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Vivenciando a abordagem integral do

cuidado à saúde por meio da visita


domiciliar

Alunos:
Guilherme de Melo Oliveira

Luis Fernando Ferracine Filho


Nayara Gondim Cruz

Victor Yuzo Shimozono

UBS – Jardim Guanabara

Profa. Ma Cristiane Pereira Pedro Garcia


INTRODUÇÃO TEÓRICA

• A visita domiciliar (VD) é uma via de realização do cuidado familiar.


• Constitui em ações sistemáticas que viabilizam o cuidado em domicílio.
• Cabe aos profissionais de saúde atenção à doença, mas também aos
conflitos, interações e disfunções, uma vez que são mutuamente
influenciados.
• A VD consiste em uma avaliação dinâmica, por meio de uma abordagem
integral.
• É pressuposto a participação ativa dos familiares no processo de cuidar do
assistido.
• É recomendado uma reunião prévia da equipe de saúde a fim de
sistematizar e averiguar ações eficientes a serem executadas para aquele
domicílio.

(Dias & Ceratti Lopes, 2015)


FAMÍLIA

• NOME: Darcy Barbosa Galucci


• IDADE: 68 anos
• SEXO: Feminino
• ESCOLARIDADE: Ensino médio completo
• DIAGNÓSTICO DE CADA MORADOR:
– Darcy Barbosa Galucci: Hipertensa e diabética
– Antônio Carlos Galucci: Hipertenso
• ENDEREÇO: Rua Felipe Facuri, 363
• TELEFONE: (16) 99254-6000
FAMÍLIA
• COMO ESCOLHEU:
– Primeiramente, havíamos pedido o endereço de um senhor que
atendemos na UBS, porém, no dia da visita tivemos bastante
dificuldade em encontrá-lo pois o endereço fornecido estava errado.
– Apesar disso, conseguimos encontrá-lo, mas houve resistência por
parte do paciente e decidimos escolher outra família.
– Assim, fomos andando pelo bairro (Vila Chico Júlio) e fomos
recebidos pela dona Darcy, que nos recebeu com grande simpatia.
PRIMEIRA VISITA

• OBJETIVO:
– Preencher a ficha e-SUS e compreender a situação da família, sua
tipologia, ciclo, funcionalidade e suas demandas em seu espaço social,
por meio da elaboração do genograma e do ecomapa.
PRIMEIRA VISITA – GENOGRAMA E ECOMAPA
PRIMEIRA VISITA

• Estratégia:
– Entrevistador: Luis Fernando
– Relatores: Victor e o Guilherme
– Abordagem e preenchimento da ficha E-SUS: Nayara.
• Materiais:
– Papel ou tablet, caneta e roteiro.
PRIMEIRA VISITA

• DESENVOLVIMENTO
– Primeiramente, apresentamos nossos nomes, faculdades e o motivo da
visita.
– Logo depois, começamos nossa abordagem e perguntamos sobre os
dados da ficha e-SUS e se não tinha problema em fazer essas
perguntas.
– A conversa foi fluindo e foi discutido sobre sua família, tanto da Dona
Darcy e de seu marido. Foi possível fazer seu genograma dos pais até
sua bisneta.
– Além disso, foi possível entender a sua vida cotidiana e sua realções
fazendo assim um ecomapa completo.
PRIMEIRA VISITA

• E-SUS E ANÁLISE
PRIMEIRA VISITA

• GENOGRAMA E ECOMAPA

• GENOGRAMA E ANÁLISE
PRIMEIRA VISITA

• ANÁLISE DO GENOGRAMA
– Diagrama que detalha a estrutura e o histórico familiar, fornecendo
informações detalhadas de seus membros e de diferentes gerações.
– Graças ao genograma, foi possível identificar que a família era
tabagista e etilista, sendo necessária uma possível intervenção sobre
seus vícios.
– Existe uma vulnerabilidade para doenças cardíacas pois a Dona Darcy
é hipertensa e fumante e seu filho Fernando Augusto morreu com 35
anos de forma súbita.
– Além disso, a partir da construção do genograma tem-se uma visão
ampliada do sujeito e da família.
PRIMEIRA VISITA

