Você está na página 1de 37

Pediculose

Prof° Nattan Fernandes


Pediculose
Pediculose é uma enfermidade que vêm sendo
descrita desde os tempos mais remotos até
os dias de hoje, sendo considerada um sério
problema de Saúde Pública em todas as
Américas. Basicamente o homem é parasitado
por 03 tipos de piolho: Pediculus humanus
capitis, (piolho da cabeça) Pediculus humanus
corporis (piolho do corpo) e Phthirus pubis,
piolho da região pubiana.
Histologia da Pediculose
Pode-se encontrar dados dessa enfermidade na
Bíblia como sendo a terceira praga descrita por
Moíses: Egito, 1300 a.C.
“16 Disse o SENHOR a Moisés: Dize a Arão: Estenda a tua vara
e fere o pó da terra, para que se torne em piolho por toda a
terra do Egito.
17 Fizeram assim: Arão estendeu a mão com a sua vara e feriu
o pó da terra, e houve muitos piolhos nos homens e no gado;
todo o pó da terra se tornou em piolhos por toda a terra do
Egito.
18 E fizeram os magos o mesmo com suas ciências ocultas
para produzirem piolhos, porém não o puderam; e havia
piolhos nos homens e no gado. 19 Então, disseram os magos
ao Faraó: Isto é o dedo de Deus. Porém o coração do Faraó se
endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito.”
Histologia da pediculose
Estima-se que mais de 100 milhões de pessoas
estejam infestadas por piolho (Mumcuoglu et al.,
1990). Segundo Chosidow (2000) na França mais de
49% de crianças estão positivas para piolho, 20% em
Israel, e nos Estados Unidos das Américas estima-se
que cerca de 6-12 milhões de pessoas se infectam
por ano. No Brasil a pediculose atinge cerca de 30%
das crianças em fase escolar.
Estudos de Reinhard & Buikstra (2003) assinalam a
existência de Pediculus humanus infestando múmias
do Peru. Recentemente Araújo et al. (2000),
encontraram ovos de Pediculus humanus capitis em
múmias no Piauí que datam 10.000 anos.
Biologia da Pediculose
 Possui o corpo dividido em cabeça, tórax e
abdome, três pares de patas presas ao
abdome, não possuem asas, são ápteros.
 Tem desenvolvimento hemimetabólico,

passando pelas seguintes fases: ovo (lêndea),


ninfas de 1º, 2º e 3º estádios e adultos
machos e fêmeas
 É um inseto hematófago, se alimenta de

sangue, e por isso acarreta sérios problemas


de saúde para o ser humano.
Biologia da Pediculose
 Seu ciclo de vida se completa em 30 dias,
podendo viver de 01 a 03 meses.
 o piolho pode sobreviver até 03 dias sem se

alimentar (Burkhart, 2003)


 A fêmea pode colocar até 300 ovos durante sua

vida, com média de 7 a 10 ovos diários,


dependendo das condições de temperatura,
umidade e pH de seu hospedeiro.
 Esses ovos (lêndeas) são presos por uma

substância acinzentada e desta forma garante


assim a fixação nos hospedeiros.
Biologia da Pediculose
 As ninfas se tornam adultas em
aproximadamente 10 dias, após passarem por 03
estágios de ninfas com as suas respectivas
ecdises/mudas.
 As ninfas podem ser diferenciadas em função do

