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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

PRISCIENE LOPES DOURADO

PROJETO DE INTERVENÇÃO:
A INFLUÊNCIA E IMPORTÂNCIA DA2017
Arcoverde-PE FAMÍLIA NO TRATAMENTO
DOS USUÁRIOS DO CAPS I PEDRA - PE

Arcoverde
2019
PRISCIENE LOPES DOURADO

Projeto de intervenção apresentado a Disciplina Estágio


Curricular Obrigatório II do Curso de Serviço Social da
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR
Orientadora Acadêmica: Valquíria Aparecida Dias Caprioli

Arcoverde
2019
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1. APRESENTAÇÃO
Tem aumentado a cada dia o número de pessoas que estão desenvolvendo
alterações de comportamentos, devido a processo, ou processos, de grande
estresse do dia-a-dia. Por esse motivo, fica claro a importância de ser feita com
urgência uma intervenção, familiar e social, de enfrentamento propondo uma política
garantidora de direitos, de modo a diagnosticar, o quanto antes sofrimentos trazidos
hoje por tantas pessoas, muitas vezes vivendo crises e sofrimento psíquico ao nosso
lado.
O projeto aqui elaborado se propõe a trabalhar e acompanhar as famílias de
pessoas que manifestem alguma alteração de comportamento, a fim de que ele
percebam o quanto são importantes neste processo de conflitos, devendo ter um
olhar para um grupo social onde o portador de transtorno mental sinta confiança , e
assim possa ser feita primeira abordagem para uma possível intervenção. Com esse
pensamento, o presente Projeto de intervenção do 6º período do curso de
graduação de Serviço Social, “A influência e importância da família no tratamento
dos usuários do CAPS”, será realizado e desenvolvido com as famílias dos usuários
acompanhados pelo (Centro de atenção Psicossocial I)– CAPS Espaço Esperança.
Compreende-se que, além dos pacientes passarem por diversas mudanças
em seu curso de vida, os familiares também sofrem por não saber como lidar com
esse problema e até mesmo ajudá-los no tratamento. Um grande problema é que o
portador de transtorno mental é visto como violento ou preguiçoso e não como
alguém com necessidades especiais.
Dessa maneira, é somente no campo de estágio, que os estudantes podem
aproximar-se das práticas de intervenção, somente permitidas a serem feitas por
profissionais já habilitado, e assim, apoderando-se do seu futuro exercício
profissional. A ideia é desenvolver dentro do programa de atendimento, que tem
como objetivo o acolhimento e cuidados com os portadores de transtornos mentais.
Viabilizar e fortalecer os vínculos entre família e usuário, reforçar a conscientização
da importância da família no processo de tratamento e ressocialização do usuário.
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2. JUSTIFICATIVA

O atual trabalho de intervenção surge a partir da dificuldade na vida cotidiana dos


usuários do CAPS, que apresenta uma mudança de conflitos gerenciais doponto de
vista consciente e inconsciente de uma pessoa em crise.
Transtornos mentais são alterações no desempenho da mente, que
comumentealteram o comportamento da pessoa em todos os aspectos de sua vida
social e também em sua vida familiar, seu aspecto pessoal, o trabalho, os estudos,
na compreensão de si e dos outros ao seu redor, na possibilidade de ter prazer na
vida.
Dessa maneira, fica claro que qualquer pessoa pode vir a manifestar
sinais de transtorno mental em qualquer momento de sua vida, sabendo que, alguns
merecem cuidadosespeciais de caráter continuado e outros, acompanhamentos uma
vez ou outra.
Tendo esse conhecimento de alterações na vida de um portador de doença
mental, é que se pode enxergar a necessidade e importância da família em todo
processo de ressocialização do usuário.
Outrora a família era mantida afastada, como simples observadora dos
acontecimentos, hoje a família é um suporte muito importante para o tratamento dos
usuários.
Certo que ainda existeresistência de alguns familiares, pela dificuldade de convívio
com o usuário, devido muitas vezes ás atitudes agressivas, ausência de afeto. Mas
o que falta para a família é esclarecimento sobre a doença que seu ente querido
desenvolveu, por isso que se faz necessário a participação da mesma no
tratamento.
Para que tais esclarecimentos sejam dados, se faz necessário promover a
conscientização por meio de palestras e reuniões junto às famílias.

