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Este estudo visa introduzir o tema Balanced Scorecardm que ee nada mais que um sistema de
informação para gerenciamento da estratégia empresarial. Neste estudo veremos como o BSC
(como tambem ee chamado em sigla) funciona e de que forma ele contribui no processo de
gestão das empresas ou outros tipos de organizacao que teem metas e objectivos por alcancar.
Segundo Olve, Roy e Wetter (2001, p. 6), o conceito do BSC baseia-se em três dimensões no
tempo: ontem, hoje e amanhã, portanto a empresa é estudada analiticamente, sobre processos
errados do passado a serem corrigidos, acompanhamento da situação em tempo real, para
verificar o andamento do processo, com vistas no amanhã, planejando as estratégias futuras.
Objetivo geral
Objetivos específicos
Metodologia
A metodologia proposta para esta pesquisa se caracteriza como bibliográfica, e tem como
finalidade:
colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre
determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos de
alguma forma, quer publicadas ou gravadas. (GUTH e PINTO, 2007, p. 49).
Balanced Scorecard
1. Conceitos gerais
1.1. Gestao
Houve uma necessidade de primeiro conceituar a gestao, visto que ee com ela que o BSC actua,
alias, e gestao o objecto de actuacao no sector empresarial.
Segundo Oliveira, Perez Jr., Silva (2008, p. 154), o Balanced ScoreCard é um sistema de gestão
que complementa as medidas financeiras do desempenho passado com as medidas dos fatores
que impulsionam o desempenho futuro
Segundo Oliveira, Perez Jr., Silva (2008, p. 154), o Balanced ScoreCard é um sistema de gestão
que complementa as medidas financeiras do desempenho passado com as medidas dos fatores
que impulsionam o desempenho futuro.
Conforme os autores Olve, Roy e Wetter (2001, p. 42), pode-se definir que:
O BSC oferece-nos uma ferramenta valiosa que permite aos empregados entender a
situação da companhia, algo necessário se a companhia pretender atingir o dinamismo de
que precisa para ser competitiva no longo prazo. O balanced scorecard também nos
proporciona uma documentação útil a fim de desenvolver continuamente aquelas medidas
para controle que guiarão a companhia mais rapidamente no sentido de alcançar seus
objetivos e sua visão.
1.2.1. Origem
Segundo Oliveira, Perez Jr. e Silva (2008), os americanos Robert Kaplan e David Norton,
desenvolveram o BSC. Após questionamentos próprios sobre a validade da utilização na gestão
das empresas de apenas indicadores financeiros, sentiram a necessidade de existirem
instrumentos gerenciais que fossem relacionados ao futuro estratégico das empresas.
Kaplan e Norton (1997) argumentaram que a principal razão para os estudos que deram origem
ao BSC, foi o fato de que os métodos existentes para avaliar desempenhos empresariais estavam
se tornando insuficientes, por estarem apoiados, exclusivamente, em indicadores contábeis e
financeiros. Tais pesquisadores acreditavam que a dependência dos gestores por medidas de
desempenho baseado em dados financeiros estava prejudicando a capacidade de criar valor
econômico futuro para as empresas.
De acordo com Olve, Roy e Wetter (2001), o pensamento inicial do BSC considerava a
companhia a partir de quatro perspectivas vitais e pretendia ligar o controle operacional de curto
prazo à visão de longo prazo e estratégia do negócio. Segundo Costa (2006), após a realização de
testes da viabilidade de implementação em algumas empresas, Kaplan e Norton, em 1992,
apresentaram o sistema de medição BSC.
Existem sistemas de natureza estrategica nas empresas que não sejam necessariamente o
Balanced Scorecard. Para que não haja um engano, requer conhecre o balanced Scorecard quanto
a asua metodologia. Há, basicamente, cinco grandes equívocos quanto a essa metodologia.
Requer saber que:
O BSC, decididamente, não é apenas um painel de indicadores, mas uma ferramenta gerencial de
indiscutível utilidade para facilitar o trabalho dos líderes empresariais na construção de sistemas
de gestão estratégica. (CHIAVENATO E NETO, 2003, p. 61).
Kaplan e Norton (1997, p. 156) destacam que, um bom BSC deve ser uma combinação
adequada de resultados (indicadores de ocorrências) e impulsionadores de desempenho
(indicadores de tendências) ajustados à estratégia da unidade de negócios. Os primeiros dizem
respeito ao desempenho de ações passadas, e os segundos indicam os prováveis resultados
futuros.