tamanho, já entre os adultos, além da


diferenciação do sexo com a presença do edeago,
aparelho reprodutor dos machos.
Biologia da Pediculose
Um outro aspecto que pode ser levado em consideração
para a diferença entre as espécies é o local da
parasitemia. O P. h. capitis parasita o couro cabeludo e a
fêmea faz postura no fio de cabelo, enquanto o P. h.
corporis parasita o corpo, e a fêmea faz postura na dobra
das roupas.
 o Phthirus pubis é menor, o macho e a fêmea
parasitam os pelos da região pubiana, muito
embora possa ser encontrado parasitando
cílios, sobrancelhas, pestanas, barbas e axilas.
Esses dados de localização de parasitemia
podem ser modificados em função das
características dos hospedeiros (Rey, 2002).
Incidência
Embora a literatura afirme que a infestação esteja
associada a péssimas condições ambientais, é
importante mencionar que qualquer pessoa
independente da classe social, sexo, raça, credo ou cor
pode ser infestada por piolhos (Barbosa et al., 1998).
Isso se deve a fácil e rápida transmissão entre pessoas,
pois é devido ao contato com pessoas infestadas que
ocorre a transmissão, ou seja, compartilhando os
mesmos objetos, tais como: boné, escovas, roupas,
presilhas, etc, o que é bastante comum em crianças na
fase escolar. Logo, é onde encontramos as maiores taxas
de prevalência e incidência da pediculose, sendo que as
meninas apresentam um percentual de significância
maior quando comparadas aos meninos (Barbosa et al.,
op cit)
Diagnóstico e Doenças transmitidas
pelo piolho
O primeiro sinal de infestação é uma intensa coceira no couro cabeludo,
principalmente na região atrás da orelha e na nuca.
Isso se deve a reação das enzimas anticoagulante e anestésico que o
piolho injeta no local da picada, desta forma o seu hospedeiro não
sente dor e o sangue não coagula no abdome do inseto.
Devido a essa coceira o hospedeiro acaba abrindo feridas no couro
cabeludo, o que é porta de entrada para infecções oportunistas
bacterianas, tais como estafilocócicas, levando a um quadro de
impetigo (Chew et al., 2000).
O piolho foi o causador de alta mortalidade durante a Primeira Guerra
Mundial, matando cerca de 10 a 20 mil soldados. Dentre as
enfermidades transmitidas pelo piolho, podemos encontrar: Tifo cujo
agente etiológico é um microorganismo descrito por Rocha Lima (que
sofreu também desta enfermidade), como Rickttsia provazekii em
homenagem a Ricketts e a von Prowazek, dois eminentes cientistas
que morreram de tifo quando faziam investigações sobre o mesmo
(Cerqueira Falcão, 1966).
Diagnóstico e Doenças transmitidas
pelo piolho
Febre das Trincheiras – Febre dos cinco dias, a doença foi
reconhecida pela primeira vez durante a guerra de
1914-1918, tendo reaparecido em pequenos surtos por
volta dos anos de 1920 e 1930, para tornar-se
epidêmica durante a Segunda Guerra Mundial(1939 a
1945). em uma outra enfermidade conhecida como
Febre Recorrente ou Febre Recorrente Epidêmica.
A pediculose também pode levar a um quadro anêmico,
devido a alta hematofagia feita pelos piolhos, ou até
mesmos a quadros de miíases, infestações provocada
pela presença de larvas de moscas no local da picada.
Um outro quadro também observado em crianças com
pediculose é a infecção por gânglios devido as reações
imunológicas dos hospedeiros.
Medidas de Controle
Para se combater o piolho, existem medidas que incluem Controle
Químico, Educacional e Caseiro.

