCHA, Henrique Martins; OLIVEIRA,
Uálison Rébula de. Balanced Scorecard
como fonte de vantagem competitiva
para as organizações: uma revisão
bibliográfica. In: Ensino de Engenharia de
Produção: Desafios, Tendências e
Perspectiva, 12., 2006, São Paulo.
Anais....São Paulo: SIMPEP, 2006.
8. ↑ Ir para:a b ROCHA, Henrique Martins;
OLIVEIRA, Uálison Rébula de. Balanced
Scorecard como fonte de vantagem
competitiva para as organizações: uma
revisão bibliográfica. In: Ensino de
Engenharia de Produção: Desafios,
Tendências e Perspectiva, 12., 2006,
São Paulo. Anais....São Paulo: SIMPEP,
2006.
9. ↑ Ir para:a b c d S. Kaplan, P. Norton, Robert,
David (1996). The Balanced Scorecard:
Translating Strategy Into Action 1 ed.
[S.l.]: President and Fellows of Harvard
College. p. 47-
48. ISBN 9780875846514(em inglês)
10. ↑ Ir para:a b S. Kaplan, P. Norton, Robert,
David (1996). The Balanced Scorecard:
Translating Strategy Into Action 1 ed.
[S.l.]: President and Fellows of Harvard
College. p. 63. ISBN 9780875846514(em
inglês)
11. ↑ Ir para:a b Cobit 4.1, IT Governance
Institute, 2007, p. 171.(em português)
12. ↑ Silva, Alexandre Laval, and Gardênia
da Silva Abbad. "Benefícios e limitações
do balanced scorecard para avaliação de
resultados organizacionais em
treinamento, desenvolvimento e
educação." Revista Ibero-Americana de
Estratégia 10.1 (2011): 04-28
13. ↑ Basso, L. F. C., & Pace, E. S. U.
(2003). Uma análise crítica da direção da
causalidade no Balanced Scorecard.
RAE-eletrônica, 2(1), 1-21
14. ↑ Bicudo de Castro, Vicente; Rezende,
Jose Francisco; Prochnik, Victor; Ramos
Nogueira, Antonio Roberto (2012). «Uma
Análise Empírica do Impacto do
Balanced Scorecard no Desempenho de
Organizações Brasileiras». Revista de
Informação Contábil. 6 (4): 1-
22. ISSN 1982-3967
Bibliografia
Kaplan e Norton na prática -
Editora Campus - 4 artigos
fundamentais dos criadores do
Balanced Scorecard
o Implementando o Balanced
Scorecard
o Indicadores que impulsionam o
desempenho empresarial
o Utilizando os indicadores como
sistema gerencial estratégico
o Mapeando a estratégia para
identificação de problemas
Manual de Comportamento
Organizacional e Gestão, Editora
RH.
JORDAN, Hugues, CARVALHO
DAS NEVES, João, RODRIGUES,
José A. O Controlo da Gestão - Ao
serviço da estratégia e dos
gestores, 8ª edição, Áreas Editora,
Lisboa, 2008.
Ligações externas
Aplicação do Balanced Scorecard
na prática (em português)
(em inglês) The Balanced
Scorecard Institute
: Q210127
BNCF: 44338
GND: 4568727-4
JSTOR: balanced-scorecards
LCCN: sh2014100186