Você está na página 1de 42

VISITA DOMICILIAR: ETAPAS DO PROCESSO DE VISITA DOMICILIAR;

FAMÍLIA: CADASTRAMENTO DAS FAMÍLIAS.

SERRA – ES
2024
VISITA DOMICILIAR
A visita domiciliar é a atividade mais importante do processo
de trabalho do agente comunitário de saúde.

Ao entrar na casa de uma família, o ACS entra não somente


no espaço físico, mas em tudo o que esse espaço representa.

Nesta casa vive uma família, com seus códigos de


sobrevivência, suas crenças, sua cultura e sua própria história.

2
VISITA DOMICILIAR
Continuação

A sensibilidade/capacidade de compreender o momento certo e a


maneira adequada de se aproximar e estabelecer uma relação de
confiança é uma das habilidades mais importantes do ACS.

Isso lhe ajudará a construir o vínculo necessário ao


desenvolvimento das ações de promoção, prevenção, controle,
cura e recuperação.

Muitas vezes o ACS pode ser a melhor companhia de um idoso


ou de uma pessoa deprimida sem extrapolar os limites de suas
atribuições.

3
Visita domiciliar
Continuação

Cada família tem uma dinâmica de vida própria e, com as


modificações na estrutura familiar que vêm ocorrendo nos
últimos tempos, fica cada vez mais difícil classificá-la num
modelo único.

Essas particularidades – ou características próprias – fazem


com que determinada conduta ou ação por parte dos agentes e
equipe de saúde tenha efeitos diferentes ou atinjam de modo
distinto, com maior ou menor intensidade, as diversas famílias
assistidas.

4
Visita domiciliar
Continuação

Você, na sua função de orientar, monitorar, esclarecer e ouvir,


passa a exercer também o papel de educador. Assim, é
fundamental que sejam compreendidas as implicações que
isso representa.

5
Visita domiciliar
Continuação

Para ser bem feita, a visita domiciliar deve ser planejada. Ao


planejar, utiliza-se melhor o tempo e respeita-se também o
tempo das pessoas visitadas.

Para auxiliar no dia a dia do seu trabalho, é importante que


você tenha um roteiro de visita domiciliar, o que vai ajudar
muito no acompanhamento das famílias da sua área de
trabalho.

Também é recomendável definir o tempo de duração da


visita, devendo ser adaptada à realidade do momento.

A pessoa a ser visitada deve ser informada do motivo e da


importância da visita.

Chamá-las sempre pelo nome demonstra respeito e interesse


por elas.. 6
Etapas do processo de visita
domiciliar
O agente de saúde, como integrante do lugar
onde trabalha, consegue com maior facilidade
entender o ponto de vista, os sentimentos e os
comportamentos das pessoas com as quais interage,
estabelecendo uma relação de confiança e
credibilidade necessárias e capazes de desencadear
mudanças positivas no comportamento das pessoas
em relação a sua saúde.

7
Etapas do processo de visita domiciliar
Continuação

Grande parte do sucesso do trabalho dos agentes de saúde se


deve justamente a sua forma de compreender, vivenciar e
visitar os domicílios como lares.

Para os ACS 's, o domicílio não é apenas um domicílio, uma


casa, mas também, um lar, ou seja, um espaço de vivências
afetivas carregado de significados para todos que ali moram.

8
Etapas do processo de visita domiciliar
Continuação

Para que esta competência do ACS seja cada vez mais


desenvolvida, destacamos abaixo alguns aspectos do:

Saber-fazer (habilidades práticas)

Saber-ser (atitudes, valores)

Ambos são importantes neste trabalho de visita domiciliar


necessários ao aprimoramento da relação ético-profissional de
todos os profissionais das Equipes de Saúde da Família:

9
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

Na primeira visita:

É indispensável que você diga seu nome, fale do seu trabalho,


o motivo da visita e sempre pergunte se pode ser recebido
naquele momento.

Para o desenvolvimento de um bom trabalho em equipe, é


fundamental que tanto o ACS quanto os demais profissionais
aprendam a interagir com a comunidade, sem fazer
julgamentos quanto à cultura, crenças religiosas, situação
socioeconômica, etnia, orientação sexual, deficiência física
etc.