Controle Químico
Vários medicamentos são disponíveis no mercado para a pediculose,
dentre eles destacam-se o uso de produtos a base de organofosforados
e piretróides (deltametrina e permetrina). Nenhuma dessas drogas são
eficazmente seguras, pois podem apresentar grandes efeitos colaterais
em pacientes portadores de asmas ou problemas respiratórios. A
permetrina, por exemplo, não deve ser administrada em mulheres
grávidas ou que estejam amamentando (Chosidow, 2000). Outro aspecto
que deve ser levado em consideração é a resistência que os piolhos
vêem apresentado a esses produtos, principalmente no que concerne
aos piretróides e permetrinas, fato observado em toda parte do mundo
(Mougabure Cueto et al., 2002; Picollo et al., 2000; Downs et al., 1999;
Hemingway et al., 1999; Schachner, 1997; Burgess et al., 1995)
Medidas de Controle
Medida Caseira
A população tem usado qualquer medida para acabar com o piolho,
como exemplo, pode-se verificar o uso de produtos extremamente
tóxicos, como neocid, querosene, gasolina, etc... Considerados
como inseticidas não convencionais, pois podem levar o indivíduo
ao óbito.
Algumas alternativas de baixo custo vêm fazendo com que a
população encontre medidas alternativas para o combate a
pediculose, como receitas caseiras que são utilizadas para tentar
eliminar essa praga. Dentre elas observa-se o uso de vinagre, água
salgada ou xampus feitos a base de ervas vulgarmente conhecidas
como Boldo (Plectrantus barbatus), Melão de São Caetano
(Momordica charantia L) e Arruda (Ruta graveolens). Embora
extremamente promissor pouco ou nada se sabe sobre o real
efeito dessas plantas no combate ao piolho, além de dados
puramente empíricos, ou seja, relatos da própria população sobre
a eficácia dos mesmos
Medidas de Controle
Medida Educacional
É ainda indiscutível o uso de pente fino para o combate a
pediculose, medida que é milenar, pois eles retiram os
adultos (machos e fêmeas), ninfas e às vezes algumas
lêndeas. Talvez daí possa explicar a existência de um
pente fino em quase todas as embalagens de produtos
feitos para combater o piolho. Com o objetivo
educacional para combater o piolho, foi criado no
Departamento de Biologia do Instituto Oswaldo Cruz um
Programa Educacional conhecido como Disque Piolho
que é uma atividade prestadora de serviço, realizada
pelo Núcleo de Parasitologia, que têm por objetivo
esclarecer à população sobre a biologia do inseto e as
conseqüências de sua infestação, além de resgatar o uso
do pente fino e alertar a população sobre os perigos do
uso indiscriminado de produtos químicos e tóxicos.
Medidas de controle
Através do Disque piolho são agendadas palestras gratuitas em creches,
orfanatos, escolas e comunidade para crianças, pais e professores. Ao
final da palestra, as crianças têm a oportunidade de visualizarem os
piolhos nos microscópios e lupas, equipamentos que fazem parte do
Kit-Piolho. Após a palestra, quando há interesse da escola em realiza um
trabalho mais direcionado, é marcado o Dia da Catação, quando a sala
de aula se transforma em um verdadeiro salão de beleza; cada criança se
penteia com seu próprio pente fino, que é distribuído gratuitamente pela
equipe. Com isso os pesquisadores não só verificam as crianças
positivas para pediculose como coletam as espécies de piolhos que são
levadas para estudo de laboratório. Como resultado desse Programa
Educacional Barbosa & Pinto (2002) apresentam dados reducionais de
infestação por piolhos em crianças em fase escolar no Rio de Janeiro,
Brasil, onde encontraram prevalência inicial de 67% entre as meninas e
30% para os meninos positivos para piolho. Depois de 03 meses de
trabalho Educacional verificaram notável redução dessa prevalência para
4% de meninos contra 6% de meninas infestadas com piolho.
Referências:
Referências Bibliográficas Araújo, A.; Ferreira, L.F.; Guidon, N.; Maués da
Serra Freire, N.; Reinhard, K.J. & Dittmar, K., 2000. Ten Thousand Years
of Head Lice Infection. Parasitol. Today 16 (7):269. Barbosa, J.V. &
Pinto, Z.T., 2002. Education a method of Pediculose control. In: Second
Internat. Congr. on Phthiraptera, Quensland – Brisbane. 141 pp.
Barbosa, J.V.; Pinto, Z.T.; Dos Santos, G.C. & Telles, S.S.A., 1998.
Estudo da Pediculose no Estado do Rio de Janeiro. I Bienal de Pesquisa
da Fundação Oswaldo Cruz. p. 200. Burgess, I.F.; Peock, S.; Brown, C.M.
& Kaufman, J., 1995. Head lice resistant to pyrethroid insecticides in
Britain. BMJ 311:752. Burkhart, C.N., 2003. Fomite transmission with
head lice: a continuing controversy. Lancet 361 (11):99-100. Cerqueira
Falcão, E., 1966. Estudos sôbre o Tifo Exantemático (Studies on Typhus
Fever). Coligidos e Reproduzidos pelo Dr. Edgard de Cerqueira Falcão.
Comentados pelo prof. Dr. Otto G. Bier. São Paulo – Brasil, Universidade
de São Paulo. 596 pp. Chew, A.L.; Bashir, S.J. & Maibach, H.I., 2000.
Treatment of head lice. Lancet 365:523-524
Referências:
Chosidow, O., 2000. Scabies and Pediculose. Lancet 355 (9206):819-826. Downs,
A.M.; Stafford, K.A.; Harvey. I. & Coles, G., 1999. Evidence for double resistance to
permethrin and malathion in head lice. Br. J. Dermatol. 41:508-11. Hemingway. J.;
Miller, J. & Mumcuoglu, K.Y., 1999. Pyrethroid resistance mechanisms in the head
louse Pediculus capitis from Israel: implications for control. Med. Vet. Entomol.
13:89-96. Mougabure Cueto, G.; Gonzalez Audino, P.; Vassena, C.V.; Picollo, M.I. &
Zerba, E.N., 2002. Toxic Effect of Aliphatic Alcohols Against Susceptible and
Permethrin-Resistant Pediculus humanus capitis (Anoplura: Pediculidae). J. Med.
Entomol. 39 (3):457-460. Mumcouglu, K.Y.; Miller, J. & Galum, R., 1990.
Susceptibility of the human head and body louse, Pediculus humanus to insecticides.
Insect Sci. Appl. 11:223-226. Picollo, M.I.; Vassena, C.V.; Mougabure Cueto, G. A.;
Vernetti, M. & Zerba, E.N., 2000. Resistance to Insecticides and Effect of Synergists
on Permethrin Toxicity in Pediculus capitis (Anoplura: Pediculidae) from Buenos
Aires. J. Med. Entomol. 37 (5):721-725. Reinhard, K.J. & Buikstra, J., 2003. Louse
Infestation of the Chiribaya Culture, Southern Peru: Variation in Prevalence by Age
and Sex. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 89 (suppl. 1):173-179. Rey, L., 2002. Bases da
Parasitologia Médica. 2a. Ediçãoo. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 380
pp. Pessôa, S. & Martins, A.M. 1982. Parasitologia Médica. 11 ed. Editora Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 872 pp. Schachner, L.A. 1997. Treatment resistant head
lice: alternative therapeutic approaches. Pediatr. Dermatol. 14:409-10.
Tratamento na Estética:
AROMATERAPIA
•Tea Tree
•Alecrim
•Tomilho
•Eucalipto
•Lavanda
•Mandarina
•Manjerona