1ª identificação de fatores financeiros e não financeiros que são importantes para o processo;
Avaliar o desempenho propicia à empresa estabelecer um vínculo entre o planejar, que identifica
os objetivos e a partir disso desenvolver as estratégias e os processos para alcançá-los, e o
controlar, que mantém os colaboradores da empresa alinhados em direção ao alcance dos
objetivos.
Para os mesmos autores, aquilo que uma empresa não consegue medir, muito menos poderá
controlar, portanto atualmente as empresas que utilizam a avaliação de desempenho e de
resultados possuem um importante diferencial estratégico.
O BSC deixa claro que as medidas financeiras e não-financeiras devem fazer parte do sistema de
informações para funcionários de todos os níveis da organização. (KAPLAN e NORTON, 1997,
p. 9) Miranda e Reis (2006, p. 14-15), afirmam que os indicadores de desempenho têm a função
de monitorar a perfomance da empresas possibilitando que se faça um diagnóstico da
organização.
Indicadores Financeiros
Os indicadores financeiros são úteis à alta administração para mensurar o desempenho nos níveis
inferiores da organização, sobretudo no curto prazo. (MIRANDA e REIS, 2006, p. 25) Os
criadores do BSC afirmam que os indicadores de desempenho das perspectivas de Aprendizado e
Crescimento, dos Processos Internos e dos Clientes devem estar associados com os indicadores
da perspectiva financeira. (KAPLAN e NORTON, 1997).
Conforme os mesmos autores, os indicadores financeiros são inadequados para orientar e avaliar
a trajetória da empresa em um ambiente competitivo, pois são indicadores de ocorrência. Eles
contam parte, mas não toda a história das ações passadas, bem como não fornecem orientações
adequadas para as ações que devem ser realizadas hoje e amanhã para criar valor financeiro
futuro.
Porém, Callado, Callado e Andrade (2008, p. 6) destacam que, embora as medidas financeiras
tenham sofrido críticas de estudiosos dedicados, elas não devem ser esquecidas quando da
avaliação de desempenho, pois elas são provas concretas dos efeitos de todas as outras medidas.
Indicadores Não-Financeiros
Até um passado bastante recente, o gerenciamento das empresas quase que exclusivamente se
baseava em relatórios quantitativos e financeiros para a avaliação de desempenho. Atualmente,
são necessários enfoques diferenciados para facilitar o alcance dos objetivos estratégicos. A
prioridade é o desempenho global da empresa e a união dos funcionários a fim de atingir a
excelência. Hoje é mais importante para as empresas ter uma variedade de indicadores não
financeiros do que apenas a apuração de resultados financeiros. (OLIVEIRA, PEREZ JR. e
SILVA, 2008) Campos (1998) afirma que,
Para Oliveira, Perez Jr. e Silva (2008, p. 170), os indicadores não-financeiros devem basear-se na
estratégia da companhia, e consequentemente, incluir parâmetros-chaves para o sucesso na
fabricação, comercialização, pesquisa e desenvolvimento.
Banker et al. (2000, apud. CALLADO, CALLADO e ALMEIDA, 2008, p. 39), definem que as
medidas não-financeiras são melhores indicadores de medidas de desempenho futuro que as
medidas financeiras, uma vez que as medidas não financeiras auxiliam os gestores a focarem
suas ações em perspectivas de longo prazo.
Como qualquer outra ferramenta financeira , o BSC actua em variadas perspectivas que juntas
ajudam na viabilidade funcional da mesma. Apresentamos a seguir as perspectivas do balanced
Scorecard.
3.1. Financeiro
Também é importante examinar os processos internos de uma empresa para procurar áreas que
precisam melhorar, removendo ineficiências e identificando porções propensas a erros. Ajudaria
o objectivo estratégico da empresa se alguns processos fossem mais rápidos ou custassem
menos?
Você desejará examinar as actividades da sua empresa da perspectiva de seus clientes ou partes
interessadas. Para isso terá que se desafiar com perguntas como:
Uma percepção negativa de seus negócios ou produtos pode levar a um declínio nas vendas no
futuro.
Este esquema pode ser apresentado sob uma outra óptica conforme consta na figura apresentada
abaixo.