Todos os membros da equipe devem respeitar as diferenças


entre as pessoas, adotando uma postura de escuta, tolerância
aos princípios e às distintas crenças e valores que não sejam
os seus próprios, além de atitudes imparciais.
10
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

Na visita domiciliar o saber-fazer do ACS compreende três


aspectos importantes:

A.Ter clareza do objetivo da visita. O objetivo principal de


uma visita parte de uma necessidade de saúde.

É importante que haja um planejamento da visita no sentido


de estabelecer um roteiro que sirva de base para a conversa e
marcar horário adequado à família. O roteiro é apenas para
dar suporte a isto e não algo a ser obedecido ao pé da letra;

B.Conhecer bem os procedimentos específicos da sua


prática profissional em relação aos cuidados necessários à
promoção e prevenção da saúde.

11
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

C.Saber conhecer e se comunicar com a família. Isto pode ser


feito observando, ouvindo e perguntando:

Sempre que for a primeira vez que você estiver visitando a família
é importante que o profissional se identifique, esclareça o seu papel
e o motivo de sua visita, bem como certificar-se de que foi bem
entendido o sentido do seu trabalho junto a essa família;

Saber e chamar as pessoas da família pelos seus nomes demonstra


respeito e interesse, além de proporcionar um melhor nível de
confiança entre as pessoas;

É importante estabelecer um clima agradável para conversa e se


possível tentar envolver as outras pessoas da família presentes na
casa. Isto favorece um clima de roda de conversa e não de entrevista
técnica;
12
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

Numa visita é importante observar, ouvir e reunir informações.

Você pode conhecer os costumes e os hábitos de uma família


observando a forma como os móveis estão arrumados no ambiente,
as formas de tratamento entre seus membros, a rotina das pessoas e
do lar, pelos programas de rádio e TV preferidos, por atividades de
lazer e, até mesmo, através da maneira como se apresentam os
enfeites e objetos de estimação que faz a decoração da casa, etc.;

13
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

Pergunte também sobre a família e os amigos, e não somente sobre


os problemas de saúde;

Se for necessário fazer anotações, cuide para que estas não cortem
a fala das pessoas;

14
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

Não se limite a fazer perguntas que as pessoas já saibam as


respostas que um profissional da saúde quer escutar. Por exemplo:

Você está dando de mamar no peito? Qual a sua alimentação? Você


lava os alimentos antes de consumi-los?

Estas informações podem ser obtidas com perguntas que explorem


o como as pessoas fazem e se cuidam, por exemplo:

Como é a sua rotina durante o dia? O que você faz desde a hora
que acorda até a noite? Como você está dando de mamar no peito?

Estas perguntas sinalizam para o modo de viver da família e podem


ser respondidas sem que as pessoas se sintam invadidas em sua
privacidade;
15
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

É imprescindível que as perguntas e a conversa levem as pessoas


da família a refletirem sobre seus problemas e seus recursos para
superá-los porque, muitas vezes, a família não consegue perceber
novas soluções e o profissional pode ajudá-la a perceber novas
formas de solução para seus problemas;

16
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

Certificar-se de que realmente houve troca de saberes, pois as


pessoas possuem níveis de escolaridade e compreensão do mundo de
formas bastante diversificadas.

Para isto, é importante usar um vocabulário e/ou outros recursos que


ajudem a comunicação e garantam a compreensão da informação.
Por exemplo:

Quando se está orientando pessoas que não sabem ler a utilizar


corretamente uma dada medicação para facilitar a compreensão, é
interessante fazer desenhos nas receitas e nos rótulos dos remédios
tais como:

Desenho de Sol = indicando que a medicação deve ser tomada


durante o dia e Lua = indicando que a medicação deve ser tomada a
noite.
17
Ou uso de adesivos com essas ilustrações.
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

As crenças e valores que integram uma dinâmica familiar são para
serem compreendidas e não julgadas em termos de certo e errado. É
responsabilidade do profissional da saúde buscar conhecer cada vez
melhor a família, respeitá-la e procurar adaptar a sua prática para
atender as necessidades desta e não o contrário.