Alta frequência: efeito desinfecção do


couro cabeludo, bactericida e
fungicida;
Blend para Pediculose
 2 gotas de eucalipto
 2 gotas de alfazema
 2 gotas de alecrim
 2 gotas de gerânio
 30 ml de óleo de amêndoas
Prevenção:
 Analisar com regularidade as cabeças de pessoas
infectadas;
 Evitar uso de roupas e chapéus/bonés de outras
pessoas;
 Evitar contato entre cabeças infectadas;
 Tratamento em conjunto com pessoas próximas;
 Manter cabelos curtos e/ou presos
Mitos sobre a Pediculose
 Piolhos não voam nem pulam;
 Lavar o cabelo mais freqüentemente com shampoos
tradicionais não mata os piolhos;
 Cabelos lisos e curtos evitam a infecção
Pitiríase
Pitiríase
É uma micose que acontece no couro cabeludo - é uma infecção
causada por fungos, que causa coceira e descamação. Esses
microrganismo também fazem parte da microbiota do couro
cabeludo e podem ser ativados por fatores como estresse,
sudorese excessiva, alteração do pH do couro cabeludo, entre
outros. O problema, normalmente, não causa graves
complicações, mas pode ocasionar perda de cabelo temporária.
Pitiríase
A pitiríase captis ou versicolor é provocada pelo  fungo
Malassezia, alguns estudiosos descrevem tambám a afecção
causada por outros fungos da microbiota do couro
cabeludo como : Pityrosporum ovale.
A presença desses fungos é muito comum na pele de todos
os seres humanos e de forma especial nas áreas mais
gordurosas do corpo, como o tronco, braços, o rosto,
pescoço e couro cabeludo.
Micose do couro cabeludo, como é conhecida a pitiríase é uma
infecção fúngica que atinge a área que cobre o crânio onde
o cabelo é implantado. Caracteriza-se pela presença de uma
descamação da pele.
Esta infecção é causada pela evolução dos fungos a cima
citados.
A micose do couro cabeludo provoca inconveniências nos
pacientes pois causa constrangimento estético, social e
psicológico.
Fatores e Medicamentos
Fatores de risco
Uma série de fatores podem desencadear o crescimento acelerado do fungo,
incluindo:

Tempo quente e úmido


Transpiração excessiva
Pele oleosa
Alterações hormonais
Sistema imunológico enfraquecido.