Para Kaplan e Norton (2000, 2001, 2004) uma organização sem fins lucrativos deve atribuir
igual importância às perspectivas financeira e do utente / cliente, as quais têm contudo de ficar
subordinadas à missão da organização. A Figura seguinte reflecte este modelo de perspectivas do
BSC.
Fonte: Kaplan e Norton (2000).
Há várias perspectivas sobre a metodologia a seguir neste âmbito. O TRT 23ª Região (2008)
propõe que o balanceamento entre as quatro perspectivas organizacionais distintas e
interdependentes, adaptadas sob a óptica da administração pública, podem ser representadas
como se consta na figura seguinte.
Os balanced scorecards são mais fáceis de criar através da utilização de modelos pré-
concebidos. Comece com um espaço para todas as quatro perspectivas e apenas adicione o que se
aplica especificamente à sua organização.
Algumas empresas não conseguem definir claramente o que interessa na sua organização a partir
de uma perspectiva estratégica, por isso tentam medir tudo . Isso, no entanto, cria horas e horas
de desperdício de tempo e esforço – e se você cometer esse erro no início do processo
estratégico, ele poderá voltar para assombrá-lo.
Portanto, se a sua organização estiver enfrentando esse tipo de sobrecarga de dados, o primeiro
passo é definir claramente a estratégia e colocá-la em um único pedaço de papel. A partir daí,
você pode definir um conjunto de medidas que informam aos envolvidos como estão indo contra
essa estratégia.
Faça com que o excel balanced scorecard, de uma página, não tenha um tamanho absurdo,
com inutilidades.
Uma vez que a base tenha sido colocada em prática, você poderá começar a trabalhar no
processo de gerenciamento de estratégia, colocando os dados no contexto. Contexto é o que
converte o mar de dados em conhecimento accionável e que pode ser usado para impulsionar a
tomada de decisões.
Limite o número de medidas do Balanced Scorecard a serem discutidas para alguns poucos
gerenciáveis.
geralmente recomenda-se não mais que 10-15 medidas de estratégia. Mais do que isso fará você
correr o risco de perder o foco nos principais fatores da sua estratégia, tornando-a inútil ou de
difícil utilização.
Por exemplo, se o número médio de exibições de página estiver diminuindo, isso é bom ou
ruim? Por quê? O que está sendo feito sobre isso?
e insista para que todos os leiam e compreendam antes de iniciar à reunião. Faça perguntas
esclarecedoras ou questione os dados de antemão para que as reuniões sejam produtivas.
As organizações que seguem essas etapas simples têm uma chance muito maior de se concentrar
nos principais direccionadores e colocar os dados em contexto para impulsionar a tomada de
decisões. Portanto, uma importante lição é limitar suas medidas do Balanced Scorecard a 10 ou
15 e rastrear tudo o que ajuda a atingir esses números e ignorar o resto.
Mas de onde vêm os indicadores de status do RAG? Determinar os status do RAG é um processo
mais complicado do que muitos imaginam, e o processo mecânico de configurar essas avaliações
é muito importante.
Antes de explicar como você pode automatizar o processo para determinar esses status e por que
ele é tão importante, vamos analisar alguns cenários que podem acontecer se você atualizar seus
status manualmente.
Quando você faz atualizações manuais em seus status, você tem duas opções para atingir sua
meta: melhorar seu desempenho ou diminuir sua meta. O último quase nunca é uma boa opção, a
menos que o alvo tenha sido definido incorretamente na primeira vez. Automatizar esse processo
elimina a adivinhação.
Mesmo que seus dados sejam precisos, a atualização manual do status pode permitir que você
esconda suas deficiências atribuindo uma cor que não seja precisa. É importante notar que isso
pode estar errado, mas pode ser proposital. Independentemente disso, a atribuição de status de
cores incorretas é uma boa maneira de surpreender a si mesmo (e sua organização) no final do
ano, quando suas medidas não foram cumpridas. As avaliações automáticas ajudarão você a
eliminar a possibilidade desse problema.
Você pode usar seu instinto para configurar suas avaliações – mesmo que não seja
preciso.
Você, ou alguém da sua organização, pode ser culpado por achar que é impossível avaliar
automaticamente as metas. Isso leva à criação de avaliações que fazem você se sentir mais
confortável, mesmo que essas avaliações não reflitam uma versão precisa da verdade. Pensar nas
regras de avaliação de metas como uma equipe pode ajudá-lo a ter uma conversa mais honesta e
cuidadosa em torno de suas metas organizacionais.