• ANÁLISE DO ECOMAPA
– É um desenho complementar ao genograma na compreensão da
composição e estrutural relacionado a família.
– É possível observar devido ao ecomapa que existe uma grande conexão
com a igreja, um forte vínculo com grupos socias.
– Além disso, ela se orgulha muito pelo fato de que sua família é muito
unida, se reunindo todo domingo no almoço para conversar e relaxar.
– Entretanto, existe uma fraca relação com seus vizinhos, abordando até
mesmo que possivelmente eles eram “ladrões”, justificando esse
afastamento deles.
PRIMEIRA VISITA

• CONCLUSÃO
– A primeira visita foi importante para compreender melhor o processo
de adoecimento nas famílias, conhecer a situação dos membros e suas
relações não apenas dentro da família, mas também com os demais
familiares com quem convivem e estabelecem suas redes de apoio.
– Esses instrumentos nos ajudam a criar medidas preventivas, os
cuidados primários, que possuem uma eficácia de 80%, capazes de
promover a saúde.
SEGUNDA VISITA

• OBJETIVO:
– Analisar a escala de risco de Coelho-Savassi
– Identificar o processo saúde-doença a partir da análise das medidas de
pressão arterial, glicemia capilar, antropometria.
SEGUNDA VISITA

• ESTRATÉGIA / MATERIAL:
– Entrevistador: Guilherme
– Abordagem: Nayara
– Relator: Luis Fernando
– Medição da glicemia: Victor
– Aferição da pressão arterial: Nayara
– Medidas antropométricas: Victor e o Guilherme.
– Usamos como referência os dados das Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Diabetes e do Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN).
SEGUNDA VISITA

• DESENVOLVIMENTO
• PA
• GLICEMIA
• PESO
• ALTURA
• IMC
• CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
SEGUNDA VISITA

• DESENVOLVIMENTO:

• Abordagem
• Processo
• Objetivo
SEGUNDA VISITA

• PA:
• Paciente com Hipertensão arterial sistêmica
• Remédios: Losartana e Atenolol 2x ao dia
• Pressão arterial: 130 x 90mmHg

•Fonte: Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial


SEGUNDA VISITA

•Fonte:SISVAN
SEGUNDA VISITA

• GLICEMIA:
• Paciente com Diabetes Melitus tipo 2
• Remédios: XigduoXR 5mg 1x ao dia.
• Glicemia capilar em jejum: 166mg/dL

•Fonte: SISVAN
SEGUNDA VISITA

• PESO, ALTURA e IMC:


• Peso: 84,5Kg
• Altura: 164cm
• IMC: 31,42 Kg/ m2
• Idade: 68 anos
• Tabela do IMC do Idoso
SEGUNDA VISITA

• CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL:
• CA= 114cm

•Fonte: SISVAN
SEGUNDA VISITA

• CONCLUSÃO

• Necessidade de uma Intervenção


• Uma pessoa resistente
• Dados inapropriados
TERCEIRA VISITA

• OBJETIVO:
– Apresentar um plano de intervenção de acordo com os dados colhidos
nas duas primeiras visitas. Tendo a postos o genograma e o ecomapa
elaborados, o roteiro completo com todas as informações pertinentes
da família, além das medidas de glicemia capilar, pressão arterial e
antropometria, conseguiremos ter especificidade maior para elaboração
de medidas de intervenção educativas.
TERCEIRA VISITA

• ESTRATÉGIA:
- Na 3° visita utilizamos dinâmicas em que todos participaram
conscientizando a dona Darcy, tendo como base as problemáticas que
encontramos durante nossas visitas.

 Guilherme e Nayara: Conscientização sobre os remédios


 Victor e Luís: Dinâmica do sal
TERCEIRA VISITA

• MATERIAL:

 Mapa mental
 Caixinhas e papel para remédios
 Quantidade ideal de sal por pessoa em um dia
TERCEIRA VISITA

• DESENVOLVIMENTO:
• Conscientização alimentar:
Apresentação de mapa mental contendo informações sobre métodos de prevenção e
cuidados da hipertensão arterial sistêmica 

• Dinâmica do sal:
Pedimos para que dona Darcy demonstrasse a quantidade de sal que coloca em cada
comida que prepara e, no final, mostramos a ela a quantidade de sal ideal para uma pessoa
por dia.

