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CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA: RELAÇÕES INTERPESSOAIS E DINÂMICAS
DE GRUPO
ACADÊMICOS: Bruna Quéren Xavier
Maylla Carvalho Cipriano
Pamela Melisa Monzón
MARINGÁ
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO CIDADE VERDE
CURSO: PSICOLOGIA
DISCIPLINA: RELAÇÕES INTERPESSOAIS E DINÂMICAS
DE GRUPO
ACADÊMICOS: Bruna Quéren Xavier
Maylla Carvalho Cipriano
Pamela Melisa Monzón
MARINGÁ
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. DESENVOLVIMENTO 5
2.2 Tema: 5
2. 3 Tipo de grupo: 5
2. 3 Análise de demanda: 5
2.4 Objetivo do grupo: 7
2.5 Objetivos específicos: 7
2.5 Enquadre terapêutico: 8
3. ATIVIDADES REALIZADAS 9
4. AVALIAÇÃO FINAL 16
5. CONTRATO TERAPEUTICO ORAL 18
6. ANEXOS 19
7. REFERÊNCIAS 20
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1. INTRODUÇÃO
A grupoterapia surge em 1905 com J. Pratt, quando ele propõe uma série
de encontros com seus pacientes de tuberculose, a fim de facilitar o tratamento
da doença a partir da identificação entre terapeuta e paciente. Desde então,
diversos autores partem desse princípio para suas teorias e intervenções grupais.
Todo sujeito nasce, cresce e interage, incessantemente, com micros e
macrogrupos. O indivíduo e a sociedade tornam-se, dessa forma, indissociáveis,
denominando esse campo de interação entre indivíduos como “campos sociais”.
A psicologia das dinâmicas em grupo vem como uma área de estudo e
aplicação dessas teorias, tal qual se debruça K. Lewin. O autor destaca a
importância dessas dinâmicas enquanto instrumento de mudança, solução de
problemas sociais e modificações de comportamentos individuais, a partir da
participação deste indivíduo no grupo.
Dessa forma, o presente trabalho é uma proposta de intervenção grupal,
tendo como tema um grupo de apoio terapêutico a familiares de dependentes
químicos. A importância do tema está no item análise da demanda, onde
destacamos a relevância de trabalhar as famílias do dependente químico, a fim
de obter uma reabilitação desse indivíduo com maior rede de apoio. O trabalho
também contém o enquadre e cronograma referente aos encontros grupais
programados.
O tema é de importância indispensável para a psicologia dos grupos
enquanto ciência e profissão, tornando impossível analisar ou promover
mudanças sociais sem contextualizar o momento histórico-cultural, a
participação e interação do indivíduo em seus grupos sociais.
Para sintetizar o conhecimento apresentado em sala de aula, propomos
aqui um projeto de intervenção grupal através das dinâmicas em grupos, visando
facilitar a comunicação e convivência familiar do dependente químico em
contexto de internamento.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.2 Tema:
Grupo terapêutico de apoio a familiares de dependentes químicos.
2. 3 Tipo de grupo:
O grupo é fechado, já que o enquadre e os participantes são previamente
definidos, e é homogêneo, pois apesar dos participantes terem características
particulares, todos os participantes têm algo em comum: são familiares de
dependentes químicos.
2. 3 Análise de demanda:
O uso abusivo e a dependência em substâncias químicas é um problema
global. No Brasil, em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 400,3 mil
atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao
uso de drogas e álcool. O número mostra um aumento de 12,4% em relação a
2020, ano com 356 mil registros.
O SUS garante o atendimento e acompanhamento para quem tem
qualquer tipo de dependência química. A Atenção Primária à Saúde (APS) é a
porta de entrada e tem papel fundamental na abordagem desses pacientes. A rede
também conta com centros especializados nesse tipo de atendimento, como o
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
Quanto à faixa etária, o maior número de atendimentos fica entre aqueles
que têm entre 25 e 29 anos, que somaram 303,7 mil registros em 2021, seguidos
da faixa de 10 a 24 anos (49,4 mil) e, posteriormente, daqueles com 60 ou mais
(38,4 mil). Em todos os cenários, o número de atendimentos de pacientes do
sexo masculino é maior que o feminino.
Diversas pesquisas feitas por especialistas na área de dependência
química têm revelado a importância da família como fator de proteção e
prevenção à recaída (Carvalho & Almeida, 2003; De Micheli & Formigoni,
2001; Fliglie, Fontes, Moraes, & Payà, 2004). Nos últimos anos, a adição e suas
consequências na vida do indivíduo e sua família têm sido consideradas um
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3. ATIVIDADES REALIZADAS
Objetivos:
Recepcionar os participantes, estabelecer um conhecimento prévio dos
integrantes e iniciar a formação de um vínculo terapêutico.