18
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

Ao final da visita:

Após a realização da visita, você deve verificar se o objetivo dela foi


alcançado e se foram dadas e colhidas as informações necessárias.
Enfim, você deve avaliar e corrigir possíveis falhas.

Esse é um passo muito importante que possibilitará planejar as


próximas visitas.

Da mesma forma, você deve partilhar com o restante da equipe essa


avaliação, expondo as eventuais dúvidas, os anseios, as dificuldades
sentidas e os êxitos.

Toda visita deve ser realizada tendo como base o planejamento da


equipe, pautado na identificação das necessidades de cada família.
Pode ser que seja identificada uma situação de risco e isso
demandará a realização de outras visitas com maior frequência.
19
Etapas do processo de visita domiciliar -
Continuação

Por meio da visita domiciliar, é possível:


Identificar os moradores, por faixa etária, sexo e raça, ressaltando
situações como gravidez, desnutrição, pessoas com deficiência etc.;

Conhecer as condições de moradia e de seu entorno, de trabalho, os


hábitos, as crenças e os costumes;

Conhecer os principais problemas de saúde dos moradores da


comunidade;

Perceber quais as orientações que as pessoas mais precisam ter


para cuidar melhor da sua saúde e melhorar sua qualidade de vida;

20
Etapas do processo de visita domiciliar

Por meio da visita domiciliar, é possível: Continuação

Ajudar as pessoas a refletir sobre os hábitos prejudiciais à saúde;

Identificar as famílias que necessitam de acompanhamento mais


frequente ou especial;

Divulgar e explicar o funcionamento do serviço de saúde e quais as


atividades disponíveis;

Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de


saúde e a população do território de abrangência da unidade de
saúde;

21
Etapas do processo de visita domiciliar

Por meio da visita domiciliar, é possível: Continuação

Ensinar medidas de prevenção de doenças e promoção à saúde,


como os cuidados de higiene com o corpo, no preparo dos
alimentos, com a água de beber e com a casa, incluindo o seu
entorno;

Orientar a população quanto ao uso correto dos medicamentos e a


verificação da validade deles;

Alertar quanto aos cuidados especiais com puérperas, recém-


nascidos, idosos, acamados e pessoas portadoras de deficiências;

Registrar adequadamente as atividades realizadas, assim como


outros dados relevantes, para os sistemas nacionais de informação
disponíveis para o âmbito da Atenção Primária à Saúde.
22
FIQUE ATENTO:
No trabalho do ACS é importante cultivar atitudes e valores,
tais como:

Compreender a casa como espaço da intimidade e da privacidade


das pessoas e o profissional da saúde precisa buscar sempre o
consentimento e permissão da família para entrar. Isto é sempre uma
conquista; (Observe as imagens ao lado)

Ter bom senso para perceber quando as pessoas querem ou não


continuar a conversa durante aquele momento. É importante
respeitar o tempo que você pensou para visita, mas também estar
aberto para modificar os seus horários, ficar ou não um tempo a
mais com a família pode ter um importante significado para uma
boa relação de confiança entre esta e o profissional;

23
FIQUE ATENTO:
No trabalho do ACS é importante cultivar atitudes e valores,
tais como:

Procurar sempre estar numa posição, junto com as famílias, de


apoio para descobrir novas alternativas de solução para os conflitos
vivenciados pelas famílias, não se colocando na posição de “dono da
verdade” e portador de soluções para todos os problemas;

Cuidar para sempre entender os fatos, comportamentos e


sentimentos a partir do ponto de vista da família, procurando ser
solidário às suas esperanças, conquistas, sofrimentos, dores e
receios. É preciso ser competente para enxergar permanentemente as
diferenças culturais sem fazer julgamentos de bom ou mal ou certo
ou errado;

24
FIQUE ATENTO:
No trabalho do ACS é importante cultivar atitudes e
valores, tais como:

Manter o absoluto sigilo de todas as informações obtidas


durante a visita faz parte da postura ética profissional;

É importante que em cada comunidade/território a Equipe de


Saúde da Família discuta os comportamentos, gestos,
vestuários, linguagem, etc., por parte dos profissionais de saúde
que possam ser mal interpretadas e causar conflitos de valores
religiosos e culturais. Ex.: usar roupas indiscretas e/ou
inapropriadas ao horário de trabalho, fumar durante a visita
domiciliar, etc.

