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Delegação de Nacala
Curso de TMG 10
Tema: Malaria
Elementos do grupo:
Artur Jose
Luisa Da Caridade
Aneide Magito
Eugenia Sualehe
Tema: Malaria
Índice
Introdução....................................................................................................................................4
Objectivo geral.............................................................................................................................4
Objectivos específicos..................................................................................................................4
Metodologia.................................................................................................................................4
1. Malaria.....................................................................................................................................5
1.1. Definição de Malária.............................................................................................................5
1.2. Origem e historia...................................................................................................................5
1.3. Classificação da Malária (termo clinico)...............................................................................6
1.3.1. Malária não complicada.....................................................................................................6
1.3.2.............................................................................................................................................6
1.3.3. Malária durante a gravidez.................................................................................................7
1.3.4. Tipos de Malaria (classificacao quanto ao tipo de parasita)................................................8
1.4. A transmissão da malária.......................................................................................................9
1.5. Diagnóstico da malaria........................................................................................................10
1.5.1. Ciclo evolutivo.................................................................................................................10
1.6. Imunidade a malaria............................................................................................................11
1.7. Tratamento da malária.........................................................................................................12
1.7.1.Efeitos colaterais de medicamentos usados para malária...................................................15
1.8. Prevenção da malária...........................................................................................................16
1.8.1. Medicamentos para prevenção da malária........................................................................17
2. Malaria na Africa....................................................................................................................18
3. Situação da malária em Moçambique.....................................................................................18
3.1. Plano estratégico do programa nacional de controlo da malária..........................................19
3.1.1. objectivos do PEM 2022-2026.........................................................................................19
4. Progresso e desafios da malária..............................................................................................19
4.1. Progresso rumo às metas de 2030........................................................................................19
5.1. O futuro...............................................................................................................................20
Conclusão...................................................................................................................................21
Referências bibliográficas..........................................................................................................22
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Introdução
O trabalho a introduzir com tema malaaria, queremos trazer resultados e dados de caracter
cientifico acerca desse fenomeno que assola mais de 100 paises no mundo, principalmente os
paises da Africa, onde noos habitamos. Este estudo aborda conceitos e explica com base nos
dados bibliograficos e argumentativos, a forma como a malaria se manifesa nos humanos.
trazemos aqui tambem, os metodos de diagnostico, as fromas de tratamentos, prevecao e
como a malaria actua manifesta em diferentes organismos e situacoes.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia
Entende-se por metodologia, a filosofia ou métodos usados para a pesquisa, incluindo, porem,
as suposições e valores que servem como justificativa e padrões e os critérios que os
pesquisadores usam para interpretar dados e alcançar conclusões, Marconi, (2001). a pesquisa
em causa é de natureza bibliográfica e buscas na internet.
1. Malaria
Ja nos tempos mais contemporaneos, durante a Primeira Guerra Mundial, a malária dizimou
os exércitos, na campanha da Macedônia, e, na Segunda, em algumas frentes, as baixas
causadas por tal parasitose foram, ironicamente, superiores às motivadas pelo combate (REY,
L., 1973).
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A malária pode ser classificada utilizando diferentes critérios. Mas para o efeito destas
normas, a malária é classificada em termos clínicos em malária não complicada e malária
complicada.
Num doente com parasitémia (formas assexuadas) por P falciparum e sem outra causa óbvia
para os sintomas, a presença de um ou mais dos seguintes achados clínicos ou laboratoriais,
classifica o doente como sofrendo da malária complicada/grave.
A malária durante a gravidez é um problema obstétrico, social e médico que requer uma
solução multidisciplinar e multidimensional. A mulher grávida constitui o principal grupo de
risco em adultos. Durante a gravidez, a malária é mais frequente e mais grave. As mulheres
grávidas, em particular as primigestas, têm maior risco de evoluir para as formas graves da
malária.
Mulher Feto
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O quadro clínico da malária durante a gravidez é variável, manifestando-se por febre ligeira e
astenia, podendo evoluir para formas graves e apresentar-se com hipoglicémia, anemia grave,
edema pulmonar, insuficiência renal, hiperpirexia e malária placentária.
Plasmodium falciparum
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Plasmodium vivax
Plasmodium ovale
Plasmodium malariae
Plasmodium knowlesi (raramente)
!Podemos entender aqui que dependendo do tipo de parasita, a malaria pode se apresentar
em varios tipos nos organismos humanos ou animais.