Procedimentos:
a) Forma-se uma roda de cadeiras.
b) O coordenador do grupo faz uma breve apresentação de si, da equipe, do
tema e do objetivo do grupo.
c) Em seguida, é apresentado o cronograma e planejamentos do percurso.
d) É estabelecido/apresentado o contrato terapêutico.
e) Inicia-se a primeira dinâmica: a dinâmica do nome, com o intuito de
‘quebrar o gelo’ do grupo e memorizar os nomes dos integrantes. O
apresentador faz as instruções da dinâmica, onde um participante vai
falar seu primeiro nome associado a um gesto de sua escolha, e o
próximo colaborador vai repetir esse nome e o gesto feito, e, em seguida,
vai apresentar seu próprio nome associado a outro gesto, e assim
sucessivamente.
f) Para finalizar, o orientador faz a pergunta ‘o que o trouxe até aqui e qual
sua maior dificuldade em conviver com um dependente químico?’ e
todos que se sentirem a vontade podem responder um a um.
Objetivos:
Conscientizar sobre a importância do grupo para a resolução de
problemas e associar palavras, sentimentos e vivências sobre o tema.
Procedimentos:
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Objetivos:
Conviver com alguém que usa drogas não é uma tarefa simples. Os
familiares podem, muitas vezes, vivenciar mudanças na rotina e, além disso,
sentimentos de decepção, de solidão e de pouca proteção, tanto na convivência
diária quanto em lidar com o tratamento. Os sentimentos de dó, raiva, ódio,
vergonha, culpa e medo são comuns e você não deve se sentir culpado por senti-
los. No entanto, apesar desses sentimentos e destas frustrações, a família é uma
parte muito importante do processo de mudança. É importante lembrar que as
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Procedimentos:
a) Conjunto de cartelas ou pedaços de papel com uma emoção positiva ou
negativa escrita em cada cartela.
b) Conduza os participantes no seguinte exercício de relaxamento.
c) Pergunte aos participantes: “O que são emoções? Você pode dar um
exemplo de uma emoção?” Passe o objeto da palavra e escreva suas
sugestões em um quadro ou em um pedaço de papel. Passe um pote com
cartelas ou pedaços de papel; em cada um deverá estar escrita uma
emoção. As cartelas devem incluir tanto emoções positivas como
negativas. Peça aos participantes que peguem uma cartela. Verifique para
certificar-se de que todos entendem a emoção que escolheram. Convide
os participantes a descreverem em detalhes uma vez em que
experimentaram aquela emoção. Que acontecimentos ativaram a emoção,
e que sensação tiveram no seu corpo? Passe então o objeto da palavra (o
facilitador fica por último).
d) Faça mais uma rodada, perguntando: “O que você aprendeu hoje,
escutando os outros falarem de suas emoções?”. Seus sentimentos
mudaram com o tempo? Se outras pessoas participaram do mesmo
acontecimento, elas tiveram sentimentos semelhantes a respeito da
experiência? Quais são seus sentimentos agora, pensando no mesmo
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Objetivos:
O objetivo dessa técnica é fazer com que o familiar se liberte
mentalmente e emocionalmente das suas experiências traumáticas e desafiadoras
que aconteceram no passado com o dependente químico. Ressignificar o
passado através de um novo olhar mais saudável para a situação vivida. Extrair o
aprendizado da experiência e escolher como levará para o seu futuro.
Procedimentos:
a) O terapeuta deve orientar o familiar sobre os objetivos da técnica,
explicar da necessidade de estar num espaço confortável, com papel e
caneta na mão, e até com sons da natureza (música de meditação
disponíveis no youtube), a pessoa deve utilizar a respiração consciente
para conectar-se com sua condição atual, e aceitar todas as emoções que
vierem no momento da escrita, do início ao final. O cliente deve
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5º Encontro: “Situações”
Objetivos:
Verificar como o grupo atuaria em determinadas situações em relação
aos seus familiares em estado de dependência e promover sentimentos de
empatia.
Procedimentos:
Objetivos:
Essa é uma dinâmica para reflexão em grupo, todos devem entender qual
a importância de a família estar unida.
Procedimentos:
a) Material: barbante.
b) O terapeuta distribui 1 pedaço de barbante para todos os participantes,
então pede para que cada um parta ao meio o pedaço.
c) Depois disso, pede que junte as duas partes e tente quebrar novamente, o
terapeuta instrui os participantes a perceberem que o barbante estará
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7º Encontro: “Despedida”
Objetivos:
Reforçar os conteúdos que foram aprendidos ao longo do encontro, além
de encerrá-lo com uma mensagem positiva, tanto do indivíduo para si mesmo,
como para os seus colegas de grupo.
Procedimentos:
4. AVALIAÇÃO FINAL
1. Considerando sua experiência nos encontros, como foi a sua vivência hoje?
3. Por favor, indique até 3 coisas que você mais gostou deste encontro?
4. Por favor, indique até 3 coisas que você não gostou deste encontro.
9. Qual foi a razão pela qual você decidiu participar do nosso evento e quais
foram as suas expectativas?
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FACILITADOR PARTICIPANTES
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6. ANEXOS
Cronograma:
Convite:
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7. REFERÊNCIAS