25
FAMÍLIA
A família é a primeira e mais importante influência na vida das
pessoas.

É na família que adquirimos os valores, os usos e os costumes


que irão formar nossa personalidade e bagagem emocional.

Podemos chamar de família um grupo de pessoas com vínculos


afetivos, de consanguinidade e de convivência.

As famílias vêm se transformando ao longo do tempo,


acompanhando as mudanças religiosas, econômicas, sociais e
culturais.

26
FAMÍLIA
Continuação

Hoje existem várias formas de organização familiar, como:

famílias com uniões estáveis, reconstituídas, de casais do


mesmo sexo, de casais que moram em casas separadas etc.

Há ainda famílias que não têm a presença da mãe, do pai ou de


ambos. Muitas vezes nesses casos, os avós assumem a
responsabilidade em cuidar da família.

27
FAMÍLIA
Continuação

A família é o ponto de partida para o trabalho do ACS na


comunidade. Por isso, é preciso identificar e compreender a
formação e como funcionam as famílias da sua área de
abrangência e para isso é preciso identificar:

O grau de parentesco entre os membros da família;

Os membros agregados;

A função de cada membro na família: na divisão do trabalho


doméstico, na divisão das despesas, na identificação daquele
que é o alicerce emocional e espiritual;

28
FAMÍLIA
Continuação

Os valores, preconceitos, costumes e religiosidade,


principalmente os que podem interferir no cuidado com a
saúde;

Presença de conflitos entre os membros da família e como são


resolvidos esses conflitos;

Os tipos de trabalho de seus membros;

O papel do homem e da mulher na família;

Quem exerce o papel de liderança na família;

Se todos os membros da família possuem documentos:


Certidão de Nascimento, CPF, Carteira de Identidade, Carteira
de Trabalho, ou outros que favoreçam a consolidação de sua
cidadania. 29
FAMÍLIA
Continuação

Os valores, preconceitos, costumes e religiosidade,


principalmente os que podem interferir no cuidado com a
saúde;

Presença de conflitos entre os membros da família e como são


resolvidos esses conflitos;

Os tipos de trabalho de seus membros;

O papel do homem e da mulher na família;

Quem exerce o papel de liderança na família;

Se todos os membros da família possuem documentos:


Certidão de Nascimento, CPF, Carteira de Identidade, Carteira
de Trabalho, ou outros que favoreçam a consolidação de sua
cidadania. 30
IMPORTANTE:

Registro de nascimento e documentação básica:

Na visita domiciliar, é importante que o ACS identifique as


pessoas sem Registro Civil e sem documentação.

Registro Civil de Nascimento:

É comum encontrar grupos de população específicos sem


documentação, como:

Povos indígenas,
Ciganos,
Quilombolas,
Trabalhadores rurais,
Catadores de papel,
Pessoas em situação de rua,
Pessoas de baixa renda
Aqueles que moram afastados dos cartórios.
31
IMPORTANTE: - continuação

Declaração de Nascido Vivo (DNV):

Documento emitido pelo estabelecimento de saúde onde a


criança nasceu. Esse documento deve ser levado ao cartório
para ser feito o Registro Civil de Nascimento (RCN) e emitida
a Certidão de Nascimento.

O registro fica no cartório. A certidão fica com a pessoa que


fez o registro. Pai, avô, padrinho ou amigo pode fazê-lo.

32
IMPORTANTE:
- continuação

Declaração de
Nascido Vivo
(DNV)

33
IMPORTANTE: - continuação

Registro Civil de Nascimento

É feito uma única vez em livro no cartório.