!Parafreseando, pudemos entender que desde que apens haja uma fonte de infeccao, a
malaria pode ser infetada em varias formas como abordadas acima, difenetemente do que o
senso comum sempre reforca, a malaria nao soo pode ser contraida da picada do mosquito.
O diagnóstico da malária deve ser feito em qualquer doente que apresente uma síndrome
febril aguda (suspeita) com um resultado positivo no teste de diagnóstico rápido (TDR), ou
presença de Plasmodium no esfregaço de sangue.
Exitem geralmente dois tipos de diagnostico de malaria, sendi eles: Diagnóstico Laboratorial
e Testes de Diagnóstico Rápido (TDR).
Basicamente o cicli evolutivo da malaria acontece da seguinte maneira: Dois hospedeiros são
necessários para o desenvolvimento completo do ciclo evolutivo, um invertebrado (anofelino)
e outro vertebrado (homem). A malária é transmitida de uma pessoa a outra por meio da
picada da fêmea do mosquito Anopheles, que necessita de sangue como fonte de proteína para
maturação de seus ovos. No momento da picada o mosquito injeta, juntamente com a saliva,
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O P. vivax e o P. ovale apresentam formas que permanecem quiescentes nos hepatócitos, ditas
hipnozoítos, e que são as responsáveis pelas recaídas que podem ocorrer nestas espécies. Na
malária falciParum, embora não haja hipnozoítos, podem ocorrer novas crises (as
recrudescências) em virtude da persistência de formas eritrocitárias em níveis sangüíneos
muito baixos, a ponto de não serem detectáveis à microscopia óptica (parasitemia subpatente).
Primeiro vale dizer que Ee incrivel saber que devido a varios factores e condicoes individuais,
algumas pessoas dispoem de uma imunidade a malaria incrivelmente comfirmada.
1. ausência do grupo sangüíneo Duify, fenótipo encontrado em pessoas negras (que são
Duifynegativas), cuja característica principal é a refrataliedade às infecções;
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existe tambem a imunidade que devido a alguns factores ee adquirida. Algumas características
fundamentais da resposta imune adquirida devem ser ressaltadas:
Os sintomas da pessoa
Espécie infectante de Plasmodium
Probabilidade de que o parasita seja resistente
A espécie de Plasmodium
A localização geográfica em que as pessoas foram infectadas
Como a malária traz um risco potencial à vida, as pessoas são tratadas imediatamente. A
maioria dos casos de malária pode ser tratada com medicamentos orais. Em pessoas que não
podem tomar medicamentos por via oral, o artesunato pode ser administrado por via
intravenosa. A malária grave requer tratamento urgente, de preferência com artesunato
administrado por via intravenosa. Quando o artesunato não estiver disponível de imediato,
inicia-se o tratamento oral temporário com arteméter-lumefantrina, atovaquona-proguanil,
sulfato de quinina (combinado com doxiciclina ou clindamicina por via intravenosa).
a) Malária por Plasmodium falciparum
Os tratamentos comumente usados que são tomados por via oral incluem
Arteméter-lumefantrina
Atovaquona-proguanil para malária sem complicações
Nenhum permanece no corpo por tempo suficiente para ser usado na prevenção da malária.
No entanto, esses medicamentos são úteis para o tratamento, pois agem mais rapidamente
que outros antimaláricos e são geralmente bem tolerados. Eles são administrados com um
segundo medicamento para evitar o desenvolvimento de resistência a medicamentos. Uma
dessas combinações de medicamentos é arteméter e lumefantrina (administrados em um só
comprimido).
Quando não houver complicações, a malária por Plasmodium falciparum poderá ser tratada
com a combinação de atovaquona e proguanil.
A quinina combinada com o antibiótico doxiciclina ou às vezes com clindamicina já foi
amplamente usada, mas os medicamentos arteméter-lumefantrina e atovaquona-proguanil
têm menos efeitos colaterais. Essas combinações de medicamentos substituíram em grande
parte os tratamentos que envolvem quinino.
A primaquina tomada diariamente por catorze dias, ou tafenoquina tomada como uma única
dose em adultos (16 anos de idade ou mais), é administrada ao término do tratamento para
prevenir ataques recorrentes de malária. Ambos os medicamentos matam parasitas
persistentes no fígado. Antes de serem iniciados, é feito um exame de sangue para verificar
se há deficiência de G6PD. Em pessoas com deficiência desta enzima, tanto
a primaquina quanto a tafenoquina causam a ruptura dos glóbulos vermelhos do sangue e
não podem ser usadas.
