Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Poliomielite
Angoche, Dezembro
2023
Instituto De Gestão De Ciências De Saúde (IGCS)
Turma: P4
Poliomielite
Angoche, Dezembro
2023
Índice
1. Introdução .............................................................................................................. 4
2. Poliomielite............................................................................................................ 5
3. Historial do Surgimento da Poliomielite no Mundo .............................................. 5
4. Epidemiologia da poliomielite no Mundo ............................................................. 6
5. Período de incubação ............................................................................................. 7
6. Sinais e Sintomas ................................................................................................... 7
7. Modo de transmissão ............................................................................................. 8
8. Grupos suscetíveis ................................................................................................. 8
9. Fatores de Risco .................................................................................................... 8
10. Classificação da Poliomielite ............................................................................. 9
10.1. Poliomielite Paralítica: ................................................................................... 9
10.2. Poliomielite Espinhal: .................................................................................... 9
10.3. Poliomielite Bulbar: ....................................................................................... 9
10.4. Poliomielite Bulboespinhal: ......................................................................... 10
11. Diagnóstico da Poliomielite ............................................................................. 10
12. Tratamento da Poliomielite .............................................................................. 10
13. Complicações ................................................................................................... 11
14. Principais sequelas ........................................................................................... 11
15. Síndrome Pós pólio .......................................................................................... 12
16. Medidas de Prevenção ..................................................................................... 12
17. Medidas de Controlo ........................................................................................ 13
18. Conclusão......................................................................................................... 14
19. Referências bibliográficas................................................................................ 15
1. Introdução
O presente trabalho de caracter avaliativo quem tem como tema a poliomielite,
sendo ela também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda
causada pelo poliovírus, que pode infecta crianças e adultos por meio do contato direto
com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não
paralisia, no qual o termo deriva do grego poliós (πολιός), que significa "cinza", myelós
(μυελός "medula"), referindo-se à substância cinzenta da medula espinhal, e o sufixo -
itis, que denota inflamação ou seja, inflamação da substância cinzenta da medula espinhal.
Contudo, algumas infeções mais graves podem se estender até o tronco encefálico e ainda
para estruturas superiores, resultando em polioencefalite, que provoca apneia, a qual
requer ventilação mecânica com o uso de um respirador artificial, ela foi reconhecida pela
primeira vez como uma condição distinta por Jakob Heine, em 1840. Seu agente causador,
o poliovírus, foi identificado em 1908 por Karl Landsteiner. Embora grandes epidemias
de pólio sejam desconhecidas até o final do século XIX, esta foi uma das doenças infantis
mais temidas do século XX, sendo atualmente uma doença é altamente contagiosa por via
oral-oral (fonte orofaríngea) e fecal-oral (fonte intestinal), através da ingestão de
alimentos ou água contaminados. Ocasionalmente, é transmitida por via oral-oral, um
modo especialmente visível em áreas com boas condições higiênicas e sanitárias epode
ser prevenida através da vacinação na qual todas as crianças menores de cinco anos de
idade e especialmente as crianças menores de 02 anos de idade devem ser vacinadas
conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual.
2. Poliomielite
Poliomielite é uma infeção aguda causada por um poliovírus (um enterovírus). A
Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa
aguda causada pelo poliovírus, que pode infecta crianças e adultos por meio do contato
direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar
ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os
membros inferiores são os mais atingidos.
Poliomielite foi reconhecida pela primeira vez como uma condição distinta por
Jakob Heine, em 1840. Seu agente causador, o poliovírus, foi identificado em 1908 por
Karl Landsteiner. Embora grandes epidemias de pólio sejam desconhecidas até o final do
século XIX, esta foi uma das doenças infantis mais temidas do século XX.
Antes do século XX, as infeções da pólio raramente eram vistas em crianças antes
dos seis meses de idade. A maioria dos casos ocorria em crianças entre os seis meses e os
quatro anos de idade. As más condições sanitárias ao longo do tempo resultaram em uma
constante exposição ao vírus, o que acentuou a imunidade natural dentro da população.
Em países desenvolvidos durante o fim do século XIX e o começo do século XX, foram
realizadas melhorias no saneamento básico, incluindo a eliminação mais adequada dos
esgotos e o suprimento de água potável. Isso alterou dramaticamente a proporção de
adultos e crianças em risco de contrair a infecção, pela redução da exposição na infância
e pela imunidade à doença.
A pólio é uma das duas doenças atualmente em erradicação global. Por enquanto,
as únicas doenças completamente erradicadas são a varíola, em 1979 e a peste bovina, em
2010. Inúmeros marcos da erradicação têm sido alcançados e várias regiões do mundo já
foram certificadas como livres da pólio. A América foi declarada livre da pólio em 1994.
5. Período de incubação
Geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias.
6. Sinais e Sintomas
Os sinais e sintomas da poliomielite variam conforme as formas clínicas, desde ausência
de sintomas até manifestações neurológicas mais graves. A poliomielite pode causar
paralisia e até mesmo a morte, mas a maioria das pessoas infetadas não fica doente e não
manifesta sintomas, deixando a doença passar despercebida.