É gratuito para todos os brasileiros, assim como a primeira


Certidão de Nascimento fornecida pelo cartório.

O Registro Civil de Nascimento é gratuito, mesmo quando


feito após o prazo legal, que é de 15 dias.

OBS.: Esse prazo se amplia para até três meses nos lugares
com mais de 30 quilômetros de distância da sede do cartório
(artigos 30 e 50 da Lei nº 6.015/73; art. 1º da Lei nº 9.265/96;
art. 45 da Lei nº 8.935/94).

34
IMPORTANTE: - continuação

Registro Civil de Nascimento

É feito uma única vez em livro no cartório.

É gratuito para todos os brasileiros, assim como a primeira


Certidão de Nascimento fornecida pelo cartório.

O Registro Civil de Nascimento é gratuito, mesmo quando


feito após o prazo legal, que é de 15 dias.

OBS.: Esse prazo se amplia para até três meses nos lugares
com mais de 30 quilômetros de distância da sede do cartório
(artigos 30 e 50 da Lei nº 6.015/73; art. 1º da Lei nº 9.265/96;
art. 45 da Lei nº 8.935/94).

35
Cadastramento das famílias

A etapa inicial do trabalho do agente envolve a visita domiciliar,


conforme destacamos e o cadastramento das famílias da microárea
de atuação.

Para conhecer as condições de vida das famílias que vai


acompanhar, o ACS precisa cadastrar todas as famílias.

O cadastramento é colocar no papel todas as informações a respeito


da comunidade, e para isso o ACS tem fichas para preencher.

36
Cadastramento das famílias - Continuação
O cadastramento vai mostrar como são as famílias do ACS:

Quem são,
Quantos são,
Quais as faixas etárias,
Quais seus problemas de saúde mais comuns,
Condições de moradia e saneamento,
Como se divertem,
Se rabalham,
Como procuram resolver seus problemas, etc.

Pode-se então perceber a importância do cadastramento familiar,


devendo ser utilizado no planejamento do seu trabalho, ajudando o
ACS a priorizar suas ações.

37
Cadastramento das famílias - Continuação
Para o trabalho da ESF, o cadastro das famílias constitui uma
informação primordial, devendo todo o cadastro estar atualizado.

O cadastro deve ser utilizado na rotina do trabalho do ACS.

Cada microárea tem o número máximo de 750 pessoas, que deverão


ser acompanhadas mensalmente, priorizando o risco e a
vulnerabilidade.

Para realizar o cadastramento, é necessário o preenchimento de


fichas específicas.

38
Cadastramento das famílias - Continuação
O cadastro possibilita o conhecimento das reais condições de vida
das famílias residentes na área de atuação da equipe, tais como:

A composição familiar,
A existência de população indígena, quilombola ou assentada,
A escolaridade,
O acesso ao saneamento básico,
O número de pessoas por sexo e idade,
As condições da habitação,
O desemprego,
As doenças referidas etc.

39
Cadastramento das famílias - Continuação
É importante identificar os diversos estabelecimentos e
instituições existentes no território, como:

Escolas,
Creches,
Comércio,
Praças,
Instituições de longa permanência (ILP),
Igrejas,
Templos,
Cemitério,
Depósitos de lixo/aterros sanitários etc.
40
Cadastramento das famílias - Continuação

Informações importantes:

Cada família deve ter um só formulário preenchido, não importa o


número de pessoas na casa.

As informações que você conseguir serão úteis para planejar o seu
trabalho na organização das visitas familiares, nas reuniões
comunitárias e em outras atividades.

41
Cadastramento das famílias - Continuação
Informações importantes:

A ficha de cadastramento deve ficar com você. A cada mês, o ACS


deverá levá-la à unidade de saúde, para junto com a equipe, organizar
as informações e planejar seu trabalho.

Anote em seu caderno qualquer outra informação sobre a família


que você considerar importante, para discutir com a equipe da
unidade de saúde. Ex.: suspeita de violência familiar.

As anotações na ficha devem ser feitas a lápis. Se você errar, é só


apagar.

42

Você também pode gostar