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(arteméter e artesunato) às vezes têm efeitos colaterais, os quais incluem dores de cabeça,
perda de apetite, tontura e fraqueza.
A cloroquina Possui um gosto amargo e pode causar coceira e sintomas intestinais, como
dor abdominal, perda de apetite, enjoo e diarreia. O medicamento deve ser mantido longe de
crianças porque superdosagens podem ser fatais.
A mefloquina causa sonhos vívidos e insônia. Ela também pode causar efeitos colaterais
psicológicos graves e convulsões em pessoas com um distúrbio convulsivo (epilepsia) e
afetar o coração. Assim, a mefloquina é evitada em pessoas com diagnóstico confirmado de
distúrbio convulsivo, problemas psiquiátricos ou distúrbio cardíaco.
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Todos noos sabemos o que ee se previnir de algo, previnir-se da malaria ee o mesmo que
jogar na seguranacaa, evitando enfrentara situacaoes que nao se pode prever o seu desfecho.
Embora nada seja 100% garantido no que concerne a seguranaca, a preevencao ee sempre
aconselhada nos centros de saude e areas realacionadas. Geralmente, a prevenção da malaria
envolve:
Controlar os mosquitos;
Evitar picadas de mosquitos;
Tomar medicamentos preventivos (profilaxia contra malária).
Usar inseticida (permetrina ou piretrina) em spray nas casas e no lado de fora das
casas;
Colocar telas em portas e janelas;
Usar redes mosquiteiros tratados com inseticida sobre as camas;
Aplicar repelentes de mosquito contendo DEET (dietiltoluamida) em áreas expostas
da pele;
Usar calças compridas e camisas de manga comprida, principalmente entre o
anoitecer e o amanhecer, para proteção contra as picadas do mosquito;
Se a exposição a mosquitos for provavelmente longa ou envolver muitos mosquitos,
aplicar permetrina nas roupas antes de usá-las.
tratadas com permetrina disponíveis e elas podem proteger mesmo depois de muitos ciclos
de lavagem.
Medicamentos podem ser tomados para prevenção da malária em viagens para áreas onde
ela esteja presente. O medicamento preventivo é iniciado antes de começar a viagem,
continuado pelo tempo de estada e prolongado por um tempo (que varia para cada
medicamento) depois que a pessoa sair da área. Os medicamentos preventivos reduzem, mas
não eliminam o risco de malária. Para evitar (e tratar) a malária, utilizam-se vários
medicamentos.
A eficácia desses dois tratamentos é semelhante, mas eles variam em relação aos efeitos
colaterais. A atovaquona associada a proguanil costuma ser mais bem tolerada do que a
doxiciclina
Vacinação - A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a utilização da
vacina RTS,S/AS01 (RTS,S) contra a malária em crianças na África Subsaariana e
em outras regiões com transmissão moderada a alta da malária por Plasmodium
falciparum.
2. Malaria na Africa
África enfrenta ameaças cada vez maiores que aumentam o risco de casos e mortes A África
está no centro duma "tempestade perfeita" que ameaça interromper os serviços de saúde
essenciais que salvam vidas, o que leva a surtos de casos e mortes por malária e anula décadas
de progresso.
Os países africanos enfrentam grandes lacunas orçamentais que exigem uma mobilização
urgente de recursos. Uma análise do Fundo Mundial identificou que os Estados-membros
necessitam de pelo menos US$ 1,5 mil milhões apenas para manter os níveis existentes das
intervenções contra a malária entre 2024 e 2026. Essas lacunas estão ligadas à actual crise
financeira mundial, com aumento dos custos de entrega de produtos e intervenções essenciais
para as comunidades. A necessidade de produtos de custo mais alto e de próxima geração para
lidar com insecticidas generalizados e o aumento da resistência parcial a medicamentos
aumenta ainda mais a pressão sobre os orçamentos restritos.
Ja faz pouco tempo que foi implemetado o novo ciclo do PME (2022-2026) e os seus
objectivos são baseados nas seis áreas temáticas nomeadamente:
Fortalecer as competências de gestão do programa e nível central, provincial e distrital,
de modo a alcançar os objectivos do plano estratégico.
Disponibilizar pelo menos, 85% de cobertura da população com, no mínimo, uma
intervenção de controlo vectorial em todos os distritos do país.
Testar 100% dos casos suspeitos de malária e tratar 100% dos casos confirmados de
malária ao nível das unidades sanitárias e a nível comunitário, de acordo com as
directrizes nacionais.