Os medicamentos mais usados (vide prescrição médica) para o tratamento de pitiríase são:

 Canesten
 Clotren
 Icaden
 Itraconazol
 Nitrato de Miconazol (emulsão)
Recursos Estéticos
 Eletroterapia
 Aromaterapia
 Argiloterapia
 Qualidade de vida (práticas
integrativas,)
Foliculite
A foliculite é caracterizada pelo surgimento de bolinhas
vermelhas e inflamadas na região povoada por folículos
pilosos, podendo aparecer em várias partes do corpo,
inclusive no couro cabeludo - que, neste caso, é mais
comum em homens. Além de ser incômodo, o problema
pode causar marcas, como cicatrizes, queloides e até
manchas na pele, o problema pode ocorrer em qualquer
lugar da pele que haja folículos, pode ser na barba, na
virilha ou até mesmo no couro cabeludo. 
Foliculite no Couro Cabeludo
Essa inflamação pode ser causada por uma
infecção viral, bacteriana ou fúngica, e para
todos os casos, possui tratamento.
De maneira geral, a foliculite é uma inflamação
nos folículos pilosos.
Ela se apresenta como pequenas bolinhas
vermelhas, semelhantes a acne. Podem ou
não ter pus, que se desenvolve em torno de
folículos pilosos. Coceira e sensibilidade na
área afetada também são sintomas comuns
Foliculite no Couro Cabeludo
Os folículos do couro cabeludo são mais densos e
estão mais sujeitos à transpiração excessiva do
couro cabeludo e à oleosidade natural. Sendo
assim, a falta de higiene adequada, atrito
causado por chapéus e bonés, além de o uso de
produtos capilares não recomendados ou
excesso podem facilitar o surgimento dessa
inflamação.
Incidência
A foliculite afeta todas as pessoas - tanto homens,
quanto mulheres. Mas, normalmente, é o público
masculino que costuma ter a maioria dos fatores
desencadeantes da foliculite, por motivos:
transpiração excessiva, oleosidade natural,ou seja
a relação com questões hormonais pode ser
considerado um dos motivos desencadeantes, além
do uso de bonés,de produtos capilares
inadequados, e muita das vezes higienização
incorreta.
Tipos de foliculite
Foliculite pode ser de dois grandes tipos distintos: Superficial ou
Profunda:

A foliculite superficial, que costuma ser a mais comum, afeta apenas


a parte superior do folículo piloso. Foliculite superficial pode ser:

Foliculite Estafilocócica
Tipo superficial a foliculite estafilocócica é quando os folículos
pilosos são infectados com bactérias Staphylococcus
aureus (estafilococos), causando coceira e inflamação com pus em
qualquer região do corpo que possua pelos. Quando afeta área da
barba de um homem,geralmente é chamada de "coceira do
barbeiro”. Embora os estafilococos vivam na pele o tempo todo,
eles podem causar problemas quando entram no corpo por meio
de um corte ou outro ferimento, como arranhões ou outras lesões
na pele.
Tipos de Foliculite
Foliculite por pseudômonas (foliculite da banheira
quente)
A foliculite por pseudômonas é causada por bactérias
pseudômonas que se proliferam em ambientes
aquáticos onde os níveis de cloro e o pH não são
bem regulados, como banheiras de
hidromassagem, por exemplo. A infecção aparece
entre oito horas a cinco dias após a exposição à
bactéria. Este tipo de foliculite é caracterizada por
erupções vermelhas que coçam e, mais tarde, por
bolhas com pus que também costumam aparecer.
Áreas que ficam úmidas por mais tempo são as mais
propensas à infecção, como as áreas cobertas pela
roupa de banho.
Tipos de Foliculite
Pseudofoliculite da barba
A pseudofoliculite da barba é uma inflamação que só
costuma afetar homens, pois os folículos pilosos
infeccionadas são os localizados na área da barba.
Quando há foliculite, os pelos raspados, ao crescerem, se
curvam e voltam para o interior da pele, processo que leva
à inflamação e, às vezes, a cicatrizes na face e no pescoço.