8. Grupos suscetíveis
Embora ocorra com maior frequência em crianças com idade inferior a 15 anos, a
poliomielite também pode ocorrer em adultos que não foram imunizados.
Os indivíduos expostos ao vírus, seja através de infeção ou de imunização pela
vacina contra a pólio, desenvolvem imunidade.
Nas pessoas imunes, estão presentes anticorpos IgA contra o poliovírus nas
tonsilas e no trato gastrointestinal, conferindo-lhes a capacidade de bloquear a
replicação viral.
9. Fatores de Risco
Os fatores que aumentam o risco de infecção pela Poliomielite ou que afetam a gravidade
da doença incluem:
Imunodeficiência;
Desnutrição;
Tonsilectomia;
Exercício físico imediatamente após o início da paralisia;
Lesão muscular devido à injeção de vacinas ou agentes terapêuticos e;
Gravidez.
Embora o vírus possa atravessar a barreira placentária durante a gestação, o feto não
parece ser atingido pela infecção ou vacinação maternas. Portanto, os anticorpos maternos
também atravessam a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva que protege a
criança da infecção por pólio durante os primeiros meses de vida.
10. Classificação da Poliomielite
10.1.Poliomielite Paralítica:
Em cerca de 1% das infeções, o poliovírus se espalha para certas vias nervosas,
preferencialmente replicando-se e destruindo os neurônios motores da medula espinhal,
do tronco encefálico ou do córtex motor. Isso leva ao desenvolvimento da poliomielite
paralítica e as várias formas apresentadas (espinhal, bulbar e bulboespinhal) variam
apenas pela quantidade de dano e de inflamação que ocorre e a região afetada do SNC.
Os sintomas iniciais da pólio paralítica incluem febre, cefaleia, rigidez nas costas
e no pescoço, fraqueza assimétrica de vários músculos, sensibilidade ao toque,
dificuldade de engolir, dor muscular, perda dos reflexos superficiais e profundos,
parestesia (do tipo picada ou agulhada), irritabilidade, constipação e dificuldades para
urinar.
10.2.Poliomielite Espinhal:
A pólio espinhal, a forma mais comum de poliomielite paralítica, resulta de uma invasão
viral dos neurônios motores das células do corno anterior ou da substância cinzenta
ventral (frontal) da medula espinhal, que é responsável pelo movimento dos músculos do
tronco, dos membros e dos músculos intercostais. A invasão viral causa inflamação das
células nervosas, originando lesão ou destruição dos gânglios dos neurônios motores.
Quando os neurônios espinais morrem, ocorre a degeneração Walleriana, que precede a
fraqueza daqueles músculos antes inervados pelos neurônios mortos.
10.3.Poliomielite Bulbar:
Compreendendo cerca de 2% dos casos de pólio paralítica, a pólio bulbar ocorre quando
o poliovírus invade e destrói as células nervosas no interior da região bulbar do tronco
encefálico.
A região bulbar corresponde a uma via de substância branca que conecta o córtex cerebral
ao tronco encefálico. A destruição desses nervos enfraquece os músculos controlados
pelos nervos cranianos, produzindo sintomas de encefalite e causando dificuldades para
respirar, falar e engolir.
10.4.Poliomielite Bulboespinhal:
Aproximadamente 19% de todos os casos de pólio paralítica apresentam tanto
sintomas bulbares quanto espinais; esse subtipo é chamado de pólio respiratória ou
bulboespinhal. Aqui, o vírus afeta a parte superior da medula espinhal cervical (vértebras
cervicais C3 a C5) e ocorre paralisia do diafragma.
13. Complicações
A paralisia muscular podem originar, por vezes, deformações esqueléticas, rigidez
articular e deficiências motoras. Uma vez que os músculos do membro afetado se tornam
flácidos, eles podem interferir na função de outros músculos. Uma manifestação típica
desse problema é o pé equino (uma forma de pé torto ou boto). Essa deformação
desenvolve-se quando os músculos que puxam o hálux (dedo grande do pé) para baixo
(músculos flexores) estão ativos, mas os que realizam o movimento contrário (músculos
extensores) estão paralisados e o pé, naturalmente, tende a ficar caído e a arrastar no chão.
Se o problema não for tratado, o tendão de Aquiles na parte posterior do tornozelo retrai
e o pé não consegue voltar à posição normal.
A melhoria da higiene;
A lavagem das mãos e;
Uso de água limpa ajudam a proteger as pessoas de doenças infeciosas.
É necessária coleta de uma amostra de fezes até o 14º dia do início do déficit motor para
isolamento viral e esclarecimento diagnóstico. É preciso, ainda, realizar reavaliação
neuromuscular (revisita) para avaliação de sequela neurológica aos 60 dias do início da
deficiência motora, e ser encerrado no sistema em até 60 dias após a notificação.