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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Seropédica
2023
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ------------------------------------------------------------------------ 3
2. INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------------- 5
3. JUSTIFICATIVA ----------------------------------------------------------------------------6
4. OBJETIVOS -------------------------------------------------------------------------------- 7
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ------------------------------------------------------- 8
6. MÉTODO ----------------------------------------------------------------------------------- 20
7. CRONOGRAMA -------------------------------------------------------------------------- 23
8. REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------------------- 23
9. ANEXOS ------------------------------------------------------------------------------------ 25
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1. APRESENTAÇÃO
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prevenção da UFRRJ" coordenado pela Professora Carla Cristine Vicente, do
departamento de psicologia do curso de psicologia da UFRRJ, me surgiu o interesse
em participar de modo mais profundo, e foi então que a participei do processo
seletivo para ser bolsista e obtendo aprovação e passando a compor a equipe de
gerenciamento e organização do projeto supracitado.
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2. INTRODUÇÃO
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3. JUSTIFICATIVA
A melhoria dos serviços pode incentivar mais pessoas a buscar ajuda quando
necessário, contribuindo para uma comunidade mais inclusiva e solidária, com
serviços de atendimento psicológico comunitários pontuais, eficientes e menos
burocráticos.
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4. OBJETIVOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS :
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5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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quaisquer pessoas que deles necessitem, em períodos de tempo previamente
determinados e ininterruptos. Trazendo para a ideia do plantão psicológico,
Mahfoudh (2012, p.17) fala que esse sistema pede uma disponibilidade do
profissional para se defrontar com o não-planejado e com a possibilidade (nem um
pouco remota) de que o encontro com o cliente seja único. Sendo assim, o Plantão
Psicológico é pensado e praticado, basicamente, como um modo de acolher e
responder a demandas por ajuda psicológica. Na prática, essa atitude significa
disponibilidade para atender uma gama bastante ampla de demandas, já que o foco
se define pelo próprio referencial do cliente e não pela especialização do
profissional (MAHFOUD, 2012, p.18). Trata-se, então, de enfrentar a problemática
que é apresentada, via a própria pessoa que está presente.(MAHFOUD, 2012, p.19)
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diminuir o viés psicopatologizante da emergência (crise), e aponta mais uma vez o
plantão psicológico como a melhor expressão da clínica da urgência (apud,
ARAÚJO, 2021, p.18).
A prática pode ser embasada em diferentes aportes teóricos, mas seu histórico
no Brasil está vinculado à Abordagem Centrada na Pessoa (EISENLOHR, 1999
apud SEI, 2021, p.42). Para Mota e Goto (2009), contam que desde sua gênese, a
proposta do Plantão Psicológico é que os profissionais envolvidos estejam em
sintonia com a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), formulada inicialmente por
Carl Rogers. Tal abordagem define seu foco a partir do referencial do cliente e não
pela especialização do profissional, se referindo dessa forma, à possibilidade de
responder à pessoa que coloca sua demanda, já no momento presente, no
momento atual da situação de encontro (MOTA, et al. 2009).
O Plantão Psicológico não foi concebido como uma alternativa “tampão” para
acabar com filas de espera em serviços de assistência psicoterapêutica, já que não
pretende substituir a psicoterapia (MAHFOUD, 2012, p.35). Seu objetivo não é
substituir a psicoterapia, mas oferecer um atendimento urgencial e de acolhimento a
pessoas que estão passando por crises emocionais de urgência. De tal forma que
se conseguiu um formato de atendimento mais fluido e que eliminou em grande
parte as filas de espera que geralmente se pode encontrar em serviços públicos
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direcionados à população de massa (MOTA et al. 2009). Portanto esse movimento
implicou na migração do psicólogo do modelo clínico tradicional ou clássico, que
tem a perspectiva de atendimento em consultórios particulares como paradigma,
para um modelo de atendimento “além muros do consultório”, numa perspectiva de
clínica-ampliada, promovida em ambientes e situações insólitas que fazem com que
obrigatoriamente o profissional crie e desenvolva novos modelos de atendimento
que contemplem as necessidades do novo campo de trabalho (MOTA et al. 2009).