Foliculite Pitirospórica
Comum em adolescentes e homens adultos, a foliculite
pitirospórica é causada por um fungo que causa
inflamações avermelhadas, que coçam, nas costas e no
peito. Pode afetar também o pescoço, os ombros, braços e
a face, geralmente não apresentam pús.
Tipos de foliculite
Foliculite profunda
A foliculite profunda, apesar de mais rara, é uma
espécie de complicação da foliculite superficial -
podendo, inclusive, levar ao surgimento de
furúnculo.
Pode ser classificada em:
 Sycosis barba

A sycosis barba é um tipo de foliculite profunda em


que ocorre inflamação em todo o folículo piloso
após o barbear. Pequenas inflamações aparecem
primeiro no lábio superior, queixo e mandíbula.
Pode aparecer constantemente com o barbear
contínuo. Em casos mais graves deixa cicatrizes.
Tipos de Foliculite
Foliculite gram-negativo
A foliculite gram-negativa é uma espécie de foliculite profunda que costuma se
desenvolver quando a pessoa usa antibióticos por longo tempo para
tratar acne. Surge principalmente no nariz.
Esses medicamentos alteram o equilíbrio normal da pele, fazendo com que
organismos nocivos se desenvolvam, como as bactérias gram-negativas. Na
maioria das pessoas não há grandes problemas, principalmente após cessar o
uso dos medicamentos. Mas elas podem se espalhar pelo rosto e causar
lesões graves.

 Furúnculos e carbúnculos
 Furúnculo e carbúnculo ocorrem quando há infecção com estafilococos. É uma
inflamação inchada e bem avermelhada. Conforme a quantidade de pus no
interior aumenta, a região se torna mais dolorosa. Quando as lesões são
muito grandes, pode haver o surgimento de uma cicatriz futuramente.
O carbúnculo é um aglomerado de furúnculos, que muitas vezes ocorre na
parte de trás do pescoço, ombros, costas e coxas. São infecções mais
profundas e graves do que um único furúnculo e que quase sempre deixam
pequenas cicatrizes.
Tipos de foliculite
Foliculite eosinofílica
A foliculite eosinofílica é uma doença que acomete
principalmente pessoas com HIV. É caracterizada
por manchas inflamadas, feridas com pus,
principalmente no rosto e, às vezes, nos braços,
que podem coçar.
As feridas costumam se espalhar e deixam as áreas
afetadas mais escuras do que a pele normal. A
causa exata da foliculite eosinofílica não é
conhecida, embora possa envolver o mesmo fungo
responsável pela foliculite pitirospórica (P. Acne).
FOLICULITE DECALVANTE
A foliculite decalvante é uma inflamação (aguda ou crônica) do folículo piloso
que leva a um processo cicatricial com desaparecimento do fio, que dá lugar a
uma cicatriz. Ela pode surgir em qualquer parte do corpo que tenha pelos, mas
é mais comum no couro cabeludo, na região posterior chamada de occipital.
A foliculite decalvante é muito diferente da foliculite simples, que se manifesta
também com pústulas na base dos fios, mas tem uma evolução muito menos
agressiva e não evolui com cicatrizes ou extinção do fio. 
A decalvante é crônica e resistente. Em geral, ela é mais agressiva e apresenta
cicatrizes definitivas, podendo destruir o folículo nos casos mais graves,
deixando uma alopecia permanente. Os fios também podem ser envolvidos
por fibrose e se unirem — processo chamado “politriquia”, ou cabelos de
boneca. Em outras palavras, o mesmo poro pode permitir a saída de diversos
fios, ocasionando uma inflamação maior na região caso não haja um controle
da situação.

Você também pode gostar