Como realizar uma

ANAMNESE NO
ATENDIMENTO
INFANTOJUVENIL
do jeito certo

Caroline Bitar
 Sobre Mim

Meu nome é Caroline Bitar, sou Psicóloga

Clínica especialista em comportamento
infantojuvenil e autora do perfil Filhos
Inteligentes (@filhosintelientes), que já conta
com quase meio milhão de seguidores nas
redes sociais, e também do perfil Psicólogos
Inteligentes (@psicologosinteligentes) em que
ajudo profissionais da psicologia a se
tornarem autoridade no nicho infantojuvenil e
de orientação de pais. Nesse novo projeto
voltado para Psicólogos, tenho o objetivo de
compartilhar todo meu conhecimento sobre a
prática e manejo clínico, gestão de consultório
e marketing digital, que são os 3 pilares do
Psicólogo Infantojuvenil de Sucesso.
Como realizar uma anamnese no atendimento infantojuvenil do jeito certo
Praticamente todos os dias eu
recebo mensagens de colegas
psicólogos com muitas dúvidas
sobre a anamnese.
A verdade é que uma boa
anamnese é um fator essencial
para que você consiga realizar
um manejo clínico que
realmente entregue
resultados para as famílias
que chegam até o seu
consultório.
Porque a depender da forma
que você faça a anamnese, ela
vai ser decisiva pra te ajudar
ou te atrapalhar no processo
terapêutico e até mesmo na
hora de orientar os pais.
E mais, a anamnese realizada
do jeito certo gera em você
muita segurança no processo
do atendimento.
Foi pensando nisso que eu
decidi preparar esse e-Book
para presentear você que está
participando do evento!
Para começar, eu quero te
alertar que a primeira sessão
de atendimento precisa
ser paga.
Caroline Bitar
E nesse ponto, eu vejo alguns
colegas não cobrarem o valor
da sessão do primeiro
atendimento, o que pra mim
não faz o menor sentido.
Primeiro porque ao meu ver é
nesse contato inicial que
você vai fazer sua anamnese
e depois porque ali não é um
papo entre amigos e sim seu
trabalho, então a cobrança tem
que ser feita, entende?
Não esqueça que antes de
qualquer anamnese, foque no
vínculo com o paciente,
escutando atentamente o que
ele precisa comunicar e
expressar nessa primeira
sessão. Antes de qualquer
técnica, é preciso humanidade.
Mas então como eu
recomendo que você faça sua
anamnese?
Na orientação de pais você
precisa fazer uma boa
anamnese, mas não pode
ser muito extensa para não
gastar tanto tempo da sessão,
então aqui eu recomendo que
seja mais objetiva e sucinta.
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Como realizar uma anamnese no atendimento infantojuvenil do jeito certo
Já na primeira sessão com os
pais em processo de
psicoterapia infantojuvenil, a
anamnese pode e deve ser
mais aprofundada. Se for um
adolescente mais maduro, o
primeiro atendimento não
precisa ser com os pais.
Mas é importante seguirmos a
Sequência de Investigação
Inteligente que eu vou já
compartilhar com vocês.
Antes de começar a anamnese,
é importante ter a identificação
do paciente, dos seus
responsáveis como o nome,
sexo e data de nascimento.
Em seguida precisamos
entender a composição
familiar. Com quem essa
criança ou adolescente mora,
se tem irmãos ou não tem, se
fica aos cuidados de alguém
em específico quando os pais
se ausentam, como o paciente
se relaciona com cada membro
familiar.
Essas informações serão
importantes para entendermos
a interação e como são
estabelecidos os vínculos
familiares.
Caroline Bitar
Em seguida costumo perguntar
sobre a gestação, nascimento
da criança ou processo de
adoção desses pais.
Eu preciso entender se ocorreu
algo durante a gravidez ou
depois que possa impactar no
desenvolvimento da criança,
como por exemplo, se o bebê
sofreu anoxia no nascimento,
como foi o puerpério ou como
esses pais se adaptaram a
chegada do bebê.
E no caso da adoção, é
importante para sabermos
como foi o processo, a
expectativa da chegada dessa
criança, como foi a adaptação,
as dificuldades. Você vai
explorando tudo igual ao
processo de gestação e
nascimento.
Depois eu investigo sobre o
desenvolvimento motor e de
linguagem da criança ao longo
do seu crescimento, histórico
escolar e se ocorreu algum
evento marcante na vida dessa
criança que os pais se
recordem.
Tudo isso é extremamente
importante para conseguirmos
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Como realizar uma anamnese no atendimento infantojuvenil do jeito certo
entender e até mesmo
encontrar respostas para a
queixa que levaram os pais a
procurarem ajuda.
Além disso, é importante
averiguar como está o sono
dessa criança, a rotina e
também o uso ou não de
eletrônicos, e como é realizado
o controle parental desse uso.
Investigo o histórico da família
do desenvolvimento ou não de
transtornos, e isso é super
importante, porque mesmo
que não tenha tido algum
diagnóstico de verdade de
algum parente, a depender de
alguns comportamentos de um
parente próximo, pode ajudar
a entender as questões da
criança.
Por exemplo: O pai é muito
desatento, tem dificuldade de
focar no seu trabalho e
aparentemente inquieto. Vale
você pensar:
Será que não tem histórico
de TDAH aí? Mesmo que
esse pai nunca tivesse tido
um diagnóstico.
Caroline Bitar
Será que essa criança não tem
TDAH? Já que a queixa dos pais
bate com a estrutura
nosológica aparente?
Por isso a anamnese é tão
importante e infelizmente
pouco valorizada pelos
psicólogos.
Ela vai ser útil para que você,
com o olhar de investigador,
consiga montar o caso clínico,
traçar estratégias e até mesmo
observar a necessidade do
acompanhamento
multidisciplinar de
determinados casos.
É muita responsabilidade em
suas mãos!
Você pode ser o divisor de
águas na vida dessa família e
dessa criança ou complicar
mais ainda o quadro, caso não
se atente aos detalhes clínicos.
Isso tudo é apenas uma parte
do que você vai ver no evento!
Lá você vai ver tudo o que
precisa para se tornar
autoridade na Psicoterapia
Infantojuvenil e Orientação de
Pais e lotar a sua agenda de
5
pacientes.
Como realizar uma anamnese no atendimento infantojuvenil do jeito certo
Você vai descobrir como trilhar
a jornada do psicólogo
infantojuvenil de sucesso, para
atuar com segurança nesse
nicho que é a sensação do
momento na psicologia.
Também vai receber as
melhores dicas e sacadas
sobre manejo clínico, gestão
de consultório e marketing
digital para você já colocar em
prática na sua atuação
profissional!
Caroline Bitar
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