Então, a novidade vem da vitalidade da experiência, mesma de um atendimento,
que aceita outros parâmetros para orientar seu desenvolvimento (MAHFOUD,
2012,p.14). Por acolher a diversidade de demandas que se apresentam, sem
nenhuma previsibilidade, a cada período, o Plantão Psicológico requer sensibilidade
e invenção nos modos de responder, que também se caracterizam pela diversidade,
singularidade e pluralidade (SCHMIDT, 2004). Se tal sistema de plantão psicológico
descortina um horizonte amplo para atendimentos psicológicos, não se pode dizer,
porém, que suas possibilidades sejam ilimitadas. (MAHFOUD, 2012, p.28)
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No primeiro ano, foi organizado um grupo de estudo e início da prática no
Instituto de Educação (IE) da UFRRJ, no qual funciona o curso de psicologia. No
ano seguinte um projeto institucional vinculado à PROAES foi instituído e uma bolsa
de apoio técnico foi concedida. Assim, se iniciou o projeto "Plantão Psicológico na
UFRRJ", contando com um estudante bolsista e cinco estudantes plantonistas
voluntários, que realizavam os plantões presencialmente, nos quais os plantonistas
ficavam dispostos para os atendimento em alguns institutos da universidade, junto a
um cartaz, escrito: “Você quer conversar?”, e onde uma cadeira livre aguardava
qualquer pessoa que desejasse receber o atendimento.
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para cuidar da saúde mental da população durante a pandemia. (ARAÚJO, 2021,
p.8). Houve uma flexibilização das normas, permitindo o atendimento on-line de
pessoas em situação de urgência e emergência, ou situações de violação de
direitos e violência, haja vista a maior necessidade de uso das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs) na atenção psicológica (SEI, 2021, p.58).
Este projeto não surgiu como uma proposta pronta para uma suposta
realidade, não havia literatura de suporte e a situação social era completamente
nova e impactante para a saúde mental da população. Assim, na prática remota
mediada pela internet, o dispositivo de plantão psicológico on-line foi construído à
medida que foi sendo realizado (ARAÚJO, 2021). A partir disso, foi necessário a
adesão de alguns cuidados para a realização do Plantão Psicológico On-line. Os
plantonistas precisavam de acesso à internet e tecnologia, assim como um local
adequado que garantisse a privacidade do cliente, fones de ouvido e materiais para
anotação, caso fosse necessário.
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inscrito e manteve sua proposta de oferta de acolhimento, como também apontamos
o número do telefone do CVV (Centro de Valorização da Vida) no momento único
serviço de atendimento a distância de referência, supondo algum sofrimento que
pudesse colocar em risco de suicídio (ARAÚJO, 2021, p. 14) .
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impactando positivamente a comunidade em geral. A implementação de medidas
que resultam em redução de custos tem proporcionado um acesso ampliado de
pessoas em situações de vulnerabilidade social ao nosso projeto. Essa iniciativa
não apenas beneficia aqueles que mais precisam, mas também reforça o caráter
social e inclusivo da Psicologia como ciência e profissão.
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psicológico e bolsistas de apoio técnico, em diversos horários. A divulgação dos
plantões online foi feita através da página do Instagram e os plantonistas ficavam a
postos nos institutos com um cartaz e duas cadeiras. Nesse sentido, o "Plantão
Psicológico não se limita a alguma, ou algumas demandas específicas, mas está
disponível para quem o procurar, sem importar a razão desta procura" (SILVA, 2022,
p.17). Segundo a Abordagem Centrada na Pessoa, o papel do plantonista é o de
um ouvinte ativo, a pessoa é quem conduz o próprio processo e nós “apenas” a
acompanhamos, o que não quer dizer que seja pouco (MAHFOUD, 2012).