Implementar uma abordagem efectiva de comunicação para mudanças social e
comportamento para assegurar que, pelo menos, 70% das pessoas procuram cuidados de
saúde apropriados e atempados, e que, pelo menos 85% da população utiliza um método
de protecção adequada.
Acelerar os esforços para a eliminação da malária, através da implementação de
intervenções epidemiologicamente adequadas.
Reforçar o sistema de vigilância de modo a que 100% das unidades sanitárias e distritos
notifiquem dados completos, atempados e de qualidade.
De acordo com a OMS, houve uma estimativa de 236 milhões de casos da malária (95% do
total mundial) e 590.935 mortes por malária (97% do total mundial) nos Estados-membros
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africanos em 2022.1 Como foi apresentado no relatório do ano passado, apenas quatro
Estados-membros são responsáveis por quase metade dos casos mundiais de malária: Nigéria
(27%), República Democrática do Congo (12%), Uganda (5%) e Moçambique (4%). Em todo
o continente, 1,27 mil milhões de pessoas correm o risco de contrair a malária. Entre essa
população, havia 186 casos por 1.000 pessoas e 47 mortes por 100.000 pessoas. Em
comparação com 2000, isso representa uma redução de 38% na incidência de malária e uma
redução de 60% na mortalidade por malária.
Nas duas últimas décadas, foram evitadas 1,6 bilhão de casos de malária e 10,6 milhões de
mortes por malária em África. O progresso continua estagnado e o continente não está no
caminho para atingir o seu objectivo de controlar e eliminar a malária até 2030.2 Desde 2015,
a incidência da malária diminuiu 7,6% e a mortalidade 11,3%, muito aquém dos objectivos
intercalares da União Africana de 40% de redução até 2020 e 70% até 2025. Dos 46
Estadosmembros que relatam incidência de malária, sete alcançaram uma redução de 40% na
incidência ou mortalidade por malária.3 Serão necessários muitos ganhos para que o
continente volte ao caminho certo.
5.1. O futuro
A luta contra malária irá apenas aumentar no futuro. Novos medicamentos consistirão em
moléculas pequenas e vacinas desenvolvidas como resultado do crescente entendimento e
análise de fatores moleculares e epidemiológicos. Por exemplo, um único fragmento
específico para o P. berghei proteína ookinete Pbs21 bloqueia transmissão no intestino do
mosquito foi recentemente anunciada.. Esta não só é uma ferramenta útil como um potencial
terapêutico, mas também porque o próprio gene do Pbs21 pode ser usado para gerar um
sistema modelo para estudar como mosquitos podem, eles mesmos, tornarem-se resistentes às
formas transmissíveis de malaria.
Conclusão
Resumindo todo o capitulo, pode-se afirmar a malária é uma doença com risco de morte
causada por parasitas que são transmitidos às pessoas por meio da picada de mosquitos
infectados, porem, ela pode ser prevenida e curada.
Uma realidade que nao se pode deixar de comentar ee a de que A malária é uma doença da
pobreza desproporcionalmente concentrada nos países de baixa renda e populações
vulneráveis. Ora vejamos, os países de África que são mais afectados pela crise financeira
contínua, enfrentam altos níveis de dívida e riscos de inadimplência, esses paisses que na
maiioria têm recursos internos limitados sao os mais afectados devido factores como o pobre
saneamento publico, inexistecia de condicoes de higiene publica controlada, factores estes
ligados a economia e poblemas como pobreza subdesenvolvimnto socioeconomico.
Notamos tambem que a malaria sendo uma doenca altamente perigosa e potencialmente fatal,
ela deve ser evitada a partir de noos mesmos, recorrendo a metodos preventivos como o uso
de redes mosqueteiros. Nas criancas com menos de 5 anos devemos submetelos a campanhas
anuais da OMS de distribuicao de mediacamenteo anti malarico (geralmente SPAQ-
sulfadoxina, primitamina e Amodiaquina) que fornecem dosagem anti-malaria para essas
criancas tenham imunidade nos primeiros meses do ano, meses estes em que a malaria ee
mais prevalente devido ao tempo chuvoso
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Referências bibliográficas
PINDER, Roger M. 1973. Malaria. 1973. The Design, Use, and Mode of Action of
Chemotherapeutic Agents. p 30. REY, L. - Parasitologia, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
1973. 23
STECK, E. A. - The Chemotherapy of Protozoan Diseases, Vol. III, Walter Reed Army
Institute of Research, Washington, D.C., 1975 TARGETT, G. A.T. 1991. Malaria waiting for
the vaccine. p 12-25