3. OBJETIVOS
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3.1 GERAL

O objetivo geral é de conhecer e fortalecer a família dos pacientes


de transtorno mental, conduzindo sistematicamente o grupo familiar, por meio de
oficinasque possibilitem a família cuidados para com aquele que apresentam
alteração em suasaúde mental, ao mesmo tempo em que oferece, também,
cuidados, oficinas, palestras e mesa redonda de conversas para as famílias que
fazem parte a composição familiar, do usuáriodo serviço.

3.2 ESPECÍFICOS

 Observar o campo de forças que determina nessa tríade que dificulta uma afetiva
adesão dos familiares ao tratamento dos usuários atendidos no CAPS.
 Causar motivação na família e a comunidade, ainteragir juntos na defesa de
conhecimentos sobre os sofrimentos psíquicos, e na forma de agir com cada tipo de
transtorno.
 Destacar questões disciplinares nos aspectos gerais do CAPS;
 Saber identificar se alguém está com sintomas de transtornos, e o que fazer.

4. PÚBLICO ALVO

Serão envolvidos como público alvo desse projeto, as famílias dos


usuáriosacompanhados pelo CAPS, os estagiáriosdo 6º período do curso de Serviço
Social.
Também podemos classificar como públicodesse projeto a equipe
multidisciplinar do CAPS e pessoas convidadas que apresentem interesse sobre o
tema.

5. METAS A ATINGIR
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O projeto e suapesquisa será realizada, através de conteúdos


sociais do CAPS na qual buscaram respectivamente entender a evolução das leis
inclusas nele em relação a ética e a justiça e sobre as relações entre a afetividade,
cognição, e conflitos morais.

6. METODOLOGIA

A proposta aqui desenvolvida destina-se a informação das famílias de como


proceder com seus familiares, que sofrem transtornos e de como ajudar na sua
aproximação e interação com a sociedade.
O projeto deverá ser apresentado em forma de: Busca ativa para convidar os
familiares a participarem do projeto.
1- Fazer palestras tratando das causasdos transtornos mentais , e sobre a
importância da família no tratamento.
2- Oferecer folhetos e informativos.
3- Vídeos

7. RECURSOS HUMANOS

Para a elaboração deste projeto de intervenção teremos a


participação e colaboração dos técnicos do CAPS, equipemultidisciplinar composta
por; Assistente Social, Psicólogo, Enfermeiro, Psiquiatra, Terapeuta Ocupacional e
estagiários de Serviço Social. Noentanto, entende-se que esse seja o momento dos
estagiários vivenciar na prática o quejá vem sendo discutido e observado durante
todo o processo de observação do estágio.
Essa é a horaesperada por todos os estagiários “o momento da
vivencia” das suasfuturas intervenções e práticas.

8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS

Centro de atenção Psicossocial I(CAPS) Espaço Esperança -Pedra-PE.


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9. AVALIAÇÃO

O momento de avaliação será coordenado pelaequipe


multidisciplinar do CAPS e pelas famílias de usuários, para que se observe o grau
de conhecimento adquirido durante o processodo estágio I, também será
supervisionado pela Assistente Social do campo de estágio,com o intuito de
acompanhar a primeira intervenção do futuro Assistente Social, sobe olhar da
eficiência e eficácia durante o processo de “ensaio profissional”, podendo,assim,
fazer na prática uma correlação da teoria já adquirida na universidade com
asexperiências já vivenciadas no campo de estágio.
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2 BIBLIOGRAFIAREFERENCIADA

Acesso15/10/17 disponível em:


http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S0104-
65782011000100009&script=sci_arttext

Acesso15/10/17 disponível em :
http://189.59.9.179/CBCENF/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/I20766.E8.T3524.
D4AP.pdf

Acesso15/10/17 disponível em: http://castroalves.ba.gov.br/projeto-de-intervencao-


e-realizado-no-caps-de-castro-alves/

Acesso15/10/17 disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v18n1/v18n1a16.pdf

Acesso16/10/17 disponível em : http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/306

BRASIL, Lei nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de


estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT,aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394,
de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977,
e 8.859, de 23de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20
de dezembro de1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto
de 2001; e dá outras providências. Brasília, 25 de setembro de 2008; 187o da
Independência e 120o da República.

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