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demanda, no encontro imediato. A transição para o atendimento remoto não apenas
permitiu a continuidade dos serviços em tempos de crise, mas também ampliou o
alcance, proporcionando suporte psicológico a uma gama mais ampla de indivíduos,
inclusive além do campus universitário. A utilização de tecnologias e estratégias de
comunicação contribuiu para a eficácia do atendimento, beneficiando não apenas os
estudantes da UFRRJ, mas também a comunidade em geral. O sucesso contínuo
do projeto, agora com atendimentos presenciais e online, destaca sua relevância e
eficácia na promoção do bem-estar psicológico e na formação profissional dos
envolvidos.
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Em um mundo dinâmico e acelerado, as pressões sociais, as expectativas
digitais, e as mudanças rápidas podem intensificar os sintomas contemporâneos,
tornando evidente a necessidade crucial de suporte emocional/psicológico. A
complexidade das demandas modernas muitas vezes sobrecarrega os recursos
disponíveis para o cuidado com a saúde mental, exacerbando a importância de
espaços como o plantão psicológico. A acessibilidade limitada aos serviços de
saúde mental ressalta a urgência de criar ambientes onde os indivíduos possam
compartilhar suas experiências, explorar seus sentimentos e receber a orientação
necessária quando precisarem.
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pressões externas da sociedade moderna, mas também as batalhas internas
relacionadas à autoaceitação, desenvolvimento pessoal e relacionamentos
interpessoais.
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comunidade. Este serviço representa um compromisso fundamental da universidade
com a saúde pública de qualidade, estendendo seus benefícios além dos limites do
ambiente acadêmico.
6. MÉTODO
6.2 PARTICIPANTES
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Atualmente, a base de dados conta com 2330 inscritos e 1653 efetivamente
atendidos, os quais serão contatados por e-mail para participar da pesquisa.
6.3 INSTRUMENTOS
6.4 PROCEDIMENTOS
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Na segunda etapa, o primeiro passo é elaborar o questionário, o questionário
deve ser semiaberto, com 10 perguntas, das quais 5 são de múltipla escolha e 5 são
abertas. As perguntas devem ser elaboradas de forma clara e objetiva, e devem ser
relevantes para o objetivo da pesquisa. Após elaborar o questionário, é necessário
enviar o questionário por e-mail para todos os clientes que participaram
efetivamente de um encontro no plantão psicológico. O e-mail deve conter uma
breve explicação sobre o objetivo da pesquisa e um link para o questionário. As
respostas do questionário serão coletadas por meio de um formulário online. O
pesquisador deve acompanhar o envio e a coleta das respostas, para garantir que
todos os clientes tenham recebido o questionário e que as respostas sejam
coletadas de forma adequada.
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7. CRONOGRAMA
Atividades Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
X X X
Elaboração do
projeto
Entrega do X
pré projeto
Levantamento X X X X X X
bibliográfico
Análise e X X X
discussão de
dados
Conclusão X
Entrega do X
TCC
Defesa do X
TCC
8. REFERÊNCIAS
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MAHFOUF et al. Plantão Psicológico: novos horizontes. 2. ed. São Paulo : Disal ,
2012. p. 3-456.
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9. ANEXOS
1. Informações Demográficas:
a) Idade:
18-24 anos
25-34 anos
35-44 anos
45-54 anos
55 anos ou mais
b) Gênero:
Feminino
Masculino
Não binário
Outro (especificar)
2. Utilização do Serviço:
a) Com que frequência você utilizou o Plantão Psicológico on-line da UFRRJ
nos últimos 12 meses?
Nunca
Ocasionalmente (1-2 vezes)
Regularmente (3-5 vezes)
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Frequentemente (mais de 5 vezes)
Indicação de um amigo/familiar
Site da UFRRJ
Redes sociais
Outro (especificar)
Positiva
Negativa
Nem positiva, nem negativa
Por que? ______________________________________________________________
_______________________________________________________________________
3. Motivações e Expectativas:
a) Qual foi o principal motivo que o(a) levou a buscar o Plantão Psicológico
on-line?
4. Experiência de Atendimento:
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c) Houve alguma dificuldade durante o uso do serviço? Se sim, poderia
especificar?
5. Percepção de Melhoria:
a) O que você acha que poderia ser melhorado no serviço?
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