Para avaliar corretamente suas metas, você precisará atribuir várias medidas do Balanced
Scorecard a elas – e, em seguida, pesar essas medidas por importância. Este é um passo vital no
processo e dá a você um alto grau de confiança em suas avaliações – particularmente quando elas
não são subjetivamente avaliadas. Não fazer isso pode ser um problema de toda a organização.
Segundo KAPLAN E NORTON (1997), a implantação do BSC com sucesso pode potencializar
a criação de organizações orientadas à estratégia, que é caracterizada por cinco princípios:
Alinhar a organização para criar sinergia: Uma vez que a estratégia da organização tenha sido
traduzida em termos operacionais, ela deve ser desdobrada para as diferentes áreas, processos e
pessoas, a fim de que as estratégias locais e individuais possam estar alinhadas ao Plano
Estratégico. Cada área formula uma estratégia apropriada para seus objetivos à luz das
circunstâncias específicas – oportunidades, processos críticos e recursos de investimento.
Entretanto, as estratégias locais devem estar ligadas aos temas e às prioridades estratégicas da
organização.
Transformar a estratégia em tarefa de todos: Uma única pessoa (ou apenas um pequeno grupo)
não consegue executar uma dada estratégia, a menos que as pessoas que detenham o
conhecimento também a compreendam. É correto afirmar que os dirigentes – aqueles que se
prestam à tomada de decisão estratégica ou que estejam a serviço de determinar os rumos da
organização – detêm o papel de formular a estratégia e mobilizem os funcionários para que estes
se motivem em alcançá-la. Sendo assim, cada pessoa pode identificar sua contribuição para a
execução da estratégia, tornando-a parte do seu trabalho cotidiano. Comunicação e capacitação
contínuas são formas de atingir este objetivo, assim como a remuneração variável por
desempenho.
Ainda que todas essas informações já passem uma boa ideia das vantagens desse modelo de
gestão estratégica, pode ser que ainda não tenha ficado evidente todos os benefícios que ela traz
para o seu negócio.
Por isso, resolvemos citar, agora, os que mais se destacam, que são:
O BSC colabora para uma visão mais ampla, clara e intuitiva do planejamento da
companhia
Contribui para o aperfeiçoamento contínuo dos processos e das estratégias
Alinha os indicadores às metas, ajudando na mensuração
Fomenta a elaboração de planos de ação mais completos e precisos
Permite uma visualização mais direcionada do futuro da empresa
Potencializa o direcionamento das operações e processos
Melhora a comunicação
Ajuda a engajar os colaboradores
Colabora para melhorar a qualidade dos produtos e/ou serviços oferecidos aos clientes
Colabora para elevar o nível de satisfação dos consumidores
Torna a empresa mais competitiva
Melhor a sua imagem e posicionamento no mercado de atuação
Ajuda para se manter um crescimento e aprimoramento contínuo
O Balanced Scorecard, ou como é conhecido BSC, pode contribuir, sim, para aumentar o volume
de vendas da sua empresa. A razão para isso é que ele ajuda a alinhar metas a acções, como você
pode ver ao longo desse artigo.
A pesquisa que acabamos de apresentar, tenta resumir que o Balanced Scorecard veio substituir
os sistemas de gestão tradicionais, que com o tempo e inovações na área organizacional, ficaram
ultrapassadas e antiquadas, ora, esses mesmos sistemas tradicionais não podiam mais atender na
resolução de alguns problemas e eram limitados.
O BSC trouxe um incremento no sistema de gestão organizacional, pois inclui todos parâmetros
e áreas da empresa no seu mapa de estratégia e assim, não deixa de fora os colaboradores,
clientes, aspectos financeiros e mesmo os não financeiros. A ideia, portanto, é alinhar as
actividades que estão sendo executadas hoje com as metas e propósitos que pretendem alcançar
em longo prazo.
Nesse cenário, o Balanced Scorecard orienta que é necessário mensurar o desempenho dos
processos internos, das inovações, tecnologia e de clientes, além do económico-financeiro do
negócio. Assim, o BSC fornece uma visão balanceada e integrada da empresa, permitindo a
elaboração de estratégias mais amplas, concretas e bem pautadas.
Referencias bibliográficas
MATUS, C. (1997). O Método PES: roteiro de análise teórica. São Paulo: FUNDAP.
SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos. Fundamentos de Controladoria. São Paulo: Atlas,
2006.