• Caixa de remédios:
Uma das dificuldades de dona Darcy era se lembrar tinha ou não tomado o remédio,
então demos a ela uma caixinha para guardar os remédios e uma folha com as datas para
ela marcar quando tivesse tomado
TERCEIRA VISITA
TERCEIRA VISITA
TERCEIRA VISITA
TERCEIRA VISITA

• CONCLUSÃO
•Dessa forma, pode-se notar que dona Darcy possui bastante
consciência e conhecimento a respeito das questões alimentares e da
hipertensão arterial sistêmica
• A ingestão diária de sal utilizada por dona Darcy era semelhante a
recomendada, cerca de 5 gramas por dia
REFLEXÕES SOBRE A VD COMO FERRAMENTA DO
MÉDICO
• É uma importante oportunidade em nossas vidas de aprender sobre o estilo
de vida das pessoas com doenças crônicas, pois estes serão os principais
indivíduos que nós, como futuros médicos, iremos encontrar em nossa
rotina. Portanto, estamos dando o primeiro passo para sermos profissionais
da saúde que entendem as necessidades dos pacientes, potencializando
nosso compromisso na relação médico-paciente adequada. “Tenho uma
doença crônica e ainda assim eu sou feliz. Porque quem adoeceu foi o meu
corpo e não minha alma” – Mara Chan(Guilherme Oliveira)
• (Luis Ferracine )
REFLEXÕES SOBRE A VD COMO FERRAMENTA DO
MÉDICO

• Vivenciar a experiência da visita domiciliar é um grande positivo agora no


primeiro ano de medicina. Entrar na casa de um paciente, que é o ambiente
mais íntimo de alguém, para exercitar o cuidado integral, a abordagem
eficaz e a realização de medidas de intervenção, é realmente uma grande
oportunidade de aprendizado prático que leva em conta tantos conceitos
teóricos que vemos em aula. (Nayara Gondim)
• Acredito que está experiência nossa foi muito divertido, pois foi possível
realmente vivenciar a nossa futura profissão. Conversar e entender a
verdadeira situação da paciente é diferente. De uma certa forma, é possível
dizer que a Dona Darcy foi minha “primeira paciente”, embora eu não
tenha feito exames complementares foi possível fazer medidas de
intervenção com intuito de ajudar ela.(Victor Shimozono)
REFLEXÕES SOBRE A VD COMO FERRAMENTA DO MÉDICO

• Passar por essa experiencia foi de grande importância para minha


graduação visto a necessidade e a capacidade de ver como um todo o
paciente, saber reconhecer suas necessidades, suas dificuldades, nos
quesitos da saúde. Fora isso, é importante ir treinando um dialogo com o
paciente de uma forma leve mesmo abordando assuntos tão delicados.
(Luis Ferracine)
•É uma importante oportunidade em nossas vidas de aprender sobre o
estilo de vida das pessoas com doenças crônicas, pois estes serão os
principais indivíduos que nós, como futuros médicos, iremos encontrar em
nossa rotina. Portanto, estamos dando o primeiro passo para sermos
profissionais da saúde que entendem as necessidades dos pacientes,
potencializando nosso compromisso na relação médico-paciente adequada.
(Guilherme de Melo)
“Tenho uma doença crônica e ainda assim eu sou feliz. Porque quem
adoeceu foi o meu corpo e não minha alma” – Mara Chan
REFERÊNCIAS

• Dias, L. C., & Ceratti Lopes, J. M. (2015). Abordagem familiar na atenção


domiciliar. Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
• Borges Claudia Daiana, Costa Maira Maria da, Faria Jeovane Gomes de.
Genograma e atenção básica à saúde: em busca da integralidade. Rev.
Psicol. Saúde  [Internet]. 2015  Dez [citado  2022  Out  16] ;  7( 2 ): 133-
141.
www.unifran.edu.br

Av. Dr. Armando Salles Oliveira, 201


14404 600
Franca SP Brasil
T 55 16 3711 8888
2 F 55 16 3711 8886

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